terça-feira, fevereiro 28, 2006
VIAGEM DOS SENHORES DEPUTADOS VÃO CUSTAR 1,2 MILHÕES DE EUROS
Foi, hoje, manchete no matutino “Correio da Manha” as despesas dos nossos deputados com as suas deslocações aos estrangeiro. Segundo o matutino, para este ano, 1,2 milhões de euros serão os custos em viagens para o estrangeiros dos senhores deputados.
No montante, inscrito no Orçamento da Assembleia da República, cada um dos 230 parlamentares dispõe, assim, de 5.217 euros para deslocações ao estrangeiro.
O orçamento consagra ainda 509 mil euros para estadas dos parlamentares em território estrangeiro. Isto dá mais de 2000 euros por deputado não contabilizando os funcionários que os podem acompanhar. Para alem disto ainda estão previstos 486 mil euros para ajudas de custo nessas viagem.
Contudo, nas despesas em deslocações dentro do território nacional estão previsto, e apenas, 70 mil euros. Claro que as deslocações dentro do País que os elegeram não são tão necessárias. Viajar para a estranja é onde se sente o pulsar das opiniões e das necessidades do povo que os elegeu…
Bem, não vou alongar-me com considerações porque estes números e a sua realidade são mais de que suficientes para que o leitor faça a sua analise e tire as suas conclusões.
Posso apenas acrescentar – meramente a titulo de curiosidade e não me venham com essa do “saudosista” – que a Assembleia Nacional dissolvida em 1974, e apenas com 150 elementos, os deputados só viajavam para o estrangeiro em representação nacional e, sómente, os nomeados para o efeito. Os restantes, se quisessem viajar, que pagassem do seu bolso. Isto depois de terem de pedir autorização para se ausentarem do País…
Sem mais comentários…
RIBEIRO E CASTRO - LIDER "DEMOCRATA/CRISTÃO"
CONTRA SERVIÇOS DE SAÚDE GRATUÍTOS
Ribeiro e Castro, presidente do CDS/PP, esclareceu em comunicado que no sistema de saúde “é um mito demagógico sustentar que tudo pode ser prestado de forma universal e gratuita”. A “polémica” foi levantada por afirmações proferidas ao “Correio da Manhã” pelo líder democrata-cristão considerando que a gratuitidade, consagrada na Constituição na campo da Saúde, “é um mito”.
“Todas as normas que falam em gratuitidade são inconstitucionais pela natureza não gratuita das coisas. Assim a questão é saber como se paga, quando se paga e quem paga”, defendeu Ribeiro e Castro.
Bem, não haja dúvida que o líder democrata-cristão está bem inserido no sistema. As empresas farmacêuticas e as clínicas privadas agradecem estas tomadas de posição, muito especialmente quando vêm do chamado sector da direita politica.
Já o ministro da Saúde, Correia de Campos, na semana passada, começou a lançar os alicerces para uma mudança drástica no Serviço Nacional de Saúde. Se o Governo não conseguir conter as despesas os doentes vão ter de pagar o acesso à saúde do seu bolso.
Segundo o ministro, esta “é a última oportunidade” para o modelo actual do SNS. Caso contrário, o financiamento pelo bolso dos utentes é uma das soluções.
Agora é Ribeiro e Castro a apontar na mesma direcção.
Não venham com direitas e esquerdas, quando se trata dos interesses do grande capital estão todos em sintonia.
MA
segunda-feira, fevereiro 27, 2006
DESEMPREGO SEMPRE A CRESCER
498,8 mil portugueses é o número oficial que aponta a taxa de desemprego para este ano, ou seja, 8,8 por cento da população activa. Para o próximo ano os valores podem subir para os 9,6 por cento -ultrapassando a barreira do meio milhão- se a média do crescimento do desemprego se mantiver com os dados obtidos desde 2001.
È de salientar que se forem englobados, nas estatísticas, todos os que trabalham menos de 15 horas mês, e os que não estando empregados não se registam como tal, o número real dos desempregados pode subir para os 644 mil já este ano, o que daria uma taxa de desemprego na ordem dos 11,4 por cento. E, nestes números não estão contabilizados os “biscateiros” , que encontram nesta actividade uma forma de sustento.
Estes números espelham a realidade do nosso País.
Quando se apregoa a “defesa da nossa jovem democracia” contra as forças “totalitárias” e anti-democráticas não se tem em linha de conta que a verdadeira força de bloqueio à democracia poderá residir nas desastrosas politicas governamentais que conduziram o País para uma situação calamitosa.
O problema não está, somente, no crescimento do desemprego, mas sim na falta de soluções para lhe por cobro. A Espanha, por exemplo, possui taxas de desemprego superiores a estas. Contudo, o desemprego não é um dos principais factores de preocupação populacional. O crescimento no PIB ( 3.4 % em 2005) reduz, em parte o problema.
O problema do desemprego em Portugal reside no facto de não existirem soluções à vista para o colmatar. As empresas fecham com a maior das facilidades e sem uma rigorosa fiscalização sobre as consequências dos encerramentos. Qualquer um (empresário) fecha uma empresa com a maior das facilidades.
E os trabalhadores ?: -O Estado que os sustente !
O problema é que quem sustenta o Estado somos todos nós: - A população activa.
Por isso falências fraudulentas, e incapacidades na gestão empresarial, quem as paga, indirectamente, somos todos nós.
MA
domingo, fevereiro 26, 2006
PROVOCAÇÃO GAY VAI ANDAR PELAS RUAS DO PORTO
Para testar o que intitulam de “termómetro da homofobia do Porto” a Associação Panteras Rosa de gays e lésbicas, em data ainda por definir, vai ter nas ruas do Porto um “casal” de homossexuais a passear-se com demonstrações de carinho em locais públicos como cafés e restaurantes. Tudo isto –segundo dizem - para testar as reacções dos cidadãos portuenses à homofobia.
A acompanhar toda esta provocação vão estar órgãos de comunicação social que terão a seu cargo o relato das reacções populares.
Bem, isto não é uma manifestação de gays é uma provocação !!!
Uma provocação com um único intuito:
-Criar manifestações de desagrado e de repulsa perante esta aberração para utilizarem as leis da homofobia contra cidadãos que se irão enojar com os beijos e abraços amorosos, em locais públicos, entre dois homens .
Isto é uma provocação, propositada e manipulada, contra pacatos cidadão.
Isto é uma vergonha! E vão utilizar este tipo de manifestações contra naturais em locais como cafés e restaurantes. Isto é para quê ? – Para obrigar os proprietários destes estabelecimentos comerciais a terem de actuar com pedidos de expulsão e de repulsa por parte dos restantes clientes. E, para isso, lá estará a comunicação social para registar as ocorrências para que fiquem registados casos de homofobia.
Já me faltam as palavras para definir esta repulsiva manifestação de homossexualidade. Isto é chocante não só pelo acto em si como pela forma provocatória.
Isto ultrapassa todas as barreiras do bom senso. Isto só vem demonstrar a falta de respeito desta maricagem – sim maricagem !!! – por toda a população portuense. Uma população na sua maioria católica. Isto só vem demonstrar a falta de respeito desta gente por todo um Povo e suas tradições familiares.
Isto não é uma manifestação. É UMA PROVOCAÇÃO!!!
Manuel Abrantes
sábado, fevereiro 25, 2006
NA CALHA
POLITICOS SÓ JULGADOS POR TRIBUNAL SUPERIOR
A Unidade de Missão para a Reforma Penal (UMRP) tem na mira uma proposta para a criação de um foro especial de julgamento para titulares de órgãos de soberania.
As buscas domiciliárias e escutas telefónicas a ministros e deputados deverão passar a ser autorizadas por juízes de tribunais Superiores. Actualmente estas autorizações são emanadas pelos juízes dos tribunais de Instrução Criminal.
Segundo a comunicação social de hoje esta proposta partiu do próprio ministro da Justiça, Alberto Costa, no âmbito dos encontros que manteve com os partidos com representação parlamentar.
O que tudo isto quer dizer é que os políticos pretendem ser julgados por tribunais da Relação e por conseguinte investigações como buscas e escutas telefónicas deixam de ser autorizadas por um juiz de instrução criminal. Passam a ser julgados por tribunais Superiores.
Já não bastava as mordomias que possuem querem, agora, tribunais especiais para julgarem os seus “deslizes” .
Claro que tudo isto – na minha opinião – trás “gato escondido com rabo de fora”. Para o comum dos cidadãos a aplicação deste principio não passa de uma manobra proteccionista para os senhores do poder politico. Mais uma para juntar a outras tantas…
Cada vez mais a classe politica cria o que se poderá chamar de “classe dominante”, senhora de todos os poderes. Eles são uma classe à parte de um povo. Eles são eles, nós somos nós!
Bem, eu sou contra a ideologia socialista da luta de classes. Mas, perante todos estas factos não me resta outra alternativa: - Lutar contra esta classe dominante que nos (des)governa.
Manuel Abrantes
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
SOCIALISTAS RECUPERAM INTENÇÃO DE VOTO
-O SILÊNCIO DOS INOCENTES…
De acordo com o Barómetro da Marktest o Partido Socialista cresceu nas intenções de voto. Com 38 % das intenções de voto os socialistas cresceram 2,6 pontos em relação ao barómetro de Novembro último. O PSD recuou 1,9 % representando assim, e segundo o Barómetro, se as eleições fossem hoje o PS ganharia, mas sem maioria absoluta. O CDS atinge a mais baixa popularidade desde Outubro de 2004 atingindo, nesta fase, os 3,8 %.
