Meus amigos é só para avisar os interessados que estou de regresso a Portugal para as férias de Natal. Cheguei Sábado, dia 16, e por cá ficarei até dia 30 de Dezembro. Aceitam-se convites para jantares, saídas ou simplesmente cafézadas...
Prometo que tentarei contactar o maior número possível de pessoas
Beijos e abraços
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!!!
Pois é, mais uma viagem por terras do Oriente. Desta vez o destino foi Singapura e Malásia.
Para aproveitar o feriado de dia 8 de Dezembro e para uma última escapadela à vida cíclica de Macau antes do regresso a Portugal para o Natal lá arranjamos tempo para mais uma viagem. O grupo era pequeno, apenas cinco, mas a diversão foi muita.
Partimos de Macau no dia 6 de Dezembro à 1h30 da manha e aterramos as 5h. Assim que aterramos fomos para o centro da cidade procurar pelos hostels aconselhados pelos livros da Lonely Planet. Após cerca de duas horas a andar a pé, carregados com mochilas pesadissimas la encontramos um com um preço acessível: 6€. Neste hostel havia apenas um quarto triplo livre, sendo que dois teriam que ir para os dormitórios partilhar quarto com mais quatro desconhecidos. A melhor forma de decidir quem ficava onde foi tirar à sorte. Sorte das sortes calhou-me o dormitório.
O primeiro dia resumiu-se a vermos duas ou tres atrações turisticas. É que como ninguém tinha dormido de noite chegamos as 3h da tarde e já ninguém se aguentava em pé, pelo que fomos para o hostel dormir. Acordamos as 10h da noite e depois de um jantar fomos para uma das maiores discotecas de Singapura: a St. James. Seis pistas de dança compõe a disoteca. Como era quarta-feira, estava deserta, pelo que acabamos a noite numas tascas a ver o Benfica ser eliminado pelo Manchester...
No dia seguinte fomos para uma ilha, Sentosa, cheia de atracções turisticas. O chamamento tipico para o kamone... À noite fomos novamente a outra discoteca: o Ministry of Sound.
O dia seguinte, sexta-feira resumiu-se a um passeio pelo bairro de Little India, tipo Chinatown, mas obviamente povoada de indianos. À noite, para não variar, discoteca...
Sábado foi o dia em que o grupo se desfez. Os colombianos seguiram viagem para a Tailandia, uma vez que não conseguiram vistos para entrar na Malásia. Os restantes três, eu, o Joao e um americano decidimos pernoitar em Singapura novamente. Mais uma vez saída nocturna, mas esta bem diferente das anteriores: festa na praia para 18mil pessoas, com quatro palcos com diferentes estilos de música, a fazer lembrar os festivais de múscia de verão em Portugal. ZoukOut era o nome da festa. Nessa noite não pagamos dormida porque assim que chegamos da festa apanhamos o autocarro para Kuala Lumpur. E que autocarro... O melhor autocarro em que já andei... Os bancos eram gigantes e muito confortáveis. Resultado: viagem de 7 horas que foi passada toda a dormir!
Com tantas festas em Singapura acabamos por ficar menos de 24h em Kuala Lumpur. Limitamo-nos a ver as Torres Petronas e a conseguir dormir de borla num hostel graças a um erro do recepcionista que julgou que tinhamos pago quando chegamos...
Resumindo, foi mais uma viagem divertida e mais um destino visitado no Sudeste Asiático.
Deixo-vos com algumas fotos
Beijos e abraços para todos
1ª foto de grupo à saída do aeroporto de Macau. Da esquerda para a direita: João, Mikko (USA), Juan e Sebastian (Colômbia) e eu
Outra foto de grupo
Sun-Tech Towers
Carreguem na foto para ampliar e perceberão o curioso... Digno de "Portugal no seu melhor"
Dia 7 de Dezembro entre as 5 e as 7 da tarde a Starbucks oferecia cafés...
