De regresso

Estou finalmente de regresso e desta vez para ficar

Tenho tido a agenda algo preenchida mas estou claro disponível para cafés, jantares, jogos de futebol e tudo o mais que se lembrarem.

Este post marca também a despedida deste blog.
Espero que tenha sido do agrado de todos. Sei que por vezes me excedi e que os textos foram longos, mas simplesmente entusiasmava-me. E também sei que pelo menos a minha mãe os leu todos, por isso não foi totalmente em vão.
Espero que tenha sido possível terem tido uma pequena amostra do ano que passei por terras orientais.

Beijos e abraços e espero vê-los a todos muito em breve

Macau, o dia mais triste

Escrevo este post enquanto vou lentamente fazendo a mala e escolhendo o que vou deixar para trás por causa do excesso de peso.

Chega hoje ao fim a minha aventura por terras asiáticas. Para trás ficou uma experiência que jamais esquecerei. Tudo foi fantástico. A começar pelas pessoas que conheci dos quatro cantos do mundo: desde a China, passando pelas Filipinas, muitos Europeus e até Colombianos e Americanos. Fica também a memória das viagens fabulosas que fiz aos mais diversos países. Adorei-as todas. Desde a Tailândia, Filipinas, Singapura e Malásia, Cambodja, Laos terminando como não podia deixar de ser na China

Para trás fica também a comida chinesa, que prometo não voltar a comer pelo menos no próximo ano.

O objectivo principal desta aventura foi conseguido: divertir-me... ah, não, acabar o curso. Era esse o objectivo e foi conseguido

Adeus Macau e até qualquer dia

Trip to Beijing (The Last Trip)

Está finalmente a chegar ao fim esta minha passagem por terras asiáticas. No entanto não poderia deixar de viajar até Pequim, capital da China e organizadora dos Jogos Olímpicos de 2008.

Desta minha viagem não há muito para contar. Estive uma semana em Pequim onde me limitei a visitar a Grande Muralha, que é de facto algo impressionante e a Cidade Proíbida, mesmo no centro de Pequim e também ela impressionante.

Para além desses pontos obrigatórios para turista ver, visitei também meia-dúzia de templos. Visitei a exposição “Beijing in 2020”, algo espantoso onde um dos andares é ocupado por uma maquete da cidade inteira. Fui ao mercado da seda. Tive ainda tempo para ajudar a minha ex-colega de casa, que actualmente mora em Pequim, na inauguração de uma exposição (onde fiz passagem de modelos). E claro, conheci um sem número de discotecas e bares onde celebrei o meu aniversário (para os que se esqueceram estão perdoados... eu também me esqueci da maior parte dos vossos...) com alguns erasmus que se encontravam também por Pequim.

Resumindo, mais uma vez adorei estas minhas viagens pelo Oriente.

Agora é tempo de fazer as malas e virar a página deste ano inigualável

Até breve

Eu e um guarda na Praça de Tianamen

Uma das muitas velhinhas chinesas a vender merchandising dos Jogos Olímpicos

Uma francesa, uma alemã e um português à entrada da Cidade Proíbida

Como típico turista vestimos roupas tradicionais chinesas dentro da Cidade Proíbida. Aqui duas chinesas quiseram tirar foto comigo

Cidade Proíbida

À porta de um templo

Vista sobre Pequim a partir do ponto natural mais alto da cidade

A impressionante Grande Muralha

Numa pastelaria em pleno centro de Pequim encontrei esta "Portugal Tart", mais conhecidos aí por Pasteis de Nata...

Preparação para o desfile de moda. Já não vou só a caminho de Hollywood. Paris, Milão, Nova Iorque aqui vou eu!!

A Caminho de Hollywood

E eis que de repente sou uma estrela de cinema!!

Passo então a explicar. Começaram agora as filmagens de uma série de 40 episódios sobre o actor / karateca falecido Bruce Lee. Como estavamos na China e o objectivo era filmar um campeonato de karate passado nos Estados Unidos, alguém da produção mandou um e-mail para a nossa Universidade a dizer que precisavam de estrangeiros para figurantes. De imediato esse mail foi reenviado para todos os erasmus e as respostas não se fizeram esperar. No fim, com algumas desistências acabamos por ser só sete. De qualquer das formas, foi extremamente divertido (à excepção do segundo dia onde passamos dez horas no mesmo sitio) mas ao mesmo tempo bastante cansativo. Trabalhavamos 10 horas por dia com intervalo de 20 minutos para almoço e tinhamos que acordar as 6h30 da manhã.

No final, devido à escassez de estrangeiros acabamos por acumular diversos papéis (sim, porque não eramos uns figurantes quaisquer). Assim sendo acabei por ser reporter, karateca, júri, público e finalmente árbitro, tendo sido este o meu papel mais importante, com direito a falas e a uma cena deveras complexa em que tinha que separar Bruce Lee e um outro lutador prestes a pegarem-se. Enfim, acabou por ser divertidissimo e uma experiência a recordar.