Bem, sondagens são sondagens e não passam disso. Contudo, representam sempre algo para se analisar e meditar.
Depois das eleições presidenciais o silêncio da oposição PSD , CDS, comunistas e afins é confrangedor.
Antes das eleições presidenciais a agitação nas ruas com sindicatos, militares, juízes, etc parecia querer “comer” o Governo e a sua politica. Depois da eleição de Cavaco Silva tudo ficou no silêncio e na “paz dos anjos”.
O leitor já tinha reparado neste facto ?
Pois é ! Parece que nada mudou na politica governamental e que a oposição e as movimentações dos organismos sindicais e sociais passaram a aceitar de bom agrado a politica do Governo do José Sócrates. Por isso, a oposição tem agora a resposta nas sondagens de opinião. Provavelmente, a oposição esqueceu-se que o Povo que trabalha não consegue esquecer a politica desastrosa deste (e de todos) Governo porque a sente, diariamente, no bolso e na pele. Como não possui subsídios de reintegração – como têm os políticos – cada vez se desinteressa mais da vida politica. Pare ele ( o Povo) é que já tanto lhe faz estar lá o Sócrates como o Marques Mendes, Ribeiro e Castro e os seus amigos comunistas e bloquistas. Aliás, são todos amigos porque comem à mesma mesa e nos mesmos pratos.
Manuel Abrantes
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
“DEMOCRACIA” A QUANTO OBRIGAS…
David Irving, historiador e escritor britânico, foi condenado na Áustria a três anos de prisão por ter negado o Holocausto.
Irving, foi detido em Novembro de 2005 na democrática Áustria, depois de há 17 anos ter negado a existência de câmaras de gás em Auschwitz, numa obra de investigação histórica, por si publicada.
David Irving apresentou-se em tribunal com o seu livro “ A Guerra de Hitler” - a publicação que gerou a polémica – considerando de ridículo ter de responder por declarações publicadas em 1989. No decorrer do julgamento o procurador do Ministério Público austríaco, Michael Klackl, considerou o acusado de ser tudo “menos historiador” acrescentando que “é um ambicioso falsificador da história” por ter afirmado na obra por si escrita que “durante o nazismo não houve crimes isolados e que a maioria das vitimas nos campos de concentração morreram por causas naturais”.
E eu que pensava que os Procuradores eram especialistas em leis e não em investigação histórica. Pensar, eu pensava. Provavelmente estarei errado…
Bem, no meu entender de cidadão todos temos o direito de opinião. Acreditar ou não no que narra um livro é um direito que assiste a quem o compra ou a quem o lê.
Se uma obra está à venda publicamente cabe ao comprador adquirir essa obra ou não; cabe ao leitor tirar as ilações que bem entender, pois foi para isso que a adquiriu.
Hoje, nesta Europa dita democrática, condenou-se um escritor por ter publicado as suas ideias e amanhã – já restam poucas dúvidas… - condenam-se todos os que as lerem ?
E depois disto tudo não me venham com a história do livre pensamento. Porque hoje foi na Áustria e amanhã onde será ?
Hoje na Europa foi condenado um cidadão põe expor as suas ideias baseadas num trabalho de investigação histórica. Essa mesma Europa que, há dias, exigia o livre pensamento e expressão sobre as caricaturas de Maomé.
Não será isto ter dois pesos e duas medidas ?
MA
David Irving, historiador e escritor britânico, foi condenado na Áustria a três anos de prisão por ter negado o Holocausto.
Irving, foi detido em Novembro de 2005 na democrática Áustria, depois de há 17 anos ter negado a existência de câmaras de gás em Auschwitz, numa obra de investigação histórica, por si publicada.
David Irving apresentou-se em tribunal com o seu livro “ A Guerra de Hitler” - a publicação que gerou a polémica – considerando de ridículo ter de responder por declarações publicadas em 1989. No decorrer do julgamento o procurador do Ministério Público austríaco, Michael Klackl, considerou o acusado de ser tudo “menos historiador” acrescentando que “é um ambicioso falsificador da história” por ter afirmado na obra por si escrita que “durante o nazismo não houve crimes isolados e que a maioria das vitimas nos campos de concentração morreram por causas naturais”.
E eu que pensava que os Procuradores eram especialistas em leis e não em investigação histórica. Pensar, eu pensava. Provavelmente estarei errado…
Bem, no meu entender de cidadão todos temos o direito de opinião. Acreditar ou não no que narra um livro é um direito que assiste a quem o compra ou a quem o lê.
Se uma obra está à venda publicamente cabe ao comprador adquirir essa obra ou não; cabe ao leitor tirar as ilações que bem entender, pois foi para isso que a adquiriu.
Hoje, nesta Europa dita democrática, condenou-se um escritor por ter publicado as suas ideias e amanhã – já restam poucas dúvidas… - condenam-se todos os que as lerem ?
E depois disto tudo não me venham com a história do livre pensamento. Porque hoje foi na Áustria e amanhã onde será ?
Hoje na Europa foi condenado um cidadão põe expor as suas ideias baseadas num trabalho de investigação histórica. Essa mesma Europa que, há dias, exigia o livre pensamento e expressão sobre as caricaturas de Maomé.
Não será isto ter dois pesos e duas medidas ?
MA
PAULO PORTAS
CONSIDERA NOVA LEI DA NACIONALIDADE COMO "RISCO DE SEGURANÇA INTERNA"
Paulo Portas considera que a nova Lei da Nacionalidade constitui um “risco de segurança interna”.O ex-lider, e deputado do CDS, considera que a Assembleia da República cometeu uma “imprudência grave” ao aprovar uma Lei que não contempla o passado criminal do candidato.
“Poderá ser atribuída a nacionalidade a candidatos acusados de crimes tão repugnantes como terrorismo, homicídio, associação criminosa, violação, abuso sexual de menores ou sequestro”, acrescentou.
Para o deputado “é inaceitável que o Estado possa conceder a nacionalidade a quem, conscientemente, está a violar gravemente as leis portuguesas”, considerando este facto como um “um risco de segurança interna” e um “prejuízo sério para os interesses nacionais”.
Todas estas questões foram colocadas aqui no Blogue “Estado Novo”, na peça “Aprovada a Nova Lei da Nacionalidade. “
Não concordando com muitas das posições politicas do deputado Paulo Portas, esta sua tomada de posição só vem revelar a pertinência das nossas posições.
No site do Partido Nacional Renovador sobre o tema “Lei da Nacionalidade” pode ler-se:
“Os efeitos imediatos da aplicação deste aborto jurídico sentir-se-ão, a quente nos bairros ocupados de muitas zonas urbanas de Lisboa e do Porto, no tráfico internacional de passaportes e de bilhetes de identidade com chancela lusitana, no incremento dos custos sociais nas áreas da saúde, educação e habitação, sempre às expensas dos portugueses de cepa, os verdadeiros!Estaremos, em pouco tempo, sujeitos a uma invasão silenciosa, autorizada pelos trágico-iluminados redactores que, albergados na Assembleia da República, abriram sem o mínimo sentido de estado, as portas do leilão barateado da nacionalidade Portuguesa.”
Uma peça que aconselho os leitores do “Estado Novo” a lerem e a comentarem.
MA
domingo, fevereiro 19, 2006
APROVADA A NOVA LEI DA NACIONALIDADE
DE FORA FICOU O POSSÍVEL TRAJECTO CRIMINOSO DO CANDIDATO
Com os votos favoráveis do PS, PSD e PCP e a abstenção do CDS e BE e de três deputados do PSD foi aprovada a nova Lei da Nacionalidade.
O diploma concede a nacionalidade portuguesa a imigrantes de segunda geração, mas limitando o acesso se o progenitor se encontrar há cinco anos em situação ilegal em Portugal.
Concede, também, a nacionalidade às crianças nascidas em território nacional e que tenham concluído o primeiro ciclo do Ensino Básico, assim como a imigrantes de terceira geração, desde que um dos pais tenha nascido em Portugal.
Contudo esta nova Lei não prevê – por exemplo – a importância do trajecto criminoso do candidato. Esta nova Lei não suspende o processo de naturalização de um candidato que tenha pendente um processo crime, qualquer que seja a sua gravidade. Isto quererá dizer que qualquer candidato que esteja acusado de crime, sejam qual for a sua gravidade, pode obter a nacionalização. Isto pode englobar qualquer crime de furto ou, e até, de homicídio.
Mas há mais.
A lei prevê - é verdade - que seja impedimento da aquisição da nacionalidade um candidato que tenha sido condenado, por sentença transitada em julgado, pela prática de crimes puníveis com prisão superior a três anos. Isto quererá dizer que ficarão de fora os crimes contra a segurança dos cidadão, como são os furtos simples, as ofensas corporais, o roubo de viaturas e até o abuso sexual de menores dependentes.
Todos sabemos – não vamos escamotear nem me venham com essa da xenofobia, etc. – que uma grande percentagem do mundo marginal é composto por imigrantes, na sua maioria em situação ilegal.
Claro que também há portugueses. E muitos! Mas, esta nova Lei vem permitir que essa marginalidade possa requerer a cidadania portuguesa. Isso é que é a verdade! A não ser que queiram alterar as estatísticas para que, com a legalização de marginais imigrantes clandestinos, passe a existir, com esta Lei, um número superior de nacionais . Então as estatísticas – aqui sim - irão ter modificações substanciais.
