quinta-feira, 7 de dezembro de 2023
A HUMANIDADE ESTÁ POUCO RESPEITADORA DOS SEUS DIREITOS
sábado, 25 de novembro de 2023
FACTOS DESAGRADÁVEIS DEVEM SER EVITADOS
quinta-feira, 23 de novembro de 2023
ESPERO QUE, DEPOIS DA ACTUAL CRISE, TENHAMOS UM FUTURO MELHOR
sexta-feira, 3 de novembro de 2023
A DETURPAÇÃO DE UM TERMO
terça-feira, 31 de outubro de 2023
É PERIGOSO REPETIR A HISTÓRIA
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
DEVEMOS EVITAR A VIOLÊNCIA
quinta-feira, 12 de outubro de 2023
O FUTURO DA SOCIEDADE
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
RESPEITO PELA VIDA; NOSSA E DOS OUTROS; NUNCA É DEMAIS
quarta-feira, 20 de setembro de 2023
A HUMANIDADE ESTÁ EM EXTINÇÃO?
segunda-feira, 4 de setembro de 2023
INCÊNDIOS SÃO PRAGA AMBIENTAL
RESPEITEMOS OS IDOSOS
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
O APOIO DA RELIGIÃO É DETERMINANTE
O APOIO DA RELIGIÃO É DETERMINANTE
(Public em O DIABO nº 2433 de 18-08-2023, pág 16. Por António João Soares)
A religião dá um apoio importante a quem a pratica e que sabe dar o devido
valor aos seus ensinamentos depois de devidamente interpretados. Teoricamente,
qualquer religião surgiu por inspiração de um filósofo, profecta, com intenção
de estimular os crentes a ela aderentes a realizarem «sonhos de bem» e a
«cultivar anseios de unidade, paz e fraternidade». Para darem força a este
projecto criaram um Deus, que, embora teórico, deve ser adorado por todos e a
quem é atribuída a criação de tudo o que existe de melhor e a difusão de bons
conselhos para serem exercidos em direcção aos melhores resultados.
A Jornada Mundial da Juventude que, no início deste mês se realizou em Lisboa e que foi participada por Sua Santidade o Papa e que teve a participação de vários milhões de jovens de várias partes do mundo que foi encerrada com palavras elogiosas de importantes origens durou uma semana e constituiu uma acção muito construtiva para melhorar a humanidade numa data em que muitos comportamentos ofendem todas as regras da ética, da harmonia, da paz, da fraternidade e do respeito geral entre todos os seres humanos, com a esperança de reduzirem a grande profusão actual de crimes, entre países, na vida pública e nas próprias famílias.
É desejável que as pessoas que a ela assistiram, quer directamente quer pela televisão e por outros meios da Comunicação Social, passem a beneficiar nos seus comportamentos, reforçando a força que recebem dos valores religiosos, ampliando e transmitindo a amigos e colegas de trabalho e de diversão o culto dos anseios de unidade, de paz e de fraternidade, e a desejar realizar os seus sonhos de bem e passem a estimular a população a seguir a sua intenção. Será bom que os jovens e as pessoas fiquem mais atentos aos ensinamentos divinos e não continuem a papaguear orações sem meditarem no significado das palavras que recitam. Por exemplo, merecem muita atenção os principais ensinamentos contidos na segunda parte da oração «Pai Nosso». Elas falam de pedidos ao Pai mas, no entanto, o Pai não nos vem dar nada de material e, segundo os textos bíblicos, ensina-nos a ter um comportamento correcto e, na segunda parte da oração, vêm pedidos que devem ser interpretados como comportamentos que devemos ter.
Assim, «o pão nosso de cada dia» não deve ser pedido, mas é um conselho para evitarmos a ambição e não pensarmos em ser milionários, mas apenas ter o necessário para vivermos. A seguir, surge outra lição de comportamento, segundo a qual, devemos pretender que nos sejam perdoadas «as nossas ofensas como nós perdoamos a quem nos tem ofendido». Isto é, devemos respeitar os outros para sermos respeitados por eles a fim de podermos viver em harmonia e paz. Depois, diz que devemos evitar «deixar-nos cair em tentação», do álcool, da droga, da ambição, da corrupção, etc. E, por fim, devemos «livrar-nos do mal», dos crimes e outras infracções pequenas ou grandes.
