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Mostrando postagens de agosto, 2010

[176] O argumento do conhecimento de Jackson e conceitos fenomênicos

Na primeira metade do século passado, a teoria dos dados dos sentidos foi geralmente sustenta pelo argumento da ilusão (Price, Moore e Russell, para citar alguns, recorreram a este argumento). Mas já nas décadas de 50 e 60, o argumento foi duramente criticado, especialmente por Austin em Sense and Sensibilia. Alguns anos mais tarde, em 1977, Frank Jackson tenta sustentar a teoria dos dados dos sentidos por um novo caminho. Ela seria necessária para explicar certos usos não-comparativos de expressões que envolvem a locução "parecer", como em "coisas brancas parecem brancas". O que se segue abaixo é uma breve tentativa de reconstruir o argumento que estabelece que há de fato usos não-comparativos de expressões que envolvem a locução "parecer". Antes de saber se a teoria dos dados dos sentidos é necessária para explicar este uso, temos claro de nos certificar de que haja este uso. Mary nasceu e cresceu numa sala onde todas as coisas são pretas ou brancas. Ela