Na minha opinião nenhum imigrante com crimes ou acusado de tal, sejam eles de que natureza forem, deveria permanecer em território nacional depois de cumprida a sentença. Isto já para não falar que – para mim – a nacionalidade não se compra nem se exige : HERDA-SE !!!
Manuel Abrantes
Nota final – A foto em cima foi, propositadamente, publicada com de imigrantes brancos. Para mim, o problema da imigração em Portugal não tem cor nem raça.
SOCRATES PROMETEU E CUMPRIU
SÃO MILHARES DE “POSTOS DE TRABALHO”
È verdade! Na campanha eleitoral José Sócrates prometeu criar emprego para milhares de portugueses. E criou.
Veja :
Segundo “O Independente” o governo liderado por José Sócrates nomeou, em 11 meses, 2.148 pessoas para lugares da sua confiança politica. Sendo o Ministério das Finanças o que mais empregou seguindo dos ministérios da Saúde e dos Negócios Estrangeiros.
O primeiro ministro assinou 260 despachos conjuntos que, somando à nomeações directas perfazem 423 indigitações.
Só para ele nomeou 15 secretárias pessoais, 18 assessores e 13 adjuntos.
Não há dúvida. É que para gerir a sua politica são necessárias muitas secretárias, assessores, etc.
Há lugares para todos: - Institutos, grupos e conselhos, direcções-gerais empresas de capitais públicos, etc, etc.
Bem, pessoalmente tenho dificuldade em comentar isto. Mas não é só o Sócrates. Foram todos os que os que lhe antecederam.
No campo do “boys” não há divergências. São, e foram, todos iguais.
“Job for the Boys” é tema e prática comum a todos eles.
Não vou comentar mais. Como hoje é Domingo – por isso dia Santo – não vou dizer palavrões mal educados.
MA
sábado, fevereiro 18, 2006
QUEM QUER TER DIREITO À SAÚDE QUE A PAGUE …
O ministro da Saúde, Correia de Campos, começou a lançar os alicerces para uma mudança drástica no Serviço Nacional de Saúde. Se o Governo não conseguir conter as despesas os doentes vão ter de pagar o acesso à saúde do seu bolso.
Segundo o ministro, esta “é a última oportunidade” para o modelo actual do SNS. Caso contrário, o financiamento pelo bolso dos utentes é uma das soluções.
Bem, agora já se compreende a razão da sua presença na inauguração de uma clínica privada do Belmiro de Azevedo. È que, ate aqui, ninguém compreendeu tal presença governamental na inauguração da uma clínica privada.
O ministro, depois de rebentar a bronca tentou corrigir dizendo que a solução do acesso à saúde ter de ser pago pelos utentes é apenas “uma das hipóteses”, realçando que a criação de seguros privados, nacionais ou estrangeiros, é outra das hipóteses como solução para o défice do Serviço Nacional de Saúde.
Bem então vamos ter de fazer seguros de saúde e em simultâneo descontarmos para a Caixa de Previdência. Ou o Governo vai-nos dar opção de escolha ?
Se der tudo bem. É que eu, nem ninguém, acredita nisso por uma simples razão: - Era o fim, de uma vez por todas, da Previdência.
Bem estamos em maus lençóis. Será que já esturraram com todo o dinheiro que o “tio de Santa Comba” nos deixou ?
Pelos vistos já. E há muito tempo…
MA
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
PEQUENAS FREGUESIAS COM FIM ANÚNCIADO
A RAZÃO DO DINHEIRO ACIMA DA RAZÃO DA HISTÓRIA DOS POVOS
Um estudo elaborado pelo Centro de Estudos Para o Desenvolvimento Regional e Local, as freguesias com menos eleitores devem ser submetidas a processos de fusão ou, em alternativa, à constituição de federações de freguesias. Das 4.259 freguesias existentes, 128 têm menos de 150 eleitores.
Das 4.259 freguesias actuais apenas 318 foram criadas após o 25 de Abril. Isto quer dizer que a esmagadora maioria das freguesias existentes foram criadas ainda no Estado Novo.
Grande parte das freguesia, especialmente as rurais, são a sequência de seu passado histórico quando as monarquias aplicavam as chamadas Cartas Régias e Forais, que regulava a administração de uma localidade ou concedia privilégios.
O Estado Novo nunca se preocupou com a dimensão populacional de uma freguesia. A sua principal preocupação residia no passado histórico das freguesias e no querer dos seus habitantes. E, para as gerir nomeava o chamado Regedor como autoridade administrativa.
Tentar mexer nas freguesias – especialmente as rurais – é como “mexer num ninho de vespas”. Só um governo que não tem a mais pequena noção do País que governa é que se lembraria duma coisa destas. Vão ter centenas de Canas de Senhorim.
Ai vão. Vão!
Uma freguesia – por mais pequena que seja em número de habitantes – não se pode analisar por meras razões economicistas. A existência de uma freguesia está enraizada no espírito dos seus habitantes. È a sua terra. È a sua freguesia. Os habitantes são gente, não são uns meros números de contribuintes.
O Governo deveria de se preocupar sobre a razão desta ou daquela freguesia ter poucos habitantes e incrementar meios para a fixação populacional.
Uma coisa pode o Governo ficar a saber:
- Ninguém mexe com os sentimentos dos povos sem levar as respostas adequadas.
Manuel Abrantes
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
EMBAIXADOR IRANIANO
E AS DECLARAÇÕES SOBRE O HOLOCAUSTO
-Freitas do Amaral chama embaixador
O embaixador iraniano em Lisboa, Mohammed Taheri rebentou a bronca ao afirmar sobre o holocausto que “para incinerar seis milhões de pessoas seriam precisos 15 anos” acrescentando que, sobre este momento da história da Europa, “há muito para explicar e contar”.
A reacção do Executivo português, através do ministro Freitas do Amaral, não se fez esperar dizendo que “tais afirmações ofendem gravemente a consciência colectiva da humanidade e, em particular, a comunidade judaica” tendo chamado, de imediato, o embaixador iraniano.
Bem, também o Governo da Dinamarca devia ter chamado o nosso embaixador para pedir explicações porque razão o nosso ministro dos negócios estrangeiro, Freitas do Amaral, condenou as publicações das caricaturas e não os ataques terroristas às embaixadas dinamarquesas.
Também o presidente Jorge Sampaio segundo o “Diário de Notícias” ficou agastado com as declarações do embaixador iraniano, tendo afirmado que “a liberdade termina quando se fala no holocausto”
Ora ai está uma grande verdade. È que sobre o holocausto só conhecemos a versão que nos foi imposta pelas forças vencedoras da 2ª Guerra Mundial. Desconhecemos a versão contrária. Desconhecemos e é “proibido” falar sobre o assunto a não ser que seja para defender a versão oficial.
A prova do que estou a afirmar está neste caso do embaixador árabe e as suas afirmações sobre o assunto.
Eu, quando tenho uma moeda no bolso ela tem duas faces. Por isso eu quero ouvir as duas versões. Tenho esse direito.
Todos temos o direito de opinião, seja ela correcta ou incorrecta para os outros.
Opiniões são opiniões. Ou concordamos ou discordamos.
MA
QUAL BAIXA NO IRS
QUAL CARAPUÇA
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou ontem que a redução das taxas do IRS tem razões de “justiça fiscal”.
Com a redução das taxas não quer dizer que o IRS baixe para os contribuintes.
Mas estão a enganar parolos ou quê ?
A taxa de IRS é a percentagem que descontam mensalmente – os trabalhadores por conta de outrem – nos seus vencimentos mensais (retenção na fonte).
No final do ano todo o contribuinte tem de apresentar a sua declaração de IRS. Aí, o Estado vai analisar os gastos (despesas) do contribuinte e o que já descontou, mensalmente, para o IRS. Isto, para saber se o contribuinte tem a receber dinheiro (pagou a mais) ou a exigir o que falta.
Não há baixa nenhuma no IRS. O que o contribuinte não pagar mensalmente, vai ter de pagar no final do ano.
Analisando por um lado, esta medida até não está mal de todo porque muitos contribuintes andaram a financiar o Estado, pagando mais do que deviam.. Mas, agora, dizerem que o IRS baixou. Bem, isso é que não.
Muitos contribuinte, menos esclarecidos sobre este assunto, ficaram com a percepção que o seu IRS baixou. Não baixou nada. Ficou na mesma.
Houve, até, alguns órgãos de (des)informação que afirmaram que os trabalhadores passam a receber mais por mês. Pois recebem, só que se esqueceram de acrescentar que vão pagar mais no final.
Não confundam as pessoas. Não enganem o Povo.
MA
QUAL CARAPUÇA
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou ontem que a redução das taxas do IRS tem razões de “justiça fiscal”.
Com a redução das taxas não quer dizer que o IRS baixe para os contribuintes.
Mas estão a enganar parolos ou quê ?
A taxa de IRS é a percentagem que descontam mensalmente – os trabalhadores por conta de outrem – nos seus vencimentos mensais (retenção na fonte).
No final do ano todo o contribuinte tem de apresentar a sua declaração de IRS. Aí, o Estado vai analisar os gastos (despesas) do contribuinte e o que já descontou, mensalmente, para o IRS. Isto, para saber se o contribuinte tem a receber dinheiro (pagou a mais) ou a exigir o que falta.
