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sábado, 9 de maio de 2009
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Cinemas de Rua do Centro de Aracaju-SE
sábado, 27 de setembro de 2008
O GLAMOUR DOS CINEMAS DE RUA
Na década de 60 as salas de projeção dos cinemas de rua eram enormes, chegavam a ter até mil lugares, mas não tinham muito conforto como as de hoje, que possuem ar condicionado silencioso e de perfeito funcionamento, poltronas confortáveis, totalmente acolchoadas e reclináveis. Naquela época, as cadeiras eram de madeira, sem acolchoados e as melhorzinhas tinham somente no assento. Quanto à climatação das salas, em algumas haviam ventiladores, em outras nem isso. As sessões mais agradáveis de se assistir eram à noite (soirée), pois as portas da sala de projeção podiam ficar abertas, o que não podia acontecer à tarde (matinée) porque, mesmo fechando todas as portas, a sala ainda ficava clara. Havia um luxo e um glamour em sua arquitetura e acessórios, que as tornavam verdadeiros templos da arte cinematográfica, com lustres e decoração que chamavam a atenção, o que não se vê, hoje, nas salas dos multiplex instalados nos shoppings centers. Antigamente, nos cinemas, antes de iniciarem as sessões, podia-se ouvir uma seleção de músicas orquestradas de muito bom gosto, intercalada com trilhas sonoras de sucesso. Ao iniciar a sessão havia todo um ritual a ser cumprido pelo projecionista (operador). Primeiro parava a música ambiente, ficando por alguns segundos sem som, para logo começar a MÚSICA DO PREFIXO - cada cinema tinha a sua - e muitas eram de temas de filmes. Ao escutar os primeiros acordes, o espectador apressava-se em acomodar-se em seus lugares e um silêncio pairava por toda a sala. Juntamente com a música do prefixo, reduzia-se a intensidade de algumas lâmpadas, quando o projecionista fazia soar o GONGO ELETRÔNICO que era composto de três badaladas, para cada tom. Só então eram acesas no teto, ao redor da tela ou no pequeno palco, luzes nas cores verde, azul e por último vermelha, com um JOGO DE LUZ bastante contagiante. Iniciada a projeção, lentamente, abria-se a cortina, que em muitos cinemas eram vermelhas e de veludo, algumas até automáticas (CORTINA MOTORIZADA), sendo acionadas pelo projecionista, da própria cabine. Quando o filme já ia terminar voltava-se a acender as luzes, primeiro as vermelhas e, ao desligar a luz do projetor, acendia-se, sequencialmente, toda a iluminação da sala, para daí fechar lentamente a cortina.
Armando Maynard
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