Break-dance no Ministry of Sound
Muita animação na ZoukOut 2006
No sábado fizemos uma visita de estudo à China, integrada numa disciplina que nem sequer tenho. A disciplina é Chinese Culture, mas como não havia alunos suficientes interessados em ir convidaram outros. Assim sendo, lá aceitamos ir. A visita foi de apensa um dia. Andamos cerca de seis horas de autocarro, o que até foi bom, porque no dia anterior houve uma festa de aniversário de uma filipina e assim deu para toda a gente dormir na camioneta.
A hora de partida estava marcada para as 7h30. Excepcionalmente eu e o João até chegamos a horas. Estava previsto irem doze alunos. Devido à festa do dia anterior, quatro não chegaram a acordar e três tiveram que ser acordados com telefonemas, dos quais um deles ainda estava completamente bebado!
Assim sendo, ás 8 horas lá partimos. Seguiu-se uma viagem de 2h30 de autocarro até Panyu. Aí tivemos uma consulta com um médico chinês tradicional, que nos “receitou” o almoço. Da ementa há a destacar: cobra, uns pasteis feitos de feto de rã (que curiosamente eram bem docinhos!), cogumelos cozinhados de forma esquisita entre outros que acabei por nem perceber bem o que era. Depois desse almoço deliciosa seguiu-se mais uma viagem de uma horinha de autocarro até um jardim tipicamente chinês, muito bonito. A seguir, mais uma hora e tal de camioneta até Guanzhou. Nesta cidade visitamos um museu onde estava um túmulo de um imperador chinês. Por esta altura as forças começaram a falhar e o cansaço apoderou-se de todos pelo que foi sem dúvida a parte menos entusiasmante da viagem. Finda a visita ao museu era hora de regressar. Foram então mais duas horas de viagem. Para finalizar o dia e desenjoar do almoço nada com um jantar no MacDonald’s...
E foi assim, muito resumidamente o nosso dia
Cá estou mais uma vez, directamente de Macau, a escrever-vos sobre o meu dia-a-dia. Como já perceberam, o assunto que me traz aqui desta vez é o Grande Prémio de Macau. Durante um fim-de-semana Macau inteiro parou para assistir ao Grande Prémio. É que o circuito é tipo Mónaco, ou seja, o Grande Prémio corre-se em plenas ruas da cidade! Assim sendo, durante um fim-de-semana inteiro tivemos corridas de tudo e mais alguma coisa. Tivemos as motas, com as mais diferentes cilindradas (até houve corrida de scooters), tivemos carros, com Fórmula 3 (a principal corrida) e outros tipo rally. Enfim, um fim-de-semana diferente que ninguém podia perder.
Tal como em Portugal, aqui também compensa ter amiguinhos que tenham contactos. Assim, graças a esses amigos conseguimos bilhetes para a Bancada VIP e depois acesso às Boxes (tudo à borla, evidentemente). Não que seja grande adepto de carros, mas sempre foi um fim-de-semana diferente que se passou cá em Macau.
E aqui ficam algumas fotos
Beijos e abraços e até à próxima
Dia 11 de Novembro realizou-se o Open Day na Universidade de Macau. O objectivo deste dia foi dar a mostrar aos outros os mais diferentes países representados pelos estudantes estrangeiros, através, sobretudo da culinária. Ora, o problema é que chegamos à véspera e não tinhamos absolutamente nada planeado. Como bons tugas que somos, lá conseguimos arranjar qualquer coisita à pressão, como vinhos, sumos (Compal), chouriços, pasteis de bacalhau, azeitonas e claro... tremoços! Tinhamos também brochuras e bandeiras... muitas bandeiras. Para quem começou a preparar tudo a pouco mais de 12 horas do evento, acabou por não ser nada mau.
Quanto aos outros países, destaque para a Sangria espanhola, Vodka dos suecos, Vinho dos franceses, Saké dos japoneses e cerveja dos americanos e alemães. Ah, a festa começou às 14h30, pelo que por volta das três da tarde, metade das pessoas que lá se encontravam já estavam bebadas...