Não há baixa nenhuma no IRS. O que o contribuinte não pagar mensalmente, vai ter de pagar no final do ano.
Analisando por um lado, esta medida até não está mal de todo porque muitos contribuintes andaram a financiar o Estado, pagando mais do que deviam.. Mas, agora, dizerem que o IRS baixou. Bem, isso é que não.
Muitos contribuinte, menos esclarecidos sobre este assunto, ficaram com a percepção que o seu IRS baixou. Não baixou nada. Ficou na mesma.
Houve, até, alguns órgãos de (des)informação que afirmaram que os trabalhadores passam a receber mais por mês. Pois recebem, só que se esqueceram de acrescentar que vão pagar mais no final.
Não confundam as pessoas. Não enganem o Povo.
MA
terça-feira, fevereiro 14, 2006
AH! GRANDES POLITICOS
1,4 MILHÕES DE EUROS PARA SUBSÍDIOS DE REINTEGRAÇÃO
A Assembleia da República, referente a 2005, gastou 1,4 milhões de euros com subsídios de reintegração destinados aos ex-deputados que o solicitaram.
Na última correcção orçamental do Parlamento para 2005 foram escritas dotações de 1,35 milhões de euros para o efeito. O acréscimo de cerca de 76 mil euros prende-se, segundo a Assembleia da República, com pagamentos a antigos deputados de outras sessões legislativas.
Quando se fala nas dificuldades económicas que o País atravessa, ver e ouvir este números causa calafrios.
È arrepiante as somas que se gastam com os subsídios de reintegração dos senhores deputados e governantes.
Mas qual reintegração?
Segundo o “Diário Económico” um terço dos deputados acumulam, com a sua actividade política, funções nas mais variadas áreas que vão desde a advocacia até à docência.
E, reintegrar o quê ?
Alguém os obrigou a candidatarem-se e a ocupar lugares parlamentares ou de governo ?
- Alguém obriga alguém a ser político ?
Mas o que é isto ?
Alguém me vem dizer que os senhores deputados, ou governantes, vão ter dificuldades de integração, na sua vida profissional, depois de abandonarem os cargos políticos ?
- Mas haverá alguém que acredita nisso ?
Haverá alguém que acredita que um deputado ou governante tem dificuldades de reintegração, após a sua prestação em cargos políticos ?
Estas somas astronómicas são uma afronta para a maioria do Povo Português.
È esta a imagem que se pretende dar para “um novo rosto” da política ?
A função politica não é profissão! Só vai para lá quem quer.
A função política é servir a nação. Não é servirem-se dela.
Volto a lembra uma frase do Prof. Doutor António de Oliveira Salazar:
"Devo à Providência a graça de ser pobre: sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, ostentações. “
Mais comentários para quê. Nem vale a pena…
Manuel Abrantes
Nota do autor: Estive para colocar uma foto da Assembleia da República. Mas, pelo respeito que o lugar me merece, nesta peça, não haverá foto nenhuma.
1,4 MILHÕES DE EUROS PARA SUBSÍDIOS DE REINTEGRAÇÃO
A Assembleia da República, referente a 2005, gastou 1,4 milhões de euros com subsídios de reintegração destinados aos ex-deputados que o solicitaram.
Na última correcção orçamental do Parlamento para 2005 foram escritas dotações de 1,35 milhões de euros para o efeito. O acréscimo de cerca de 76 mil euros prende-se, segundo a Assembleia da República, com pagamentos a antigos deputados de outras sessões legislativas.
Quando se fala nas dificuldades económicas que o País atravessa, ver e ouvir este números causa calafrios.
È arrepiante as somas que se gastam com os subsídios de reintegração dos senhores deputados e governantes.
Mas qual reintegração?
Segundo o “Diário Económico” um terço dos deputados acumulam, com a sua actividade política, funções nas mais variadas áreas que vão desde a advocacia até à docência.
E, reintegrar o quê ?
Alguém os obrigou a candidatarem-se e a ocupar lugares parlamentares ou de governo ?
- Alguém obriga alguém a ser político ?
Mas o que é isto ?
Alguém me vem dizer que os senhores deputados, ou governantes, vão ter dificuldades de integração, na sua vida profissional, depois de abandonarem os cargos políticos ?
- Mas haverá alguém que acredita nisso ?
Haverá alguém que acredita que um deputado ou governante tem dificuldades de reintegração, após a sua prestação em cargos políticos ?
Estas somas astronómicas são uma afronta para a maioria do Povo Português.
È esta a imagem que se pretende dar para “um novo rosto” da política ?
A função politica não é profissão! Só vai para lá quem quer.
A função política é servir a nação. Não é servirem-se dela.
Volto a lembra uma frase do Prof. Doutor António de Oliveira Salazar:
"Devo à Providência a graça de ser pobre: sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, ostentações. “
Mais comentários para quê. Nem vale a pena…
Manuel Abrantes
Nota do autor: Estive para colocar uma foto da Assembleia da República. Mas, pelo respeito que o lugar me merece, nesta peça, não haverá foto nenhuma.
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
VIEIRA DA SILVA
RECONHEÇE QUE O DESEMPREGO VAI AUMENTAR
Vieira da Silva, ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, reconheceu no passado fim de semana em entrevista ao Correio da Manhã, que o desemprego vai aumentar.
“ As previsões do Governo sobre a evolução económica no próximo ano admitem, ainda, um crescimento do desemprego” afirmou o governante reconhecendo que apesar de “ser mais ou menos consensual que existem sinais positivos na economia portuguesa”.
Para o governante a escalada do desemprego baseia-se em dois factores:
“O facto de alguns sectores de actividade estarem a sofrer um impacto competitivo externo muito forte“ e, como segundo factor, “a perda de quota de mercado e a deslocação das empresas”.
Bem!. Para um Governo formado por um partido que prometeu em campanha eleitoral ir diminuir o desemprego, ter de reconhecer que a taxa actual de desemprego é uma bola de neve é porque vai, ainda, ser maior do que dizem.
Quanto ao impacto competitivo externo, apenas uma única questão : -Não será fruto das politicas comunitárias e das normas impostas ?
Quanto à deslocação das empresas. Bem! Isso é um escândalo. Muitas delas foram construídas e equipadas com fundos comunitários a custos zero e, agora, abandonam os trabalhadores e vão à procura de mão de obra mais barata e de novos subsídios para formar novas empresas.
Vieira da Silva diz que as dificuldades estruturais e a conjuntura externa são factores preponderantes para esta situação, acrescentando que “há uma alteração de quase todos os factores envolventes da economia portuguesa: desde o alargamento da União Europeia até à abertura do comércio internacional”.
Saberá o governante que houve nacionalistas que sentaram o rabo num banco de Tribunal por terem contestado a abertura ao comercio internacional, especialmente o Chinês ? – Por dizerem, precisamente, o que está a dizer.
Na questão da formação dos jovens, o governante reconhece o problema do enorme número de desempregados com cursos superiores reconhecendo, também, que existe “um problema de desajustamento entre aquilo do que o mercado necessita, em termos de qualificações, e aquilo que está disponível do ponto de vista de recursos humanos”.
Para ser mais explicito Vieira da Silva acrescentou, dando como exemplo, “um jovem que sai do 12º ano do Ensino Secundário, numa área de Humanísticas, tem pouco mais do que um certificado escolar. Um jovem que sai de uma escola profissional, de um curso de Electrotecnia, de Metalomecânica tem um certificado de nível três, que é já um nível razoável do ponto de vista profissional e de entrada no mercado de trabalho”
Ora até que enfim. Perceberam agora porque razão o Estado Novo apostou, em forte, nas Escolas Indústrias e Comerciais ?
Então porque é que acabaram com elas logo depois do 25 de Abril ?
Quanto ao alarme dado pelo Ministro das Finanças sobre “ a falência da Segurança Social”, Vieira da Silva diz que o seu colega estava a citar um estudo da sua responsabilidade directa, acrescentando que “o conjunto das receitas não será suficiente para o conjunto das despesas na área da Segurança Social do sector privado”.
“É que esse risco é de desequilíbrio, não estamos a falar de bancarrota”, acrescentou.
Pois senhor Vieira da Silva não há falência nem bancarrota, Mas, quanto tempo levará para que ela exista ?
MA
O DESEMPREGO DE ONTEM
O DESEMPREGO DE HOJE
Na Estufa Fria, em Lisboa, decorreu no passado fim de semana mais uma Feira de Emprego e Formação. Esta feira, e segundo os seus responsáveis , teve disponíveis cerca de quatro mil ofertas de emprego, na suas esmagadora maioria apresentadas por empresas de trabalho temporário.
A crise de emprego, no Portugal de hoje, é um das principais preocupações com que se depara o povo português. Com quase meio milhão de desempregados inscritos nos organismos oficiais é uma onda crescente que parece não ter o fim à vista.
Mas, voltando à Feira de Emprego. É uma excelente iniciativa tenho de reconhecer.
Contudo, os mais novos não se recordam disso, logo após a revolução de 74 foi uma gritaria, por parte de alguns órgãos de comunicação social por, em determinadas regiões do País ter existido, no período do Estado Novo, locais para procura de trabalho agrícola. Era habitual, especialmente no Alentejo, o largo da Igreja servir para os feitores procurarem braços para o trabalho nas herdades.
Para esses órgão de informação, e até políticos, isto foi um mercado de escravos. Não se calaram equiparando tudo isto a mercados de escravos. Existiram até fortes perseguições a feitores e a proprietários pelo uso desta prática. Isto no período chamado de “revolucionário”.