O nosso futuro não será proveniente de milagres, mas apenas consequência do nosso comportamento. Nisto recordo-me de ter visto no livro «Conversas com Deus» que foi traduzido pela Editora Diário de Notícias, em que, à pergunta do jornalista se faz milagres, foi respondido que «não faço porque isso seria uma transgressão às leis rigorosas com que construí a Natureza». É que aquilo que vai acontecendo na vida é apenas o resultado das nossas acções, do cuidado com que nos comportámos e o nosso comportamento deve seguir os conselhos constantes nos livros religiosos que foram elaborados para o nosso bem.
Para termo um futuro feliz,
não devemos esperar milagres mas devemos, a cada momento, controlar a nossa
actividade por forma a não cometermos erros que, depois, nos tragam
consequências indesejáveis. Nada acontece por acaso e temos que evitar
consequências indesejáveis.
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
A PREPARAÇÃO DO FUTURO DEVE RESPEITAR O PASSADO
Public em O DIABO nº 2432 de 11-08-2023, pág 16. Por António João Soares)
A memória dos falecidos não é constituída pelo tipo de pessoas que foram mas, sim, por aquilo que fizeram, pelas obras que realizaram, para benefício dos herdeiros e da sociedade e que, actualmente, podem servir de ponto de partida para a preparação do porvir desejado por todos. A competência e a sensatez na preparação do futuro que deve iniciar no ensino dos jovens que precisam de saber ter livre opinião, capacidade de crítica que contribua para o entendimento social, quer individual quer colectivo, e participar na construção conjunta do futuro desejado, a fim de o Estado poder evoluir. No meio de tanta apatia da generalidade da população para tudo que não seja futebol e mexericos de jornais que não se interessam por mentalizar os leitores para as importantes necessidades que procurem contribuir para a mais desejável evolução do desenvolvimento económico e social a fim de Portugal recuperar a posição internacional que se tem esbatido.
No 25 de Abril foi dada muita importância à frase «o povo é quem mais ordena». Mas o sistema eleitoral que tem sido concretizado alterou a concretização de tal desejo, dando autocracia aos partidos que são quem escolhe os candidatos à AR, os quais não representam a vontade dos eleitores os quais tiveram que se limitar a aceitar a escolha do partido. Tem havido muita gente a sugerir alteração deste processo mas, no regime em que vivemos, qualquer mudança só será possível se houver uma aplicação da eutanásia que elimine a cambada escolhida pelo dono disto tudo, que decide apenas em benefício dos seus amigalhaços os quais, sem reconhecida competência, são colocados em funções em que nada contribuem para a desejada evolução do bom nome do país.
É preciso sacudir o povo para fazer despertar a gentinha adormecida e permitindo que possa pensar nos verdadeiros interesses nacionais e agir, pelo menos nas eleições, para a preparação do futuro de forma positiva e sensata a fim de recuperarmos a situação internacional que tínhamos há poucos anos. Como estamos em democracia, as decisões do Poder não devem ser resultado do acaso ou de caprichos ou palpites, nem de interesses privados mas, sim, dos grandes objectivos nacionais destinados ao bem colectivo dos portugueses, em geral. O povo deve ser sempre considerado merecedor do maior respeito.
Tem sido verificado que ministros pouco dotados de clarividência têm sido transformados em luminárias pela propaganda paga pelo Governo que, com habilidade, consegue iludir o povinho que é confiante e obediente àqueles que o dominam e estrangulam. Daí resulta que a maior parte dos cidadãos estar a empobrecer mas os beneficiados do regime continuam a enriquecer e a abusar do poder.
