Eu sempre guardei meus desgostos
em uma caixa de mármore
com aspecto de túmulo.
Sem dizeres.
Hoje, um deles pediu licença
para assentar-se em meu sorriso.
Não hesitei em dar-lhe passagem;
algumas vezes é necessário
que o jazigo seja aberto
para que mine entre os escombros
um assombramento de coragem.
(Jessiely Soares)
Imagem, aqui.
1 comentários:
jessi,
faça sua postagem de setembro no bar do escritor.
[]s
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