Fernando Delatorre Fundador do Museu da Imagem e do som de Balneário Camboriú
Publicado originalmente no site Diarinho, em 14/07/2018
“Numa época em que
Balneário de Camboriú não tinha sinal de TV, a diversão de final de semana era
ir ao Cinerama assistir um filme”
‘Essa ideia de construir o museu tem 30 anos.
Agora, as peças, o acervo, eu estou guardando há
mais de 40 anos”
O advogado e empresário Fernando Delatorre praticamente
viveu dentro de uma sala de cinema. Seu pai, Eduardo Delatorre, inaugurou em
Balneário Camboriú três dos maiores cinemas do país: o Cinerama, o Autocine e o
Cine Itália. E com equipamentos que, na época, eram considerados de ponta
quando o assunto é tecnologia em exibição de filmes. Apaixonado pela sétima
arte assim como o pai, Fernando foi além: durante 40 anos garimpou pelo mundo
2,8 mil peças que fazem parte do futuro Museu da Imagem e do Som de Balneário
Camboriú, que será inaugurado na sexta-feira que vem ocupando totalmente um
prédio de sete andares. Nesta conversa com o jornalista Sandro Silva, Fernando
conta como surgiu a ideia de fazer um museu dessa magnitude e relembra a
importância dos três cinemas da família. Os cliques são da jornalista Franciele
Marcon
DIARINHO – A história da família Delatorre se confunde com a
história da cultura de Balneário Camboriú, em especial a sétima arte. Conte um
pouco essa história pra gente?
Fernando Delatorre – A história do cinema se confunde com a
história da minha família porque o meu pai foi um apaixonado pela sétima arte,
construiu os três maiores cinemas do estado. O Cinerama, que foi inaugurado em
1967 e tinha capacidade para 1200 pessoas, quando a população de Balneário
Camboriú não chegava a 10 mil habitantes. Veja só, praticamente 12% da
população dava pra ser acomodada nas dependências do Cinerama. Foi um
empreendimento que teve, assim, um sucesso muito grande, uma frequência muito
grande e numa época em que Balneário de Camboriú não tinha sinal de TV, a
diversão de final de semana era ir ao Cinerama assistir um filme.
Posteriormente, ele construiu o Autocine, em 1973. O Autocine tinha capacidade
para abrigar 350 automóveis. A pessoa assistia o filme, comodamente, dentro do
seu próprio automóvel e sintonizava o som do filme através do rádio do carro,
porque ele montou uma miniestação de transmissão dentro do Autocine. Então
também foi uma inovação na época. E outra coisa, na época só existia um outro
autocine em Brasília e outro em Porto Alegre. Quer dizer, Balneário Camboriú
foi o terceiro a ter um autocine. E finalmente, em 1984, ele construiu o Cine
Itália na avenida Central esquina com a rua 700, onde hoje foi construído e
futuramente vai ser aberto ao público o Museu da Imagem e do Som. O Cine Itália
tem capacidade para 700 pessoas. Os projetores foram importados da Polônia e
como houve uma diminuição na frequência de pessoas aos cinemas de rua, porque
hoje o que está mais em voga são os cinemas de shopping e os cinemas menores,
então o cinema continua aberto ainda, mas só para eventos, apresentação de
shows, com cantores, com peças teatrais. Mas as instalações, desde 1984, elas
continuam em perfeitas condições como na data da sua inauguração. [Se a gente
fosse rodar um filme hoje seria possível?] Nós temos condições de rodar um
filme hoje. E já vou te adiantar, até um dos filmes que nós temos lá e estamos
preparando para futuramente fazer parte do projeto do Museu da Imagem e do Som,
é o filme original, em 35 milímetros, é o ‘Cinema Paradiso’ [Filme italiano de
1988, que se tornou um dos clássicos do cinema mundial].
DIARINHO – Você lembra do primeiro filme exibido por seu
pai, lá no Cinerama? Você estava no dia da inauguração do Cinerama Delatorre?
