Os homens e as mulheres misturam-se tão bem como a água e o azeite. Por isso é necessário estar constantemente a agitar, senão, separam-se...
janssen dixit
terça-feira, 27 de setembro de 2005
segunda-feira, 26 de setembro de 2005
Intensidade de vida
Acredito que nunca se ame demais. O amor nunca é demais. Mas acredito que se pode amar com uma tal intensidade que não é humanamente possível que seja por muito tempo.
Acho que é assim que eu amo. Amo de tal forma que quase não consigo respirar. Amo em apneia. Vou ao fundo do fundo num só sopro.
Mas quando não respiramos, morremos. E então, numa necessidade louca de me manter viva, sôfrega, quase em pânico, já quase intoxicada de amor e falta de ar, nado rumo à superfície ao reencontro do ar que respiramos para viver.
Nesse momento, em que o pulmão se enche e os sentidos despertam, o amor já lá ficou no fundo.
Acho que é assim que eu amo. Amo de tal forma que quase não consigo respirar. Amo em apneia. Vou ao fundo do fundo num só sopro.
Mas quando não respiramos, morremos. E então, numa necessidade louca de me manter viva, sôfrega, quase em pânico, já quase intoxicada de amor e falta de ar, nado rumo à superfície ao reencontro do ar que respiramos para viver.
Nesse momento, em que o pulmão se enche e os sentidos despertam, o amor já lá ficou no fundo.
O perfume
Sempre fui um pouco precoce em relação a certas verdades da vida. Talvez nunca tenha aprendido verdadeiramente a defender-me do mundo, mas sempre me senti desligadamente ligada aos mistérios do corpo. Não tinha mais de 9 ou 10 anos quando li o meu primeiro livro da Anaïs Nim. Já não me lembro do nome da obra. Sei que iniciei, logo nessa idade, uma série de rituais com o meu corpo, alguns dos quais só recentemente descobri que os tinha. E porque os tinha.
De manhã, depois do banho, a primeira coisa que gosto de fazer é perfurmar-me. Melhor ainda se for com essências. Melhor ainda quando são essências de rosa. Melhor ainda quando o faço de olhos levemente fechados e a essa essência me embriaga por uns segundos.
Penso que seja normal entre as mulher passar um cheiro atrás das orelhas, nos pulsos, talvez ainda na garganta funda que desce entre o peito... mas o que eu não dispenso é perfumar-me no mais íntimo de mim. Começar o dia tocando-me ao de leve e deixando um rastro de manhã fresca.
Lembro-me que, a certa altura na história, o homem sonhava com o cheiro leve mas intenso do sexo da sua amante, uma mulher simples, sem grandes artefactos, pinturas ou panos provocantes. Mas, quando as suas pernas se abriam e ele, embriagado, lambia essa essência de rosa que saia do mais íntimo dela, eu deixava que se fechassem os olhos para ter a certeza que, um dia, quando também eu fosse mulher e amante, nunca me esquecesse daquela envolvência tão subtil e, no entanto, tão forte, tão carnal.
Parecia-me, a mim, que apenas lia, sentir aquele aroma de verão quente espalhar-se no ar, soltar-se da folha e da letra, e a língua dele penetrar-me enquanto se embriagava no cheiro dela.
Nunca saio de casa sem passar o óleo de rosas vermelhas em mim. Talvez nunca ninguém venha a saber que o faço, talvez nunca um homem se embriague de mim, talvez se passem muitas horas até que ele lá chegue e o aroma se tenha esvaecido, mas a essência nunca há-de murchar para mim.
De manhã, depois do banho, a primeira coisa que gosto de fazer é perfurmar-me. Melhor ainda se for com essências. Melhor ainda quando são essências de rosa. Melhor ainda quando o faço de olhos levemente fechados e a essa essência me embriaga por uns segundos.
Penso que seja normal entre as mulher passar um cheiro atrás das orelhas, nos pulsos, talvez ainda na garganta funda que desce entre o peito... mas o que eu não dispenso é perfumar-me no mais íntimo de mim. Começar o dia tocando-me ao de leve e deixando um rastro de manhã fresca.
Lembro-me que, a certa altura na história, o homem sonhava com o cheiro leve mas intenso do sexo da sua amante, uma mulher simples, sem grandes artefactos, pinturas ou panos provocantes. Mas, quando as suas pernas se abriam e ele, embriagado, lambia essa essência de rosa que saia do mais íntimo dela, eu deixava que se fechassem os olhos para ter a certeza que, um dia, quando também eu fosse mulher e amante, nunca me esquecesse daquela envolvência tão subtil e, no entanto, tão forte, tão carnal.
Parecia-me, a mim, que apenas lia, sentir aquele aroma de verão quente espalhar-se no ar, soltar-se da folha e da letra, e a língua dele penetrar-me enquanto se embriagava no cheiro dela.
Nunca saio de casa sem passar o óleo de rosas vermelhas em mim. Talvez nunca ninguém venha a saber que o faço, talvez nunca um homem se embriague de mim, talvez se passem muitas horas até que ele lá chegue e o aroma se tenha esvaecido, mas a essência nunca há-de murchar para mim.
Ser normal
O que é isto de ser normal?
As escolhas sexuais de cada um, quais são as escolhas normais ou quais são as escolhas diferentes?
O que diz o ADN? O que nos diz a Mãe Natureza?
O que nos diz a Sociedade de hoje, de ontem, de amanhã, de há 20 séculos atrás?
Já pensaram que há plantas hemafroditas?
Sabem que quem leva no "ventre" os filhos é o Cavalo Marinho macho?
As escolhas sexuais de cada um, quais são as escolhas normais ou quais são as escolhas diferentes?
O que diz o ADN? O que nos diz a Mãe Natureza?
O que nos diz a Sociedade de hoje, de ontem, de amanhã, de há 20 séculos atrás?
Já pensaram que há plantas hemafroditas?
Sabem que quem leva no "ventre" os filhos é o Cavalo Marinho macho?
João e Maria
João e Maria estão lá pelos oitenta anos de idade. João comprou um par de sapatos novos e chega a casa:
- Maria o que achas?
- Acho de quê?
- Não notas nada de diferente?
- Não...
João vai à casa de banho, tira a roupa toda e volta apenas com os sapatos novos calçados.
- E agora? Já notas alguma coisa diferente?
- Não, o "coiso" continua pendurado para baixo, assim como estava ontem e como estará amanhã!
- E SABES PORQUE É QUE ELE ESTÁ PENDURADO PARA BAIXO?
- Porquê?
- Porque ele está a olhar para os meus sapatos novos!
- Hum... podias ter comprado um chapéu.
- Maria o que achas?
- Acho de quê?
- Não notas nada de diferente?
- Não...
João vai à casa de banho, tira a roupa toda e volta apenas com os sapatos novos calçados.
- E agora? Já notas alguma coisa diferente?
- Não, o "coiso" continua pendurado para baixo, assim como estava ontem e como estará amanhã!
- E SABES PORQUE É QUE ELE ESTÁ PENDURADO PARA BAIXO?
- Porquê?
- Porque ele está a olhar para os meus sapatos novos!
- Hum... podias ter comprado um chapéu.
O facto
Nem mesmo Deus pode mudar o passado*
Porque dizes isso? Gostavas de poder mudar alguma coisa?
Não, estou apenas a constatar um facto.
*Agatão (447-401 a.C.)
Porque dizes isso? Gostavas de poder mudar alguma coisa?
Não, estou apenas a constatar um facto.
*Agatão (447-401 a.C.)
Zeca
Não me arrependo de nada do que fiz
Mais: eu sou aquilo que fiz
Embora com reservas
acreditava o suficiente no que estava a fazer
e isso é o que fica
Parto da música para o texto
(...)
Semeio palavras na música
Não tenho pretensões de dar
a estas minhas deambulações pela música
qualquer outro rótulo
Faço apenas canções
Eu sempre disse
que a música é comprometida quando o músico
como cidadão
é um homem comprometido
é um homem comprometido
Não é o produto saído desse cantor
que define o compromisso
mas o conjunto de circunstâncias que o envolve
com o momento histórico e político que se vive
e as pessoas com quem ele canta
Canto estas canções porque não sei cantar outras
Se as canções têm ou não interesse, isso
pertence a quem escuta
(...)
domingo, 25 de setembro de 2005
O pincel morreu...