No entanto, a preparação de um futuro melhor para todos impõe-se com muita urgência, usando de honestidade, seriedade e amor a Portugal, por pessoas inteligentes, sérias, honestas e competentes e que devem ter cargos adequados ao seu valor. Desta forma se criará uma sociedade com ética, com sentido de responsabilidade, com amor ao trabalho honesto e à dignificação nacional, com solidariedade e respeito multilateral. Para isso, tem que haver evolução com inovação, respeitando o que os antigos fizeram de valioso e que ilustra a história grandiosa nacional. Nisso inclui-se a recuperação e conservação de obras de arte com grande valor na história nacional. Nada aconteceu por mero acaso e, por isso, merece ser respeitado e recuperado e não deixado cair em ruína.
É importante respeitar a glória do passado.
sexta-feira, 4 de agosto de 2023
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS COMO AS EVITAR!
(Public em O DIABO nº 2431 de 04-08-2023, pág 16. Por António
João Soares)
Já passaram alguns anos
desde que surgiu o recente medo das alterações climáticas e se começou por
acusar os combustíveis minerais e se pretender acabar com os meios de
transporte movidos por gasolina e gasóleo, encerrar indústrias com fábricas
lançadoras de fumos por altas chaminés e odiar o carbono e tudo o que seja
apoiado por ele. Foram efectuadas reuniões frequentes com «sábios» que iam
gastar o dinheiro de contribuintes com o pretexto de evitar as previstas
alterações climáticas de que o povo estava com medo.
Mas tais alterações,
indiferentes a tais engenhosidades e à redução do consumo de gasolina e de
gasóleo, avançaram e a temperatura mundial e as chuvas torrenciais, não só, não
pararam como, pelo contrário, aumentaram, como é frequentemente anunciado. Em
que erraram esses sábios? Que conhecimento têm do funcionamento da Natureza?
Agora, há quem afirme que a Natureza tem muita força e que reage rigorosamente
à poluição atmosférica astral. E há, por isso, quem afirme que o mais grave
factor de tal poluição não resulta dos fumos dos escapes dos automóveis nem dos
fumos das chaminés que têm um efeito muito local, mas sim das radiações
electromagnéticas que têm um alcance incalculável e que têm sofrido uma
divulgação tão forte que estamos a ser atingidos por elas em quantidade
extraordinária, na forma de transmissões de mensagens ou de automatismos que
detectam a nossa presença a cada momento.
Já me referi ao
desenvolvimento de tecnologias assentes na evolução da utilização da
informática que se tornaram úteis e atraentes e que vão ser multiplicadas pela
I.A. (Inteligência Artificial). A
Natureza funciona com regras que o ser humano não pode alterar e deve adaptar o
seu comportamento às exigências ambientais. Como reagirão os «sábios» que lutam contra
as alterações climáticas, para reduzir tal poluição que parece estar a causar
muito dano à Natureza?
Para evitar graves
alterações climáticas haverá certamente que modificar muitas tecnologias que
recentemente entraram em funcionamento e que são sinal elogioso da evolução
humana. Mas tais alterações irão colidir com muitos interesses a todos os
níveis sociais e, por isso, exigirão extremo cuidado e ponderação.
Para não privar a burocracia, a economia e os benefícios dos recentes
hábitos de trabalho e de produção é indispensável procurar tecnologias mais
adequadas às actuais necessidades, sem terem de enfrentar os inconvenientes que
hoje ameaçam com o excesso ou o mínimo de temperatura, ou seca que destrói todo
o ser vegetal ou a chuva e as inundações que afogam tudo o que é vida, provocam
derrocadas e deslizamentos de terras, com perigo para as pessoas,
principalmente as mais idosas, ou deficientes. Há que criar de novas
tecnologias que se apliquem à simplicidade própria do século passado, sem nos
privar das vantagens daquelas a que já estamos habituados. Essas inovações
serão indispensáveis para que seja possível que a humanidade possa
suportar as variações climáticas que a Natureza nos continuar a impor.
