(...) São grandes realizadores,
capazes de iniciar processos de mudanças muito positivos, pelo fato de serem
sensíveis a tudo o que apresenta “falhas” e/ou que está “ultrapassado”. Sabem
liderar e provocar positivamente as pessoas, direcionando-as com confiança até
os objetivos que desejam atingir. São pessoas com um senso de justiça muito
apurado e querem que todos se beneficiem com os sucessos que eles venham a
obter. (...)
(...) Decidem ter de
tudo ao máaaximo! Aqui começa a luxúria: como tudo o ameaça, eles devem ter
sempre muito de tudo: muito dinheiro, muito poder, muita segurança, muitos
amigos, muito, muito de tudo. Logicamente, esta atitude os fixa na sua
agressividade, os cristaliza nos seus excessos e então nada parece
contentá-los. Este é um dos aspectos da “máscara” que deverão observar em si
mesmos para não se tornarem seus escravos.(...)
(...)“A vida é uma luta constante, só me aparecem desafios, só me meto em
coisas complicadas, mas no fundo, até que gosto. Tenho dificuldades de aceitar
opiniões contrárias às minhas. Estou sempre numa posição de autodefesa,
dificilmente me sinto culpada. Numa discussão, gosto que a minha opinião
prevaleça (...) Esta ‘coisa’ é tão forte e incontrolável que se eu não puder
dizer o que sinto, parece que vou explodir por dentro (...) Às vezes eu estou
tranquila, o monstro adormecido, e logo vem alguém atiçar este monstro e lá vou
eu explodindo, dizendo desaforos e às vezes até humilhando, ou tocando com o
dedo na ferida dos outros.” “(...) Se por acaso a raiva que sinto é injusta por não haver
culpa na pessoa de quem estou sentindo a raiva, eu vou a ela e peço desculpas.” Só
que a raiva já se expressou.(...)
Distinguir entre “força”
e “agressividade”, e perceber que uma não implica, necessariamente, a outra.
(...) “Simplicidade”
é um dos significados da “Inocência”. Na simplicidade, podem descobrir que também existem caminhos
suaves, em que se encontram pessoas amigas, em que não se precisa lutar o tempo
todo, em que se pode ficar aberto, em que não se precisa “pressionar” nem provocar.
Na simplicidade existe a falta de preconceito, tudo fica mais leve e se
descobrem “jeitos” de se fazer mais sutis, porém não menos efetivos. A
simplicidade no gesto e na palavra diminui e esgota a agressividade. A
inocência permite que a vida se mostre mais leve. Não se precisa “controlar”
tudo e todos sempre, porque “a inocência confia”. Pode-se confiar, não existem
riscos sempre, e nem sempre existem “armadilhas”. A simplicidade da inocência implica
estar “contente”: é sentir-se satisfeito. Na satisfação não existe excesso, nem
pode haver luxúria porque “contentar-se” também significa “tranquilizar-se” e
“limitar-se”.(...)
(fragmento do livro Eneagrama - um caminho para seu sucesso pessoal e profissional. Khristian Paterhan Condes)
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