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação
A Morte saiu à rua José Afonso, 1972
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação
A Morte saiu à rua José Afonso, 1972
Página Marginal de Rui Malheiro e Tiago Leitão
sábado, 24 de setembro de 2005
Para ti, saberás quem és se eu te disser que me preocupo...
Buscando sem saber bem o quê
Perdido como quem não vê
Calado como quem não tem resposta para quem o chama
Desesperado, como quem por ter medo da desilusão não ama
Se deixas apagar a chama, estás virado para o desastre
Como uma vela sem mastro
Ou um barco sem leme
Condenado a andar à toa conforme o vento lhe dá
Ao sabor da corrente
Olha que andar ao deus dará nunca foi coisa boa
Quebrando os seus ossos na rua
Fugindo da verdade nua
Como se abrir as portas ao Mundo fosse uma coisa obscena
Desencontrado como quem por ter medo da foz o rio condena
E já que nós nunca estamos sós
Vamos lá desatar os nós
E vamos lá chegar inteiros, onde quer que a vida nos leve
E enquanto é tempo
Deixa ver esse sorriso, que isso torna a pena mais leve
Yogi Pijama Jorge Palma, 1979
Perdido como quem não vê
Calado como quem não tem resposta para quem o chama
Desesperado, como quem por ter medo da desilusão não ama
Se deixas apagar a chama, estás virado para o desastre
Como uma vela sem mastro
Ou um barco sem leme
Condenado a andar à toa conforme o vento lhe dá
Ao sabor da corrente
Olha que andar ao deus dará nunca foi coisa boa
Quebrando os seus ossos na rua
Fugindo da verdade nua
Como se abrir as portas ao Mundo fosse uma coisa obscena
Desencontrado como quem por ter medo da foz o rio condena
E já que nós nunca estamos sós
Vamos lá desatar os nós
E vamos lá chegar inteiros, onde quer que a vida nos leve
E enquanto é tempo
Deixa ver esse sorriso, que isso torna a pena mais leve
Yogi Pijama Jorge Palma, 1979
sexta-feira, 23 de setembro de 2005
O que pode ser o mundo, afinal, aos olhos desta criança?
- Pai, por que é que o nosso país invadiu o Iraque?
- Lá tinham armas de destruição em massa.
- Mas na TV disseram que os inspectores não encontraram nada...
- Os iraquianos esconderam. E o nosso governo sabe que as invasões funcionam mais que inspeções.
- Se tinham tais armas, por que não as usaram quando atacámos?
- Para que ninguém soubesse que eles têm as armas. Preferem morrer a defender-se.
- Como pode um povo preferir morrer a defender-se?
- A cultura deles é diferente. Preferem morrer e ir logo para junto de Alá. E lembra-te que Saddam Hussein era um cruel ditador.
- Como cruel?
- Torturava e matava gente.
- Como na China comunista?
- A China é diferente, o seu povo trabalha para as nossas empresas, reduzindo os custos da produção e aumentando os nossos lucros.
- Mas a China não é comunista?
- É.
- E os comunistas não são maus?
- Só os comunistas da Coreia do Norte e de Cuba, que prendem e torturam gente.
- Como fazemos em Bagdá?
- É diferente. Nós prendemos e torturamos em defesa dos direitos humanos e da liberdade.
- Foi o que fizemos no Afeganistão?
- Lá foi por causa do Osama Bin Laden.
- Ele é afegão?
- Não, é saudita.
- Como os 15 dos 19 sequestradores suicídas do 11 de Setembro?
- Sim.
- E por que não invadimos a Arábia Saudita?
- Porque o governo de lá é nosso amigo.
- Como era Saddam em 1980, ao combater o Irão?
- Sim, quem combate o nosso inimigo é nosso amigo.
- E porque temos inimigos?
- Porque muitos povos têm inveja de nosso progresso.
- Mas, Pai, inveja não é problema do invejado?
- O invejoso de hoje pode virar o terrorista de amanhã.
- O que é um terrorista?
- É uma pessoa que não pensa como nós pensamos.
- Mas não defendemos a liberdade de opinião?
- Só a que não vai contra a nossa opinião.
- O Iraque atacou-nos?
- Não, mas agora fazemos guerras preventivas, evitamos o mal antes que a semente dele caia na terra.
- Nós é que produzimos as armas empregadas nas guerras?
- Boa parte delas, pois a guerra favorece a nossa economia.
- Quer dizer que ficamos ricos às custas da morte de outros povos?
- É a lógica do mercado.
- Mas, Pai, uma vida humana não vale mais que um míssil? Não foi isso que o Pai me ensinou?
- Teoricamente sim, mas na prática não é assim. Para o mercado, só tem valor a vida que está dentro dele, a do consumidor.
- E as outras vidas?
- Filho, nada em excesso é bom. Muito vento causa furacões; muita água, enchentes; muitas bocas, fome...
- Quer dizer que nós matamos como Saddam e o Talibã matavam?
- Nós matamos a favor da liberdade; eles, contra.
- Inclusive crianças como eu?
- Tu não és como elas. Não temos culpa de os nossos inimigos terem filhos.
- Deus aprova isso?
- Sim, o nosso Presidente fala diretamente com Deus.
- Como assim?
- Ele escuta a voz divina na sua cabeça. Deus elegeu-o para fazer a guerra do Bem contra o Mal.
- Mas Deus e Alá não são a mesma pessoa?
- Filho, chega de perguntas. E, por favor, não confundas o nosso Deus com o deles!
- Lá tinham armas de destruição em massa.
- Mas na TV disseram que os inspectores não encontraram nada...
- Os iraquianos esconderam. E o nosso governo sabe que as invasões funcionam mais que inspeções.
- Se tinham tais armas, por que não as usaram quando atacámos?
- Para que ninguém soubesse que eles têm as armas. Preferem morrer a defender-se.
- Como pode um povo preferir morrer a defender-se?
- A cultura deles é diferente. Preferem morrer e ir logo para junto de Alá. E lembra-te que Saddam Hussein era um cruel ditador.
- Como cruel?
- Torturava e matava gente.
- Como na China comunista?
- A China é diferente, o seu povo trabalha para as nossas empresas, reduzindo os custos da produção e aumentando os nossos lucros.
- Mas a China não é comunista?
- É.
- E os comunistas não são maus?
- Só os comunistas da Coreia do Norte e de Cuba, que prendem e torturam gente.
- Como fazemos em Bagdá?
- É diferente. Nós prendemos e torturamos em defesa dos direitos humanos e da liberdade.
- Foi o que fizemos no Afeganistão?
- Lá foi por causa do Osama Bin Laden.
- Ele é afegão?
- Não, é saudita.
- Como os 15 dos 19 sequestradores suicídas do 11 de Setembro?
- Sim.
- E por que não invadimos a Arábia Saudita?
- Porque o governo de lá é nosso amigo.
- Como era Saddam em 1980, ao combater o Irão?
- Sim, quem combate o nosso inimigo é nosso amigo.
- E porque temos inimigos?
- Porque muitos povos têm inveja de nosso progresso.
- Mas, Pai, inveja não é problema do invejado?
- O invejoso de hoje pode virar o terrorista de amanhã.
- O que é um terrorista?
- É uma pessoa que não pensa como nós pensamos.
- Mas não defendemos a liberdade de opinião?
- Só a que não vai contra a nossa opinião.
- O Iraque atacou-nos?
- Não, mas agora fazemos guerras preventivas, evitamos o mal antes que a semente dele caia na terra.
- Nós é que produzimos as armas empregadas nas guerras?
- Boa parte delas, pois a guerra favorece a nossa economia.
- Quer dizer que ficamos ricos às custas da morte de outros povos?
- É a lógica do mercado.
- Mas, Pai, uma vida humana não vale mais que um míssil? Não foi isso que o Pai me ensinou?
- Teoricamente sim, mas na prática não é assim. Para o mercado, só tem valor a vida que está dentro dele, a do consumidor.
- E as outras vidas?
- Filho, nada em excesso é bom. Muito vento causa furacões; muita água, enchentes; muitas bocas, fome...
- Quer dizer que nós matamos como Saddam e o Talibã matavam?
- Nós matamos a favor da liberdade; eles, contra.
- Inclusive crianças como eu?
- Tu não és como elas. Não temos culpa de os nossos inimigos terem filhos.