Fernando Delatorre – Eu tive o prazer de estar lá na
inauguração. O primeiro filme exibido foi um filme de 70 milímetros e naquela
época, nos anos 60, havia muita dificuldade de se conseguir os filmes de 70
milímetros, que era o tamanho do filme do cinerama [método que usa projetores
simultâneos e telas gigantes e curvas]. Então ele conseguiu um filme russo, de
guerra, que era a ‘Epopeia dos anos de fogo’. Então eu lembro bem da
inauguração. Foi com esse filme, em 70 milímetros, cinerama, e tavam presentes na
solenidade de inauguração o ex-prefeito Higino João Pio [Que morreu,
assassinado, depois, pela ditadura…] É, pela ditadura, teve aquele final
triste, né? E, além dele, quem fez o discurso de inauguração, foi um advogado
de renome em Itajaí, o doutor Vilfredo Eugênio Curlin. O cronista social que
fez toda a cerimônia de inauguração foi o Sebastião Reis. Então essa é, em
rápidas palavras, a história da inauguração do Cinerama, que nos fins de semana
sempre lotava as suas dependências. A população de Balneário era pequena, mas
todos os veranistas de Blumenau, de Itajaí, de toda a região do Vale do Itajaí,
de Camboriú, Itapema, Tijucas, todos eles, nos finais de semana vinham assistir
aos filmes no Cinerama, né?
DIARINHO – O equipamento para rodar filmes 70 milímetros
eram equipamentos diferenciados. Onde seu pai os conseguiu?
Fernando Delatorre – Era bem diferenciado o equipamento.
Outra coisa, esse equipamento foi fabricado em Milão, na Itália. E ele fez a
importação direto de Milão, numa época que era difícil fazer uma importação.
Não tínhamos aqui o porto de Itajaí para importar aquele tipo de equipamento.
Essa importação foi feita através do porto de Santos. E era um equipamento 70
milímetros, cinerama, fabricado na Itália, em Milão. [Havia outros iguais no
Brasil?] Tinha só um igual a esse, que era o Cine Comodoro, em São Paulo. E
depois o Cine Comodoro fechou e foi invadido por moradores de rua e foi
incendiado. E os equipamentos foram consumidos pelo fogo. Então, hoje, no
Brasil, nós só temos esse equipamento de 70 milímetros, que faz parte do futuro
Museu da Imagem e do Som.
DIARINHO – Seu pai foi um empreendedor de Balneário
Camboriú. Um dos primeiros a acreditar na cidade como potencial turístico e
chegou a ter prédios. No entanto, por três oportunidades optou por montar
cinemas na cidade. Foi possível, para sua família, ganhar dinheiro com a sétima
arte ou era uma paixão que só dava prejuízo?
Fernando Delatorre – Na verdade, ele uniu as duas coisas: a
grande paixão que ele tinha pela sétima arte e financeiramente era viável.
Todos os três cinemas foram viáveis nas suas épocas. O cinema, 35 milímetros, o
auge dele foi exatamente nas épocas em que ele construiu os cinemas. Foi nas
décadas de 60, 70 e 80. Então ele ganhou dinheiro também com o negócio dos
cinemas. E esse dinheiro, também, é um fato importante, ele não investiu nenhum
centavo fora. Todo o investimento que ele fez foi em Balneário Camboriú. Porque
ele acreditava demais na cidade.
DIARINHO – O seu pai teve alguma relação com o fato de Balneário
Camboriú se emancipar?
Fernando Delatorre – O meu pai teve participação muito ativa
na emancipação do município de Balneário Camboriú. Antes da emancipação, no ano
de 1963, eram feitas reuniões seguidas entre os políticos e as pessoas
envolvidas na emancipação e o meu pai foi um deles. E, nessas reuniões,
participavam ele, o primeiro presidente municipal da câmara de Vereadores de
Balneário, o senhor Álvaro Silva, o Domingos Fonseca e o ex-prefeito Higino
João Pio. E todos esses aí coordenados pelo chefe político deles, que era o
deputado na época, Nilton Kucker, itajaiense.
