tudo sempre morre
o que resta é saudade
depois suave impressão
pinceladas foscas no vazio
colorindo nada
tudo sempre nasce
até onde há sal
e deserto
quinta-feira, agosto 30, 2007
terça-feira, agosto 28, 2007
Não tenho medo da morte
Não durmo de luz apagada
Não acredito na sorte
Não pago conta atrasada
Não sei pra que lado é o norte
Não gosto da minha risada
Não pratico nenhum esporte
Não sei contar piada
Não sei aquilo que quero
Mas sei aquilo que sou
Os meus “nãos” todos de cor
Conheci as linhas das mãos
Gravei palavras no corpo
E algumas constelações
Beijei tantas bocas erradas
Dormi muitas horas a menos
Bebi tantos goles a mais
Dancei como enluarada
Escrevi tudo sobre mim
Li menos do que queria
Atravessei areias quentes
Amei de todas as formas
Cantei, nadei, morri
Não sei aquilo que quero
Tampouco aquilo que sou
Rio porque tudo é corrente
E eu sempre vôo
Não durmo de luz apagada
Não acredito na sorte
Não pago conta atrasada
Não sei pra que lado é o norte
Não gosto da minha risada
Não pratico nenhum esporte
Não sei contar piada
Não sei aquilo que quero
Mas sei aquilo que sou
Os meus “nãos” todos de cor
Conheci as linhas das mãos
Gravei palavras no corpo
E algumas constelações
Beijei tantas bocas erradas
Dormi muitas horas a menos
Bebi tantos goles a mais
Dancei como enluarada
Escrevi tudo sobre mim
Li menos do que queria
Atravessei areias quentes
Amei de todas as formas
Cantei, nadei, morri
Não sei aquilo que quero
Tampouco aquilo que sou
Rio porque tudo é corrente
E eu sempre vôo
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