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A mostrar mensagens de junho, 2010

Quem me ajuda?

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Quem sabe quando teremos estes dois livros traduzidos e publicados em Portugal? Agradeço informações.

Esta Semana

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AS VELAS ARDEM ATÉ AO FIM de Sándor Márai (D. Quixote)

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“A Amizade é uma alma com dois corpos.” ARISTÓTELES Já aqui falei de Sándor Márai a propósito de “A Mulher Certa”, no entanto regresso a este excelente e tão injustiçado autor, a propósito do primeiro livro que li dele. Sem mais, posso afirmar de entrada, que é um dos mais belos hinos à Amizade que li até À data. Escrito como sempre, sem concessões de ordem nenhuma à facilidade. É um romance invulgar que trata um dos temas mais universalmente aborados de sempre, a Amizade, no seu conceito mais verdadeiro e profundo. A sua primeira publicação é de 1942, no entanto, não há qualquer analogia com o estado de Guerra em que a Europa se encontrava na altura. A estória contida no livro passa-se no inicio do Séc. XX, no ocaso do Império Austro-Húngaro e descreve-o também. Dois Amigos, Henrik e Konrad, reencontram-se passados 41 anos sobre um facto trágico que marca o fim (ou não) da enorme Amizade que mantinham. 41 anos depois, Henrik, um aristocrata, recebe Konrad no seu Palácio para, descrev

CADERNO AFEGÃO de Alexandra Lucas Coelho (Tinta da China)

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“Damo-nos bem com a discórdia, damo-nos bem com alertas, damo-nos bem com sangue. Mas nunca nos demos bem com um dono.” Velho Afegão citado por MOUNTSTUART ELPHINSTONE Com um agradecimento especial ao Miguel Carvalho que foi quem me ofereceu. Excelente! O livro de viagem por definição. Escrito por uma viajante, mais do que por uma jornalista, leva-nos a um Afeganistão cujo significado está muito para além das noticias dos jornais e televisões. Tratado com uma proximidade e uma humanidade deficil de reproduzir. Este Caderno dá-nos uma imagem actual,vivida e nítida daquele que é um dos teatros de operações militares mais distantes e complexos do pós 11 de Setembro. As diferentes tribos, os rituais, a arquitectura, a paisagem, os cheiros e especialmente o retrato de todos que vivem neste Afeganistão retratado, compõe um quadro tridimensional, que nos fornece uma ideia muito mais concreta do que é esta nação.Ficamos a saber o que é o “pakol”, o “patou”, o “shalwar kamiz”, a “taquiyah” ou

A Rapariga que Sonhava com Uma Lata de Gasolina e um Fósforo

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Segundo filme da Trilogia Millennium. Igualmente bom, e fiel ao livro original.

PENSAMENTOS SECRETOS de David Lodge (Edições ASA)

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"Os meus pensamentos são a minha perdição” Diderot Volto a sugerir aqui uma obra de David Lodge, desta vez com uma temática e uma construcção, que, tendo na essência um universo e uma atmosfera muito ligadas ao autor, o mundo academico e as suas teias sociais, muda substancialmente na forma. O fio condutor do romance é a relação entre dois professores universitários, Ralph Messenger e Helen Reed. Ele estuda a consciência humana, ela é uma romancista convidada a dar aulas na mesma Universidade. O que torna este livro absolutamente imperdível é a forma como é escrito. Temos por um lado Ralph, que, a propósito do seu trabalho grava os seus pensamentos, e é desta forma, em discurso directo que o vamos conhecendo. Helen, por seu lado, mantém um diário onde regista todo o seu dia-a-dia. A estes dois registos soma-se um narrador. Resulta. E de tal forma que é um livro que muito dificilmente se consegue parar antes do final. Todos os ingredientes habituais no livros de David Lodge aqui es

Mais um trio para a "Estante"

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Mais uma vez graças (e Gracias) ao Excelente Nuno Olaio, que me está a tornar "Montalbanodependente".

Mais uma sugestão "Pró Mundial"

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Esta Semana

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CEM ANOS DE SOLIDÃO de Gabriel García Márquez (D. Quixote)

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“Todo o Inferno está contido nesta única palavra: solidão” Victor Hugo Para fazer uma breve pausa nas muitas novidades que o mercado livreiro nos vai fazendo chegar, vou regressar aos “meus” clássicos. Há dúvidas sobre quem primeiro terá utilizado o termo “realismo mágico”. Ora não há duvida nenhuma, para mim, de quem é o seu expoente máximo como autor. Gabriel Garcia Marquez. Penso que é, nesta coluna, impossivel escrever muito sobre Garcia Marquez. E de certa forma, é também um atrevimento, vir sugerir um livro que qualquer pessoa que se pretenda amante de livros já deve ter lido. Adianto desde já, que os “Cem Anos de Solidão” foram para mim, na altura em que o li, a descoberta de um dos mais espantosos livros de sempre. E isso permanece até hoje. A aldeia de Macondo, o genial Melquíades, os Buendia. A magistral frase de abertura “Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento,o coronel Aureliano Buendia havia de recordar aquela tarde remota em que o pai o levou a conhecer o ge