Estamos perante uma boa oportunidade de as gerações jovens se deixarem de
iniciativas fantasiosas que nada resolvem e não conduzirão a um futuro realista
e progressivo para uma vida melhor. Será mais útil e interessante que se unam
na pesquisa de soluções inovadoras e construtivas que enfrentem as condições
naturais e vigentes, que permitam continuar na procura de um futuro realizável
em acordo com as exigências da Natureza.
O exemplo da Greta sueca é bom para o primeiro passo, mas depois devem ser
bem ponderados os efeitos quanto aos condicionamentos impostos pela Natureza.
Não sejam como os teóricos que têm prometido o combate às alterações climáticas
mas nada de positivo conseguiram a não ser as viagens para reuniões de que não
mostram qualquer resultado.
sexta-feira, 28 de julho de 2023
O RESPEITO PELA VIDA, NOSSA E DOS OUTROS, NUNCA É DEMAIS
(Public em O DIABO nº 2430 de 28-07-2023, pág 16. Por António João Soares)
Há alguns anos surgiram muitos livros intitulados «conversas com Deus», e num deles à pergunta se fazia milagres a resposta de Deus foi: Um milagre seria uma falta de respeito às leis da Natureza que eu procuro ser perfeita. E o ser humano deve sentir-se responsável pelos seus actos e aceitar as consequências dos seus erros. Mas, há dias, vi na Internet um vídeo de uma pessoa que se comportava na via pública em autêntico desrespeito pela circulação dos meios de transporte, e, por acaso, não foi atropelada. Esse vídeo, aparentemente feito por uma organização religiosa, tinha um título «antes de sair de casa reze». Porém, rezar não faz mal e se for com o destino de melhorar o comportamento social, pode ser útil.
Mas o que é realmente útil é a doutrinação de um perfeito comportamento social, com o respeito de todos os deveres para com o próprio, e para com os outros por forma a vivermos em perfeita harmonia social e em paz. Se há acidentes com resultados mais ou menos dolorosos ou até trágicos, depende do acaso e dos pormenores como ocorreu. Para as pessoas não serem tragicamente mortas, será preferível que, em vez de serem aconselhadas a rezar antes de sair de casa, sejam instruídas na forma como devem comportar-se e nas medidas preventivas a tomar para não sofrer acidentes nem os provocar em prejuízo dos outros.
Neste aspecto, merece destaque a profunda preocupação de Guterres sobre a situação no Darfur, território situado na parte leste do Sudão com fronteira para o Chade onde a população está a ser vítima de actos de extrema violência num ambiente impressionante de clima de revolta civil. Da parte do mesmo político saiu um gesto muito positivo de apoio à criação de uma «agência internacional para supervisionar a IA (a recente Inteligência Artificial), uma inovação que tanto pode trazer muito benefício para a modernização da humanidade, como pode trazer a destruição da vida humana, se não for bem aplicada, sendo comparada à arma nuclear. Por isso deve ser muito bem controlada pelos poderes nacionais e internacionais.
A fé religiosa constitui um factor muito importante para estimular a formação do comportamento correcto, humano e social mas nem sempre supera os erros praticados.
Embora precise de ser bem interpretado, o Papa disse «estamos a andar para trás com o surgimento de nacionalismos fechados». Estas palavras levam a pensarmos seriamente que os governos devem encarar correctamente as realidades dos seus países, com verdade, abertura, respeito pelos direitos humanitários e sentido de cooperação, planeamento e supervisão, a fim de construir um futuro mais prometedor de maior felicidade dos seus cidadãos.
