sábado, 25 de novembro de 2023

FACTOS DESAGRADÁVEIS DEVEM SER EVITADOS

Factos desagradáveis devem ser evitados (Public em O DIABO nº2447 de 24-11-2023, pág. 16, por António João Soares) Os acidentes ou simples casos desagradáveis devem ser evitados por meio de cuidados preventivos permanentes, nomeadamente, em momentos de maior descontracção em que os descuidos são mais frequentes. Por exemplo, em épocas festivas como as da próxima passagem de ano, costuma haver uma maior quantidade de acidentes rodoviários de que resultam custos financeiros e ferimentos, por vezes, com perdas de vidas. Um acidente grave pode ocorrer em qualquer momento pelo que devemos criar o hábito de ter cuidado para não esquecer a prevenção. E durante a condução de um veículo devemos evitar a pressa na chegada, ter a serenidade para enfrentar com calma distâncias maiores do que as habituais, não se distrair com conversas com companheiros de viagem e não se concentrar em pensamentos resultantes de notícias da comunicação social, nem da conversa dos companheiros. E em festas ocorridas antes da viagem evitar excessos de bebidas alcoólicas. Deve ser evitado tudo o que acarrete perigo, porque nada acontece por acaso e não devemos crer em milagres, porque o mal é originado por erros do nosso comportamento. A maior parte dos males que nos acontecem, mesmo com a nossa saúde, resultam de nossas acções menos convenientes ou de erros de comportamento menos cuidadosos e mal prevenidos e de que depois nos lamentamos e esperamos milagres. Recordo-me de ter lido no livro de ficção «Conversas com Deus», em que o autor perguntou se Ele fazia milagres e a resposta foi negativa porque, se fizesse um milagre, ia contrariar uma lei da Natureza que Ele criara e, portanto, entrar em contradição com a perfeição da sua obra. As coisas, mesmo a saúde das pessoas, resultam das acções dos seres humanos e, por isso, estes devem evitar situações de perigo. Se um avião faz um voo perfeito mostra que o piloto é competente e fez um trabalho bem feito. Se uma pessoa se sente feliz em mais um ano de vida é justo que se sinta satisfeito com o seu comportamento desde o aniversário anterior. Disto podemos concluir que se a vida sócio-económica melhora, como ela é consequência do comportamento do conjunto dos cidadãos, todos nos devemos regozijar com o sucesso colectivo. Por isso devemos apoiar os governantes, que o mereçam, e exigir deles um comportamento de competência, de responsabilidade e de dedicação ao aperfeiçoamento colectivo por forma a desenvolver e enriquecer o País, para bem de todos e para que todos tenhamos um futuro mais risonho e prometedor, para passarmos a viver com respeito de uns pelos outros, unidos por amizade, paz, harmonia e cooperação. Apesar de serem muitos os casos de sentido contrário, começam a aparecer alguns sinais de governantes interessados em desenvolver bom entendimicos mundiais se faça tuo o que for possível para recuperar e melhorar o gosto pela paz e pela harmonia social.ento entre Estados de reconhecido valor. Por exemplo os Presidentes dos Estados Unidos da América e da China concordaram em restaurar algumas comunicações militares. O diplomata espanhol Josep Borrell, Chefe da diplomacia europeia pediu a Israel que, nas suas reacções ao ataque que lhe foi feito na Faixa de Gaza, não se deixe consumir pelo ódio. Um horror não justifica outro. A comunidade internacional está a preocupar-se com esta situação e com a degradação que estes actos e outros semelhantes podem acarretar para o agravamento da situação mundial. É conveniente que nos mais altos níveis políticos mundiais se faça tudo o que for possível para recuperar e melhorar o gosto pela paz e pela harmonia social.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