Entretanto, tivemos que fazer um trabalho de grupo para a faculdade sobre o Ipod, e decidimos criar um anúncio. Durante duas horas estivemos no terraço da Residência Universitária e fotografamos e filmamos o Mikko a dançar. O resultado pode ser visto em baixo. De referir que na apresentação tivemos 19,5 em 20!!
Beijos e abraços
Até à próxima
Já comecei e apaguei dezenas de vezes este post. Nem sei bem por onde começar. Foram nove dias fantásticos que passamos nas Filipinas. Tivemos em três sitios diferentes, pelo que foi possível juntar festa, animação, praia, descanso e porque não, um pouco de cultura. Vou tentar ser o mais breve possível, mas será complicado. Foram nove dias recheados de episódios para contar...
Manila – Partimos de Macau a 28 de Outubro, Sábado. Aterramos em Clark, cidade a cerca de 5 horas de Manila. Essa viagem foi feita de autocarro, mas para mim demorou apenas 5 minutos. Consegui dormir a viagem toda! Chegamos já de noite a Manila. Nessa primeira noite limitamo-nos a pôr as malas no hotel, e demos uma volta pelo bairro circundante. Era uma zona de bares. Entramos em cinco ou seis, mas ao fim do segundo começamos a perceber que aquilo eram tudo bares de... meninas. Resultado: todos para o hotel dormir. No dia seguinte “tratamos” da parte cultural da viagem. Visitamos a parte velha da cidade, “Intramuros”, onde pudemos ver vestigios das ocupações espanhola, britânica, americana e japonesa. Visitamos também um centro comercial, onde fui pela primeira vez ao cinema em três meses. Em Manila acabamos então por ficar só um dia. Tinhamos avião as 6 da manha, para uma ilha, pelo que até acabamos por nem dormir no hotel.
Cabilao – É uma ilha muito pequena algures no meio do Oceano Índico. Foi aqui que relaxamos durante cinco dias. Um dos melhores sítios para descansar e relaxar. Contudo, apesar de termos ficado num resort à beira-mar, era impossível fazer praia. Mal punhamos o pé na água já estavamos em cima dos corais. Só dava mesmo para fazer mergulho ou snorkeling (é o mesmo que mergulho, mas simplesmente não se usa as botijas de ar, pelo que o nosso corpo se mantém sempre à superfície, respirando por um tubo). Tinhamos também piscina e uma bola de futebol americano que era um dos nossos passatempos preferidos. Não havia mesmo nada de especial para fazer. As noites eram passadas a ver tv, a jogar bilhar ou a jogar setas. Durante o dia passavamos o tempo na piscina, ou iamos para a praia fazer snorkeling. A excepção foi termos alugado bicicletas para irmos dar uma volta à ilha. Aí encontramos uma ilha muito pobre, onde as casas eram quase todas de madeira, e onde existiam apenas três carros... No entanto, as pessoas eram todas simpáticas, todas nos cumprimentavam e falavam. Foram de facto cinco dias muito bons, muito relaxantes, mas havia algo que faltava: a diversão nocturna! Decidimos então dar por concluído o nosso tempo por ali, fizemos as malas e mudamos de ilha...
