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É difícil, eu sei. Mas é preciso ver, sentir, saber o que de fato é seu e o que não é. É necessário estender a mão e tocar, saber se é algo que desfaz ou que permanece.
É doloroso abrir mão do que é perene. E doloroso é ver partir o que não é, quando não se sabe que a si, nunca pertenceu.
Por essa razão é preciso aprender a olhar através da vidraça. Aprimorar o tato para tocar o impalpável e entender o que prossegue. E o que não.
Dar adeus, de certa forma, é uma forma de guardar pra si o que de fato existe.
(Jessiely Soares)
formiga na sala
amor escorrendo
doce que exala.
(Jessiely Soares)