quarta-feira, 20 de julho de 2011

Acervo de Boal deixa o Brasil: sem apoio, viúva do dramaturgo leva o acervo para os EUA

A argentina Cecília Boal está decidida: até o fim do ano, parte do acervo de seu marido, o director de teatro, dramaturgo e ensaísta carioca Augusto Boal, que fundou o Teatro do Oprimido, foi eleito embaixador mundial da Unesco e morreu de leucemia em Maio de 2009, migra para os Estados Unidos, sob a tutela da New York University (NYU). Segundo a psicanalista, que foi casada 40 anos com o diretor que uniu teatro e ação social, trata-se da única saída possível ante a deterioração do material.

- Não recrimino, nem me queixo do Brasil - diz Cecília, diante de uma pilha de pastas coloridas etiquetadas como "correspondências de Augusto".

- Mas este país é jovem e, apesar de estar progredindo, ainda não tem interesse em cultivar a memória de seus ícones. Em outros lugares do mundo, como nos Estados Unidos, o dinheiro destinado à cultura é bem maior, e fica tudo mais fácil.

Com a ajuda de amigos, Cecília descobriu recentemente que gastaria aproximadamente 500 mil dólares se quisesse limpar, catalogar e digitalizar no Rio os 20 mil textos, 300 horas de vídeo, 120 horas de áudio, 2 mil fotografias, 120 cromos e diversos desenhos (sim, Boal desenhava!) que o marido arquivou. Decidiu sair em busca de ajuda, mas não obteve sucesso em lugar algum.

Foi aí que recebeu um telefonema da New York University e resolveu: em Agosto, abrirá as portas a uma dupla de técnicos da universidade americana, que irão procurar entre caixas, pastas e prateleiras todas as preciosidades criativas do ensaísta, que teve obras traduzidas para mais de 70 línguas, além de ter sido indicado para o Nobel da Paz em 2008.

A princípio, a parceria com a NYU pode parecer estranha, mas, durante quatro décadas, o dramaturgo carioca frequentou a escola, dando aulas extracurriculares e recebendo no Rio alunos interessados em aprofundar suas técnicas. Eram, ao menos, 25 todos os anos, lembra Cecília.

Na coleção de Boal está a cassete original de "Meu caro amigo", que Chico Buarque e Francis Hime lhe enviaram quando ele estava exilado em Portugal. Estão também uma foto do dramaturgo com Maria Bethânia na época do show "Opinião" e cartas redigidas por Fernanda Montenegro e pelo escritor argentino Julio Cortázar, além de diversos textos ainda inéditos.


[A partir de uma notícia publicada pelo Jornal O Globo]

terça-feira, 19 de julho de 2011

Assim que Passarem Cinco Anos


A Companhia do Hotel Green Garden apresenta o espetáculo “Assim que Passarem Cinco Anos”, obra escrita em 1931 pelo poeta e dramaturgo espanhol Federico García Lorca antes de morrer e que expressa a passagem do tempo, através dos encontros e desencontros entre os personagens.

Dirigida por Ivan Feijó, a peça mostra a história de uma vida que escorre pelas mãos, de um amor adiado versus a importância de viver plenamente o presente. A ilusão da espera e o irreparável do passado. A falência das relações humanas colocada em evidência.

A Companhia escolheu a obra de García Lorca como manifestação do seu interesse primordial de expressão e re-ligação com o universo mítico arquetípico do teatro, priorizando a relação entre tempo e espaço cénico, os rituais enquanto processos teatrais e a poética da imagem. A montagem representa uma proposta artística que se relaciona intimamente com o universo do poeta espanhol.

Assim Que Passarem Cinco Anos, em cena no Viga Espaço Cénico, São Paulo. O elenco conta com a actriz portuguesa Tânia Reis, a fazer carreira no Brasil, e ainda Marcelo Galdino, Sabrina Orthmann, Antonio Furtado, João Hannuch, Renata Lamonega, Marina Patari, Ricardo Cardoso, Katia Silva, Natália Vooren, Henrique Sverner e Guilherme Rodio.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Encontro de directores de festivais latino-americanos

Nos primeiros dias de Outubro, 3, 4 e 5, realiza-se o ‘Encuentro de directores, gestores y productores de Festivales de Teatro de Iberoamerica’, em Córdoba, Argentina.

O encontro é organizado pelo Centro Cultural Espanha Córdoba, integrado no programa ACERCA da rede espanhola AECID.

