La Chascona |
De tempos em tempos apareço por aqui para falar das minhas viagens. Acho que no meu subconsciente escritor somente essas escapadas têm valido a pena...
Nesse meio tempo até o lay out das postagens mudou e estou apanhando um pouco!
Há duas semanas estive com meu filho de 11 anos - Enrico - no Chile. A princípio ia comprar um pacote de três dias e quatro noites, mas pesquisando tudo pela intenet comprei separademente e economizei mais de mil reais!!!
Fomos pela Gol, onde consegui uma parte da passagem com milhas e chegamos em Santiago na madrugada do dia 10/7. Levei dinheiro em reais e troquei por lá, além do Visa Travel Money e o cartão de crédito, para imprevistos. Não consegui sacar dinheiro com meu cartão do banco, apesar de fazer a autorização antes de ir!
Ficamos hospedados no Ibis Providência. O hotel é novinho, foi inaugurado em abril deste ano, quartos pequenos, mas confortáveis. Banheiro muito bom, comida boa e localização excelente, a duas quadras do metrô. Em Santiago fizemos tudo de metrô e a pé, táxi somente para o aeroporto.
No primeiro dia fomos até a casa de Pablo Neruda na capital chilena, a La Chascona. Fiz a reserva pela internet uns dias antes aqui do Brasil mesmo. Quem chega sem reserva tem que esperar para ver se tem vaga nas próximas visitas monitoradas. A casa é pequena e os grupos também! A arquitetura é inspirada em um barco e a decoração cheia de quadros de artistas famosos como Diego Rivera. O Enrico adorou! Descobri lá que Neruda não era o nome de batismo do poeta, que adotou um pseudônimo para não aborrecer o pai.Cerro San Cristóbal |
Depois subimos o Cerro San Cristóbal no Funicular. Lá de cima temos a vista completa de Santiago e da Cordilheira dos Andes. No meio do caminho tem uma parada no Zoológico da cidade, mas não nos ineressamos.
Funicular |
Na descida paramos para almoçar no restaurante Como Água para Chocolate, inspirado no filme homônimo. A comida é maravilhosa, vale a pena. Comi um fetucini como frutos do mar incrível e experimentei o pisco sauer, bebida típica de lá. Parece uma marguerita!
De metrô fomos ao centro, na Plaza de Armas, onde visitamos o Museu Histórico Nacional. Muitas peças sobre a colonização e independência do Chile. Ótimo para crianças crescidas!
Já muito cansados passamos pelo Teatro Municipal e voltamos ao hotel. Jantamos nos arredores no famosos bar Liguria. As comidas de boteco chilenas não nos agradaram muito!
O segundo dia estava reservado para a neve, grande protagonista da viagem. A estação de esqui escolhida inicialmente - Farellones - estava fechadoa por falta de neve. Contratei já no Brasil a Sky Total que nos buscou no hotel. Há a opção de ir de metrô até o local onde saem as vans e onde as roupas e equipamentos são alugados. O passeio é bem caro.
Fomos para El Colorado e confesso que foi um pouco decepcionante. Não há opções de atividades para quem não vai esquiar e o programa de um dia itneiro fica enfadonho. O Enrico fez aula e tentou esquiar, mas é bem difícil para quem vai enfrentar o equipamento pela primeira vez!
El Colorado |
No terceiro e último dia continuamos nossa visita por Santiago. Voltamos ao Centro e fomos no Centro Cultura La Moneda, embaixo do Palácio do Governo. Vimos parte do acervo do Museu de Arte Pré-Colombina que está em reformas. Novamente no metrô rumamos até o Centro Cultural Estação Mapucho, antiga estação de trem que estava abrigando uma exposição do Museu de Cera de Madri. Almoçamos no restaurante do Centro Cultural, muito bom e o preço ótimo. Cerca de R$ 16 por pessoa com entrada, prato principal, sobremesa e café. Experimentei o pastel de choclo, espécie de escondidinho de carne moída com purê de milho.
Museu Histórico Nacional |
O último passeio foi a pedido do Enrico. Conhecemos o Estádio Monumental e o Museu do Colo Colo. Para quem está acostumado com os museus e memoriais dos times brasileiros é bem menor, mas para quem gosta de futebol vale a pena.
Pretendo voltar ao Chile para conhecer as vinícolas e o litoral do Pacífico. Santiago é uma cidade bonita, limpa e organizada, porém os moradores ainda tem um pouco de dificuldades com os turistas brasileiros que lotam a cidade.
Centro Cultural Estação Mapucho |
Museu de História Nacional |