Os primeiros passos para Hollywood estão dados!

Deixo-vos com algumas fotos.

P.S.: A partir de agora se me quiserem contractar para filmes contactem o meu agente

Link da notícia sobre a série no DN

http://dn.sapo.pt/2007/04/11/media/televisao_publica_chinesa_quer_reabi.html

Eu e um belga como reporteres

Preparação das cenas de luta

Actor do filme que punha sempre duas cadeiras para parecer mais alto

Foto de grupo

América nos anos 60!

Local onde passamos 10 horas no segundo dia...

Poucas horas de sono durante a noite resultaram nisto...

Pequena sala com ar-condicionado e sofás. Um paraíso

Eu e o actor que faz de Bruce Lee. As duas estrelas da série!!!

Eu, como árbitro, e uma alemã, como júri

Um dos realizadores

Eu e o actor que faz de Bruce Lee em amena cavaqueira

Eu e um belga com maquilhagem

Eu a ser barbeado... coisas de estrela

Barbinha feita, maquilhagem e carradas de laca para por o meu cabelo para tras...

A melhor parte do dia: o pagamento

Um dos realizadores. Esta foto expressa muito bem como ele era

Trip to Thailand (o outro lado da Tailândia mas não só)

Mais uma viagem à Tailandia, a quarta, desta vez a pedido de cinco amigos vindos de Portugal.

Depois de dois dias em Macau, de lhes dar um cheirinho do que é a vida de um erasmus por cá (faculdade, festas e... casinos), lá partimos para a Tailandia. Bangkok foi o primeiro destino. Em Bangkok visitamos uns quantos templos, o Palácio Real e claro a rua das compras. A destacar também foi o tempo que demoramos numa agência de viagens enquanto decidiamos o que fazer durante as férias: uma hora e meia. Como não se chegou a nenhum consenso decidimos dividirmo-nos: eu fui para o norte, ver o tal outro lado da Tailândia, ainda desconhecido para mim; o restante grupo foi para sul, para as ilhas (que eu ja tinha visitado). O ponto de encontro ficou marcado para dali a três dias em Koh Phangan, uma ilha desconhecida para mim.

A minha viagem ao norte foi muito curta mas não houve tempo para mais (uma vez que sou pobre e não tenho dinheiro para fazer viagens de avião). No norte fui a Chiang Mai, a maior cidade do norte onde estive pouco mais de 24horas. Por lá tive apenas tempo de fazer um tour de um dia que inclui passeio de elefante, andar durante uma hora (sob um sol abrasador e 40ºc) até encontrar uma catarata e nela tomar banho, uma visita a duas tribos no meio das montanhas e finalmente rafting em jangadas de bambu ao melhor estilo de Huckleberry Finn. Um dia bem aproveitado mas o qual acabei exausto. No dia seguinte tive apenas tempo de dar uma volta pela parte antiga da cidade e de visitar um mercado. Pouco depois ia iniciar a maior viagem que fiz por estas bandas em alguns meios de transporte que já não se encontram na Europa há mais de 50 anos. Foram 40 horas de viagem divididas por dois comboios, um dos quais sem ar condicionado (os 40ºc mantiveram-se) e depois um barco que podem ver no video em baixo para ficarem com uma certa ideia de como foi...

Chegado à ilha, e após algumas trocas de informação falhadas com o resto do grupo, lá nos encontramos e começamos a fazer a vida normal de praia. Essa vida normal de praia durou duas horas, pois a partir daí e até ao fim não mais vimos o sol, choveu constantemente e as horas de praia foram muito poucas. Ainda deu para darmos umas voltinhas de carro pela ilha (alugamos um jipe apenas por dois dias e mesmo assim ainda conseguimos - leia-se o Hugo conseguiu – deixar a chave dentro e trancar o carro num desses dias). Depois o grupo dividiu-se novamente porque uns tinham que voltar a Portugal, enquanto que eu e o David decidimos ficar para a Full Moon Party. Passamos dois dias sozinhos, sem muito para fazer, a dividir o tempo entre praia (quando não chovia), idas à internet e relaxar no bar da Guest House onde estavamos. Depois lá veio a Full Moon Party, uma das maiores festas do Sudoeste Asiático que junta mensalmente (em dias de lua cheia) entre dez a quinze mil pessoas numa praia com música, bares e muita animação.

E assim se passou mais uma visita à Tailândia...