- Deus aprova isso?
- Sim, o nosso Presidente fala diretamente com Deus.
- Como assim?
- Ele escuta a voz divina na sua cabeça. Deus elegeu-o para fazer a guerra do Bem contra o Mal.
- Mas Deus e Alá não são a mesma pessoa?
- Filho, chega de perguntas. E, por favor, não confundas o nosso Deus com o deles!
quinta-feira, 22 de setembro de 2005
Life in the womb - um documentário da National Geographic
Muito antes do seu primeiro sopro, um bebé já passou por uma série de transformações incríveis... desde uma pequena célula a um organismo independente e complexo. O documentário In the Womb revela-nos todo um mundo maravilhoso e surpreendente através de fotografias, imagens a 3 dimensões e tecnologias ultra-som.
Pode ver aqui toda a informação sobre este documentário. Pode fazer o download dos clips aqui.
Pode ver aqui toda a informação sobre este documentário. Pode fazer o download dos clips aqui.
Origem de alguns nomes
André
Significa viril e robusto e indica uma pessoa intuitiva e extrovertida. Tem sempre idéias originais e brilhantes a respeito de tudo e gosta de debatê-las com os amigos. Dá-se muito bem em informática, pedagogia, teatro e circo. Do grego "másculo, varão".
Benedita
Significa bendita, benta, abençoada e indica uma pessoa que tem na franqueza e na competência os pontos fortes da sua personalidade. Consegue ganhar bastante dinheiro, mas não o retém por muito tempo. Prefere viver bem o presente a economizar para o futuro.
Cláudio
Significa o que anda com dificuldade e indica uma pessoa que, graças ao seu caráter arrebatador e audacioso, consegue dirigir suas energias de modo a atingir seus objetivos sem demasiado esforço. Do latim "coxo, manco".
Elsa
Significa virgem das águas, deusa das águas e dos cisnes. lndica uma pessoa falante, curiosa e criativa. Para ela, nenhum obstáculo é grande demais. Fica deprimida com facilidade, mas, com algum esforço, logo supera a crise. No lar, é uma excelente mãe e companheira. Do alemão "a nobre virgem".
Estela
Significa estrela e indica uma pessoa talentosa, inteligente e versátil. Ela procura sempre cumprir suas tarefas com dedicação e brilhantismo, pois adora os elogios. Tem sucesso no campo artístico. Do latim "estrela".
Significa viril e robusto e indica uma pessoa intuitiva e extrovertida. Tem sempre idéias originais e brilhantes a respeito de tudo e gosta de debatê-las com os amigos. Dá-se muito bem em informática, pedagogia, teatro e circo. Do grego "másculo, varão".
Benedita
Significa bendita, benta, abençoada e indica uma pessoa que tem na franqueza e na competência os pontos fortes da sua personalidade. Consegue ganhar bastante dinheiro, mas não o retém por muito tempo. Prefere viver bem o presente a economizar para o futuro.
Cláudio
Significa o que anda com dificuldade e indica uma pessoa que, graças ao seu caráter arrebatador e audacioso, consegue dirigir suas energias de modo a atingir seus objetivos sem demasiado esforço. Do latim "coxo, manco".
Elsa
Significa virgem das águas, deusa das águas e dos cisnes. lndica uma pessoa falante, curiosa e criativa. Para ela, nenhum obstáculo é grande demais. Fica deprimida com facilidade, mas, com algum esforço, logo supera a crise. No lar, é uma excelente mãe e companheira. Do alemão "a nobre virgem".
Estela
Significa estrela e indica uma pessoa talentosa, inteligente e versátil. Ela procura sempre cumprir suas tarefas com dedicação e brilhantismo, pois adora os elogios. Tem sucesso no campo artístico. Do latim "estrela".
Azia das barrigudas!
Amigas de pança (e são muitas, né?!),sabem aquela história da azia e dos cabelos a crescerem na criança?!? Tem piada, não tem?!? Mas também tem piada saber a verdade...
Azia - o que é?
Sensação de ardor mesmo por trás do esterno, por vezes com regurgitação do suco gástrico para a boca. E porque acontece? No início da gravidez a válvula muscular à entrada do estômago relaxa sob a influência de progesterona. Isso faz com que o suco gástrico suba para o esófago provocando ardor. Para o final da gravidez, o bebé pode pressionar o estômago, obrigando o conteúdo a entrar no esófago.
O que fazer? heis o grande mistério...
Azia - o que é?
Sensação de ardor mesmo por trás do esterno, por vezes com regurgitação do suco gástrico para a boca. E porque acontece? No início da gravidez a válvula muscular à entrada do estômago relaxa sob a influência de progesterona. Isso faz com que o suco gástrico suba para o esófago provocando ardor. Para o final da gravidez, o bebé pode pressionar o estômago, obrigando o conteúdo a entrar no esófago.
O que fazer? heis o grande mistério...
- Comer devagar (isso devia ser sempre, com ou sem pança!!)
- Fazer pequenas refeições várias vezes ao dia (idem aspas)
- Não comer de forma exagerada (aspas idem)
- Evitar alimentos condimentados, fritos e gordurosos (qual é a novidade?!?)
- Evitar bebidas com cafeína (café, chá) e com gás (daaaaahhhhhhhh)
- Beber um copo de leite antes de ir para a cama, neutraliza a acidez gástrica (ok...)
- Falar com o médico e pedir-lhe antiácidos, tipo Kompensam, Renie... (será?!? Ou estaremos perante uma publicidade dissimulada de alguma farmacêutica?!?! Huuummmm)
- Não usar roupas apertadas (nem a calcita sexy colada à bunda? E o top??)
- Levantar a cabeçeira da cama, por forma a dormir o mais sentada possível (e depois faz-se o quê com a dor de pescoço?)
- Adoptar uma postura direita (se não estamos de pança, devemos andar de gatas, então? A ver se engravidamos por tr.. ai! Que já ia sair asneira!!!)
- Usar a cinta (Irra! Esta que seja só mesmo para as pançudas... andar estrafegada numa cinta... antes a azia!)
O Cinema em Cartaz - exposição
Faro - Capital Nacional da Cultura 2005.
Inauguração no Sábado, 24 de Setembro de 2005 às 18:00. Em exibição até 31 de Dezembro de 2005.
No Museu Municipal de Faro inaugura, dia 24 de Setembro, mais uma exposição associada à Capital Nacional da Cultura - "Cinema Em Cartaz" mostra, pela primeira vez, uma selecção de cartazes de cinema pertencentes à importante colecção de Joaquim António Viegas.
Coleccionados por Joaquim António Viegas (1874-1946), um cenógrafo natural de Faro, esta colecção inclui exemplares raros, talvez alguns únicos, de aproximadamente 300 cartazes originais, datados entre os finais do século XIX e inícios do século XX. A colecção divide-se entre cinema, circo e publicidade, contendo maioritariamente cartazes franceses, italianos, alemães mas também cartazes do Reino Unido, Escandinávia, EUA, Áustria, Espanha e, claro, Portugal. Para esta mostra foram seleccionados 65 cartazes dos primórdios da indústria cinematográfica.
Informações: 289 897 400
Local: Faro, Museu Municipal de Faro - Largo D. Afonso III, 14
Horários:
- Até ao final de Setembro - Terça a Sexta das 09h00 às 20h00 e Sábado e Domingo das 13h30 às 20h00
- A partir de Outubro - Terça a Sexta das 09h00 às 18h00 e Sábado e Domingo das 11h30 às 20h00
Entrada: 1,00 €
Inauguração no Sábado, 24 de Setembro de 2005 às 18:00. Em exibição até 31 de Dezembro de 2005.
No Museu Municipal de Faro inaugura, dia 24 de Setembro, mais uma exposição associada à Capital Nacional da Cultura - "Cinema Em Cartaz" mostra, pela primeira vez, uma selecção de cartazes de cinema pertencentes à importante colecção de Joaquim António Viegas.
Coleccionados por Joaquim António Viegas (1874-1946), um cenógrafo natural de Faro, esta colecção inclui exemplares raros, talvez alguns únicos, de aproximadamente 300 cartazes originais, datados entre os finais do século XIX e inícios do século XX. A colecção divide-se entre cinema, circo e publicidade, contendo maioritariamente cartazes franceses, italianos, alemães mas também cartazes do Reino Unido, Escandinávia, EUA, Áustria, Espanha e, claro, Portugal. Para esta mostra foram seleccionados 65 cartazes dos primórdios da indústria cinematográfica.
