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sábado, 21 de dezembro de 2013

FRANCISCO SPINELLI

1893 – 1955

Chegado ao Brasil em 1911, vindo da Itália, natural de Nápoles onde nasceu em 1893, fixou residência, inicialmente em Vacaria – RS, fixando-se posteriormente em Bom Jesus – RS.

Como funcionário do Bando do Estado do Rio Grande do Sul e Prefeitura da cidade, ingressou no Espiritismo. Foi presidente do Centro Espírita Amor de Jesus e Colaborador de Marcírio Cardoso de Oliveira na implantação e divulgação da Doutrina de Kardec, na região serrana.

Grande orador e dotado de dinamismo invulgar, formou a Caravana de Divulgação que, em companhia de seu amigo Marcírio e do médium Jure Varella e outros companheiros de Doutrina, percorriam nos fins de semana os povoados dos campos de “Cima da Serra”, fundando núcleos familiares e disseminando a leitura das obras espíritas que conduziam em cargueiros sob o lombo de mulas.

Foi numa dessas incursões que na localidade de Princesa do Campo – RS, na residência do agrimensor Vicente Acylino de Oliveira, fundou o Centro Espírita Alunos do Bem, denominação que o irmão Vicente, ao mudar residência para Caxias do Sul, com outros conterrâneos que também vieram, fundaram obra espírita com a mesma denominação e que hoje edita o “Boletim Harmonia”.

Spinelli, por exigência profissional transferiu-se para a Capital em junho de 1946, passando desde então a integrar-se através de colaboração a várias sociedades espíritas de Porto Alegre, não tardando a ser eleito Presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul e no movimento nacional.

E já de início, criou a Caravana da Fraternidade, percorrendo vários estados do país na propaganda da unificação da prática espírita, que culminou com a assinatura do Pacto Áureo, onde na qualidade de relator das conclusões do Congresso, desempenhou a incumbência com brilhantismo e competência, possibilitando a finalização do ato, em 05 de outubro de 1949, na Casa de Ismael, no Rio de Janeiro.

Na presidência da FERGS, incentivou as comemorações do centenário dos fenômenos de Hideswille, confirmação da realidade medianímica que deu início a Codificação.

Criou a comissão para disseminar os Departamentos de Evangelização da Infância e da Juventude. Instituiu na FERGS o programa: “Em cada Centro espírita uma livraria”, hoje vitoriosa ideia semeadora de luzes e conhecimento doutrinário.

Desencarnou em Porto Alegre em 07 de agosto de 1955.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

MARIA DOLORES DE ARAÚJO BACELAR

1914 - 2006

De família católica, Maria Dolores de Araújo Bacelar, ou simplesmente Dolores Bacelar como ficou conhecida, tornou-se figura querida dentro das lides espíritas, sobretudo por sua humildade.

Era natural de Pernambuco, onde nasceu no dia 10 de novembro de 1914, passando a residir na cidade do Rio de Janeiro.

Levada a um Centro Espírita pelo saudoso esperantista Ismael Gomes Braga - que descobriu nela grandes recursos mediúnicos -, aproximou-se da Doutrina e ao lado do esposo, o também pernambucano Luiz Gonzaga da Silveira Bacelar, trabalhou com afinco em prol da divulgação do Espiritismo, sobretudo a partir de 1949, na Casa Espírita do Coração, no bairro de Ipanema, zona sul do Rio.

Nessa instituição, então denominada Sociedade Espiritualista Cabana de Canagé, atuou por muitos anos, sempre desfrutando da amizade e do carinho de todos.

Mais tarde, com o esposo, fundou a Seara dos Servos de Deus, em Copacabana, a qual posteriormente transferiu-se para Botafogo, onde permanece ainda em atividade.

Bacelar criou também, com o marido, a Casa Assistencial Lar Amigo, destinada ao amparo de meninas órfãs, conduzindo as tarefas sempre com sua característica abnegação, de forma silenciosa, no anonimato.

O casal colaborou muito com o coronel Jaime Rolemberg de Lima, no Lar Fabiano de Cristo, na implantação de uma unidade para atendimento de famílias carentes, a Casa de Alfredo, em Copacabana.

Com o regresso de Luiz Gonzaga à Espiritualidade, em 18 de junho de 1988, a viúva Dolores Bacelar, mãe então de quatro filhos - Fernando Antônio, Rômulo, Ana Cristina e Primavera, esta ainda muito jovem - e avó de oito netos, assumiu a presidência da Seara dos Servos de Deus, integrando também o Conselho da Instituição.

Da mesma forma permaneceu, sem esmorecer, na execução das atividades assistenciais e espirituais da Casa Assistencial Lar Amigo.

Como médium psicógrafa, Dolores recebeu dezenas de livros, dentre os quais: A mansão Renoir, A canção do destino, Novos cânticos, O alvorecer da espiritualidade, Os guardiães da verdade, Veladores da luz, O voo do pássaro azul, A rosa imortal e À sombra do olmeiro.

Dolores Bacelar desencarnou em 6 de outubro de 2006 e o enterro do seu corpo ocorreu no dia seguinte, às 14 horas no Cemitério São João Batista, em Botafogo, com expressivo acompanhamento.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.