O objectivo central do encontro é reunir a profissionais especializados para criar redes de trabalho e intercâmbio entre a comunidade cénica ibero-americana.

domingo, 17 de julho de 2011

Festival Internacional de Danza de Itálica

Até 28 de Julho, a edição 2011 do “Festival Internacional de Danza de Itálica” está de regresso ao Teatro Romano do Conjunto Arqueológico de Itálica, em Santiponce, para além do Teatro Maestranza . A programação deste ano inclui diversos espectáculos de rua.

O programa completo pode se consultado em
http://www.festivalitalica.es/es/programacion/

sábado, 16 de julho de 2011

IV Premio Internacional Artez Blai de Investigación sobre las Artes Escénicas


A ARTEZ BLAI KULTUR ELKARTEA abriu as candidaturas para o “IV Premio Internacional Artez Blai de Investigación sobre las Artes Escénicas”, com prazo de entrega até 20 de Setembro.

Criado com o objectivo de estimular a investigação e o estudo de todos os fenómenos que concorrem na prática das artes cénicas, este prémio é aberto a autores de qualquer nacionalidade com trabalhos que investiguem, analisem, teorizem ou proponham uma prática, em forma ensaística ou crítica, fruto de uma experiência ou de uma tese académica sobre qualquer disciplina das artes cénicas: teatro, em todos os seus géneros e estilos; dança, igualmente a partir de qualquer perspectiva de suas amplas formas de expressão; Circo, Magia ou qualquer outra arte performativa.

Os trabalhos poderão ser sobre assuntos relacionados com o âmbito artístico, técnico ou de gestão.

O prémio é constituído pela verba de 1.000 euros e pela publicação do trabalho na Colecção "Teoría y Práctica" da Editorial Artezblai.

Mais informações e regulamento em ARTEZBLAI

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O FESTLIP chega à quarta edição

O Festlip chega à sua quarta edição comemorando, pela primeira vez, a participação da Galiza. Entre os dias 21 e 30 de Julho, o Rio de Janeiro receberá 13 espetáculos teatrais inéditos de países como Portugal, Angola, Moçambique e Brasil, totalizando 40 apresentações, incluidoas numa programação onde surgem oficinas, debates, exposição de fotografias, shows e uma mostra gourmet. Realizado pela Talu Produções, o festival presta homenagem este ano ao principal grupo de teatro-dança de Cabo Verde, Raiz di Polon.

"A continuidade deste evento em alto nível só prova a importância do intercâmbio cultural", afirma a actriz e produtora Tânia Pires, criadora do festival. "Começamos com dez espetáculos de cinco países. No ano seguinte, tivemos a entrada de Guiné-Bissau e já somávamos mais de 400 grupos inscritos e 31 mil espectadores nas duas edições. Agora contabilizamos quase mil inscrições e 13 peças dos integrantes da CPLP, com a entrada de mais um país. É mais um passo no objetivo de estreitarmos os laços entre culturas tão distintas e ainda muito distantes".

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Começa a Mostra de Ribadavia






Ribadavia será pela 27ª vez, a capital do teatro da Galiza com a realização da Mostra Internacional de Teatro (MIT). O festival começará no próximo dia 15 e termina no dia 23 de Julho.

Roberto Pascual, o seu director, diz ter conseguido, como em outras edições, espectáculos de grande qualidade, com a participação das melhores companhias espanholas e internacionais, com géneros que vão do teatro clássico às novas realidades emergentes. A abertura da Mostra será com a companhia que ganhou o Prémio de Público na edição de 2010 da MIT, Yllana, que comemora o seu 20º aniversário com a reposição do seu êxito ‘Muuu!’, uma "sátira sobre o mundo da tourada, o sentido de honra, o machismo, a valentia, a festa nacional espanhola e os maus tratos aos animais". A abertura contará também, com a participação de Guirigai e a entrega do Prémio Abrente à companhia galega Chévere.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

SA Marionetas na Bélgica




A Companhia S.A.Marionetas-Teatro & Bonecos irá estar presente no 23º International Puppetbuskersfestival na cidade de Gent na Bélgica com o Teatro tradicional Português de Marionetas; o Teatro D.Roberto com as peças "O Barbeiro" + "A Tourada"+""Rosa e os 3 Namorados"+" O Castelo dos Fantasmas" representando assim todo o reportório conhecido desta forma de teatro portuguesa.