Informações: 289 897 400
Local: Faro, Museu Municipal de Faro - Largo D. Afonso III, 14
Horários:
- Até ao final de Setembro - Terça a Sexta das 09h00 às 20h00 e Sábado e Domingo das 13h30 às 20h00
- A partir de Outubro - Terça a Sexta das 09h00 às 18h00 e Sábado e Domingo das 11h30 às 20h00
Entrada: 1,00 €
Era uma vez…
Estava uma rata preparando-se para comer uma mosca, quando um mocho que observava a cena disse:
- Rata, não comas já a mosca! Espera que a abelha a coma, depois tu comes a abelha. Ficarás melhor alimentada!
Então a abelha comeu a mosca. A rata preparou-se, então, para comer a abelha, mas o mocho interrompeu-a novamente:
- Rata, não comas a abelha, ela vai ficar presa na teia da aranha e a aranha vai comê-la, então tu comes a aranha e ficarás melhor alimentada!
A rata de novo esperou. A abelha levantou voo, caiu na teia da aranha, veio a aranha e comeu-a. A rata preparou-se para saltar sobre a aranha, mas de novo, o mocho interveio:
- Rata, não sejas precipitada!!! Há-de vir o pássaro que comerá a aranha, que comeu a abelha, que comeu a mosca. Comerás o pássaro e ficarás melhor alimentada!!
A rata, reconhecendo os bons conselhos do mocho, aguardou. Logo após, chegou o pássaro que comeu a aranha. Entretanto, começou a chover, e a rata, ao atirar-se sobre o pássaro para o comer, escorregou e caiu numa poça de água...
Moral da história: Quanto mais duram os preliminares, mais molhada fica a rata.
- Rata, não comas já a mosca! Espera que a abelha a coma, depois tu comes a abelha. Ficarás melhor alimentada!
Então a abelha comeu a mosca. A rata preparou-se, então, para comer a abelha, mas o mocho interrompeu-a novamente:
- Rata, não comas a abelha, ela vai ficar presa na teia da aranha e a aranha vai comê-la, então tu comes a aranha e ficarás melhor alimentada!
A rata de novo esperou. A abelha levantou voo, caiu na teia da aranha, veio a aranha e comeu-a. A rata preparou-se para saltar sobre a aranha, mas de novo, o mocho interveio:
- Rata, não sejas precipitada!!! Há-de vir o pássaro que comerá a aranha, que comeu a abelha, que comeu a mosca. Comerás o pássaro e ficarás melhor alimentada!!
A rata, reconhecendo os bons conselhos do mocho, aguardou. Logo após, chegou o pássaro que comeu a aranha. Entretanto, começou a chover, e a rata, ao atirar-se sobre o pássaro para o comer, escorregou e caiu numa poça de água...
Moral da história: Quanto mais duram os preliminares, mais molhada fica a rata.
Exposição para crianças pirosas
A exposição World of Barbie abriu no dia 17 deste mês ao público, na Toyota Box, em Alcântara, Lisboa. Detesto Barbies, mas não vou deixar de levar a Princesa e umas amigas até lá! Até porque, independentemente da piroseira da coisa, é um fenómeno engraçado e as miúdas gostam! E, no fim, quem vai ter de decidir se as Barbies são lindas ou pirosas é a própria da Princesa... nunca eu!
World of Barbie
Nasceu em 1959 e a sua criadora Ruth Handler deu-lhe o nome da sua filha Barbara (Barbie). Influenciada pela moda, pela música e pelo cinema, assim como pela política e pelo desporto, Barbie é um ícone da infância de várias gerações e reflecte constantemente o espírito dos tempos. Assumiu a identidade de estrelas, teve mais de 80 profissões, adaptou-se às sociedades e culturas locais, lançou CDs, filmes e jogos. E não vai parar por aqui!
A primeira Barbie era uma beldade loira que vestia um elegante fato de banho às riscas pretas e brancas. Tinha lábios vermelho vivo, maquilhagem sedutora, um eye-liner escuro e uma expressão esfíngica nos olhos. Era uma amiga crescida das crianças, a imagem daquilo que elas queriam ser: a rapariga ideal dos anos 50.
Quando surgiu, Barbie adoptava o estilo do rock n'roll de Elvis e a moda ditada pela capital francesa. Na década de 60 inspirava-se na elegância de Jackie Kennedy e Grace Kelly e deixava-se levar pelo entusiasmo da novíssima mini-saia de Mary Quant, tornada célebre na fina cintura de Twiggy. Nos anos 70 participava na febre do disco sound, dançando ao som dos Bee Gees e dos ABBA. Nos 80s fazia aeróbica no seu ginásio privado, jogava ténis e o seu visual parecia saído das soap operas da época - Dallas e Dinastia.
Na década de 90 tornava-se ainda mais versátil, atravessando os Estados Unidos na sua Harley-Davidson e envergando os trajes tradicionais de vários países. Pelo meio integrou o movimento de emancipação feminina, apresentando-se desde cedo como uma mulher independente, com ocupação, carta de condução e carro.
Em exposição no "World of Barbie" estarão mais de 1000 bonecas, incluindo muitos modelos raros e colecções particulares, que a par de nos mostrarem o percurso da Barbie, descrevem-nos também a evolução do mundo nas últimas cinco décadas.
E porque o World of Barbie é composto de muito mais, o visitante pode também contar com música, filmes (incluindo a ante-estreia e o lançamento do mais recente “Barbie e o Pégaso Mágico”) e animações para toda a família! Destaque para a exibição das fantásticas construções LEGO ®. E a promessa de muita brincadeira com as divertidas pistas HOT WHEELS ®.
17 de Setembro a 23 de Outubro - Docas de Alcântara - Toyota Box
Horário da exposição: 3ª feira a Domingo das 10h00 às 20h00
- Crianças dos 3 aos 13 anos: 3,00€
- Adultos: 7,00€
- Família (2 adultos+2 crianças dos 3 aos 13 anos): 15,00€
Nota: existem descontos especiais para: Instituições, Estabelecimentos de Ensino e Empresas – mais informações e reservas através Call Center Ticket Line - 21 00 36 300. Pode adquirir os seus bilhetes aqui! E noutros sítios também... é só procurar!
Toyota Box - Doca de Alcântara
Telefone: 213 303 506 (UAU)
World of Barbie
Nasceu em 1959 e a sua criadora Ruth Handler deu-lhe o nome da sua filha Barbara (Barbie). Influenciada pela moda, pela música e pelo cinema, assim como pela política e pelo desporto, Barbie é um ícone da infância de várias gerações e reflecte constantemente o espírito dos tempos. Assumiu a identidade de estrelas, teve mais de 80 profissões, adaptou-se às sociedades e culturas locais, lançou CDs, filmes e jogos. E não vai parar por aqui!
A primeira Barbie era uma beldade loira que vestia um elegante fato de banho às riscas pretas e brancas. Tinha lábios vermelho vivo, maquilhagem sedutora, um eye-liner escuro e uma expressão esfíngica nos olhos. Era uma amiga crescida das crianças, a imagem daquilo que elas queriam ser: a rapariga ideal dos anos 50.
Quando surgiu, Barbie adoptava o estilo do rock n'roll de Elvis e a moda ditada pela capital francesa. Na década de 60 inspirava-se na elegância de Jackie Kennedy e Grace Kelly e deixava-se levar pelo entusiasmo da novíssima mini-saia de Mary Quant, tornada célebre na fina cintura de Twiggy. Nos anos 70 participava na febre do disco sound, dançando ao som dos Bee Gees e dos ABBA. Nos 80s fazia aeróbica no seu ginásio privado, jogava ténis e o seu visual parecia saído das soap operas da época - Dallas e Dinastia.
Na década de 90 tornava-se ainda mais versátil, atravessando os Estados Unidos na sua Harley-Davidson e envergando os trajes tradicionais de vários países. Pelo meio integrou o movimento de emancipação feminina, apresentando-se desde cedo como uma mulher independente, com ocupação, carta de condução e carro.
Em exposição no "World of Barbie" estarão mais de 1000 bonecas, incluindo muitos modelos raros e colecções particulares, que a par de nos mostrarem o percurso da Barbie, descrevem-nos também a evolução do mundo nas últimas cinco décadas.
