Depois que eu perdi meus gêmeos daquela forma tão traumática, sem ter o que fazer pra pelo menos tentar segurá-los, os médicos fizeram um teste para saber porque o colo do meu útero dilatou totalmente sem eu sentir praticamente nenhuma dor, esse teste se chama Teste de Vela de Hegar, e o meu teste deu negativo.
Na hora não sabia o que seria melhor, se positivo ou negativo, se positivo estaria diagnosticado a minha perda mais teria que fazer uma cerclagem, procedimento que costura o colo do útero mais não é 100% garantido, nem durante o procedimento nem durante a gestação. E se negativo não seria realizada a cerclagem, e eu tinha medo de com isso abrir meu colo novamente na próxima gravidez.
Quando fiquei grávida de novo meu médico explicou que a progesterona ela age como uma cerclagem, então colocava 3 vezes por dia um óvulo vaginal até as 20 semanas, o ideal é até as 12 semanas mais eu fui resistente e não aceitei parar a medicação, só diminuí a dose com 20 semanas porque meu intestino ficou muito preso e também porque o excesso da medicação começou a dar inflamação no meu útero, não podia nem tocar na minha barriga, então tomei um óvulo via oral até 35 semanas, por insistência minha também rss..
Quando completei 29 semanas o médico receito o Celestone, medicação para amadurecer o pulmãozinho do bebê, e um reforço com 31 semanas. Depois foi só esperar a chegada do meu tão sonhado bebê.
Sempre sonhei em ter parto normal, nunca imaginei cortando meu útero, tinha pavor só de pensar, e como o parto dos gêmeos foi normal e correu tudo bem eu animei, e meu médico é super a favor de parto normal.
Só que dessa vez foi terrível, a dor é suportável até a bolsa romper, depois parece que a gente vai morrer de dor rss..
O pior não foi a dor, depois de dilatada e anestesiada o bebê meconiou, e quando eu fazia força ele subia ao invés de descer, foi um pesadelo, já não conseguiam escutar os batimentos dele e depois de várias tentativas com o fórceps resolveram pedir o carrinho de cesárea, do tanto que eu implorava pela cesárea.
Eu continuei fazendo força até o carrinho chegar, e na última vez que fiz força lembrei de pedir ajuda a Deus, e foi quando meu filho nasceu, de parto fórceps, sem chorar e um pouco roxo.
Entrei em desespero, chorei horrores, mais quando trouxeram meu bebê e colocaram ele em meus braços parece que tudo se iluminou, agradeci muito a Deus, e hoje do meu parto só penso a partir deste momento, o momento mais feliz da minha vida.
Meninas depois de tudo que eu passei, da minha perda, tanta dor, tanto sofrimento, só posso dizer que meu filho é um milagrinho, um presente de Deus.
E vou continuar agradecendo todos os dias, e pedindo também para que Deus sempre o proteja de todo o mal.
Até aqui contei tudo bem resumido, tiveram muitos outros acontecimentos, mais vou contando aos poucos, agora quero começar a visitar vocês, vi que já nasceram alguns bebês e estou doida pra conhecer.
Beijinhoss.. e Bom final de semana!
Filhos a mamãe ama muito, muito, muito!
sexta-feira, 12 de abril de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
A história do meu milagrinho II
Bom Tarde Meninas!
Como disse meu bebê estava lá, lutando pela vida!
O saco gestacional parecia estar pendurado por 1 milímetro, o Beta subiu para 12.000, porém o útero ainda estava com uma grande área de descolamento e sangramento.
Comecei a chorar na hora, com remorso por ter parado as medicações e por ter feito tanta coisa que não podia, faxina, pegar peso, etc.
Então a médica disse pra eu ficar calma, que eu estava de 6 semanas e que era pra pelo menos ter visualizado os batimentos fetais, que provavelmente não tinha evoluído.
Como ela podia pedir para eu ficar calma me dando uma notícia tão pessimista. Acho que ela disse isso pelo erro que eles cometeram, não por maldade, mais eles jamais poderiam ter cometido um erro desses.
