sexta-feira, fevereiro 17, 2006


PEQUENAS FREGUESIAS COM FIM ANÚNCIADO
A RAZÃO DO DINHEIRO ACIMA DA RAZÃO DA HISTÓRIA DOS POVOS


Um estudo elaborado pelo Centro de Estudos Para o Desenvolvimento Regional e Local, as freguesias com menos eleitores devem ser submetidas a processos de fusão ou, em alternativa, à constituição de federações de freguesias. Das 4.259 freguesias existentes, 128 têm menos de 150 eleitores.
Das 4.259 freguesias actuais apenas 318 foram criadas após o 25 de Abril. Isto quer dizer que a esmagadora maioria das freguesias existentes foram criadas ainda no Estado Novo.
Grande parte das freguesia, especialmente as rurais, são a sequência de seu passado histórico quando as monarquias aplicavam as chamadas Cartas Régias e Forais, que regulava a administração de uma localidade ou concedia privilégios.
O Estado Novo nunca se preocupou com a dimensão populacional de uma freguesia. A sua principal preocupação residia no passado histórico das freguesias e no querer dos seus habitantes. E, para as gerir nomeava o chamado Regedor como autoridade administrativa.
Tentar mexer nas freguesias – especialmente as rurais – é como “mexer num ninho de vespas”. Só um governo que não tem a mais pequena noção do País que governa é que se lembraria duma coisa destas. Vão ter centenas de Canas de Senhorim.
Ai vão. Vão!
Uma freguesia – por mais pequena que seja em número de habitantes – não se pode analisar por meras razões economicistas. A existência de uma freguesia está enraizada no espírito dos seus habitantes. È a sua terra. È a sua freguesia. Os habitantes são gente, não são uns meros números de contribuintes.
O Governo deveria de se preocupar sobre a razão desta ou daquela freguesia ter poucos habitantes e incrementar meios para a fixação populacional.
Uma coisa pode o Governo ficar a saber:
- Ninguém mexe com os sentimentos dos povos sem levar as respostas adequadas.
Manuel Abrantes

Comentários:
Eu acho que a questão que se coloca é que os sucessivos governos se têem preocupado apenas em tapar os erros com "remendos" em vez de os tentarem solucionar de uma vez por todas...
Se determinada localidade tem poucos habitantes vamos investigar o porquê (embora esteja à vista!) desta situação e combinar esforços para inverter a força da maré... Vamos criar empregos para atrair população, vamos erguer indústria (artesanais por exemplo...) que explorem os recursos das regiões em causa, que por sua vez vão atrair os filhos destas terras, de volta a elas. Juntar-se-ia o útil ao agradável: criava-se empregos, combatia-se a desertificação rural, fortalecia-se o sector primário e secundário e garantia-se a sobrevivência e desenvolvimento das localidades... Agora é preciso é investir com cabeça... em vez de se investir em parvoíces...
Uma das situações em que esta inércia é visível, é no fecho das escolas do interior! Porque é que em vez de fechar as escolas por falta de alunos não se evita que haja falta dos mesmos!?

Cumprimentos

P.S.- Abrantes folgo em ver que a rede nacionalista ganhou mais um "porto de abrigo", se quiser visite também o meu blog e adicione-o a sua lista para que se fortaleçam as ligaçoes na rede patriota! http://portugalnacional.blogspot.com
 
Amigo e companheiro Cipriano
Obrigado pelas suas palavras.
Gostei do seu Blogue
www.portugalnacional.blogspot.com
Já está - e com orgulho- adicionado à lista do "Estado Novo"
 
Na verdade estamos a ser (des)governados por perfeitos patetas e ignorantes. Este caso das freguesias, como tantos outros, serve para distraír o povo em lutas estéreis enquanto o essencial não é discutido. Vamos apelar para o NÂO ao VOTO, porque no quadro actual é o que nos resta.
http://desgovernos.blogs.sapo.pt/
 
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