E vem de novo a vida
pombagirando desembestada
velozvorazvermelhaventando
as vozes confusas
vadias de carnaval e medo
lambem os pés ariscos
varrida a via suja
o que sobrevivive
é risco
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
terça-feira, fevereiro 21, 2012
Um redemoinho de palavras enlaçou os livros esquecidos
Não declararam amor
tampouco pediram perdão pela falta de gestos
Eram chuva forte sobre os papéis antigos
sobre os rostos
sobre as mãos tatuadas no último abraço
sobre nós desfazendo o presente
Perdia-se o tempo nas dívidas
(mágoas divisando o antes e o que restou)
perdia-se na bijouteria colorida e falsa
Mas os olhos teimosos guardaram o perfume da flor
enquanto nascia de novo a Poesia
*
Não declararam amor
tampouco pediram perdão pela falta de gestos
Eram chuva forte sobre os papéis antigos
sobre os rostos
sobre as mãos tatuadas no último abraço
sobre nós desfazendo o presente
Perdia-se o tempo nas dívidas
(mágoas divisando o antes e o que restou)
perdia-se na bijouteria colorida e falsa
Mas os olhos teimosos guardaram o perfume da flor
enquanto nascia de novo a Poesia
*
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