DIARINHO – Dos três cinemas da sua família, o Cinerama
Delatorre, o Autocine e o Cine Itália, qual realmente marcou a cidade e foi um
diferencial não só em Balneário Camboriú, mas para o sul do país?
Fernando Delatorre – Olha, o cinema que foi o grande
diferencial no sul do país e que me marcou muito e que marcou a cidade também
foi o Cinerama. Porque o Cinerama, nos fins de semana, era o ponto de encontro
das personalidades de toda a região, dos prefeitos da região. Foi muito
frequentado por ex-governadores, dois deles, o Ivo Silveira e o Antônio Carlos
Konder Reis frequentemente estavam lá no Cinerama. A ex-miss Brasil, a Vera
Fischer, também era uma frequentadora assídua do Cinerama. E outro fato muito
importante é que o único presidente que até hoje fez uma visita oficial a
Balneário Camboriú, foi recepcionado lá no Cinerama, que foi o João Figueiredo.
Isso foi nos anos 80, mais ou menos nessa época. E os grandes congressos de Lions,
de Rotary, na época, eram realizados todos nas dependências do Cinerama. As
transmissões de cargos públicos, de prefeitos, de vereadores, já que na época
as dependências da câmara de Vereadores e da prefeitura eram muito pequenas,
eram realizadas também nas dependências do Cinerama.
DIARINHO – Você chegou a ser vereador quando Balneário
Camboriú ainda era uma criança. Como é que foi essa experiência de ser uma
parlamentar de uma cidade que acabara de nascer?
Fernando Delatorre – Eu recém tinha me formado em direito.
Então, pra mim, foi uma experiência muita válida. Fui por três anos vereador.
Naquela época, a gestão era por três anos e foi durante a segunda legislatura.
Então eu fui eleito em 1969. Só pra você ter ideia do número de eleitores, fui
na época o vereador mais votado do município, com 204 votos. O município tinha
na época quantos habitantes? Devia ter aproximadamente uns seis mil habitantes
e tinha 1,7 mil, 1,8 mil eleitores. Foi mais de 10% dos eleitores. [O que fez
você ser aquele fenômeno de voto?] Porque eu estava recém-formado e tinha o
único escritório de advocacia fixo na cidade, né? Acho que isso pesou muito na
minha eleição. [O sobrenome Delatorre ajudou?] Ajudou bastante o sobrenome
Delatorre e o próprio Cinerama, né? O candidato Fernando do Cinerama. Isso
ajudou muito.
DIARINHO – E por que você não continuou na política?
Fernando Delatorre – Olha, eu não tomei muito gosto pela
política. Não. Pela política, não. Só que posteriormente eu exerci o cargo de
assessor jurídico na administração do senhor Armando César Ghislandi. Mas aí na
política eu meio que perdi o gosto por ela. [O que é que não lhe agradou?] É
porque eu tinha, assim, mais um pensamento empresarial. E eu queria ver as
coisas acontecerem rapidamente. E, na política, não é assim não. Então eu
preferi partir para essa área do empresariado, onde você projeta uma coisa e
executa, faz e ela acontece.
DIARINHO – Você é advogado, tem seus próprios negócios, mas
montou o instituto Cultural Delatorre. No próximo dia 20, abre as portas do
Museu da Imagem e do Som de Balneário Camboriú. Como é que nasceu essa ideia?
Fernando Delatorre – Essa ideia nasceu há mais ou menos uns
30 anos, quando eu fui fazer uma viagem para o exterior. Eu estava na companhia
da esposa e da minha mãe. E fazendo essa viagem para o exterior eu comecei a
visitar alguns museus. E aí me despertou o interesse. Aí na viagem de volta,
naquela viagem monótona do avião, eu peguei um caderno e comecei a rascunhar
todos os projetos do museu, o que é que eu podia fazer, o que eu não podia. E
como o meu pai já tinha uma quantidade de equipamentos de cinema antigos, eu
pensei em fazer. Então, essa ideia não é uma ideia recente. Essa ideia de
construir o museu tem 30 anos. Agora, as peças, o acervo, eu estou guardando há
mais de 40 anos. [Seu pai também era colecionador?] Não. Meu pai nunca foi
colecionador. Ele só tinha algumas peças. Tinha uns gravadores antigos, umas
filmadoras antigas. Tudo ligado a cinema.