E agora ? – O que temos ?
Só não é o mesmo porque as pessoas são outras e os locais, também são outros. E, as ofertas de emprego são muito diferentes.
Como diz um ditado “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. E –é claro - que não irei intitular as feiras de emprego como mercado de escravos.
No tempo da “outra senhora” – como se diz – não existiam Feiras de Emprego.
Sabe porquê ?
-Não eram necessárias !
MA
domingo, fevereiro 12, 2006
VÃO FECHAR MAIS DE 1500 ESCOLAS PRIMÁRIAS
Em nome da rentabilização de custos o Governo prepara-se para encerrar cerca de 1500 Escolas Primárias. De norte a sul do País, com mais incidência no interior centro e norte, tudo o que tiver menos de 20 alunos e aproveitamento inferior a 89 por cento vai, pura e simplesmente, encerrar.
Aos alunos, já por si sacrificados por viverem em zonas isoladas, só lhe resta terem de frequentar as escolas para onde os senhores do Governo os mandarem.
O sindicato dos Professores, que contesta esta tomada de posição governamental, diz que “muitos miúdos de seis e sete anos vão ter de acordar às seis da manhã para fazerem viagens de mais de uma hora” .
Para além do sacrifício dos alunos pergunto eu : - Quem é que vai pagar, e como se fazem, essas deslocações ? - E a alimentação das crianças como é ?
Afinal que medida economicista é esta ?
É com medidas destas que se resolve o problema da educação ?
Andou o Estado Novo a construir escolas nos lugares mais recônditos do País para estes senhores andarem, agora, a fecha-los.
Questão da, possível, falta de professores ? – Saibam como o Estado Novo resolveu esse problema e, na altura, era ainda muito mais complicado.
Como não havia professores que chegassem criou as chamadas “Regentes Escolares” que, com alguma formação, ensinavam “as primeiras letras” nos locais mais ermos.
È certo que alguns do leitores já me estão a questionar com a questão da grande taxa de analfabetismo na altura.
È verdade! Uma das grande lutas do Estado Novo residiu na informação aos pais sobre a necessidade de “mandarem os filhos para a escola”. Havia – inclusivamente – cartazes informativos espalhados pelas Igrejas e em locais públicos a chamar a atenção para essa necessidade. Isto, especialmente, nos meios rurais.
Grande parte do coeficiente de analfabetismo era fruto da falta de informação dos encarregados de educação na necessidade dos filhos aprenderem, pelo menos, a ler e a escrever. È que o amanho da terra obrigava a muitos braços de trabalho…
E querem saber como é que o Estado Novo, mesmo assim, conseguiu contornar, em parte, o problema ?
-Como o serviço militar era obrigatório (especialmente nos anos 50/60), era ministrado a Instrução Primária aos mancebos analfabetos. Perceberam, agora, qual a razão da grande taxa de analfabetismo ter incidido mais sobre as mulheres ?
E, agora, o que é que os senhores do Governo querem fazer com o encerramento em massa das Escolas Primárias, especialmente as do interior ?
Agora – mesmo assim – com os milhões da Comunidade Económica andamos a economizar na educação, o que sucederia se os não tivéssemos.
O problema está na gestão e nas prioridades. E, acima de tudo, na capacidade governativa.
Percebe, agora, o leitor porque razão o sistema proíbe de se falar e de se discutir o que foi o Estado Novo ?
Percebe agora porque razão quem fala sobre o Estado Novo leva logo roda de “fascista” ?
O Estado Novo não foi nenhum paraíso. Foram cometidos muitos erros. Teve muitos gente (politicos) bons e maus. Contudo, Deus, Pátria e Família não se questionavam. E a educação é um elo importante nestas três vertentes
MA
sábado, fevereiro 11, 2006
O CASO DA “SECRETA” DO SÓCRATES
- E TUDO CONTINUA SECRETO…
O Conselho de Fiscalização do Sistema de Informação da Republica Portuguesa (SIRP) foi ontem (sexta-feira) ao Parlamento prestar esclarecimentos sobre o caso da alegada “secreta” do 1º Ministro José Sócrates.
O bloquista Fernando Rosas acusou o Conselho de Fiscalização de “proteger mais os serviços de informação do que fiscaliza” e, sobre a reunião e as informação prestadas pelo organismo acrescentou que, tudo se resumiu, segundo o organismo fiscalizador do SIRP, a “se quiserem acreditem no que dizemos, senão quiserem, paciência porque isto é secreto”.
Também o deputado comunista António Filipe se insurgiu contar a “limitação da capacidade de fiscalização que a Assembleia da República tem sobre a matéria”.
Apenas os deputados do chamado bloco central (PS/PSD e até CDS) ficarem muito contentinhos com a reunião e os seus (des)esclarecimentos.
Pois, senhores da esquerda, o grande capitalismo – fomentador dos blocos centrais – só vos tolera enquanto vocês derem jeito; enquanto vocês fizerem o jogo que lhes interessa.
Ainda não perceberam isso ?
Ainda não perceberam que vocês – essa esquerda bem comportada – não passam de marionetas do sistema ?
Ainda não perceberam o que é o “politicamente correcto” ?
Ficaram muito descontentes com as “explicações” dadas pelo Conselho de Fiscalização do SIRP. O que estavam à espera ?
Ou os senhores ( e senhoras) são anjinhos ou, a troco de lugares públicos, vocês são e fazem parte, do sistema. Eu acredito que a segunda hipótese é a que espelha a vossa realidade. Não venham, depois, mostrar indignação. Isso é falso e mentira.
Vocês são parte do sistema.
Vocês são o sistema!
MA
- E TUDO CONTINUA SECRETO…
O Conselho de Fiscalização do Sistema de Informação da Republica Portuguesa (SIRP) foi ontem (sexta-feira) ao Parlamento prestar esclarecimentos sobre o caso da alegada “secreta” do 1º Ministro José Sócrates.
O bloquista Fernando Rosas acusou o Conselho de Fiscalização de “proteger mais os serviços de informação do que fiscaliza” e, sobre a reunião e as informação prestadas pelo organismo acrescentou que, tudo se resumiu, segundo o organismo fiscalizador do SIRP, a “se quiserem acreditem no que dizemos, senão quiserem, paciência porque isto é secreto”.
Também o deputado comunista António Filipe se insurgiu contar a “limitação da capacidade de fiscalização que a Assembleia da República tem sobre a matéria”.
Apenas os deputados do chamado bloco central (PS/PSD e até CDS) ficarem muito contentinhos com a reunião e os seus (des)esclarecimentos.
Pois, senhores da esquerda, o grande capitalismo – fomentador dos blocos centrais – só vos tolera enquanto vocês derem jeito; enquanto vocês fizerem o jogo que lhes interessa.
Ainda não perceberam isso ?
Ainda não perceberam que vocês – essa esquerda bem comportada – não passam de marionetas do sistema ?
Ainda não perceberam o que é o “politicamente correcto” ?
Ficaram muito descontentes com as “explicações” dadas pelo Conselho de Fiscalização do SIRP. O que estavam à espera ?
Ou os senhores ( e senhoras) são anjinhos ou, a troco de lugares públicos, vocês são e fazem parte, do sistema. Eu acredito que a segunda hipótese é a que espelha a vossa realidade. Não venham, depois, mostrar indignação. Isso é falso e mentira.
Vocês são parte do sistema.
Vocês são o sistema!
MA
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
PORTUGAL “DEMOCRÁTICO”
O PARAISO DA BANCA (E NÃO SÓ …)
São milhões, milhões e milhões. È o lucro da “nossa” ( ???) banca.
O resultado do Santander Totta , no ano passado, totalizou 340.2 milhões de euros no resultado líquido. Mais 27 % do que no ano anterior.
Mas não foi só este:
O BCP lucrou 753.5 milhões de euros, também, no ano passado. Aumentou 24.2 % em relação ao ano anterior.
O BPI obteve, também, em 2005, 251 milhões de lucro, tendo crescido 57.5 em ralação ao ano anterior.
E, para o ano cá estamos nós a apresentar mais milhões e milhões de lucros em ralação a este ano.
A grande ambiguidade reside no facto da Banca apresentar lucros exorbitantes enquanto a nossa economia atravessa um dos seus piores momentos.
O Povo está completamente falido, as empresas estão, como se diz na gíria, “pela rua da amargura”, o Governo só tem dinheiro para pagar os chorudos ordenados e regalias aos seus políticos. Contudo, a banca “nada” em dinheiro, com crescimentos assustadores de ano para ano. Cada vez estamos mais pobres e a banca mais rica.
Mas espera lá.
Não eram, e são, os arautos das virtudes das “conquistas de Abri” que diziam – e dizem – que Abril trouxe o equilíbrio entre ricos e pobres ?
Não é esta gente que acusou – e acusam – os governos de Salazar e Caetano de terem estado ao lado do grande capital com as suas políticas capitalista ? – como diziam
Afinal que é o defensor do capitalismo selvagem ?
Quem é que criou o fosso entre ricos e pobres ?
Quem é que permite e incentiva os grandes monopólios , os lucros exagerados da banca, os despedimentos colectivos, etc, etc ?
Afinal que é que faz a chamada “politica de direita capitalista” ?