E porque o World of Barbie é composto de muito mais, o visitante pode também contar com música, filmes (incluindo a ante-estreia e o lançamento do mais recente “Barbie e o Pégaso Mágico”) e animações para toda a família! Destaque para a exibição das fantásticas construções LEGO ®. E a promessa de muita brincadeira com as divertidas pistas HOT WHEELS ®.
17 de Setembro a 23 de Outubro - Docas de Alcântara - Toyota Box
Horário da exposição: 3ª feira a Domingo das 10h00 às 20h00
- Crianças dos 3 aos 13 anos: 3,00€
- Adultos: 7,00€
- Família (2 adultos+2 crianças dos 3 aos 13 anos): 15,00€
Nota: existem descontos especiais para: Instituições, Estabelecimentos de Ensino e Empresas – mais informações e reservas através Call Center Ticket Line - 21 00 36 300. Pode adquirir os seus bilhetes aqui! E noutros sítios também... é só procurar!
Toyota Box - Doca de Alcântara
Telefone: 213 303 506 (UAU)
Opinião aceita-se II
O Estado da Nação:
Sócrates esteve bem? Ou Sócrates esteve fraquinho?
A reunião mensal, leva a algum lado ou mais valia pôr mãos à obra?
E o que é isso, de pôr mãos à obra? Discutir na Assembleia ou teclar tentativas de solução?
Sócrates esteve bem? Ou Sócrates esteve fraquinho?
A reunião mensal, leva a algum lado ou mais valia pôr mãos à obra?
E o que é isso, de pôr mãos à obra? Discutir na Assembleia ou teclar tentativas de solução?
Opinião aceita-se I
A manifestação dos familiares dos Militares, vale muito, vale pouco, vale assim-assim e vale porquê?
Os militares concentrados numa sala, é manifestação ou não?
Os militares concentrados numa sala, é manifestação ou não?
Discurso fantástico - Dezembro 2004
Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um Brasileiro dá um "baile" educadíssimo aos Americanos... Eu já o li centenas de vezes e hoje decidi dar-lhe força pública!
Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos o Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia (ideia que surge com alguma insistência nalguns sectores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros). O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro...
O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja, manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa. Só nossa! Apercebi-me destas razões ontem numa conversa que mantive com o Oscar."
Esteve bem, estará sempre muito bem!
Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos o Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia (ideia que surge com alguma insistência nalguns sectores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros). O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro...
O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja, manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa. Só nossa! Apercebi-me destas razões ontem numa conversa que mantive com o Oscar."
Esteve bem, estará sempre muito bem!
quarta-feira, 21 de setembro de 2005
Pequenas ajudas
Estive ali numa das blogocasas da . AnaBond . e gostei muito de algumas das ideias e pequenas ajudas que ela refere.
AnaBond, aqui vou eu "roubar-te" 2 delas!!
AnaBond, aqui vou eu "roubar-te" 2 delas!!
- Iniciativa do IKEA. E depois queixam-se de que o mercado português seja invadido por iniciativas e negócios estranjeiros. Os gajos além de coisas giras e baratas, ainda têm boas ideias!!
Traga-nos as suas lâmpadas velhas! As lâmpadas de baixo consumo duram muito mais e consomem muito menos energia do que uma lâmpada normal. No entanto estas lâmpadas contêm mercúrio e nunca se devem deitar fora com o lixo doméstico.
Ajude-nos a contribuir para um melhor meio ambiente! - Um pedido da Cláudia do Trocas&Baldrocas: Se alguém souber de uma pequena casa para alugar até 100/120 euros, com dois quartos e sala, na zona dos arredores de Cascais, no interior, em São Domingos Rana ou perto, vá aqui!. Pode ser um anexo, o tamanho das assoalhadas não é muito relevante.A pessoa procura uma pequena casa para ir morar com um filho de seis anos e uma filha com 3 meninos, uma de 3 anos outro de 1 ano e um que nasceu em Agosto. Na actual residência as condições são muito más, principalmente a nível de humidade da casa, o que provoca nos meninos vários problemas respiratórios. Além de que poderão vir a ficar sem este tecto.
E vamos lá viajar outra vez
Só não garanto é que relate aqui os factos verídicos desta minha nova incursão no mundo dos outros...
A greve dos militares
Ando com muita vontade de falar sobre isto com várias pessoas, mas ninguém me leva a sério...
Militares e não militares. Militares a favor do direito à greve e militares contra. Civis conhecedores da Constituição pela qual se rege a nossa democracia. Pessoas como eu, que não sabem bem porquê, mas até têm uma opinião formada, seja ela qual for. Gostava de conhecer exemplos de outros países. Democráticos e não democráticos. Gostava mesmo era de conseguir saber muita coisa para depois saber se concordo com as minhas próprias justificações para a minha opinião.
1. Eu sou contra o direito dos militares (e não só, mas neste caso é o que me interessa) à greve. Não vou dizer porquê.
2. Eu acho que, independentemente de sermos contra ou a favor do direito à greve, existe uma Constituição Democrática, feita de leis que, para vivermos em democracia, têm mesmo de ser cumpridas.
3. O facto de acreditar numa democracia, leva-me a aceitar e mais, a ser a favor do direito à contestação de qualquer lei.
Isto é o que eu sei. Agora queria saber mais... A ver vamos se tenho alguma sorte.
Militares e não militares. Militares a favor do direito à greve e militares contra. Civis conhecedores da Constituição pela qual se rege a nossa democracia. Pessoas como eu, que não sabem bem porquê, mas até têm uma opinião formada, seja ela qual for. Gostava de conhecer exemplos de outros países. Democráticos e não democráticos. Gostava mesmo era de conseguir saber muita coisa para depois saber se concordo com as minhas próprias justificações para a minha opinião.
1. Eu sou contra o direito dos militares (e não só, mas neste caso é o que me interessa) à greve. Não vou dizer porquê.
2. Eu acho que, independentemente de sermos contra ou a favor do direito à greve, existe uma Constituição Democrática, feita de leis que, para vivermos em democracia, têm mesmo de ser cumpridas.
3. O facto de acreditar numa democracia, leva-me a aceitar e mais, a ser a favor do direito à contestação de qualquer lei.
Isto é o que eu sei. Agora queria saber mais... A ver vamos se tenho alguma sorte.
segunda-feira, 19 de setembro de 2005
Minha amiga Pilar...
do you speak english?
Esto es la carta que escribió una señora al programa de Luis del Olmo para que la leyeran en directo
Desde que las insignias se llaman pins, los maricones gays, las comidas frías lunchs, y los repartos de cine castings, este país no es el mismo, ahora es mucho, muchísimo más moderno. Antaño los niños leían tebeos en vez de comics, los estudiantes pegaban posters creyendo que eran carteles, los empresarios hacían negocios en vez de business, y los obreros, tan ordinarios ellos, sacaban la fiambrera al medio día en vez del tupper-ware. Yo, en el colegio, hice aerobic muchas veces, pero, tonta de mi, creía que hacía gimnasia.
Nadie es realmente moderno si no dice cada día cien palabras en inglés. Las cosas, en otro idioma, nos suenan mucho mejor. Evidentemente, no es lo mismo decir bacon que panceta, aunque tengan la misma grasa, ni vestíbulo que hall, ni inconveniente que handicap. Desde ese punto de vista, los españoles somos modernísimos. Ya no decimos bizcocho, sino plum-cake, ni tenemos sentimientos, sino feelings.
Sacamos tickets, compramos compacs, comemos sandwiches, vamos al pub, practicamos el rappel y el raffting, en lugar de acampar hacemos camping, cuando vienen los fríos, nos limpiamos los mocos con kleenex. Esos cambios de lenguaje han influido en nuestras costumbres y han mejorado mucho nuestro aspecto. Las mujeres no usan medias, sino panties y los hombres no utilizan calzoncillos, sino slips, y después de afeitarse se echan after shave, que deja la cara mucho más fresca que el tónico.
El español moderno ya no corre, porque correr es de cobardes, pero hace footing; no estudia, pero hace masters y nunca consigue aparcar pero siempre encuentra un parking. El mercado ahora es el marketing; el autoservicio, el self-service; el escalafón, el ranking y el representante, el manager. Los importantes son vips, los auriculares walkman, los puestos de venta stands, los ejecutivos yuppies; las niñeras baby-sitters, y hasta nannies, cuando el hablante moderno es, además, un pijo irredento.
