terça-feira, 19 de novembro de 2013

- Doce Novembro


Ele é um tipo de abismo.
- Abismo que nos da frio na barriga, que faz as pernas ficarem bambas só de ficar longe/perto tanto faz. Ele sabe aqui veio. Com um riso indeciso, um olhar envolvente e um jeito novo de “ficar”.
E vai ficando...

Fica de um jeito que sabe como bagunçar toda a estrutura dela. Os horários, os dias, os lugares. Porem, revira tudo aquilo dentro dela. – E renova.
Não é afetividade que os predomina. Digamos, que ele ensinou que tudo que se passou não deve ser dito, nem comparado.
Tudo se inova!
Faz com que cada encontro ensine algo do mundo, uma palavra nova, até falar de software novo de computador é interessante quando tudo na vida vai BEM.
- Realmente, não é algo sentimental que os aproxima. E sim uma forma nova de sentir-se LIVRE.
De poder ir e vir sem compromisso, mas que há respeito no espaço de cada qual.
É um caminho diferente, ou melhor, um ATALHO  rápido de sentir-se acolhida.
São coloridos como ele mesmo diz, uma  aquarela que faz colorir o mundo (deles).

Acarreta neles um fervor que aquece um ambiente só, dentro ou fora. Uma briga suave de braços, pernas, coxas, bocas uma na outra, e faz depois os dois cansarem e descansarem um no peito do outro. E ao partir daquele lugar só deles, ela vai completa consigo mesma. É maior, é mulher.



E se antes tudo na vida dela era mágico e fictício, pois hoje,ontem e esses meses já passados, serviram para que ela entendesse que se deve viver algo sem perspectivas para amanhã.
Não que seja um “atraso” ou perca de tempo, mas sim um desprendimento de seguir as regras impostas pelos casais pós-românticos. O "amor" de qualquer forma é vulgar, não importa o compromisso.
E como não sofremos disso, iremos nos divertindo por aí...