Há um ditado português que diz :
“ Não cuspas para o ar porque ele ( o cuspo) pode cair-te em cima”
MA
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
GRÁVIDAS ALENTEJANAS VÃO TER DE IR A ESPANHA
-NEGOCIAÇÕES PREPARAM NASCIMENTOS EM BADAJOZ
A unidade hospitalar “Infanta Cristina” , em Badajoz, e os conselhos de administração dos Hospitais de Portalegre e Elvas estão em negociações para que as grávidas desta zona fronteiriça façam os partos em Espanha. Uma medida que levará ao encerramento da maternidade Mariana Martins, situada na cidade de Elvas.
Para, Luís Ribeiro, do conselho de administração da Unidade Local de Saúde de Elvas não há problemas de nacionalidade com esta medida porque “ se for filho de portugueses, a criança é portuguesa”.
Bem, isto é de “bradar aos céus”! Ao ponto triste a que chegamos. Em vez de tentarmos resolver as nossas carências no sector das maternidades, mandamos as nossas grávidas para Espanha e, elas, que se desenrasquem e que tenham os filhos por lá.
A honra e o direito de nascer em solo Pátrio foi – pura e simplesmente – para o caixote do lixo. Tudo isto em nome das dificuldades financeiras que o País atravessa e em nome da rentabilização económica das nossas unidades hospitalares.
Primeiro o dinheiro e depois o homem…
Daqui a uns tempos os jovens desta região alentejana nasceram, todos, em Espanha.
Isso é que é a verdade! Tudo o resto são desculpas de gente incompetente, traidores à nacionalidade; vendilhões de um povo e das suas raízes históricas.
Não me venham com a rentabilização de custos porque eu não acredito que o Hospital “Infanta Cristina” não se faça cobrar - e bem…- pelos serviços prestados às nossas grávidas.
Mas, deixemos os custos. Que interessa isso ? O que é importante é o direito –INDISCUTÍVEL !!!! – que os nossos filhos nasçam em solo pátrio.
Ou isso já não tem valor ? Para esses, que acham que isso não tem valor, então que façam as malinhas e zarpem daqui para fora.
Os espanhóis devem fartar-se de rir com isto. Devem dizer: - “ e andam alguns “portugas”a exigir Olivença”. Pare esses (espanhóis e outros…) – que os há de certeza – lembrei-me, agora, de um poema. Agora sim o poema tem sentido
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Manuel Abrantes
-NEGOCIAÇÕES PREPARAM NASCIMENTOS EM BADAJOZ
A unidade hospitalar “Infanta Cristina” , em Badajoz, e os conselhos de administração dos Hospitais de Portalegre e Elvas estão em negociações para que as grávidas desta zona fronteiriça façam os partos em Espanha. Uma medida que levará ao encerramento da maternidade Mariana Martins, situada na cidade de Elvas.
Para, Luís Ribeiro, do conselho de administração da Unidade Local de Saúde de Elvas não há problemas de nacionalidade com esta medida porque “ se for filho de portugueses, a criança é portuguesa”.
Bem, isto é de “bradar aos céus”! Ao ponto triste a que chegamos. Em vez de tentarmos resolver as nossas carências no sector das maternidades, mandamos as nossas grávidas para Espanha e, elas, que se desenrasquem e que tenham os filhos por lá.
A honra e o direito de nascer em solo Pátrio foi – pura e simplesmente – para o caixote do lixo. Tudo isto em nome das dificuldades financeiras que o País atravessa e em nome da rentabilização económica das nossas unidades hospitalares.
Primeiro o dinheiro e depois o homem…
Daqui a uns tempos os jovens desta região alentejana nasceram, todos, em Espanha.
Isso é que é a verdade! Tudo o resto são desculpas de gente incompetente, traidores à nacionalidade; vendilhões de um povo e das suas raízes históricas.
Não me venham com a rentabilização de custos porque eu não acredito que o Hospital “Infanta Cristina” não se faça cobrar - e bem…- pelos serviços prestados às nossas grávidas.
Mas, deixemos os custos. Que interessa isso ? O que é importante é o direito –INDISCUTÍVEL !!!! – que os nossos filhos nasçam em solo pátrio.
Ou isso já não tem valor ? Para esses, que acham que isso não tem valor, então que façam as malinhas e zarpem daqui para fora.
Os espanhóis devem fartar-se de rir com isto. Devem dizer: - “ e andam alguns “portugas”a exigir Olivença”. Pare esses (espanhóis e outros…) – que os há de certeza – lembrei-me, agora, de um poema. Agora sim o poema tem sentido
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Manuel Abrantes
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
EX-GOVERNANTES PEDEM SUBSÍDIO DE REINTEGRAÇÃO
(nota: - a casinha na foto ao lado não está lá por engano. Leia - por favor)
Os titulares de cargos políticos, Paulo Pedroso, David Justino, Morais Sarmento e Ana Benavente pediram, no decorrer do ano passado, o subsídio de reintegração.
Os subsídios atribuídos aos quatro ex-governantes resultam da soma do período de tempo em que estiveram no Governo e no Parlamento.
Soares Sarmento esteve, praticamente, seis meses no executivo. Paulo Pedroso contabilizou cerca de 13 semestres no Parlamento, David Justino dez semestres e Ana Benavente com dezasseis semestres.
Segundo a lei 4/85 a reintegração é calculada de acordo com um vencimento de deputado – actualmente de 3.524 Euros – atribuído por cada semestre cumprido nas funções. Assim, Pedroso tem direito a um subsídio de 45.500 Euros, Ana Benavente a 56.000 Euros, David Justino a 35.000 Euros e Morais Sarmento a 21.000.
(A casinha ainda continua na foto. Não continua ?)
É de salientar que estes quatro políticos da nossa praça já , e há muito, estão reintegrados nas suas actividades profissionais.
Paulo Pedroso regressou ao Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresas, Ana Benavente está na Universidade de Lisboa, David Justino na Universidade Nova de Lisboa e Morais Sarmento retomou a sua actividade no escritório de advogados.
(A casinha ainda continua na foto. Não continua ?)
Segundo o “Diário Económico”, um terço dos deputados acumulam, com a sua actividade politica, funções nas mais variadas área que vão desde a advocacia ate à docência.
Mas não foram só este políticos a pedir o subsídio de reintegração. Estes, foram os que exerceram cargos governativos e parlamentares. Os deputados que pediram o subsidio são muitos mais. Ora veja o leitor:
14 do PS, 61 do PSD/PPD, 8 do CDS/PP e um do PCP.
Como o leitor pode ver, existem leis em que todos os nossos políticos estão de acordo. Não há oposição, nem vozes discordantes. Aqui estão todos do mesmo lado.
A função e o exercício dos cargos políticos já não é visto como um serviço prestado à Nação, mas sim servirem-se da Nação.
Não servem. Servem-se!!!
E agora vamos lá a casinha da foto:
È a casa onde nasceu, e lá viveram os seus familiares, o Doutor António de Oliveira Salazar. Foi sempre a sua casa “da saudade”, enquanto homem politico e estadista da Nação Portuguesa. Os seus familiares mais directos - a sua família - sempre ali viveram na grandeza da humildade.
Salazar, foi, como todos o sabem, um homem com grande poder politico. Não estou – nesta peça - a referir-me às politicas e metodologias. Estou a falar do homem/politico.
Aqui fica para a história uma das sua intervenções:
«Devo à Providência a graça de ser pobre; sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, sustentações. E para ganhar, na modéstia a que me habituei e em que posso viver, o pão de cada dia, não tenho de enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras solidariedades. Sou um homem independente.”
Com esta peça não estou – nem quero !!! – comparar Salazar com os políticos da actualidade, porque isso seria ofender a sua memória e, acima de tudo, o dever de servir a Nação.
Manuel Abrantes
terça-feira, fevereiro 07, 2006
QUEM PÁRA O CAPITALISMO INTERNACIONALISTA ?
VAMOS PERDER A “VOZ” NAS TELECOMUNICAÇÕES
Belmiro de Azevedo pretende comprar a PT ( Portugal Telecom) . Para isso lançou uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) num valor superior a 10.7 milhões de Euros. A oferta foi feita através da Sonae e Sonaecom e intermediada financeiramente pelos espanhóis do banco Santander.
Um dos pontos chaves deste negócio reside no facto do capitalista pretender alterar os estatutos da PT de modo a restringir os actuais poderes do Estado Português nesta empresa de telecomunicações. Em causa estão as 500 acções que garantem ao Estado o direito de veto em matérias estratégicas; de poder escolher o seu presidente e um terço do Conselho de Administração.
Temos de recordar que a Comissão Europeia abriu, recentemente, um processo de averiguações por considerar que o Estado Português estava na PT a “constituir uma barreira ao livre movimento “ de capitais estrangeiros. Enfim os “patrões” de Bruxelas querem retirar ao Estado Português o direito em possuir capacidade de decisão estratégica no sector das telecomunicações.
Já não basta os senhores de Bruxelas mandarem no Estado Português, como ainda pretendem retirar-lhe os poucos “poderes” que possui em empresas de importância vital para o desenvolvimento nacional. E nada há de melhor do que ter o capitalismo selvagem e internacionalista como parceiro na gestão de empresas deste teor.
Uma simbiose perfeita para a globalização económica, que reduz os povos à mera condição de simples habitantes sem rosto, sem passado, sem nação. Enfim, sem nada a não ser o direito de consumir, consumir, consumir…
Lembra-se o leitor das acusações que se fizeram (e fazem) ao regime anterior ao 25 de Abril, considerando-o defensor dos grande monopólios, do capitalismo, etc, etc ?