Cebu – Quando nos mudamos, o plano era encontrar praia e uma zona com vida nocturna. Porém, quando chegamos a Cebu (depois de uma viagem de uma hora de barco e mais duas horas absolutamente surreais num autocarro), percebemos que ia ser dificil encontrar praia. É que os resorts que tentamos eram simplesmente fora do alcance do nosso orçamento, pelo que limitamo-nos a ir para uma pensão manhosa, numa igualmente manhosa zona da cidade. Chegamos estoirados da viagem, mas a sede de vida nocturna era maior, pelo que tratamos logo de averiguar qual era a melhor discoteca da cidade. Assim que soubemos pusemo-nos a andar, só que como era ainda cedo decidimos primeiro dar uma volta por outros bares das redondezas. E foi sem dúvida a decisão mais acertada que tomamos. Entramos num outro bar/restaurante com música ao vivo. A banda tratou logo de nos dar as boas-vindas em alto e bom som. Contudo, o melhor estava para vir. Numa mesa, estavam duas senhoras e um... gay. Quiseram-nos oferecer bebidas (em especial ao americano). Não aceitamos, porque estavamos de saída, mas educadamente dissemos que iamos para a discoteca ali ao lado, para eles se juntarem a nós. E assim foi, cerca de dez minutos depois de estarmos na discoteca, eis que surgem o gay e as duas senhoras. Ainda não se tinham sentado e uma das senhoras já estava a pedir uma garrafa de Tequilha... Viemos então a descobrir, que a senhora, dos seus trinta e poucos, era filhinha de pais ricos, tinha acabado de receber um Mercedes SLK, e que por isso queria festejar. Resultado: Duas garrafas de Tequilha, vodkas e cervejas tudo de borla para os kamosnes! Dos restantes três dias em Cebu a história não mudou muito. No dia seguinte fomos jantar ao restaurante/bar da noite anterior, onde o gay era o gerente. Depois de muito comer, com pratos principais, com entradas de toda a espécie, sobremesas, e etc., etc. etc., eis que surge de novo a nossa amiguinha rica, que, apesar de não ter jantado, decidiu pagar-nos o jantar. Finalmente na terceira noite, voltamos a ir a outra discoteca, com a nossa amiguinha, e o resultado foram três garrafas de Tequilha... De Cebu não há muito mais a contar. Tivemos sorte em ter encontrado esta gente, caso contrário teria sido algo monótono. Durante o dia não faziamos nada. Alias, em Cebu fui mais três vezes ao cinema (os bilhetes não custavam sequer 2€), e culturalmente não havia nada para ver...
Bom, peço desculpa ter me alongado tanto a escrever, mas acreditam que ficou muito coisa por dizer... E além disso são quatro da manhã e a inspiração não é a maior.
Deixo-vos então com algumas fotos. Foi dificil escolhê-las. Eramos nove pessoas, sete câmaras e mais de mil e quinhentas fotografias... 
Chegada a Clark. Da esquerda para a direta: Anneclaire (França), Juan (Colombia), eu, Claire (França), Sebastian (Colombia), Nadine (Áustria), Thomas e Lyna (Suécia)
Eu com o chapéu de cowboy de um dos colombianos
Foto tirada na parte antiga da cidade de Manila. Nadine com alguns meninos que encontramos na rua
Manila. Da esquerda para a direita: eu, Nadine, Sebastian, João e Anneclaire
Aeroporto de Manila ás 6 da manhã
A caminho do resort em Cabilao
Chegada ao resort "Polaris" em Cabilao
Recepção com sumo de côco...
O nosso grande hobbie: jogar futebol americano dentro da piscina
Ken, americano, o entertainer da viagem
Lago lindíssimo que encontramos no meio da ilha
No lago havia um barco abandonado, pelo que pegamos nele e... "toca a remar!"
Piscina do Resort
"Praia" do nosso resort
Vista do nosso Resort
As nossas noites em Cabilao
O nosso quarto: meu, do João e de um colombiano
Minha cama e do João. A rede não serve para qualquer efeito romântico. Serve única e exclusivamente para proteger dos mosquitos
Pôr-do-sol em Cabilao... 
Crianças no baloiço
Eu e as crianças...
Ken rodeado de crianças, enquanto tentava arranjar o pneu da sua bicicleta
Casa em Cabilao. Um de muitas construídas à base de madeira
Fomos à escola e falamos com a directora
Voltamos à escola primária por uns minutos
Ken a jogar ao berlinde com um filipino
Viagem de barco para Cebu. Convencemos os homens do barco a parar para mergulharmos
Autocarro para Cebu. Nós apanhamos um igual
Foto igualmente fabulosa e surreal. Não é bem perceptível, mas todas as pessoas (cinco) que se vêm na foto encontram-se nos degraus de entrada do autocarro, sendo duas dessas pessoas vendedoras e como tal carregam ás costas os produtos que vão vender. O autocarro tem a porta aberta e encontra-se em pleno andamento...