En la oficina, el jefe esta siempre en meetings o brain storms, casi siempre con la public-relations, mientras la assistant envía mailings y organiza trainings; luego se irá al gimnasio a hacer gim-jazz, y se encontrará con todas las de la jet, que vienen de hacerse liftings, y con alguna top-model amante del yoghurt light y el body-fitness.
El arcaico aperitivo ha dado paso a los cocktails, donde se jartan a bitter y a roast-beef que, aunque parezca lo mismo, engorda mucho menos que la carne.
Ustedes, sin ir más lejos trabajan en un magazine, no en un programa. En la tele, cuando el presentador dice varias veces la palabra O.K. y baila como un trompo por el escenario la cosa se llama show, bien distinto, como saben ustedes, del anticuado espectáculo; si el show es heavy es que contiene carnaza y si es reality parece el difunto diario El Caso, pero en moderno. Entre medias, por supuesto, ya no ponen anuncios, sino spots que, aparte de ser mejores, te permiten hacer zapping Estas cosas enriquecen mucho.
Para ser ricos del todo, y quitarnos el complejo tercermundista que tuvimos en otros tiempos, solo nos queda decir con acento americano la única palabra que el español ha exportado al mundo: la palabra SIESTA.
Espero que os haya gustado... yo antes de leerlo no sabía si tenía stress o es que estaba hasta los cojones.
Esto es la carta que escribió una señora al programa de Luis del Olmo para que la leyeran en directo
Desde que las insignias se llaman pins, los maricones gays, las comidas frías lunchs, y los repartos de cine castings, este país no es el mismo, ahora es mucho, muchísimo más moderno. Antaño los niños leían tebeos en vez de comics, los estudiantes pegaban posters creyendo que eran carteles, los empresarios hacían negocios en vez de business, y los obreros, tan ordinarios ellos, sacaban la fiambrera al medio día en vez del tupper-ware. Yo, en el colegio, hice aerobic muchas veces, pero, tonta de mi, creía que hacía gimnasia.
Nadie es realmente moderno si no dice cada día cien palabras en inglés. Las cosas, en otro idioma, nos suenan mucho mejor. Evidentemente, no es lo mismo decir bacon que panceta, aunque tengan la misma grasa, ni vestíbulo que hall, ni inconveniente que handicap. Desde ese punto de vista, los españoles somos modernísimos. Ya no decimos bizcocho, sino plum-cake, ni tenemos sentimientos, sino feelings.
Sacamos tickets, compramos compacs, comemos sandwiches, vamos al pub, practicamos el rappel y el raffting, en lugar de acampar hacemos camping, cuando vienen los fríos, nos limpiamos los mocos con kleenex. Esos cambios de lenguaje han influido en nuestras costumbres y han mejorado mucho nuestro aspecto. Las mujeres no usan medias, sino panties y los hombres no utilizan calzoncillos, sino slips, y después de afeitarse se echan after shave, que deja la cara mucho más fresca que el tónico.
El español moderno ya no corre, porque correr es de cobardes, pero hace footing; no estudia, pero hace masters y nunca consigue aparcar pero siempre encuentra un parking. El mercado ahora es el marketing; el autoservicio, el self-service; el escalafón, el ranking y el representante, el manager. Los importantes son vips, los auriculares walkman, los puestos de venta stands, los ejecutivos yuppies; las niñeras baby-sitters, y hasta nannies, cuando el hablante moderno es, además, un pijo irredento.
En la oficina, el jefe esta siempre en meetings o brain storms, casi siempre con la public-relations, mientras la assistant envía mailings y organiza trainings; luego se irá al gimnasio a hacer gim-jazz, y se encontrará con todas las de la jet, que vienen de hacerse liftings, y con alguna top-model amante del yoghurt light y el body-fitness.
El arcaico aperitivo ha dado paso a los cocktails, donde se jartan a bitter y a roast-beef que, aunque parezca lo mismo, engorda mucho menos que la carne.
Ustedes, sin ir más lejos trabajan en un magazine, no en un programa. En la tele, cuando el presentador dice varias veces la palabra O.K. y baila como un trompo por el escenario la cosa se llama show, bien distinto, como saben ustedes, del anticuado espectáculo; si el show es heavy es que contiene carnaza y si es reality parece el difunto diario El Caso, pero en moderno. Entre medias, por supuesto, ya no ponen anuncios, sino spots que, aparte de ser mejores, te permiten hacer zapping Estas cosas enriquecen mucho.
Para ser ricos del todo, y quitarnos el complejo tercermundista que tuvimos en otros tiempos, solo nos queda decir con acento americano la única palabra que el español ha exportado al mundo: la palabra SIESTA.
Espero que os haya gustado... yo antes de leerlo no sabía si tenía stress o es que estaba hasta los cojones.
El Lado Oscuro
Puede que hayas
nacido en la cara buena del mundo
yo nací en la cara mala
llevo la marca del lado oscuro
y no me sonrojo si te digo que te quiero
y que me dejes o te deje
eso ya no me da miedo
habías sido sin dudarlo la más bella
de entre todas las estrellas
que yo vi en el firmamento
¿Cómo ganarse el cielo
cuando uno ama con toda el alma?
Y es que el cariño que te tengo
no se paga con dinero
habías sido sin dudarlo la más bella
de entre todas las estrellas
que yo vi en el firmamento
Puede que hayas
nacido en la cara buena del mundo
yo nací en la cara mala
llevo la marca del lado oscuro
y no me sonrojo si te digo que te quiero
y que me dejes o te deje
eso ya no me da miedo
habías sido, sin dudarlo, la más bella
de entre todas las estrellas
que yo vi en el firmamento
no me sonrojo si te digo que te quiero
si te digo que te quiero
Jarabe De Palo
nacido en la cara buena del mundo
yo nací en la cara mala
llevo la marca del lado oscuro
y no me sonrojo si te digo que te quiero
y que me dejes o te deje
eso ya no me da miedo
habías sido sin dudarlo la más bella
de entre todas las estrellas
que yo vi en el firmamento
¿Cómo ganarse el cielo
cuando uno ama con toda el alma?
Y es que el cariño que te tengo
no se paga con dinero
habías sido sin dudarlo la más bella
de entre todas las estrellas
que yo vi en el firmamento
Puede que hayas
nacido en la cara buena del mundo
yo nací en la cara mala
llevo la marca del lado oscuro
y no me sonrojo si te digo que te quiero
y que me dejes o te deje
eso ya no me da miedo
habías sido, sin dudarlo, la más bella
de entre todas las estrellas
que yo vi en el firmamento
no me sonrojo si te digo que te quiero
si te digo que te quiero
Jarabe De Palo
domingo, 18 de setembro de 2005
Estranhos dias e corpo do delito
Brinquemos e derrotemos as forças das trevas:)
maresia said... Às vezes, a palavra-imagem mais séria desperta em nós o mais idiota dos pensamentos...
Salsichas frescas com couve-lombardo?! Não há a couve, mas com esparguete também se come...
maresia said... Às vezes, a palavra-imagem mais séria desperta em nós o mais idiota dos pensamentos...
Salsichas frescas com couve-lombardo?! Não há a couve, mas com esparguete também se come...
ante mare, undae
dicionário bilingue em dez chamamentos, volume primeiro: da profanação
maresia said... 8. ... como é tão verdade, a carne homem e o mar imenso dentro de mim, esfregado dentro de mim. o prazer mais profano, egoísta, potente e elevado à mais forte das loucuras...
maresia said... 8. ... como é tão verdade, a carne homem e o mar imenso dentro de mim, esfregado dentro de mim. o prazer mais profano, egoísta, potente e elevado à mais forte das loucuras...
Sangue meu
A noite está lá fora...
maresia said... A noite que está lá fora traz a certeza do dia a seguir. A noite que está cá dentro só nos dá a certeza da luta para encontrar a luz, a nossa luz.
A noite que está cá dentro é fodida!
maresia said... A noite que está lá fora traz a certeza do dia a seguir. A noite que está cá dentro só nos dá a certeza da luta para encontrar a luz, a nossa luz.