DIARINHO – Qual é o acervo do museu e como você está
conseguindo as peças? Quem é o curador dele e quem faz o trabalho de garimpar o
acervo?
Fernando Delatorre – Olha, não é fácil. E sabe, quando a
gente toma gosto por uma coisa e quer atingir um objetivo, a gente consegue. E
eu tive esse sonho de construir o museu e agora vai se concretizar esse sonho
no dia 20. E quem garimpava e quem garimpou fui eu. E quem montou todo o museu
fui eu. O que tem no museu, a maneira que foi feito o museu, o acerto que se
conseguiu, foi visitando feiras de antiguidades, antiquários. Em feiras de
antiguidades, por exemplo, aqui no Brasil a cada dois, três meses, eu ia fazer
uma viagem de final de semana, de passeio a São Paulo, e naquelas feiras de
antiguidade do Masp [Museu de Arte de São Paulo], da praça Benedito Calixto, lá
do bairro italiano do Bexiga, conseguia muitas peças. Na feira da praça XV, do
Rio de Janeiro. Em Curitiba mesmo, ali no Largo da Ordem, e na praça Espanha.
Em Porto Alegre, no brique da Redenção. Isso no Brasil. E no exterior, então,
eu estive em feiras de antiguidades, em antiquários em Nova Iorque, em Miami.
Aqui na América do Sul eu tive na feira de Santelmo diversas vezes, lá em
Buenos Aires. Na feira da rua Tristão Narvaja, em Montevidéu. E na Europa,
então, estive em diversas feiras também. Em Lisboa, na feira da Ladra. [De
todas você trouxe equipamentos?] De todas essas feiras eu sempre conseguia
alguma coisa. Fazia um trabalho de garimpagem e sempre trazia alguma.
DIARINHO – Hoje o acervo do museu está com quantas peças que
serão expostas ao público?
Fernando Delatorre – Olha, expostas, hoje, o total acho que
passa de 2,8 mil peças. Porque o museu foi idealizado com sete andares, o
projeto. Ele foi executado os sete andares e o projeto é para uso exclusivo do
museu. Então cada andar tem uma temática do museu. Então nós temos o térreo,
com uma exposição ali de projetores do Cinerama, do Autocine e do Cine Itália.
No primeiro andar nós temos os projetores e as lanternas mágicas, que eram os
antigos projetores de slides metálicos. Isso dos anos de 1800. Essas peças
todas compõem outro andar. Depois, em outro andar, nós temos só rádios antigos
e vitrolas antigas. E em todos esses andares nós temos uma pequena mostra de
projetores. Temos duas salas de projeção, dentro do museu, funcionando. São
salas pequenas. Uma deles para grupos de 25 pessoas. Nessa sala de projeção
para 25 pessoas nós exibimos os filmes do tempo do cinema mudo, preto e branco,
exclusivo, do Charles Chaplin. Enquanto os visitantes passeiam pelo museu, eles
vão ter a oportunidade de assistir esses filmes do Charles Chaplin. E num outro
andar nós temos um outro com capacidade para 50 pessoas, para realizar alguns
eventos e também sala de projeção com exposição de projetores antigos em
funcionamento. [E aquelas sessões da obra de Charles Chaplin são os velhos
filmes 35 milímetros exigidos através de um projeto antigo ou já é uma
tecnologia de projeção moderna?] Já é uma tecnologia moderna, mas estão
expostos lá os projetores de época, né? Os projetores de 1920, que era a época
do cinema mudo. Porque o cinema falado, com som, só surgiu em 1927. Os
projetores que nós temos lá são de 1920, da época do cinema mudo.
DIARINHO – Quem vai bancar a sobrevivência do museu? Você
tem verbas públicas ou algum projeto nesse sentido?