O Teatro de Robertos representa, seguramente, uma das tradições mais antigas das artes cénicas, não só na sua vertente portuguesa e europeia, mas também nos heróis populares do oriente. De facto, a origem desta forma de arte popular de representação remonta, na tradição europeia à Commedia dell' Arte italiana do século XVI e não parece ser improvável que as tradições orientais tenham tido, de alguma forma, influência na evolução deste tipo tradicional de representação.

É durante o século seguinte que a deambulação de artistas, principalmente franceses e italianos, proporciona uma miscigenação neste tipo de teatro, estando a sua evolução intimamente relacionada com as especificidades culturais de cada país. Em todo o caso, traços constantes atravessam todas as tradições europeias de heróis populares: o carácter subversivo/burlesco dos textos e representações, a utilização de palhetas que emitem sons estridentes (simultaneamente ideais para captar a atenção do público bem como para realçar a sincronização gesto/som, tão importante na criação de uma aparência de "vida" nos pequenos bonecos de luva) e, por fim, a invencibilidade dos heróis, capazes até de vencer o pior dos inimigos - a morte. Contudo, interessa realçar a peculiaridade da ramificação portuguesa, visto todas as personagens envolvidas possuírem " voz de palheta".

terça-feira, 12 de julho de 2011

Aksenti com nova criação

A companhia independente Aksenti Danza Contemporánea, do México, comemora 20 anos de trajectória com La casa de Betty, uma proposta interdisciplinar que pretende mexer com os sentimentos e explorar os diferentes estados emocionais do ser humano e a forma como se confronta com a adversidade, como afirma o seu director, Duane Cochran.

Natural de Detroit, Michigan, radicado no México à 25 anos, o bailarino e coreógrafo utiliza a linguagem teatral, da dança e da música para trabalhar as emoções quotidianas.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Outro, agora em Lisboa

Depois da apresentação no Porto, entre 15 e 31 de Julho está no cartaz de Lisboa O OUTRO, Coprodução Escola de Mulheres / Teatro Bruto.

O Outro é uma criação e co-produção da Escola de Mulheres e do Teatro Bruto, numa visão cénica dupla de Ana Luena e Marta Lapa. Um processo de contágio onde se confundem e misturam intencionalmente as matérias, os conceitos e as linguagens. Nesse sentido, e como criadoras de propostas teatrais tão diferentes, a ideia do duplo assume-se desafiante em todas as suas equações. O Estranho caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, retrata a natureza dual da personalidade humana, nessa guerra permanente entre o bem e mal, a razão e o instinto. A consciência de Dr. Jekyll da duplicidade do seu carácter, leva-o a querer separar os aspectos benéficos e maléficos da sua natureza, desenvolvendo para isso no seu laboratório, situado num teatro anatómico, uma droga a que ele recorre para libertar o seu alter ego. A partir da ideia de que o Homem transporta em si pulsões antagónicas, patente no romance de Robert Louis Stevenson, interessa-nos explorar e descortinar as múltiplas formas deste enunciado. Não se pretende reconstruir uma narrativa teatral desta obra, mas recriar e criar um objecto cénico distinto a partir das pistas que ela nos apresenta. A natureza do duplo assume-se então como espectacular, alternando e realizando a sua figuração espectral entre a vida e a morte, entre os sexos, entre si e o objectivo, entre o reconhecimento e a negação do real. O Outro é uma inquietante dúvida entre um ser uno e a possibilidade da sua transcendência, na criação de duplos que se transformam num outro. Um caminho para a liberdade onde só a morte afirma de novo a sua unidade enquanto algo irredutível, cessando a ilusão de ser ou! tro, ou de que este outro corresponda ao seu duplo. A procura da liberdade conduz-nos às trevas e estilhaça a moralidade.

A partir de O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson, com dramaturgia e encenação de ANA LUENA e MARTA LAPA e música original de SÉRGIO MARTINS e RUI LIMA.

domingo, 10 de julho de 2011

Artistas Unidos no Teatro da Politécnica

Depois de quase uma década de sala em sala, os Artistas Unidos encontraram uma casa para os próximos três anos. A companhia de Jorge Silva Melo vai ter residência no Teatro da Politécnica, em Lisboa.

