Heaven and dragon


Then there was war in heaven.

Michael and his angels fought against the dragon and his angels.

And the dragon lost the battle, and he and his angels were forced out of heaven.
Rev. 12,7

the dragon



Maçanetes

Tutti que foi, aviemo de lá.
Ora, por tui aveio de si.
Camo de jó, es bi.
Sabino de cano, canoti que ló.

Sureti te ju, acapiro mai, diofaro. Li.

O lugar que procuro

A semente no ponto,
germinará qual ponto estabelecido, determina.
Terra sadia, água e luz.
Flor e fruto.
A semente no ponto,
germina qual ponto estabelecido, determinou.
Terra sadia, água e luz
Flor e fruto.
A semente no ponto,
germinou qual ponto estabelecido, determinará.
Terra sadia, água e luz.
Som e o vento.

N / E / W / S

Porque ter dúvida se o caminho está certo?

Não importa se está escuro, externamente, não vejo o final.



São muitas as direções, do que?
60 graus, 120 graus, 45 graus, 9o graus, ou 15 graus


Outros caminhos

Caminhar por caminhos já caminhados aprende-se que há diferenças em qualquer tempo.
Preciso estar com o Espírito solto e confiar, mas reto na rota querida.
Vejo coisas que não via e aprendo a utilizar fragmentos que se tornam a essência.
Sou dominado pelo som do trovão e almejo o aroma do deserto.
Descanso a alma e procuro o próximo destino.
Sem dúvidas.

Tempo e velocidade - land-art


Nas retas paralelas não euclidianas, as não coplanares, as distâncias percorridas
variam no tempo.




Mas, no resguardo dos registros o tempo é igual.

E a velocidade não existe.

Remir o tempo


Eu aguardo, tenho todo o tempo disponível, mas não tarda estou ficando velho.
Sou de menos, mais ou menos.
Meu Vento. Minhas Formas.
Minha Luz. Meus Pensamentos.
Minha Água. Minhas Pedras.
Minhas Cores. Meus Sons
e Minhas Matas,
eu me abro ou eu me fecho.
Tenho fome e tenho sede, estou ficando cansado.
Quero mais, muito mais.

Agente de seleção ou elemento estimulador


Estando disperso pelos infinitos pontos da linha espiral, esses girando no seu eixo,
cruzada pela reta, eu encontro.

Eu não me perco.

Eu estou em algum ponto do Universo, como um grão de areia.



Fazenda Judá

Em 2006 apresentei essa proposta de cobertura para uma festa na Fazenda Judá.

Aceita e executada a cobertura foi dividida em 17 partes irregulares, algumas sobrepostas criando uma ventilação melhor, com vários suportes/pilares entre vegetações e vasos com a nascente de água natural no centro.

Os focos de luz estavam em várias direções com intensidade e cores diferentes, ora quentes, ora frias.

Com perfumes do orvalho do sertão, do gado, de fumaça, dos lírios do mato, doces e comidas mineiras e músicas selecionadas para o enlevo da alma, festejamos. Resumo, coisa linda de se ver no sertão, alegria sem medida entre ricos e pobres, fracos e fortes, jovens e velhos, todos irmanados.

Lembranças que ficam só no coração, não registrei nada e foi muito bom assim.

Curso natural



Ficar perdido numa floresta como essa e ainda a noite, não foi fácil.
Olhar para cima e não ver nada não me servia para nada.
Para o chão era a melhor solução, onde era mais úmido havia água
e havendo água seguindo o veio sairia em algum lugar.
O lugar onde o gado bebe e achando o gado ele me levaria para casa.
O lugar ficou marcado.
E o tempo ficou parado.

C121a

Caminhos isolados, atravessados, na distância percorrida com tropeços e contornos, nas transposições aos saltos me levam a lugares que não queria estar, porém mapeados.

Me abrigo num abrigo que não abriga, mas abrigo a companhia e me alegro com a ternura da companheira dos meus passos, minha mulher, Cecília.

Pigmento

Lâmpada feita a mão

Marca o que é seu e o que eu quero para ser meu. Eu vejo.


Da terra, dos animais, dos vegetais e das rochas e não sei mais do que, mais a água, figura entre figuras, pela luz colore o mundo, informa o espaço. No escuro eu sinto.


Disparate


Os lugares insisto, são vulgares não importam porque o elegemos.
São pelas necessidades dos desejos momentâneos, convencionais ou não.
Se estando neles, refletir a ocupação longe do coração dá uma melhor compreensão com certeza de selecionada companhia.
No disparate do “e”, quem será ela?
Ou, nós com quem?

Disparate,

FOLC. : Divertimento de salão, que consiste em se escreverem, numa folha de papel, em colunas que vão sendo dobradas para se ocultar o que se escreveu, os nomes dos homens, em seguida os das mulheres, precedidos da conjunção e, depois a ação que praticam e finalmente o lugar em que a praticam. Desdobrado o papel, lêem-se as linhas resultantes, as quais provocam muito riso entre os presentes, por constituírem disparates, como por exemplo: João e Maria estão cantando no banheito de Pedro Carneiro.


Coisa dita ou feita fora de propósito?