A noite que está cá dentro é fodida!
xuphia's
Fazes muitos fimes e sinceramente eu não gosto!!
maresia said... o que poderia ser a vida se não fosse o filme que vamos construindo à medida que avançamos ou recuamos?
maresia said... o que poderia ser a vida se não fosse o filme que vamos construindo à medida que avançamos ou recuamos?
Avoid Ch(k)aos
A utopia da sensibilidade - Não há tempo para a face humana de Deus
maresia said... de Deus, talvez não, mas se existir um deus tem de ter uma face humana.
maresia said... de Deus, talvez não, mas se existir um deus tem de ter uma face humana.
Na Penumbra
A Viagem...
"no entanto à partida, sabemos sempre que a viagem é longa e a chegada uma certeza!"
maresia said... longa, sem dúvida, chegada certa, só conheço a morte. chegada certa, quanto muito, conheço a do salto para outro carril. não há chegadas, há só novas partidas.
se este comboio já partiu, outro virá, mesmo que não chegue na nossa plataforma nem na hora marcada no horário pregado na parede.
"no entanto à partida, sabemos sempre que a viagem é longa e a chegada uma certeza!"
maresia said... longa, sem dúvida, chegada certa, só conheço a morte. chegada certa, quanto muito, conheço a do salto para outro carril. não há chegadas, há só novas partidas.
se este comboio já partiu, outro virá, mesmo que não chegue na nossa plataforma nem na hora marcada no horário pregado na parede.
Trocas & Baldrocas
Onde vamos parar?! Socorro!!
maresia said... não podes mudar o mundo, mas podes dar tudo o que tens aos teus. prepará-los, ensiná-los para darem, também eles, tudo o que têm aos seus que virão.
não podes mudar o mundo, mas podes fazer toda a diferença no imensurável mundo que está a teu lado.
podes sentir-te impotente, podes sentir-te assustada, podes sentir raiva, podes cair num remoinho perigoso e negativo.
mas não podes viver presa à dor da impossibilidade de mudar tudo. podes, isso sim, redirecionar toda a energia que gastas em vão ao ficares presa a todos os teus medos e raivas, para o amor e preparação dos que estão a teu lado...
não podes mudar o mundo, mas podes mudar a vida de alguém! e isso sim, faz a grande diferença!
não há heróis, há combatentes apenas...
e não, Ana, não vamos de mal a pior, vamos exactamente onde quisermos e conseguirmos ir...
maresia said... não podes mudar o mundo, mas podes dar tudo o que tens aos teus. prepará-los, ensiná-los para darem, também eles, tudo o que têm aos seus que virão.
não podes mudar o mundo, mas podes fazer toda a diferença no imensurável mundo que está a teu lado.
podes sentir-te impotente, podes sentir-te assustada, podes sentir raiva, podes cair num remoinho perigoso e negativo.
mas não podes viver presa à dor da impossibilidade de mudar tudo. podes, isso sim, redirecionar toda a energia que gastas em vão ao ficares presa a todos os teus medos e raivas, para o amor e preparação dos que estão a teu lado...
não podes mudar o mundo, mas podes mudar a vida de alguém! e isso sim, faz a grande diferença!
não há heróis, há combatentes apenas...
e não, Ana, não vamos de mal a pior, vamos exactamente onde quisermos e conseguirmos ir...
sexta-feira, 16 de setembro de 2005
Apoios internacionais
Duas reconhecidas personalidades estrangeiras já confirmaram o seu apoio a Mário Soares na corrida a Belém, Parkinson e Alzeimer.
quinta-feira, 15 de setembro de 2005
Coitado do Pinóquio!
Branca de Neve, o Monstro e Pinóquio encontram-se na floresta.
- Sou a mais linda do mundo ! diz Branca de Neve.
- Sou o mais feio do mundo ! diz o Monstro.
- Sou o maior mentiroso do mundo! diz o Pinóquio.
Entram, um a um, na Grande Caverna para falar com o Mocho Sábio, actual possuidor do Espelho Mágico.
Branca de Neve entra e sai muito feliz... Sou mesmo a mais linda do mundo!
O Monstro entra e sai sorridente, todo satisfeito... Sou mesmo o mais feio do mundo, viva!
Pinóquio entra, mas sai enfurecido... Porra!!! Quem é o SÓCRATES?!?!?!
- Sou a mais linda do mundo ! diz Branca de Neve.
- Sou o mais feio do mundo ! diz o Monstro.
- Sou o maior mentiroso do mundo! diz o Pinóquio.
Entram, um a um, na Grande Caverna para falar com o Mocho Sábio, actual possuidor do Espelho Mágico.
Branca de Neve entra e sai muito feliz... Sou mesmo a mais linda do mundo!
O Monstro entra e sai sorridente, todo satisfeito... Sou mesmo o mais feio do mundo, viva!
Pinóquio entra, mas sai enfurecido... Porra!!! Quem é o SÓCRATES?!?!?!
Vida de pescador é tramada...
... eu sei-o bem! Mas vamos lá a ver as coisas com calma antes de disparar reclamações contra as decisões das reservas... e, logo eu, que tenho muito a dizer contra certas reservas...
Afinal, com que redes se "coseram" os pescadores de, e em Sesimbra, nestes últimos anos? O tamanho da malha, ainda se lembram do que isso é?? Quem foram os predadores? Quem foram as vítimas? Quem acaba por ser vitimado? O predador, talvez, no fim do ciclo...
Pois... e independentemente de tudo, mesmo que possam pescar em qualquer lado, quem pesca mais quando o peixe já não existe?
A vida é dura, para os pescadores e para os peixes também...
Afinal, com que redes se "coseram" os pescadores de, e em Sesimbra, nestes últimos anos? O tamanho da malha, ainda se lembram do que isso é?? Quem foram os predadores? Quem foram as vítimas? Quem acaba por ser vitimado? O predador, talvez, no fim do ciclo...
Pois... e independentemente de tudo, mesmo que possam pescar em qualquer lado, quem pesca mais quando o peixe já não existe?
A vida é dura, para os pescadores e para os peixes também...
--Inserir aqui o primeiro pensamento do dia--
PORRA! Já?!?!!? Não posso ficar no vale mais umas 5 horitas ou coisa que o valha?!?!
quarta-feira, 14 de setembro de 2005
(...)
He aprendido a volar, con el viento que sopla, tan solo para verte. Aunque tú estés tan lejos, vendré a buscarte y más tarde quién sabe.
Quiero ser poeta, y decirte a la cara, que me gustas un poco, o mejor con locura. Y rogarte por la cara, que te quedes un rato, o mejor para siempre.
Quiero ser poeta, y decirte a la cara, que me gustas un poco, o mejor con locura. Y rogarte por la cara, que te quedes un rato, o mejor para siempre.
Esta é uma "reprise" mas vale a pena reler
A linguagem por vezes é excessiva mas a verdade não mora muito longe!!!
Parece que o PM terá dito que desta vez os sacrifícios serão distribuídos de forma mais justa. Mais Justa!!!!?????
São 23 horas, cheguei agora a casa e trabalhei hoje doze horas. O meu filho já está a dormir. Este ano já paguei em impostos e multas dezenas de milhares de euros, todos os meses pago um balúrdio de TSU, tenho custos financeiros indescritíveis por causa da forma como é cobrado o IVA, pago o PEC sobre um rendimento que pode não acontecer e este filho da puta vem-me dizer que os sacrifícios serão distribuídos de forma mais justa???
Tenho semanas durante o ano em que trabalho 20h por dia, este fim-de-semana não sabia sequer que dia era, no dia da greve de uma chusma de paneleiros andei na estrada a pagar portagens e a trabalhar para poder pagar impostos.
Comecei numa puta duma garagem sozinho e dei trabalho a uma carrada de gente a quem pago o IRS, a Segurança Social, Seguros de Trabalho e todas as taxas que o estado me exige, não negoceio salários brutos, por isso que vão para o caralho com as contribuições dos trabalhadores, pago salários decentes e recuso-me a pagar o salário mínimo a seja quem for. Investi e perdi, arranjei-me, voltei a investir e falhei de novo, recuperei e investi de novo e consegui.