Estar com Deus é cumprir os seus conselhos que contribuem para a paz mundial e para a boa harmonia entre as pessoas para se comportarem como bons irmãos.
sexta-feira, 21 de julho de 2023
A IMIGRAÇÃO OU A DEFESA DO INTERESSE NACIONAL
http://domirante.blogspot.com/2023/07/a-imigracao-ou-defesa-do-interesse-nacional.html
(Public em O DIABO nº 2429 de 21-07-2023, pág 16. Por António João Soares)
Tenho encontrado muitos escritos com opiniões contraditórias e a actual situação em França constitui um alerta para um problema que deve ser bem ponderado para evitar o falso humanismo que possa acarretar consequências incontroláveis. Pessoalmente, tenho dois filhos que se encontram na América onde completaram os cursos à custa do esforço paterno, casaram e deram-me quatro netos todos já com formação universitária, um dos filhos é catedrático e outro que desistiu de o ser porque nas variantes da preparação não quis abandonar a esposa e os filhos, ela que não quis largar o emprego e os filhos que estavam bem ambientados no colégio que não convinha interromperem. A desistência da carreira e a competência que possuía deu-lhe acesso a um vencimento de luxo. Nenhum deles foi mendigar uma situação migrante e souberam terminar os seus estudos com muito êxito, integraram-se devidamente na sociedade local e têm trabalhado adequadamente para o desenvolvimento da vida nacional.
Mas, normalmente, os imigrantes que chegam em quantidade à Europa não trazem preparação, capacidade para se integrarem na sociedade em que entraram, nem vontade em ganhar a vida sem recorrer à exploração mendicante da sociedade que os acolhe. Para pior, exigem apoios injustificados que não estão disponíveis para as classes mais carentes da sociedade local. Chega-se ao exagero de, em França, oriundos do Médio Oriente, sem respeito por religião diferente da sua, têm invadido as ruas de várias cidades com a fúria de destruir tudo quanto possam. Não é colonialismo mas sim uma selvageria sem o mínimo respeito pelo alheio e sem hipótese de isso lhes dar respeito a serem acolhidos como imigrantes civilizados.
Existem na Europa alguns teóricos políticos mentalmente condicionados por um falso humanismo desregrado, desta vez no âmbito que tem permitido que pessoas com outras culturas, outra religião, outras visões do mundo e da sociedade, outros costumes, outras tradições completamente diferentes da europeia, viessem para o seu Estado, sem qualquer enquadramento real ou cultural, sem ética ou o mínimo respeito pelas pessoas locais e as suas tradições. E sem a mínima vontade de se inserirem nas condições locais de trabalho com intenção de criarem capacidade própria de sobrevivência.
À forma como se deu a sua entrada em alguns Estados pode chamar-se de «falso humanismo» porque estavam a ser deixados entrar sem autorização legal, sem garantia de trabalho e remuneração, sem meios de subsistência e, sobretudo, sem nenhuma vontade de se integrarem na sociedade local. Sem vontade visível de obedecer às leis locais, sem vontade nenhuma de respeitarem os costumes, a cultura e as tradições vigentes, numa palavra, sem vontade de ajudarem a construir uma Nação melhor e de se integrarem nessa sociedade. Pelo contrário, entravam e continuam a entrar, com a vontade de submeterem o Estado e os seus cidadãos, aos seus próprios costumes, à sua religião, às suas leis. Para esse objetivo, estão a destruir valores históricos e artísticos de forma selvagem e violenta.
Perante este cenário, não será fácil encontrar uma solução para normalizar o acolhimento de imigrantes, porque o falso humanismo está condicionado por pessoas sem cérebro evoluído e sem verdadeiro patriotismo que lhes permita tomar uma posição correcta sobre a imigração humanitária e sobre os reais interesses nacionais. E vários governantes não têm coragem para se opor aos falsos humanistas, porque estes apresentam argumentos de uma forma que os assusta com perda de votos em eleições futuras. Infelizmente há políticos para quem os interesses nacionais nem sempre valerão o risco de uma pequena perda de votos perante opiniões de falsos humanistas com palavras sonantes.
