Não quero arranhar
seus discos
Nem ferir-lhe os quadros
Quero seu gozo
y precipício
Dos riscos aos meus
traçados
h.f.
29 nov./2015
29/11/2015
28/11/2015
Existe
um lugar só meu
Nele, há quem saiba
me ver
O vazio é tanto...
Nada
(ou ninguém)
vem me preencher.
h.f.
28 nov./2015
Nele, há quem saiba
me ver
O vazio é tanto...
Nada
(ou ninguém)
vem me preencher.
h.f.
28 nov./2015
Sempre lutei...
Pra ter voz
Pra ter vez
Pra dizer
sim
não
ou mesmo
talvez
Pra ser protagonista
E não
Era uma vez...
h.f.
28 nov./2015
Pra ter vez
Pra dizer
sim
não
ou mesmo
talvez
Pra ser protagonista
E não
Era uma vez...
h.f.
28 nov./2015
27/11/2015
Não é só um...
é uma estrutura complexa
de dominação
que se revela nas miúdas
e graúdas
coisas
h.f.
27 nov./2015
de dominação
que se revela nas miúdas
e graúdas
coisas
h.f.
27 nov./2015
Adversa, existo...
Pensa que lhe pertenço...
Tenta coibir qualquer expressão
adversa aos valores de sua casta
Não recordo de vender-lhe
a alma...
Existo.
h.f.
27 nov./2015
26/11/2015
Muito além
Pra completar a pintura
do quadro...
sonhei com a sua vinda.
Tudo é tão simbólica e
corporeamente entranhado,
vai muito além da retina.
h.f.
26 nov./2015
Pudesse,
não recuperaria
as canções em dó
maior
por tanto amor
lhe dediquei
devolver-me-ia
inteira!
no mar das ilusões,
à mercê
dos ventos
das ondulações,
só...
naufraguei
h.f.
25 nov./2015
*Em diálogo com a canção "Devolva-me", na bela interpretação de Adriana Calcanhotto.
as canções em dó
maior
por tanto amor
lhe dediquei
devolver-me-ia
inteira!
no mar das ilusões,
à mercê
dos ventos
das ondulações,
só...
naufraguei
h.f.
25 nov./2015
*Em diálogo com a canção "Devolva-me", na bela interpretação de Adriana Calcanhotto.
24/11/2015
23/11/2015
In_vestida
Não valorize
a hora da partida:
– viva o momento
em que estou!
Não lamento
a indelicadeza
do amor
Na beleza surtida
sou também
flor
h.f.
23 nov./2015
Lá estarei...
Dize-me onde,
quando, a que horas
Lá estarei... com uma
cesta de amoras!
h.f.
23 nov./2015
22/11/2015
Condução
é difícil sentir-se sozinha
sobretudo nos momentos
em que a vida se nega
a um acaso
um agrado
um emplastro
– até mesmo bom empurrão!
mas trago a sensação
de estar externa às linhas
e viver sozinha
desvela tão minha... condução.
h.f.
3 set./2012
Em quase...
O povo, lá na vizinha,
adora um barraco...
Aqui, vejo-me sozinha
em (quase) completo
silêncio e anonimato.
h.f.
22 nov./2015
Contrariando (a) Pessoa...
Quando a alma é,
ou se quer, pequena
vale (tudo) a pena...
h.f.
22 nov./2015
De certo
O maior desafio,
penso eu, na tentativa
de desconstruir a musa,
é abandonar a dicção
sedutora
(e as anáguas que, de
certo, acompanham-na...)
h.f.
22 nov./2015
21/11/2015
Sou assim...
Catadora de sensações
passadas
recheadas de agoras
h.f.
21 nov./2015
passadas
recheadas de agoras
(Benjamin_ando...)
h.f.
21 nov./2015
Tinha um menino
Na efervescência
dos blogs,
tinha um menino
que me chamava
"agá"
era tão afetuoso...
saudades de sentir
a essência desse
poeta-menino
h.f.
21 nov./2015
Desta vez,
a tempestade não
veio a meu favor...
Veio para dissipar
as nuvens da in-
segurança
reiterar que meu
sentimento pulula
feito criança
e é todo seu, meu
amor.
h.f.
21 nov./2015
20/11/2015
Não consigo dormir
tenho febre
– cansaço
não consigo
dormir
com o beijo
desarticulado
ao traço
h.f.
20 nov./2015
Isso não é poesia...
Cê sabe o que é
a vida em suspensão?
Os anos passam
Algumas coisas acontecem
Menos o que acrescentaria!
Não, isso não é poesia...
É privação.
h.f.
20 nov./2015
19/11/2015
Depois
Depois de um dia
e uma noite
de amor
o silêncio me agasalha
aquece o vazio
do cio
que não é fogo de palha
h.f.
19 nov./2015
18/11/2015
Sem promessa
Que a humanidade
releve
meu egoísmo
ou insensibilidade
meu mal é amor...
sem promessa de felicidade.
h.f.
18 nov./2015
As horas são amoras
O mundo em caos
e eu nesse estado
interessante
em que as horas
são amoras
a adoçarem meu
semblante
h.f.
18 nov./2015
17/11/2015
Mais que tudo...
Cê nada entendeu...
O desacerto –
É mais que tudo...
Tanto que dói existir.
h.f.
17 nov./2015
15/11/2015
14/11/2015
Sim...
sabia do ciúme
do desejo de posse
dessas coisas veladas
tão arraigadas
que rebaixam uma
alma revolucionária
h.f.
14 nov./2015
do desejo de posse
dessas coisas veladas
tão arraigadas
que rebaixam uma
alma revolucionária
h.f.
14 nov./2015
13/11/2015
À aurora do caminho
tudo o que sonhamos,
abandonamos à aurora
do caminho:
a flor
o orvalho
o espinho
o agasalho fora do ninho.
h.f.
13 nov./2015
02/11/2015
Ressaca
Morro cada vez
que sim...
Que entrego-me
às águas
turvas
do sentimento
Quisera
naufragar...
sem tornar-me
ressaca
h.f.
2 nov./2015
que sim...
Que entrego-me
às águas
turvas
do sentimento
Quisera
naufragar...
sem tornar-me
ressaca
h.f.
2 nov./2015
Quando você se foi...
01/11/2015
é, simplesmente
porque (ele) tem a ver
com a minha confusão
que não é santa
nem laica
é,
simplesmente
h.f.
1 nov./2015
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"O sonhador, em seu devaneio, não consegue sonhar diante de um espelho que não seja profundo."(Gaston Bachelard)