Os Artistas Unidos (AU) estavam sem sítio fixo, à procura de um espaço, desde que em 2002 receberam ordem de despejo do antigo edifício de A Capital, no Bairro Alto. Na semana passada, disse o encenador Jorge Silva Melo ao PÚBLICO, foi assinado um protocolo com a Reitoria da Universidade de Lisboa que prevê a instalação da companhia no Teatro da Politécnica, por três anos renováveis.O edifício lembra um pavilhão de jardim que foi antiga cantina da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, no interior dos portões da faculdade, junto ao Jardim Botânico, na Rua da Escola Politécnica em Lisboa. As obras começaram em Maio e terminam no fim deste mês. A inauguração do espaço renovado será a 19 de Outubro.

sábado, 9 de julho de 2011

Maria Roji interpreta Ionesco


A actriz Maria Roji é a nova Rainha na peça “El rey se muere” de Ionesco, nas apresentações de Julho no Teatro CC Cooperación, da Argentina.

“El rey se muere” tem encenação da consagrada Lia Jelin e conta na interpretação, para além de Maria Roji, com Omar Calicchio, Valeria Lorca, Gabriel Rovito, entre outros.

A obra deste autor do teatro do absurdo narra as peripécias do Rey Berenguer, um peculiar monarca com duas mulheres a quem o seu médico informa que dentro de uma hora – o tempo para finalizar o espectáculo – morrerá.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

História da performance no contexto das artes


No próximos dias 09 e 10 de Julho(Sáb e Dom), com orientação de Mariana Brandão, a Fundação Serralves organiza o encontro "História da performance no contexto das artes".

Integrado no ciclo Improvisações/Colaborações e no âmbito da exposição “Off the Wall / Fora da Parede” patente no Museu de Arte Contemporânea de Serralves entre 21 de Maio e 2 de Outubro de 2011, propõe-se um percurso que atravessará diferentes tempos e propostas, utilizando o trabalho de diversos artistas como base para o confronto, discussão, definições e indefinições acerca da distinção entre performance art e performing arts.

Seguindo linhas temáticas, serão exploradas as relações entre diferentes momentos da história das artes visuais e cénicas que envolvem a utilização do corpo, o sentido do provisório e a tónica no processo, entre outras características comuns e incomuns.

O curso é teórico (sendo pontuado por algumas experiências práticas) e dirige-se a professores, estudantes universitários, artistas, técnicos de serviço educativo e todos os interessados em explorar as relações entre artes visuais e performance.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Estreia da Mala Voadora

© Carlos Mendes Pereira e Isaque Pinheiro

"overdrama" de Chris Thorpe, um espectáculo da Mala Voadora, estreia dia 7, com novas apresentações dias 8 e 9 de Julho, no Palco do Grande Auditório da Culturgest.

Texto Chris Thorpe, com tradução de Francisco Frazão, direcção de Jorge Andrade e interpretação de Anabela Almeida, Cláudia Gaiolas, Flávia Gusmão, Jorge Andrade, Márcia Breia, Marco Paiva, Miguel Damião, Miguel Fragata, Pedro Gil, Sílvia Filipe, Tânia Alves e Wagner Borges.

1. "Todos os grandes acontecimentos da História do mundo ocorrem duas vezes, a primeira como tragédia, a segunda como farsa". Marx utiliza termos do teatro para retirar o tapete aos folclores revolucionários, oferecendo ao mesmo tempo um perigoso argumento aos cínicos.

2. O modelo de construção poética chamado "teatro" evoluiu na relação entre o que se comunica e a retórica da comunicação. Tal como os discursos políticos. A diferença é que o teatro pode optar por não dizer nada (uma opção política), ou por ser político através da retórica – duas possibilidades que não se colocam nos discursos, porque eles têm de parecer sempre que dizem qualquer coisa.

3. overdrama é um espectáculo de teatro feito com uma peça de teatro (não é o que costumamos fazer). Pedimos ao Chris Thorpe para escrever uma peça sobre a revolução com os recursos narrativos do drama burguês: problemas no "seio da família", adultério e outros desamores, ricos e pobres, o intrincado quiproquó, coincidências felizes e coincidências infelizes, destinos ameaçados, vítimas, esperas, expectativa. E redenção. E pathos.

4. "Moral da história" e "moral da História".

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A PEDRA de Marius von Mayenburg

A PEDRA de Marius von Mayenburg com encenação de Cristina Carvalhal, estreia dia 6 de Julho às 21h45 no Estúdio Zero - Porto, numa produção de As Boas Raparigas.