Lembram-se ?
Então, e agora o que temos ?
Em que tipo de sociedade vivemos ? Que tipo de politicas possuímos ?
-O que nos resta como Portugueses, como País, como Nação ?
Afinal o Estado Novo é que foi um estado pró-capitalismo ?
Nunca os “belmiros” tiveram tanto poder, nem as forças estrangeiros tiveram, sequer, a oportunidade de conduzir e mandar no nosso espaço económico e politico.
Nunca !!!
Agora sim. Podemos cantar:
-Eles comem tudo.
-Eles comem tudo
…E não deixam nada
MA
Nota final – E, já agora, ninguém quererá escrever um livro com o título “Portugal Amordaçado” ?
VAMOS PERDER A “VOZ” NAS TELECOMUNICAÇÕES
Belmiro de Azevedo pretende comprar a PT ( Portugal Telecom) . Para isso lançou uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) num valor superior a 10.7 milhões de Euros. A oferta foi feita através da Sonae e Sonaecom e intermediada financeiramente pelos espanhóis do banco Santander.
Um dos pontos chaves deste negócio reside no facto do capitalista pretender alterar os estatutos da PT de modo a restringir os actuais poderes do Estado Português nesta empresa de telecomunicações. Em causa estão as 500 acções que garantem ao Estado o direito de veto em matérias estratégicas; de poder escolher o seu presidente e um terço do Conselho de Administração.
Temos de recordar que a Comissão Europeia abriu, recentemente, um processo de averiguações por considerar que o Estado Português estava na PT a “constituir uma barreira ao livre movimento “ de capitais estrangeiros. Enfim os “patrões” de Bruxelas querem retirar ao Estado Português o direito em possuir capacidade de decisão estratégica no sector das telecomunicações.
Já não basta os senhores de Bruxelas mandarem no Estado Português, como ainda pretendem retirar-lhe os poucos “poderes” que possui em empresas de importância vital para o desenvolvimento nacional. E nada há de melhor do que ter o capitalismo selvagem e internacionalista como parceiro na gestão de empresas deste teor.
Uma simbiose perfeita para a globalização económica, que reduz os povos à mera condição de simples habitantes sem rosto, sem passado, sem nação. Enfim, sem nada a não ser o direito de consumir, consumir, consumir…
Lembra-se o leitor das acusações que se fizeram (e fazem) ao regime anterior ao 25 de Abril, considerando-o defensor dos grande monopólios, do capitalismo, etc, etc ?
Lembram-se ?
Então, e agora o que temos ?
Em que tipo de sociedade vivemos ? Que tipo de politicas possuímos ?
-O que nos resta como Portugueses, como País, como Nação ?
Afinal o Estado Novo é que foi um estado pró-capitalismo ?
Nunca os “belmiros” tiveram tanto poder, nem as forças estrangeiros tiveram, sequer, a oportunidade de conduzir e mandar no nosso espaço económico e politico.
Nunca !!!
Agora sim. Podemos cantar:
-Eles comem tudo.
-Eles comem tudo
…E não deixam nada
MA
Nota final – E, já agora, ninguém quererá escrever um livro com o título “Portugal Amordaçado” ?
*****
Segundo a comunicação social o Governo vai colocar nas Escolas gabinetes de apoio sexual aos alunos. Tudo bem! Contudo, - ou eu ouvi mal – vai também distribuir preservativos.Bem, se isto for verdade – o que me custa a acreditar – porque não, também. umas salitas, bem confortáveis, para dar umas quecas. È que, com este tempo frio, os alunos podem apanhar uma constipação.
*****
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
A CIVILIZAÇÃO A FERRO E FOGO
O que os nacionalistas, há muito, andam a denunciar face as posições do mundo árabe, muito especialmente , no que se refere às organizações muçulmanas radicadas na Europa, está na ordem do dia com as violentas manifestações que, em catapulta, se estendem do mundo árabe à Europa.
Certa comunicação social que nos intitulou ( e intitula) de racistas e xenófobos levanta-se, agora, num coro de protestos contra os radicalismos árabes. Mas, ainda bem que acontece. Mais vale tarde do que nunca…
Tudo isto vem a propósito de um artigo do conhecido cronista, Luís Delgado, publicado, hoje, no Portal “Sapo”.
Pela sua importância – sendo escrito por que é…- o blog “Estado Novo” não poderia deixar de transcreve-lo.
Guerra de civilizações
Luís Delgado
Nós não entendemos, por muito esforço, o que leva milhares de pessoas a entrar em fúria por causa de umas caricaturas, mesmo que elas representem o seu profeta.
Nós não entendemos porque razão uma parte do mundo tem uma visão tão raivosa e nada redentora das práticas de outras religiões, costumes e liberdades.
Nós não entendemos o que leva a tanto extremismo, fanatismo e obscurantismo, numa religião que tem por base num Livro Sagrado que ensina a tolerância, o entendimento e a santidade.
Nós não entendemos que lhes vai na cabeça, mas temos a virtude de fazer o contrário do que eles praticam: respeitamos a diferença, a liberdade de opinião e o pensamento livre.
Finalmente, nós não entendemos porque razão a nossa civilização e religião é um mal para eles, que deve ser exterminada e erradicada.
Nós só entendemos que eles querem acabar connosco, com a nossa liberdade democrática e religiosa e, em suma, com a nossa civilização.
Bem, espero que não acusem o articulista de racista e xenófobo e que venham para ai certas organizações – sustentadas com o nosso dinheiro – colocar-lhe um processo em Tribunal. Até porque, é uma peça jornalística que demonstra grande coragem e determinação na sua análise e opinião pessoal.
domingo, fevereiro 05, 2006
PREPAREM AS CRUZADAS…
Milhares de manifestantes sírios incendiaram, neste fim de semana, as embaixadas da Noruega e da Dinamarca em Damasco, em protesto contra a publicação de caricaturas do profeta Maomé consideradas ofensivas.
Em Londres centenas de manifestantes de origem árabe marcharam contra a embaixada da Dinamarca entoando cânticos de louvor aos bombistas autores dos atentados de Julho de 2005. Tudo isto quando, em simultâneo, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad ordenou o fim do regime de inspecções realizadas pelas Nações Unidas ao seu programa nuclear. Isto pode parecer que nada tem a ver uma coisa com a outra.
Mas há mais. Repare o leitor:
-As caricaturas foram publicadas pela primeira vez pelo diário dinamarquês “Jyllands-Posten” em 30 de Setembro de 2005. E, que eu saiba ninguém reclamou e, nem sequer, nenhum outro jornal as reproduziu. Passou, completamente, despercebido.
Passado quatro meses após a sua primeira publicação o jornal francês “France Soir” “lembrou-se” de publica-las seguindo-lhe o “ABC” e o “El Periódico” de Espanha, “La Stampa” de Itália, o “Blick” e o “La Tribune” da Suiça e o “Die Welt” da Alemanha.
Coincidência, ou não, tudo foi empolgado depois do Hamas ter ganho as eleições na Palestina, indo ocupar, agora, com maioria absoluta , 76 lugares dos 132 distribuidos na Assembleia Palestiniana. Isto trás uma enorme dor de cabeça aos judeus, muito especialmente depois de Sharon ter desocupado os colonatos de Gaza.
Toda esta sequência de acontecimentos é coincidência ou as publicações tem a “mãozinha “ da politica Israelita de forma a acirrar os ânimos muçulmanos contra o mundo cristão ?
Só estou a perguntar. Não estou a afirmar…
Claro que os árabes (alguns !!!) não perderam a oportunidade para lançar mais um ataque, em nome de uma “guerra santa”, contra o mundo que os acolhe no seu seio e que eles próprios querem destruir com acções terroristas.
Tudo serve para lançar lenha para a fogueira.
MA
Nota final do autor : Não era difícil de publicar, neste blog, as caricaturas da polémica. Contudo, a liberdade de expressão – na minha opinião – não tem o direito de ferir os sentimentos religiosos dos crentes, sejam eles quem forem.
Para os nacionalistas , e muito especialmente no campo da fé, “ a nossa liberdade termina quando começa a liberdade dos outros!”. Por isso somos diferentes e contestatários de algumas “liberdades”.
Manuel Abrantes
Milhares de manifestantes sírios incendiaram, neste fim de semana, as embaixadas da Noruega e da Dinamarca em Damasco, em protesto contra a publicação de caricaturas do profeta Maomé consideradas ofensivas.
Em Londres centenas de manifestantes de origem árabe marcharam contra a embaixada da Dinamarca entoando cânticos de louvor aos bombistas autores dos atentados de Julho de 2005. Tudo isto quando, em simultâneo, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad ordenou o fim do regime de inspecções realizadas pelas Nações Unidas ao seu programa nuclear. Isto pode parecer que nada tem a ver uma coisa com a outra.
Mas há mais. Repare o leitor:
-As caricaturas foram publicadas pela primeira vez pelo diário dinamarquês “Jyllands-Posten” em 30 de Setembro de 2005. E, que eu saiba ninguém reclamou e, nem sequer, nenhum outro jornal as reproduziu. Passou, completamente, despercebido.
Passado quatro meses após a sua primeira publicação o jornal francês “France Soir” “lembrou-se” de publica-las seguindo-lhe o “ABC” e o “El Periódico” de Espanha, “La Stampa” de Itália, o “Blick” e o “La Tribune” da Suiça e o “Die Welt” da Alemanha.
