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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Um 11 numa escala de loucos

“O mundo da finança é sempre um mundo fantástico. As pessoas podem acreditar no que quiserem.
Quando os bancos emprestam dinheiro ao governo, toda a transacção é imaginária. A moeda vem de nenhures. Não vale nada. Por que razão não deve ser emprestada a custo abaixo de zero?
O mundo do imobiliário é diferente. É real. Feito de cimento e tijolos. As pessoas vivem em casas. Estas custam dinheiro e tempo para erguer. Elas possuem, positivamente, algum valor.
Mas se uma pessoa consegue um crédito a taxas negativas, o mundo vira-se de pernas para o ar. É como se a casa não tivesse valor. Uma pessoa pede um empréstimo de um milhão a uma taxa de MENOS 1%. Essa pessoa compra uma casa. O banco paga-lhe 10 mil por ano para que ela viva na casa que acabou de comprar!

Louco, não é?”

Bill Bonner,"Um 11 numa escala de loucos", 18 de Abril de 2016.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Radar

Emergiu do anonimato uma lista que está a fazer furor por esse mundo fora. Os Panama Papers - como já são chamados - revelam as pessoas e empresas que têm usado expedientes para esconder dinheiro das autoridades e governos.
À parte da qualidade e conteúdo dessa lista, ocorre-me sublinhar a relevância do momento "do seu aparecimento", da sua publicação. Se pensarmos um pouco é um excelente argumento que os governos, burocratas e especialistas irão usar para conduzir a marcha para uma sociedade sem moeda física. A caminho de moedas digitais centralizadas.
No mundo perfeito de uma mente totalitária, esse passo vai fazer desaparecer o financiamento de grupos terroristas, a fuga aos impostos e - som de baterias - fazer uma redistribuição mais "científica" da riqueza. Tudo em nome da paz e da igualdade, num mundo de taxas de juro negativas...
Tremo só de relacionar estas variáveis.