ESPERO QUE, DEPOIS DA ACTUAL CRISE, TENHAMOS UM FUTURO MELHOR

ESPERO QUE, DEPOIS DA ACTUAL CRISE, TENHAMOS UM FUTURO MELHOR (Public em O DIABO nº2446 de 17-11-2023, pág. 16, por António João Soares) Estamos num momento de inovação, para ser superada a crise que, desde há anos, nos tem empobrecido e atrasado para o fundo da lista dos estados mais pobres da União Europeia. Não se pode esperar por milagres para mudar para aspectos mais positivos. O resultado deve resultar do esforço bem orientado e permanentemente bem reforçado e coordenado pelos políticos que forem escolhidos pela sua competência, dedicação e concreta convergência para o interesse nacional e que não se deixem vencer por desvios de ambição pessoal e de autoritarismos não conformes com os melhores objectivos da melhoria de vida dos cidadãos. Os impostos pagos por estes devem ser destinados ao desenvolvimento da economia nacional para melhoria da sociedade em geral e cada despesa deve ser ponderada para não ser desperdiçada em benefícios ilegítimos de políticos e de seus amigalhaços. Para melhor resultado deve haver transparência e eficácia judicial para punir severamente qualquer crime que lese os bons objectivos governamentais. Esta missão deve ser completada pela cooperação de cada cidadão que não deve deixar de exigir de todos, para serem activos colaboradores e exigentes de bom trabalho da governação, não lhe permitindo descuidos ou ilegalidades e exigindo e zelando para que seja reduzida a pobreza e a deficiente qualidade de vida dos mais carentes de meios. Felizmente, a fase mais preocupante da pandemia do coronavírus está ultrapassada. Nela aprendeu-se o desenvolvimento tecnológico do uso da informática que facilitou o ensino à distância e no trabalho em casa por muitos empregados. Mas também a saúde teve de rever o seu funcionamento e poderá retirar lições que melhorarão o seu sistema. Mas, no caso de novas crises difíceis, embora as soluções tenham de ser precoces e imediatas não devem ser precipitadas por políticos não especializados no assunto e que devem ter a sensatez de recorrer a opiniões e conselhos bem fundamentados a fim de evitar criar pânico por vezes mais nocivo do que o próprio mal que se pretende combater. Para as decisões muito importantes, as palavras, mesmo muito sonantes, pouco contam, sendo fundamental a orientação de decisões que sejam bem claras e compreendidas e que produzam resultados benéficos e duradouros. As palavras sensatas e pedagógicas não devem ser promessas fantasiosas não concretizadas. A sensatez delas deve ser divulgada para seja compreendida por cidadãos que sejam imbuídos de solidariedade, de harmonia e eficaz espírito de colaboração completa, desde o trabalho mais elementar até ao topo da administração. E esta deve remunerar todos os trabalhos em função do resultado obtido. Muitas vezes acontece em serviços públicos, no fim do ano o administrador receber volumoso prémio mesmo com o resultado anual do serviço tenha sido insignificante, o que causa mal-estar nos trabalhadores de cujo suor foram conseguidos os resultados, mas que ficaram sem um gesto amigo. Uma empresa ou um serviço deve funcionar como uma equipa de forma a que todos os que nela trabalham, desde a base ao topo, sintam prazer e algum benefício nos resultados alcançados. O facto de a pandemia ter atingido, indiscriminadamente, ricos e pobres deve levar as pessoas a comportar-se sem preconceitos de classe ou de nível de conta bancária. As pessoas devem ser respeitadas como seres humanos e avaliadas pelas suas obras e acções e não pelo fato e os ornamentos que transportam. Cada coisa no seu lugar e no momento adequado. E a Justiça deve ser rápida e eficaz, com isenção e sem se sujeitar a pressões de políticos ou financeiros poderosos. Se o povo se comportar como vivendo em verdadeira democracia e rejeitando restrições aos direitos e liberdades, votando segundo um são conceito de defesa dos interesses nacionais, constantes da Constituição pode afirmar «queremos sair disto para melhor».

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

A DETURPAÇÃO DE UM TERMO

Public em O DIABO nº2444 de 03-11-2023, pág. 16, por António João Soares) Tenho escrito em defesa da moralidade e da ética como factores orientadores da vida social em que a resposta é «o respeito mútuo deverá ser uma regra respeitável e permanente». Cada um, na sua vida privada, pode fazer aquilo que mais lhe agradar, desde que não ofenda os outros cidadãos. Durante a minha vida de estudante liceal, tive um professor de inglês, que tinha estudado no Reino Unido, onde se habituou a ser homossexual, mas era respeitado por colegas e alunos e nunca tomou qualquer atitude que ofendesse um ou outro, embora na sua vida privada pudesse agir como mais gostava, mas sem tomar qualquer atitude externa que sensibilizasse as pessoas que o respeitavam, deixando em todos nós a sensação agradável de ser um professor exemplar. Mas, infelizmente, na vida actual, o respeito pelos gostos e hábitos de cada um estão a confundir-se com o apoio e elogios públicos de quem age contra a Natureza como se nota em manifestações e com ostentação de «casamentos entre homens» ou entre mulheres com grande ignorância da total falta de respeito pelos outros e pelos resultados das suas vidas. Se tal ostentação for continuada com o apoio da comunicação social e o entusiasmo de auto intitulados activistas movidos por ideias estranhas e mal definidas pode inspirar e contribuir para acelerar as condições da sociedade na degradação em que já se encontra. E é chocante que a união entre homens esteja a ser aceitável, quer oficialmente quer pela religião de «casamento». É uma ofensa para este sacramento que tem sido respeitável e tem seguido a necessidade natural de contribuir para a manutenção e o crescimento da espécie humana, o crescimento da demografia, a constituição da família e a educação dos descendentes que serão os detentores da sociedade de amanhã, constituída por laços originados no nascimento. Nisto se baseou a norma religiosa «amai-vos todos como irmãos». Assim se formará um mundo futuro com paz e harmonia. É muito estranho que os políticos tenham aprovado o uso do termo «casamento» e que o próprio Papa tenha concordado e autorizado a bênção religiosa a tais seguidores de tal fantasia contrária ao funcionamento da Natureza. Com isto não pretendo ofender as uniões mais anos, sempre com saúde e felicidade. conspurcado o uso de um termo que devia continuar a ser respeitado e usado com moral e ética, como vinha acontecendo, durante séculos. Não gosto da deturpação do termo, que deve continuar a merecer todo o nosso respeito. Estive agora com um camarada aqui residente e com um seu visitante, também militar do mesmo tempo que, ao saber deste tema, perguntou como reagirão outros países civilizados a esta atitude portuguesa de aceleração da degradação da humanidade, quando esta se encontra na previsão aceite por muita gente esclarecida, à beira da extinção. Há muitos países que não estarão de acordo com o nosso, neste modernismo fantasioso que não se deve a pessoas com o cérebro a funcionar correctamente. Como esta tendência reduz a reprodução da espécie humana, estes casos anormais de activismo imaturo só podem ter sido sugeridos por jovens pouco dotados e esclarecidos. A LGBT não pode ser elogiada por esta decisão e inovação que não se mostra racional mas que a publicidade tem tendência para se ampliar e para abreviar a anunciada extinção da humanidade que se tornará mais fácil e eminente. Há já quem a preveja para o fim deste século.