Mostrando querer resistir à eutanásia compulsiva, ao gosto de Almeida Santos, o ex Presidente da República brinda os portugueses com afirmações sensatas, convergentes com os interesses nacionais e oportunas, ao dizer que “é preciso haver cortes nas despesas” ao nível da administração central, regional e local, das regiões autónomas e dos vários órgãos de soberania.
“É preciso haver cortes e aí acho que o doutor Passos Coelho tem razão”, afirmou.
Na opinião de Mário Soares, Portugal “precisa é de cumprir aquilo a que se comprometeu no primeiro e no segundo Programa de Estabilidade e Crescimento”. “Há uma certa dificuldade em conseguir crédito, é natural e é por isso que temos mesmo de reduzir os nossos défices e o nosso endividamento externo”, concluiu.
Devemos ter apreço pela sua frontalidade e clareza num ponto candente da vida nacional, não se limitando a insinuações, tabus ou meias palavras, quando o «Risco atribuído à dívida de Portugal aproxima-se dos máximos históricos» e quando alastram os receios da vinda do FMI.
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