Coincidência, ou não, tudo foi empolgado depois do Hamas ter ganho as eleições na Palestina, indo ocupar, agora, com maioria absoluta , 76 lugares dos 132 distribuidos na Assembleia Palestiniana. Isto trás uma enorme dor de cabeça aos judeus, muito especialmente depois de Sharon ter desocupado os colonatos de Gaza.
Toda esta sequência de acontecimentos é coincidência ou as publicações tem a “mãozinha “ da politica Israelita de forma a acirrar os ânimos muçulmanos contra o mundo cristão ?
Só estou a perguntar. Não estou a afirmar…
Claro que os árabes (alguns !!!) não perderam a oportunidade para lançar mais um ataque, em nome de uma “guerra santa”, contra o mundo que os acolhe no seu seio e que eles próprios querem destruir com acções terroristas.
Tudo serve para lançar lenha para a fogueira.
MA
Nota final do autor : Não era difícil de publicar, neste blog, as caricaturas da polémica. Contudo, a liberdade de expressão – na minha opinião – não tem o direito de ferir os sentimentos religiosos dos crentes, sejam eles quem forem.
Para os nacionalistas , e muito especialmente no campo da fé, “ a nossa liberdade termina quando começa a liberdade dos outros!”. Por isso somos diferentes e contestatários de algumas “liberdades”.
Manuel Abrantes
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
NACIONALISMO – UMA CORRENTE EM GRANDE CRESCIMENTO
Os ideários nacionalistas estão, nos últimos tempos, a conquistar terreno no espaço político português. Este crescimento – na minha opinião – veio na sequência do aparecimento dos bloggers e, muito especialmente, nas manifestações públicas promovidas pela FN, PNR, Causa Identidára e outras organizações.
Que o movimento nacionalista está em franco crescimento, isso, ninguém tenha dúvidas. Contudo, a grande questão levanta-se agora: - O fazer, e como, com esse crescimento ?
Crescimento desordenado, com cada um a puxar para seu lado – e isso é histórico - apenas nos levará ao retrocesso de todo o trabalho executado até aqui.
Crescer talvez não seja, assim, tão difícil. Difícil é saber crescer…
O movimento nacionalista possui – como é lógico – diversas correntes de opinião E, é aqui, que se coloca a grande questão . – O que fazer para ultrapassar essas divergências de opinião ?
Para mim nada mais simples: - Cada um deve manter e desenvolver a sua corrente de opinião, mas, em simultâneo deve lutar para encontrar os pontos de convergência com as outras correntes de forma a constituir e a desenvolver acções conjuntas .
- Sem deixarmos de vincar as nossas opiniões divergentes, devemos assumir os pontos convergentes como forma de acção politica. Ou seja, procurar na acção o que nos une sem deixarmos de assumir o que nos separa.
Assumir as diferenças no pensamento politico e encontrar a acção politica nos pontos de convergência.
E, há um ponto que é a base de todo o movimento nacionalista:
- A Nação está acima de todos e de tudo !
È nos interesses patrióticos da Nação que devemos encontrar toda a nossa convergência.
O que nos une é muito mais forte daquilo que nos pode separar. A história não nos perdoará se não soubermos assumirmo-nos como movimento nacionalista uno e indivisível.
Manuel Abrantes
A IMPORTÂNCIA DO PNR NO MOVIMENTO NACIONALISTA
Na peça, acima publicada, escrevi sobre o crescimento do movimento nacionalista em Portugal. Contudo, ao falar em movimento nacionalista temos de falar, também, nos seus movimentos, associações e partido. E, digo partido porque só existe um: - O Partido Nacional Renovador.
Sendo o Partido Nacional Renovador o único partido legalizado de cariz ideológico nacionalista, cabe-lhe a tarefa de unir todos os nacionalistas em torno da acção politica.
Uma tarefa que – na minha opinião – está a levar a bom porto e a obter as primeiras vitórias para o movimento nacionalista.
Não é tarefa fácil congregar diversas opiniões e tendências. E, quando digo congregar tendências refiro-me essencialmente às acções que, conjuntamente, tem realizado com outros organismos nacionalista.
O PNR sendo um partido tem de saber trabalhar politicamente com todas as organizações da mesma área. E, isso – na minha opinião – tem acontecido.
O PNR sendo um partido que concorre nos actos eleitorais é o canal directo para uma maior difusão do ideário nacionalista. E é nessa difusão que tem de penetrar em todas as classes etárias, sociais, etc. Não sendo um partido “da luta de classes” é um partido abrangente de todas as classes. Não aceitando o dogma das esquerdas nem das direitas é um partido – este sim! – da ideologia de todos os portugueses. O partido nacionalista; o partido de Portugal.
È uma tarefa gigantesca. Mas, é a tarefa que lhe cabe e que lhe compete.
O PNR tem de se impor no espaço politico português como um partido de massas. Não é tarefa fácil – todos sabemos disso - mas esse é o único caminho para se ter voz activa nos destinos da Nação. Os boicotes e as tentativas de contrariar este facto por parte da comunicação social e, até, do sistema politico vigente, são a prova que os grandes inimigos do nacionalismo sabem e estão conscientes disso.
O PNR tem de saber encontrar as estratégias necessárias para furar e derrubar os muros que se lhe deparam nos caminhos que podem ( e fazem) levar a sua mensagem à população.
Para isso tem, e deve, de ser interventivo na actual politica portuguesa. Uma voz diferente com uma corrente de pensamento politico diferente. Uma voz que sabe criticar a acção governativa e apresentar propostas alternativas.
A comunicação social tentará boicotará , e até escamotear, todas essas ideias. Contudo, como Portugueses, e amantes da cultura popular, conhecemos o velho ditado; - “ A água em pedra dura tanto bate até que fura”.
O PNR não pode ser visto como um pequeno partido de protesto. O PNR terá de ser um partido de massas e alternativa ao poder. È essa a ambição, e a necessidade histórica, com que se deve pautar. Leve o tempo que levar… A Nação é paciente e, historicamente, já provou isso.
Manuel Abrantes
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
NÃO CONSPURQUEM MAIS A SOCIEDADE
Duas “lindas” meninas resolveram casar na 7ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa. A comunicação social entrou (faz parte…) no jogo e deu ao facto uma relevância de acontecimento nacional. Uma manobra de diversão englobada numa estratégia há muito montada pelo lobby gay.
Primeiros foram as telenovelas, depois os programas de cariz homossexual, demonstrações de rua e, por fim, a tentativa de um casamento lésbico.
Tudo isto não passa de uma manobra concertada para promover a abertura da discussão em torno do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a consequente possibilidade de adopção de crianças.
Esta última tentativa de pseudo-casamento não foi por acaso entre duas mulheres. Seria muito mais chocante, para a opinião pública portuguesa, se fosse entre dois homens. Por isso, adoptaram a estratégia de o tentarem executar entre duas mulheres.
A tentativa de legalização do casamento homossexual está em marcha. Agora, como a formalização pela negativa é iminente no casamento entre pessoas do mesmo sexo, vão recorrer ao Tribunal Cível de Lisboa, Supremo Tribunal de Justiça, Tribunal Constitucional e Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Vão ter, assim, mais tempo de antena e colocar na opinião pública a discussão em torno do tema. E, como a discussão está lançada, é muito fácil para os deputados bloquistas, comunistas e afins transportarem para a Assembleia da República a discussão e a sua possível aprovação.
Quem tenha ainda dúvidas da manobra em curso, que pense um pouco sobre tudo isto.
Cabe-nos a nós, pessoas de bom senso, não aceitar a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo e, muito pior, a possibilidade de adopção de crianças por casais homossexuais.
Não podemos calar-nos. Não podemos deixar conspurcar mais esta sociedade já, por si, conspurcada.
M.A.
Duas “lindas” meninas resolveram casar na 7ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa. A comunicação social entrou (faz parte…) no jogo e deu ao facto uma relevância de acontecimento nacional. Uma manobra de diversão englobada numa estratégia há muito montada pelo lobby gay.
Primeiros foram as telenovelas, depois os programas de cariz homossexual, demonstrações de rua e, por fim, a tentativa de um casamento lésbico.
Tudo isto não passa de uma manobra concertada para promover a abertura da discussão em torno do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a consequente possibilidade de adopção de crianças.
Esta última tentativa de pseudo-casamento não foi por acaso entre duas mulheres. Seria muito mais chocante, para a opinião pública portuguesa, se fosse entre dois homens. Por isso, adoptaram a estratégia de o tentarem executar entre duas mulheres.
A tentativa de legalização do casamento homossexual está em marcha. Agora, como a formalização pela negativa é iminente no casamento entre pessoas do mesmo sexo, vão recorrer ao Tribunal Cível de Lisboa, Supremo Tribunal de Justiça, Tribunal Constitucional e Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Vão ter, assim, mais tempo de antena e colocar na opinião pública a discussão em torno do tema. E, como a discussão está lançada, é muito fácil para os deputados bloquistas, comunistas e afins transportarem para a Assembleia da República a discussão e a sua possível aprovação.
Quem tenha ainda dúvidas da manobra em curso, que pense um pouco sobre tudo isto.
Cabe-nos a nós, pessoas de bom senso, não aceitar a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo e, muito pior, a possibilidade de adopção de crianças por casais homossexuais.
Não podemos calar-nos. Não podemos deixar conspurcar mais esta sociedade já, por si, conspurcada.
M.A.
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