Beijos e abraços a todos

Até à próxima

Barco para Koh Phangan

Foto de grupo nas Ruínas de S.Paulo em Macau

Agência de viagens onde passamos 1h30 a decidir o que fazer na semana seguinte

Meninas no Tuk-tuk

Foto de grupo dentro de um templo

Outra foto de grupo

À entrada do Palácio Real. Não eram admitidos calções pelo que tivemos que alugar estas calças

Fotos tiradas no Trekking Tour que fiz em Chiang Mai

Jipe que alugamos

Divertimento enquanto chovia

Tailandes com o equipamento de Portugal

Sala de estar na nossa Guest-House em Koh Phangnam

Casa-de-banho a descoberto no nosso quarto

Thai-Boxing. Impressionante o número de insectos junto da luz

Full-Moon Party à chuva

Trip to Laos & Thailand

Cá estou eu para descrever mais um capítulo da minha aventura. Desta vez a viagem foi ao Laos e à Tailândia, mais concretamente às ilhas Koh Phi-Phi (mais conhecidas por terem sido o local de filmagens do filme “A praia” com o Di Caprio). Desta vez o pretexto da viagem foi a visita de dois amigos de Portugal, o Rui e a Rute.

Tudo começou com uma viagem até Bangkok. Aí dormimos uma noite partindo no dia seguinte bem cedinho para Luangpraban, uma das cidades mais importantes do Laos. Após uma hora e meia de viagem (de avião) aterramos num dos mais simples e menos movimentados aeroportos do mundo.

Laos

No primeiro dia no Laos decidimos alugar umas bicicletas e dar um passeio pela cidade, visitando sobretudo templos. No final do dia subimos ao ponto mais alto e daí vimos um magnifico pôr-do-sol. No dia seguinte decidimos juntarmo-nos a um tour a umas cataratas com umas lagoas onde pudemos tomar banho. As paisagens eram lindissimas, mas o banho não foi o melhor de todos: a água era gelada. No mesmo dia à noite foi tempo de nos fazermos à estrada e seguir para o próximo destino: Vang Vien. Após seis ou sete horas de viagem, eram duas da manhã quando chegamos ao destino seguinte. A cidade estava completamente às escuras e parecia que tinhamos chegado ao meio do nada. Uns metros mais à frente vimos uma Guest House e estava assim escolhido o sitio para dormir.
No dia seguinte acordamos bem cedo e depois de tomarmos um bom pequeno-almoço foi tempo de fazermos tubing, no fundo, o grande pretexto da paragem naquela cidade. Este foi um dos melhores dias da viagem. Apesar de ter sido extremamente cansativo, foi um dia muito divertido com saltos para a agua, paragens nos bares que iam aparecendo pelo caminho, almoço num pequeno restaurante também ele ao pé da agua. No final valeu bem a pena o esforço de remar...
No dia seguinte tivemos que nos levantar cedo e embarcar para aquela que seria a maior de todas as viagens...

Tailândia

Com o tempo a correr bem depressa, não havia tempo para paragens desnecessárias. Após ter sido informado por pessoas que já lá tinham estado de que não valia a pena visitar a capital, Vientiane, decidimos fazer tudo de seguinda desde Vang Vien até Bangkok com o objectivo de chegar a tempo de apanhar o avião da manhã para as ilhas, de onde teriamos que depois apanhar um barco para finalmente descansar nas Koh Phi-Phi. Assim sendo, e feitas as contas, desde o momento que saímos de Vang Vien até ao momento em que mergulhamos nas águas mornas das Koh Phi Phi passaram trinta e duas horas!! Todas essas horas, no entanto, foram esquecidas assim que entramos na água.
Os restantes dias na Tailandia foram passados na praia, mais concretamente dentro da água tal a temperatura a que esta se encontrava.

Enfim, mais uma vez adorei a viagem e obrigado Rui e Rute por terem vindo.

Agora é tempo de assentar. É preciso acalmar, estudar e trabalhar que no fundo foi para isso que cá vim. (Tenho que escrever isto porque os meus pais também lêem o blog)

Beijos e abraços a todos. Até à próxima

Primeira e última tentativa de comer comida típica do Laos

Um dos muitos monges de Luangprabang

Um dos muitos templos

Pôr-do-sol no ponto mais alto da cidade

Uma das lagoas das cataratas em Luangprabang

A verdadeira queda-de-água

Pequena aldeia, onde paramos no regresso do tour das cataratas, com meninas a fazer pulseiras e a vendê-las

Autocarro entre Luangprabang e Viang Vien. Como o autocarro já ia cheio decidiram pôr uns banquinhos para 5 pessoas se sentarem durante 6 ou 7 horas de viagem...

Tubing

Vista do rio por onde passeamos no Tubing

Aeroporto de Bangkok algures durante as 32horas de viagem

Capa de um dos jornais desportivos da Tailândia: BENFICA - Paços de Ferreira

Pôr-do-sol numa das praias em Koh Phi Phi

Praia na ilha de Koh Phi-Phi

Tal como em Koh Tao, também aqui havia espectáculo com fogo à noite

Video do Tubing