Depois da queda do Muro de Berlim, três mulheres, a avó, a filha e a neta recuperam a casa de família, formalmente comprada a um casal de judeus. As leis da restituição deram-lhes esta propriedade que tinham abandonado para ir para o Ocidente. Tudo podia correr bem, mas a memória e o modo como elas tentam reconstruir o passado, assombram o local.

AUTOR│ Marius von Mayenburg

TRADUÇÃO│ Ricardo Braun

ENCENAÇÃO│ Cristina Carvalhal

INTERPRETAÇÃO│ Daniel Pinto, Joana Carvalho, Júlia Correia, Maria do Céu Ribeiro, Sandra Salomé, Sara Carinhas.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Morreu Adriano Martins


O actor Adriano Martins vai amanhã, quarta-feira, a sepultar. Trabalhou com diversos grupos amadores e profissionais, nomeadamente Teatro Experimental do Porto e Seiva Trupe, onde se estreou como profissional em "Feliz Ano Velho".

Muito estimado por todos os que trabalharam com ele, Adriano Martins era, acima de tudo, um grande amante de teatro. Colaborou diversas vezes com o FITEI, sendo a última na preparação da instalação /exposição de homenagem a José Cayolla.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Juan Mayorga de novo em cena em Madrid


A companhia ‘La fila de al Lado’ apresenta na Sala da Cuarta Pared, em Madrid, durante o mês de Julho ‘El chico de la última fila’, de Juan Mayorga, “uma montagem intensamente teatral cheia de humor”, segundo as palavras do próprio autor.

Juan Mayorga, um autor internacional, recebeu o Prémio Nacional de Teatro (2007), Max para o Melhor Autor (2006 e 2008, precisamente por ‘El chico de la última fila’ e Max para a Melhor Adaptação (2008).

Juan Mayorga, é um dos autores espanhóis mais aplaudidos no contexto internacional. As suas obras têm sido montadas em vários países, desde a América Latina até aos países de Leste, passando pelo Reino Unido, França, Estados Unidos, Irlanda, Noruega e Portugal.

Esteve já na cidade do Porto, a convite do FITEI, onde apresentou duas peças e foi o autor da mensagem ao festival.

‘El chico de la última fila’ estará em cena até 24 de Julho.

domingo, 3 de julho de 2011

Mostra de Teatro Cómico de Cangas

Está a decorrer até ao dia 9 de Julho a Mostra de Teatro Cómico e Festivo de Cangas este ano na sua 28ª edição. O evento conta neste ano com 14 espectáculos que se distribuirão entre as ruas da cidade, o Auditório Municipal e o Salasón.

Antón Lema, coordenador da Mostra, destaca no programa a presença de companhias como La Mona Ilustre, do Chile, El Rayo Misterioso, da Argentina e Joseph Collard, de Bélgica.

sábado, 2 de julho de 2011

Charla-espectáculo de Ana Maria Bovo

Numa sala de casa da sua avó e numa roda de cadeiras Ana María Bovo ouviu os primeiros contadores de histórias. Como actriz e narradora elegeu aquele modelo e levou-o até aos palcos.

Há vinte e quatro anos, no seu trabalho teatral e de docente, Ana vem desenvolvendo tecnicamente os sistemas narrativos que convertem uma simples anedota numa boa história.

Ana Maria Bovo fará na sala do CELCIT em Buenos Aires duas apresentações da charla-espectáculo ‘El relato espontáneo: su potencial escénico - De contar en la galería a contar en el escenario’, nos Domingos 3 e 17 de Julho. Neste encontro Ana falará da sua experiência, da soma de recursos vivenciais e técnicos que provocam essa transformação.

Na sua investigação, juntou os recursos da oralidade e da literatura, as formas de narração teatral e cinematográfica.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Texto de Vaclav Havel em últimas representações pelo TeatroSinParedes



A Compañía TeatroSinParedes, do México, tem em cena, em últimos dias de representação, "La Inauguración", de Václav Havel, uma criação dirigida por David Psalmon, com interpretação de Hernán Mendoza, Nailea Norvind e Sergio Ramos, no Foro Sor Juana Inés de la Cruz del Centro Cultural Universitario.

Comédia ácida escrita em 1976 pelo dramaturgo e ex-presidente da República Checa Vaclav Havel, "La inauguración" é uma hilariante crítica ao totalitarismo.