Esperemos que os nossos governantes saibam acolher imigrantes que tragam algo de útil para eles e que possa também ter vantagem para o futuro dos nossos cidadãos, sem lhes alterar a sua actual existência e convivência harmoniosa.
sexta-feira, 14 de julho de 2023
A SEGURANÇA EXIGE MAIS SENSIBILIDADE E RESPONSABILIDADE DOS GOVERNANTES
(Public em O DIABO nº 2428 de 14-07-2023, pág 16. Por António João Soares)
Depois do tiroteio numa
escola primária no Texas em que morreram 19 alunos, todos menores, e duas
professoras, soube-se que nos EUA, desde o início do ano, houve mais de 17 mil
mortes provocadas por armas de fogo. E este trágico fenómeno não tem acontecido
apenas nesse país, pelo que exige ser devidamente analisado, para evitar a
insegurança das pessoas. O fabrico de armas mortíferas e a sua venda devem ser
devidamente controlados, para se evitar estes casos lamentáveis que vitimam
pessoas completamente inocentes, como foi o caso desta escola e criam
comportamentos sociais indesejáveis, perigosos e que influenciam da pior forma
a falta de confiança das pessoas na civilização em que vivem.
A humanidade não deve
ter medo apenas das armas nucleares, deve estar defendida de outros objectos
fatais que são fabricados e vendidos, sem sentido de responsabilidade, sem
controlo nem fiscalização, apenas com a ganância do lucro e ambição do
dinheiro. A vida está cada vez mais ameaçada por actividades aparentemente
inofensivas, mas realmente muito perigosas e sem uma utilidade totalmente
explícita e justificada. É indispensável que a educação seja devidamente
cuidada a fim de tais materiais não serem utilizados com finalidade de causar
danos físicos, além de mentais, nas pessoas, sendo irremediavelmente lesivos na
convivência pacífica em que é desejável viver.
A segurança e a vida
devem exigir máximo cuidado de cada pessoa, mas há perigos que ninguém pode
prever e é difícil tomar as melhores medidas para os evitar. Para isso cabe à
autoridade e responsabilidade dos serviços públicos, quer militares quer das
forças de segurança e das autarquias sob a dependência do Governo, controlar o
fabrico e a utilização de armas de fogo e ferramentas cortantes que possam ser
utilizadas como instrumento de agressão. É certo que estas ferramentas não
obedecem a vulgares sistemas de controlo e eficaz observação, mas isso exige
uma boa preparação mental e de educação a fim de se evitar a sua utilização no
pior sentido.
Essa preparação mental
exige a boa vontade e o esforço geral de empresas e qualquer tipo de serviços
públicos ou privados que devem insistir com o seu pessoal neste cuidado
preventivo que depende de cada pessoa e que deve ser divulgado cuidadosamente a
fim de a humanidade não se deixar arrastar por essa moléstia de que todos
poderão vir a sofrer. Se o mundo continuar a deixar-se arrastar por tais
fraquezas de má ética, a humanidade será arrastada para uma crise que poderá
ser fatal para a indispensável harmonia social.
Enfim, é preciso desde a
infância mentalizar as pessoas para evitar riscos da saúde e da vida, própria e
dos outros e, quando se aperceberem de que está a surgir uma situação perigosa,
devem informar alguém que avise uma autoridade capaz de intervir para evitar
perigo para a saúde ou a vida de pessoas ou, no mínimo se sentirem essa
possibilidade, aconselhar o potencial malfeitor a ter calma e pousar o objecto
perigoso. Mas tais tipos diabólicos raramente têm serenidade para aceitar um
tal conselho.
Porém, a geral
degradação da violência doméstica, os crimes praticados por jovens e até por
políticos, a corrupção, etc, mostra que pouco se pode esperar de governantes
que vivem dominados pela ambição, visando o enriquecimento pessoal e a vitória
em próximas eleições, desprezando situações reais que exigem especial cuidado
para os verdadeiros interesses nacionais de que faz parte convivência
harmoniosa da população, não permite ser optimista do futuro da humanidade em
geral.