Ahh e não pediram desculpas não, depois de algum tempo só me disseram que tinham ficado triste com o que tinha acontecido comigo, mais valeu, pelo menos reconheceram, e eu sempre fui muito bem atendida por todos.
Mais eis que no momento em que ela estava falando entra na sala um "anjo", um médico enviado por Deus, nunca tinha sido atendida por ele, só o conhecia de nome.
Lá nunca tinha ouvido um médico falar de Deus, e esse médico falou pra mim na frente da outra médica, contrariando o que ela tinha acabado de falar.
"Você tem que ter fé em Deus que o coraçãozinho dele vai começar a bater, você completa 6 semanas amanhã, então teoricamente ele pode começar a bater amanhã".
Voltei depois de mais uma semana e com a graça de Deus deu pra vizualizar os batimentos, a mesma médica disse que teria que dar pra escutar o som dos batimentos, e o "médico anjo" mais uma vez foi maravilhoso, falou pra eu continuar tendo fé que no próximo ultrassom daria pra ouvir, esse médico foi muito importante pra mim, ele acreditou no meu filho e me fez acreditar também.
A cada semana era uma vitória, sangrei até + ou - 11 semanas, mais teve uma coisa que não me deixou, a dor, era muito intensa, uma dor lombar que irradiava pro quadril, pro útero, pro canal vaginal, uma dor quase que insuportável, e que nenhum médico soube de onde vinha e nem como fazer parar, passei a gestação a base de dipirona, tylenol parecia água, com isso fiquei de repouso a gestação inteira, ela só foi amenizar com 7 meses e meio. Só aguentei porque era meu grande sonho que estava em meu ventre, meu amor maior.
Não vejo a hora de visitar cada cantinho, estou com saudades, bjss..
Como disse meu bebê estava lá, lutando pela vida!
O saco gestacional parecia estar pendurado por 1 milímetro, o Beta subiu para 12.000, porém o útero ainda estava com uma grande área de descolamento e sangramento.
Comecei a chorar na hora, com remorso por ter parado as medicações e por ter feito tanta coisa que não podia, faxina, pegar peso, etc.
Então a médica disse pra eu ficar calma, que eu estava de 6 semanas e que era pra pelo menos ter visualizado os batimentos fetais, que provavelmente não tinha evoluído.
Como ela podia pedir para eu ficar calma me dando uma notícia tão pessimista. Acho que ela disse isso pelo erro que eles cometeram, não por maldade, mais eles jamais poderiam ter cometido um erro desses.
Ahh e não pediram desculpas não, depois de algum tempo só me disseram que tinham ficado triste com o que tinha acontecido comigo, mais valeu, pelo menos reconheceram, e eu sempre fui muito bem atendida por todos.
Mais eis que no momento em que ela estava falando entra na sala um "anjo", um médico enviado por Deus, nunca tinha sido atendida por ele, só o conhecia de nome.
Lá nunca tinha ouvido um médico falar de Deus, e esse médico falou pra mim na frente da outra médica, contrariando o que ela tinha acabado de falar.
"Você tem que ter fé em Deus que o coraçãozinho dele vai começar a bater, você completa 6 semanas amanhã, então teoricamente ele pode começar a bater amanhã".
Voltei depois de mais uma semana e com a graça de Deus deu pra vizualizar os batimentos, a mesma médica disse que teria que dar pra escutar o som dos batimentos, e o "médico anjo" mais uma vez foi maravilhoso, falou pra eu continuar tendo fé que no próximo ultrassom daria pra ouvir, esse médico foi muito importante pra mim, ele acreditou no meu filho e me fez acreditar também.
A cada semana era uma vitória, sangrei até + ou - 11 semanas, mais teve uma coisa que não me deixou, a dor, era muito intensa, uma dor lombar que irradiava pro quadril, pro útero, pro canal vaginal, uma dor quase que insuportável, e que nenhum médico soube de onde vinha e nem como fazer parar, passei a gestação a base de dipirona, tylenol parecia água, com isso fiquei de repouso a gestação inteira, ela só foi amenizar com 7 meses e meio. Só aguentei porque era meu grande sonho que estava em meu ventre, meu amor maior.
Não vejo a hora de visitar cada cantinho, estou com saudades, bjss..
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