domingo, 15 de dezembro de 2013

- Auto didatica





Luzes na cidade param nossos olhos nesse período, nos enfeitiçam com charme do seu piscar aleatório. - Tudo está bem. Tudo em seu lugar.
As pessoas sorriem facilmente uns pras outras, cumprimentam singelamente.
- Tudo está bem, Tudo em seu lugar.
São montanhas de laços, fitas douradas que entrelaçam presentes, que iludem e disfarçam nossos problemas.
- Tudo está bem, Tudo em seu lugar. 

Essa época  melhora tanto astral das pessoas, que gentileza anda a flor da pele. Mas, também deprime alguns, tem gente que se incomoda com esse clima festivo.
- Engraçado que muitos esquecem esse sentimento durante onze meses no ano, e só ficam repletas de sentimentalismo quando chega Dezembro. Ora, será que somos justos com nós mesmo? Será que somos só útil nessa época?
Acho que o mês de dezembro nós temos que rever nossos conceitos, já que toda virada do ano o costume é dizer : " Ano novo vida nova! " que tal por toda esse dizer em pratica, por essa bondade natalina durante todo o decorrer do ano? 
 A humanidade é hipócrita por falar demais, falam tanto em praticar o bem, só que olham a quem!
 Mas é Natal...
Tudo está bem, Tudo em seu lugar.



terça-feira, 19 de novembro de 2013

- Doce Novembro


Ele é um tipo de abismo.
- Abismo que nos da frio na barriga, que faz as pernas ficarem bambas só de ficar longe/perto tanto faz. Ele sabe aqui veio. Com um riso indeciso, um olhar envolvente e um jeito novo de “ficar”.
E vai ficando...

Fica de um jeito que sabe como bagunçar toda a estrutura dela. Os horários, os dias, os lugares. Porem, revira tudo aquilo dentro dela. – E renova.
Não é afetividade que os predomina. Digamos, que ele ensinou que tudo que se passou não deve ser dito, nem comparado.
Tudo se inova!
Faz com que cada encontro ensine algo do mundo, uma palavra nova, até falar de software novo de computador é interessante quando tudo na vida vai BEM.
- Realmente, não é algo sentimental que os aproxima. E sim uma forma nova de sentir-se LIVRE.
De poder ir e vir sem compromisso, mas que há respeito no espaço de cada qual.
É um caminho diferente, ou melhor, um ATALHO  rápido de sentir-se acolhida.
São coloridos como ele mesmo diz, uma  aquarela que faz colorir o mundo (deles).

Acarreta neles um fervor que aquece um ambiente só, dentro ou fora. Uma briga suave de braços, pernas, coxas, bocas uma na outra, e faz depois os dois cansarem e descansarem um no peito do outro. E ao partir daquele lugar só deles, ela vai completa consigo mesma. É maior, é mulher.



E se antes tudo na vida dela era mágico e fictício, pois hoje,ontem e esses meses já passados, serviram para que ela entendesse que se deve viver algo sem perspectivas para amanhã.
Não que seja um “atraso” ou perca de tempo, mas sim um desprendimento de seguir as regras impostas pelos casais pós-românticos. O "amor" de qualquer forma é vulgar, não importa o compromisso.
E como não sofremos disso, iremos nos divertindo por aí...




sábado, 19 de outubro de 2013

- Logo vai entardecer









Acorda vai,
Veja o sol iluminar você...

E não espera vai,
Logo, logo vai entardecer.

Entenda vai,
Se prender pode fazer mal para você.

Se o tempo que passou não volta mais, o sol também pode ficar para trás.

Fica vai,
O sol pode ir embora mas a noite vai chegar, a lua iluminar,  dormir e você vai sonhar.















quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Rapidinha de hoje - Amargou/Azedou e ficou.


Aquele silencio com gosto de desgosto que aparece sem mais. – É amargo, como aquele café velho que sobrou na garrafa.
Mas que você toma até o fim, mesmo fazendo careta.
O amargo sempre me atrai (mesmo não querendo), porem tem sido difícil mantê-lo por perto. Tem sido ruim sentir sempre o mesmo sabor.

Pudera o doce chegar e revestir todo esse pó amarguinho daqui da língua.
É culpa do coração que teima em bater.
– Entretanto, há em mim um azedo que provoca, que envolve como limão. E que deixa com água na boca aquele cara amargo, e sem critérios.




quarta-feira, 4 de setembro de 2013

And'-me



E um “Bom dia...” na melodia já me faz lembrar teu rosto, e o sorriso amante.

Se você me aparecesse com flores, juro que esquecerei ate os amores e os blá-blá-blás, só pra contemplar o perfume dela e o teu junto de mim.
E o dia seria até comemorado por algo que não havia quase nada.

Mas ele sem querer a faz cantar...

E há muitos motivos pra não se encontrarem. Há pessoas a mais. Há um entorno e transtornos entre eles.
- Que injusto.

 Tanto mais juntos, quanto mais sozinhos.

E quando aquela música acabar, você e eu ainda seremos os únicos.
– Vai ver o acaso nos entregou aos despropósitos das curvas.
Mas seus olhos não são difíceis de adivinhar,


E o  próximo passo agora, é o instante, é o quase lá...

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

É de lágrimas...



E de repente um buraco no meio da sala se abriu. No meio do bairro. No meio da cidade. No meio do Estado/do país. Do seu coração...
E volta e meia veio aquela  sensação de frieza na espinha. Aquele acelerar horrível voltando outra vez.