Fernando Delatorre – Olha, nós construímos lá o prédio de
sete andares e adquirimos todo o acervo, montamos todo o prédio e aqui eu quero
até expor um detalhe, a maneira com que foi construído e que estão expostas as
peças é nos padrões dos museus internacionais. E a mão de obra utilizada foi
toda nossa do Vale do Itajaí e da região. Nós não trouxemos ninguém de fora.
Todos locais. De Balneário Camboriú, de Camboriú, Itapema, Tijucas, aqui de
Itajaí, de Blumenau. E tudo isso foi feito com recursos próprios. Nós não
pegamos, assim, nenhuma importância a título de incentivo, de dinheiro público.
Não pegamos. Só que agora para manter o museu nós estamos estudando um projeto
para levar as escolas ao museu. Então, cada município poderá participar com uma
pequena importância só para manter. Nós só queremos manter, porque é um
instituto. Não tem fins lucrativos. [A personalidade jurídica que toca o museu
é mesmo o instituto?]É o instituto, o instituto Delatorre. [Não é a sua
empresa, então…] Não, não é a empresa. A única coisa é que a empresa tem uma
participação financeira na execução das obras. Teve uma participação e ainda
continua tendo.
DIARINHO – Quem vai ser o público do museu?
Fernando Delatorre – Balneário Camboriú é uma cidade
cosmopolita e nós temos ali muitas pessoas com curso superior e que vão ter
interesse em visitar o museu. Mas o nosso projeto principal é que nós queremos
ver se conseguimos fazer um convênio com as prefeituras para levar os
estudantes, os alunos ao museu. Porque o museu, além da imagem e do som, nós
temos mais um andar que é totalmente sobre o sistema monetário nacional. Então
nós temos todas as moedas e cédulas emitidas pelo Banco Central, desde a época
de Dom Pedro. [Além de numismata você é filatelista também?] Sim, numismata e filatelista.
E na filatelia nós temos um pequeno espaço, lá, onde nós temos expostos os três
primeiros selos emitidos pelo Brasil, os Olho-de-boi, que foram emitidos por
decreto de Dom Pedro II. E temos o primeiro selo emitido no mundo. O primeiro
selo emitido no mundo foi pela Inglaterra, o Penny Black. E depois fomos o
segundo, né? Esses alunos vão ter, assim, uma aula sobre o sistema monetário
nacional. Com a filatelia também tem essa parte do tema geográfico, porque as
economias dos países são retratadas nos selos. Isso aí tudo vem a ser cultura e
uma aula prática para os alunos.
DIARINHO - O museu vai ficar aberto de quando a quando,
durante a semana? Vai ter o padrão internacional de abrir aos finais de semana
e só fechar na segunda-feira?
Fernando Delatorre – Exatamente. Está seguindo todos os
padrões internacionais. Então o museu vai ficar aberto a partir do dia 20, de
terça-feira a domingo. Segunda é fechado para manutenção e descanso para o
pessoal que vai trabalhar no museu. [Qual o custo de entrada?] O custo de
entrada, o ingresso inteiro é R$ 20 e meio ingresso para idosos, professores e
estudantes R$ 10. Aproveito a oportunidade para convidar toda a população para
visitar o museu a partir do dia 20 e tenho certeza que as pessoas irão ficar
impressionadas e verão um museu com qualidade internacional.
“A história do cinema se confunde com a história da minha
família porque o meu pai foi um apaixonado pela sétima arte, construiu os três
maiores cinemas do estado”
PERFIL
Nome completo: Fernando Humberto Delatorre
Local de nascimento: Tangará/SC
Idade: 72
Estado civil: Casado
Filhos: Uma
Formação: Direito
Experiências profissionais e na vida pública: Advogado,
empresário, vereador na segunda legislatura de Balneário Camboriú, já atuou
como assessor jurídico da prefeitura de Balneário Camboriú, numismata,
filatelista e criador do instituto Delatorre.
Texto e imagem reproduzidos do site: diarinho.com.br