É preciso dar um grande
passo em frente e este deve ser iniciado pelas pessoas mais válidas, e com voz
audível, debatendo publicamente a necessidade de melhorar os comportamentos
para benefício de todos os humanos. E as escolas devem ser os pontos de
partida. A Justiça também deve ser bem utilizada para punir todas as faltas,
desde as menores.
sexta-feira, 7 de julho de 2023
A SAÚDE DEPENDE MUITO DA ALIMENTAÇÃO
http://domirante.blogspot.com/2023/07/a-saude-depende-muito-da-alimentacao.html
(Public em O DIABO nº 2427 de 07-07-2023, pág 16, por António João Soares)
Aquilo que comemos e bebemos tem muito efeito no funcionamento geral do nosso organismo, pelo que devemos ter muito cuidado com o que ingerimos, quer nas refeições em que devemos obter energia para viver, quer nas festas de família e de amigos em que não devemos deixar-nos enganar com coisas agradáveis ao paladar, mas que podem prejudicar o nosso funcionamento orgânico, principalmente se tomadas repetidamente, com frequência.
Não foi por acaso que, há mais de meia dúzia de anos, criei o blog «Saúde e Alimentação» onde tenho inserido muito daquilo que tenho aprendido com as leituras de diversas publicações de que se destaca «Lifestyle» que conheci através do «jornal Notícias ao Minuto» que consulto diariamente através da Internet, e que difunde dados muito úteis para a saúde com base em produtos naturais e em regras já fora de uso medicinal e que ainda são respeitadas pelos serviços de Saúde orientais. Isto faz compreender o funcionamento actual da nossa medicina que não está a funcionar para evitar e curar doenças, mas sim para os servidores do Serviço Nacional de Saúde seguirem a regra de «manter o cliente», o que significa que não querem evitar que morra ou se cure, mas que a doença se torne crónica para se manter lucrativa. E, assim, um médico vulgar não dialoga com o doente a fim de compreender o tratamento e de colaborar para o seu restabelecimento. Diz-lhe que precisa de fazer análises e exames para depois, perante a mínima debilidade encontrada que serve de pretexto para a medicação a tomar e fazer novos exames. E, neste ritmo, qualquer doença se torna justificação para uma rentabilidade permanente, para o médico e os seus amigos analistas, especialistas dos diversos exames e farmacêuticos que retribuem com gentilezas compensatórias.
A revista «Lifestyle» não entra neste jogo
Ainda há poucos dias publicou dois artigos com muito interesse para os leitores que pretendem não se tornar escravos desta nova regra da actual medicina e não ser ferramentas financeiras do médico. Um dos artigos ensina o que deve ser evitado na alimentação para «diminuir o risco de doenças cardíacas»: evitar o excesso de sódio (sal) e não abusar de gorduras nem de carbohidratos refinados e de açúcar O outro artigo ensina quais os alimentos convenientes para «proteger a saúde dos olhos»; são 12 alimentos naturais que estão ao alcance de qualquer pessoa: cenouras, bróculos, salmão, sementes de girassol, kiwis, ameijoas, espinafres, ovos, amêndoas, iogurtes, laranjas e morangos.
É curioso que, recentemente, saíram do mercado medicamentos, como a tintura de iodo e o mercuro-cromo, que permitiam a qualquer pessoa tratar de pequenos ferimentos sem necessidade de recorrer a enfermeiros ou médicos, sem ter de fazer ecografias, radiografias, etc. que depois servem de pretexto para outros exames e o doente fica preso à regra atrás referida de «manter o cliente».
Tudo isto me torna feliz por ter criado o blog «Saúde e Alimentação», o qual tem muitos visitantes, diariamente, nacionais e estrangeiros. Os seus visitantes são muitas vezes mais numerosos do que o conjunto dos outros cinco blogs, no registo diário, a que tenho sido fiel, apesar de passar muitos dias de intervalo entre as inserções de artigos. No mês de maio os seis blogs tiveram 22.035 visitas, sendo para a Saúde e Alimentação as 8.946 e as restantes distribuídas pelos outros 5 blogs. E vários visitantes na procura de dicas sobre aspectos com mais interesse para a saúde têm sido estrangeiros, ou portugueses lá residentes, como se vê pela origem de muitos comentários.
sexta-feira, 30 de junho de 2023
A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DEVE MERECER CUIDADO SEMELHANTE AO DAS ARMAS NUCLEARES
(Public em O DIABO nº 2426 de 30-06-2023, pág 16, por António João Soares)
A IA constou no meu artigo de 19-05-2023 e, logo aí, alertei para os perigos que ela pode trazer se a sua utilização não for devidamente controlada e fiscalizada.