Que agonia!

Engoli meu coração a tantas vezes em tantos anos e hoje ele explodiu de tal maneira que não me aguentei nas pernas. – Vomitei tudo que foi construído durante anos.
E tudo se moveu tão rapidamente, que ele pouco se abalou com isso. Sem se quer premeditar conseguiu com um golpe só me desarmar.
Aí, que lágrimas tardias são essas que escurecem minha tarde ?

É um vulcão derramando larvas borbulhantes sobre mim, queimando tudo. – É um mar em fúria, com ondas que carregam-me profundamente para baixo. Sufocando meus pulmões até não mais conseguir respirar.

E é sentindo isso tudo que hoje faço de toda essa dor, virar passado. Cavarei a sete palmos tua sepultura coração mais sem cuidado.
Meu amor não coube na tua rede, não serviu tão pouco no teu coração...
Mas o meu há de encontrar alguém que possa tê-lo melhor...

  
É de lágrima que faço mar pra navegar...♪

domingo, 28 de julho de 2013

- Não ficar pra ver

Escolhi não ficar pra ver.

Ele era meio eloquente com suas ações. Prefere deixar de vir a ter que vim, esperando assim talvez um passo do lado de cá.
Parece brincadeira, mas fazemos um monte de besteira por saber que é bom demais. Daí amanhece e vem toda aquela voz da consciência no pé do seu ouvido – “Eu te avisei”.
Avisou...
Daqui a alguns dias seremos apenas lembranças,
 melhor escapar deixando uma lembrança qualquer de uma fase desprendida que foi esse nosso elance.
Qualquer canto a gente se encontra. Até mesmo num beco sem saída, um de nós possa ajudar o outro a achar um atalho melhor.
Evito ver despedidas.


Se não irá nos ferir um não, um “até breve” tende a ser mais aceitável.

sábado, 6 de julho de 2013

- Fim da tempestade





A ausência vai chegar trazida pelo decorrer dos dias. A saudade foi ficando em cada um que ali esteve presente.

O sol foi-se pondo mais uma vez, e a noite trouxe uma lua tímida, porem  uma estrela brilhante a mais ali pode ser vista. – Clareou cada coração mesmos feridos.
E cada suspiro foi sendo compreendido, era uma dor que afligia não só os mais próximos, quanto os mais ausentes por escolhas. – Escolhas essas que soaram como arrependimento...

Cada lágrima era limpa, pura e sincera.
Mas ali também tinham corações silenciosos, que por mais que pregos ali fossem martelados em seus corações, engoliam a dor, engoliam a seco. – Fazia um nó na garganta, aquele nó típico de marinheiro difícil de ser solto.

Mas nem o mais forte e frio foi capaz de fingir não doer.  – E o ar já podia circular em meus pulmões. Fui sentindo desatar e as correntes foram quebradas. – Desabei num colo mais frágil que o meu.
E é o fim de mais uma tempestade. Tempestade essa que o magoou muito, e que talvez tenha sido uma saída melhor, porem rápida e sem chances de atalho.





'Meu irmão, a gente tem que descobrir maneiras — sejam quais forem — de ficarmos fortes.' cf. 

 

Vai em paz pé de Guaxinim, Imortal, ou simplesmente Vô.



domingo, 23 de junho de 2013

- Teus olhos abrem pra mim




Rever-te assim sem mais nem menos me fez voltar no tempo.  Tempo aquele que mal tínhamos preocupações.  Era muito mais fácil sentirmos prazer em namorar escondido.  Sem aprovações dos nossos pais, tendo que fazer ligações na madrugada que chegavam a durar horas até que um ficasse completamente exausto. 

Esperava-te com coração na mão. Será que vem? – Vinha, até mesmo quando eu não esperava. Antes de ir pra escola você estava lá, pronto pra me da um beijo de bom dia. Por mais que naquela época (e ainda hoje) eu morresse de vergonha disso, e do povo ao redor. Era e foi muito bom tê-lo comigo, mesmo em um curto período.
Naquele tempo éramos tão jovens pra compromisso serio, primeiro namoro...mas você até hoje foi o único que teve coragem de chegar e pedir permissão pros meus pais, atitude essa que ainda hoje é lembrada por eles. – Infelizmente eu não sabia fazer escolhas, era inconsequente, e mal pensava em nós dois. 

Feito isso, deixei você livre pro mundo, pra outras pessoas. Decisão essa que ainda hoje vejo o quanto errei. – Talvez hoje em dia eu meio que pago por não ter lhe valorizado. Porem queria que soubesse que foi bom, e repetiria tudo de novo se me fosse possível. – Era muita pureza, muito respeito e dedicação que me davas.
Teu sorriso não mudou nada mesmo, continua puro e sem magoas do passado. Sinto muito pelo que houve, não queria magoar você, mal sabia o que fazer naquele tempo, não pensava que podia ferir alguém.


Hoje te ver foi pelo menos pra mim rejuvenescedor, me senti com 17 anos, com aquela alegria em te ver pertinho. - Fazia tempo que meu coração não fazia um “frum”, acelerando. – Será que já era amor naquele tempo pra sentir isso tudo?
E podia ter sido apenas um sorriso simples de rever alguém, mas não, foi aquele enorme e sincero sorriso, juntamente com aquele olhar penetrante que me deu de presente outra vez.

E sim, Foi muito forte voltar a ver-te.