Mostrar mensagens com a etiqueta avanços e recuos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta avanços e recuos. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CRATO AVANÇA E RECUA


Depois de 40 mil professores inscritos para a prova de avaliação de conhecimentos e competências para a docência, o ministro Nuno Crato dispensa 20 mil professores da prova. Segundo a notícia, «o acordo, confirmado ao DN por João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação, prevê a "dispensa de realização da prova de todos os docentes com cinco anos e mais de serviço".

Com este e outros avanços e recuos, sinais de que os governantes não apoiam as suas decisões em rigorosos estudos prévios e que não possuem um conhecimento dos assuntos reais que lhes permita dialogar com os sindicalistas, muito sabedores e com larga experiência, conclui-se que o PM, à semelhança dos exames para avaliar a preparação dos professores, deve submeter todos os membros do Governo, seus assessores e outros colaboradores a uma avaliação das suas capacidades a fim de evitar a triste figura de avanços e recuos, erros e tentativas, pára arranca. Mas, atenção, não deve dispensar ninguém de tal prova de competência.

Imagem de arquivo

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

EMENDAS NO OE PARA AS UNIVERSIDADES


Os reitores das universidades notam «espírito de cooperação» em reunião com Passos Coelho. Este «mostrou abertura para, no início de 2014, repor os valores que os reitores entendem ter sido cortados em excesso.»

O facto de as decisões serem tomadas sem base em estudos correctos com a colaboração dos mais interessados, e sem serem analisados todos os factores do problema com vista a evitar resultados indesejados, conduz a posteriores remendos com os respectivos inconvenientes para os serviços e para a imagem de imponderação que recai sobre os decisores. A táctica de avanços e recuos, de erros e tentativas, de avanços e recuos, sem ESTRATÉGIA bem definida, não honra nem prestigia líderes e dirigentes.

É, pois, fundamental pensar antes de decidir, como se sugeriu no post de 4 de Dezembro de 2008. Depois de tomadas as decisões, poderão ser feitos pequenos ajustamentos pontuais, de acordo com o controlo da sua aplicação, mas devem reduzir-se ao mínimo indispensável, se os estudos que conduziram à decisão foram efectuados com competência e honestidade.

Imagem de arquivo