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Dia da semana: terça-feira
Cor: vermelho e branco
Número de axés: 06, 12, 24, 112, etc.
Comida: amalá, (carne de peito, com mostarda e pirão)
Função: demanda com justiça
Características: dono dos trovões, justiça, pedreiras e espíritos.
Saudação: kaô kabelecilê
Sincretismo: Aganju-São Miguel e São Gabriel; Agodô-São Jerônimo; IBeji -Cosme e Damião;
Bastante popular no Brasil, sendo confundido como um maior entre os outros, Xangô é um rei, porta-se como tal, cuida da administração do poder e principalmente justiça. Reina soberano na cidade de Oyó. É pesado, íntegro, possuindo um grau elevado de autoritarismo.
Suas decisões são sempre baseadas na ponderação, na sapiência e bastante corretas. É o Orixá que decide sobre o bem e o mal. Considerado por muitos como Deus dos Raios e Trovões. Acredita-se que Xangô utiliza o raio como uma das suas armas, enviando-o como castigo, após estudar os prós e os contras do filho, como num julgamento usando a famosa balança da justiça. Seu axé está concentrado nas formações rochosas, nos maciços a flor da terra.O símbolo de Xangô é o machado com duas lâminas cortantes, indicando seu poder, indicando o olhar da justiça em duas direções.
Características dos filhos: O filho de Xangô apresenta um tipo firme, enérgico, seguro e absolutamente austero. Sua fisionomia, mesmo a jovem, apresenta uma velhice precoce, sem lhe tirar, em absoluto, a beleza ou a alegria. Tem comportamento medido. É incapaz de dar um passo maior que a perna e todas as suas atitudes e resoluções baseiam-se na segurança e chão firme que gosta de pisar. É tímido no contato mas assume facilmente o poder do mando. É eterno conselheiro, e não gosta de ser contrariado, podendo facilmente sair da serenidade para a violência, mas tudo medido, calculado e esquematizado. Acalma-se com a mesma facilidade quando sua opinião é aceita. Não guarda rancor. A discrição faz de seus vestuários um modelo tradicional. Quando o filho de Xangô consegue equilibrar o seu senso de Justiça, transferindo o seu próprio julgamento para o Julgamento Divino, cuja sentença não nos é permitido conhecer, torna-se uma pessoa admirável. O medo de cometer injustiças muitas vezes retarda suas decisões, o que, ao contrário de lhe prejudicar, só lhe traz benefícios. O grande defeito dele é julgar os outros. Se aprender a dominar esta característica, torna-se um legítimo representante do Homem Velho, Senhor da Justiça, Rei da Pedreira.
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UMA NOITE MARAVILHOSA PRA TODOS!