Agora, que tal inovação já cresceu de forma espantosa, a sua utilização na UE
passa a ser regulada pela Lei da IA, a primeira lei abrangente do mundo sobre
a Inteligência Artificial. A União Europeia (UE) pretende regulamentar a IA por
forma a garantir melhores condições para o desenvolvimento e a utilização desta
tecnologia inovadora. Com efeito a IA pode trazer muitos benefícios, melhorando os
cuidados de saúde, tornando os transportes mais seguros e mais limpos, o
fabrico mais eficiente e a energia mais barata e mais sustentável. Para
começar, a EU, no seu primeiro quadro regulamentar para a IA, propõe que os
sistemas de IA, que podem ser utilizados em diferentes situações, sejam analisados e
classificados de acordo com o risco que representam para os utilizadores. Os
diferentes níveis de risco implicarão regulamentação adequada a esses riscos,
com medidas preventivas para evitar catástrofes. Estas regras, uma vez
aprovadas, serão as primeiras do mundo sobre a IA, e estão a ser objecto de
cuidados ajustados aos condicionalismos considerados reais.
Mas, com a passagem do tempo, precisam de ser ajustadas, dado que esta inovação, sendo nova e muito específica, vai obtendo aspectos concretos e pouco previsíveis. Na elaboração e na permanente actualização das regras deve haver prioridade para garantir que os sistemas de IA utilizados na UE sejam seguros, transparentes, rastreáveis, não discriminatórios e respeitadores do ambiente. Os sistemas de IA devem ser supervisionados por pessoas, em vez de serem automatizados, a fim de se evitar resultados prejudiciais. Mesmo nos casos em que os riscos sejam considerados mínimos, devem ser devidamente avaliados com rigor.
Eis alguns aspectos que, logo de início, devem ser olhados com muito
cuidado:
- Os perigos da criptomoeda e as vantagens da legislação da UE,
- Luta contra a cibercriminalidade: explicação da nova legislação da UE em
matéria de cibersegurança,
- Aumentar a partilha de dados na UE: quais são os benefícios?
- Lei dos Mercados Digitais e Lei dos Serviços Digitais da UE,
- Cinco formas de o Parlamento Europeu proteger os jogadores de vídeo em
linha.
Os sistemas de IA de risco inaceitável são sistemas considerados uma ameaça
para as pessoas e serão proibidos. Estes sistemas incluem:
- manipulação cognitivo-comportamental de pessoas ou grupos vulneráveis
específicos: por exemplo, brinquedos ativados por voz que incentivam
comportamentos perigosos nas crianças,
- pontuação social: classificação de pessoas com base no comportamento,
estatuto socioeconómico, características pessoais.
- sistemas de identificação biométrica em tempo real e à distância, como o
reconhecimento facial.
Podem ser permitidas algumas exceções, para efeitos do funcionamento da Justiça
ou das Forças de Segurança Pública.
A utilização da IA encontra-se em estudo cuidadoso e é esperado que, em breve, terão início as conversações com os países da UE no Conselho sobre a forma final da lei, com o objectivo de se chegar a um acordo até ao final deste ano. Realmente, Inteligência Artificial está a ser considerada de tal maneira carente de cuidados preventivos que pode ser encarada com consequências semelhantes às do mau uso das armas nucleares.
sexta-feira, 23 de junho de 2023
PORTUGAL NÃO DEVE PENSAR VIVER DO TURISMO
(Public em DIABO nº 2424 de 16-06-2023. pág 16, por António João Soares)