Factos desagradáveis devem ser evitados
(Public em O DIABO nº2447 de 24-11-2023, pág. 16, por António João Soares)
Os acidentes ou simples casos desagradáveis devem ser evitados por meio de cuidados preventivos permanentes, nomeadamente, em momentos de maior descontracção em que os descuidos são mais frequentes. Por exemplo, em épocas festivas como as da próxima passagem de ano, costuma haver uma maior quantidade de acidentes rodoviários de que resultam custos financeiros e ferimentos, por vezes, com perdas de vidas.
Um acidente grave pode ocorrer em qualquer momento pelo que devemos criar o hábito de ter cuidado para não esquecer a prevenção. E durante a condução de um veículo devemos evitar a pressa na chegada, ter a serenidade para enfrentar com calma distâncias maiores do que as habituais, não se distrair com conversas com companheiros de viagem e não se concentrar em pensamentos resultantes de notícias da comunicação social, nem da conversa dos companheiros. E em festas ocorridas antes da viagem evitar excessos de bebidas alcoólicas. Deve ser evitado tudo o que acarrete perigo, porque nada acontece por acaso e não devemos crer em milagres, porque o mal é originado por erros do nosso comportamento.
A maior parte dos males que nos acontecem, mesmo com a nossa saúde, resultam de nossas acções menos convenientes ou de erros de comportamento menos cuidadosos e mal prevenidos e de que depois nos lamentamos e esperamos milagres. Recordo-me de ter lido no livro de ficção «Conversas com Deus», em que o autor perguntou se Ele fazia milagres e a resposta foi negativa porque, se fizesse um milagre, ia contrariar uma lei da Natureza que Ele criara e, portanto, entrar em contradição com a perfeição da sua obra. As coisas, mesmo a saúde das pessoas, resultam das acções dos seres humanos e, por isso, estes devem evitar situações de perigo.
Se um avião faz um voo perfeito mostra que o piloto é competente e fez um trabalho bem feito. Se uma pessoa se sente feliz em mais um ano de vida é justo que se sinta satisfeito com o seu comportamento desde o aniversário anterior. Disto podemos concluir que se a vida sócio-económica melhora, como ela é consequência do comportamento do conjunto dos cidadãos, todos nos devemos regozijar com o sucesso colectivo. Por isso devemos apoiar os governantes, que o mereçam, e exigir deles um comportamento de competência, de responsabilidade e de dedicação ao aperfeiçoamento colectivo por forma a desenvolver e enriquecer o País, para bem de todos e para que todos tenhamos um futuro mais risonho e prometedor, para passarmos a viver com respeito de uns pelos outros, unidos por amizade, paz, harmonia e cooperação.
Apesar de serem muitos os casos de sentido contrário, começam a aparecer alguns sinais de governantes interessados em desenvolver bom entendimicos mundiais se faça tuo o que for possível para recuperar e melhorar o gosto pela paz e pela harmonia social.ento entre Estados de reconhecido valor. Por exemplo os Presidentes dos Estados Unidos da América e da China concordaram em restaurar algumas comunicações militares. O diplomata espanhol Josep Borrell, Chefe da diplomacia europeia pediu a Israel que, nas suas reacções ao ataque que lhe foi feito na Faixa de Gaza, não se deixe consumir pelo ódio. Um horror não justifica outro. A comunidade internacional está a preocupar-se com esta situação e com a degradação que estes actos e outros semelhantes podem acarretar para o agravamento da situação mundial.
É conveniente que nos mais altos níveis políticos mundiais se faça tudo o que for possível para recuperar e melhorar o gosto pela paz e pela harmonia social.