E estes paneleiros de merda vêm agora dizer-me que os sacrifícios são distribuídos de forma justa??? Sabem sequer o que é não dormir, desesperar, cair e levantar sem pedir um tostão que seja ao filho da puta do estado? Nem subsídio de desemprego nem o caralho?! E tenho que ouvir todos os dias as queixinhas dos polícias, dos funcionários, dos professores com horário zero (!), dos funcionários dos correios, dos anacletos e afins, que fujo ao fisco, que exploro os trabalhadores, que tenho que pagar mais impostos, que sou um parasita????
Já paguei todos os impostos de facturas que até agora não consegui cobrar (IVA e IRC), paguei IRC sobre stocks que não sei se algum dia conseguirei vender e os sacrifícios são distribuídos de forma justa??!!! Os 2000 funcionários da CM de Albufeira trabalham das 9h às 15h com intervalo para almoço e, de caminho, a mesma CM entrega e paga serviços a empresas privadas; decidiram mudar a escada da parte velha, fecharam-na, derrubaram a antiga e colocaram a estrutura em metal, após quinze dias retiraram a mesma estrutura e colocaram-na em madeira! E ainda queriam fazer um elevador até à praia!!! E eu pago.
Num qualquer Instituto mais de 50 chulos tratam de 9(!) putos. E eu pago.
Substituem administradores pagando indemnizações, contratam o Fernando Gomes e o Nuno Cardoso (!!!!). E eu pago.
Inventam Institutos e Fundações. E eu pago.
Inventam as SCUTS. E eu pago.
O PEC. E eu pago.
O Presidente apela ao patriotismo. E eu pago.
Sr. Presidente, com todo o respeito que me merece - Vá-se foder!
A CM de Paredes de Coura faz Parques de estacionamento sem trânsito. E eu pago.
O anacleto Sá Fernandes rebenta com o orçamento da CM de Lisboa. E eu pago.
Sacrifícios???!! De quem caralho?! Prestam-me um serviço de merda na saúde, a educação é tão miserável que sou obrigado a pôr o meu puto num colégio privado, nem me atrevo a cobrar dívidas em Tribunal devido à miséria que é a Justiça. E pago.
Preciso de uma puta de uma cirurgia e tenho dezasseis mil pessoas em lista de espera, pelo que se não tivesse um seguro de saúde estaria como milhares de desgraçados que se calhar já morreram. E, eu e eles, pagamos.
Os sacrifícios são distribuídos de forma justa??? Como caralho??!!! E aquela esfinge paneleira de óculos que preside ao Banco de Portugal está à espera de colectar mais 0,03% do PIB com o aumento do IVA?
Pois tenho uma pequenina novidade para o reconhecido génio. Talhos, advogados, lares, lojas de móveis e outros pequenos negócios que conheço já têm a contabilidade e pagam impostos em Espanha e eu, assim seja possível, no ano da graça de 2006 pagarei todo o IVA, IRC e contribuições em Vigo. A chulice destes filhos da puta que vá cobrar ao caralho! E quero que se foda a solidariedade e a conversa de merda porque não me sai do corpo para o dar a chulos. Por alma de quem?
Mais justo??!!
Parece que o PM terá dito que desta vez os sacrifícios serão distribuídos de forma mais justa. Mais Justa!!!!?????
São 23 horas, cheguei agora a casa e trabalhei hoje doze horas. O meu filho já está a dormir. Este ano já paguei em impostos e multas dezenas de milhares de euros, todos os meses pago um balúrdio de TSU, tenho custos financeiros indescritíveis por causa da forma como é cobrado o IVA, pago o PEC sobre um rendimento que pode não acontecer e este filho da puta vem-me dizer que os sacrifícios serão distribuídos de forma mais justa???
Tenho semanas durante o ano em que trabalho 20h por dia, este fim-de-semana não sabia sequer que dia era, no dia da greve de uma chusma de paneleiros andei na estrada a pagar portagens e a trabalhar para poder pagar impostos.
Comecei numa puta duma garagem sozinho e dei trabalho a uma carrada de gente a quem pago o IRS, a Segurança Social, Seguros de Trabalho e todas as taxas que o estado me exige, não negoceio salários brutos, por isso que vão para o caralho com as contribuições dos trabalhadores, pago salários decentes e recuso-me a pagar o salário mínimo a seja quem for. Investi e perdi, arranjei-me, voltei a investir e falhei de novo, recuperei e investi de novo e consegui.
E estes paneleiros de merda vêm agora dizer-me que os sacrifícios são distribuídos de forma justa??? Sabem sequer o que é não dormir, desesperar, cair e levantar sem pedir um tostão que seja ao filho da puta do estado? Nem subsídio de desemprego nem o caralho?! E tenho que ouvir todos os dias as queixinhas dos polícias, dos funcionários, dos professores com horário zero (!), dos funcionários dos correios, dos anacletos e afins, que fujo ao fisco, que exploro os trabalhadores, que tenho que pagar mais impostos, que sou um parasita????
Já paguei todos os impostos de facturas que até agora não consegui cobrar (IVA e IRC), paguei IRC sobre stocks que não sei se algum dia conseguirei vender e os sacrifícios são distribuídos de forma justa??!!! Os 2000 funcionários da CM de Albufeira trabalham das 9h às 15h com intervalo para almoço e, de caminho, a mesma CM entrega e paga serviços a empresas privadas; decidiram mudar a escada da parte velha, fecharam-na, derrubaram a antiga e colocaram a estrutura em metal, após quinze dias retiraram a mesma estrutura e colocaram-na em madeira! E ainda queriam fazer um elevador até à praia!!! E eu pago.
Num qualquer Instituto mais de 50 chulos tratam de 9(!) putos. E eu pago.
Substituem administradores pagando indemnizações, contratam o Fernando Gomes e o Nuno Cardoso (!!!!). E eu pago.
Inventam Institutos e Fundações. E eu pago.
Inventam as SCUTS. E eu pago.
O PEC. E eu pago.
O Presidente apela ao patriotismo. E eu pago.
Sr. Presidente, com todo o respeito que me merece - Vá-se foder!
A CM de Paredes de Coura faz Parques de estacionamento sem trânsito. E eu pago.
O anacleto Sá Fernandes rebenta com o orçamento da CM de Lisboa. E eu pago.
Sacrifícios???!! De quem caralho?! Prestam-me um serviço de merda na saúde, a educação é tão miserável que sou obrigado a pôr o meu puto num colégio privado, nem me atrevo a cobrar dívidas em Tribunal devido à miséria que é a Justiça. E pago.
Preciso de uma puta de uma cirurgia e tenho dezasseis mil pessoas em lista de espera, pelo que se não tivesse um seguro de saúde estaria como milhares de desgraçados que se calhar já morreram. E, eu e eles, pagamos.
Os sacrifícios são distribuídos de forma justa??? Como caralho??!!! E aquela esfinge paneleira de óculos que preside ao Banco de Portugal está à espera de colectar mais 0,03% do PIB com o aumento do IVA?
Pois tenho uma pequenina novidade para o reconhecido génio. Talhos, advogados, lares, lojas de móveis e outros pequenos negócios que conheço já têm a contabilidade e pagam impostos em Espanha e eu, assim seja possível, no ano da graça de 2006 pagarei todo o IVA, IRC e contribuições em Vigo. A chulice destes filhos da puta que vá cobrar ao caralho! E quero que se foda a solidariedade e a conversa de merda porque não me sai do corpo para o dar a chulos. Por alma de quem?
Mais justo??!!
Coisas certas
Independentemente de eu concordar ou não, até mesmo de eu compreender as razões que estão por trás dos problemas, há pessoas que têm uma forma de expressar a sua opinião que me deixa de banda...
Acordei ao som do Nuno Rogeiro, esta manhã. O Nuno Rogeiro é alguém por quem eu nutro um orgulho enorme. É um orador nato e extremamente claro. Sobre a situação da manifestação das Forças Militares, disse alguma coisa como As Forças Militares em Portugal estão quase na bancarrota, não existem meios ou material suficiente ou eficaz para preparar os militares para qualquer tipo de intervenção para que sejam chamados. Esta sua luta, numa altura em que todo o País está a apertar o cinto... é como eu estar preocupado com o facto das mangas do meu fato estarem curtas quando estou prestes a sofrer um ataque cardíaco.
Já no outro dia (ontem?), António Vitorino comentava, também de uma forma indiscutivelmente clara, que, relativamente ao facto de Francisco Louçã o ter criticado no que diz respeito à sua posição "oficial" quanto à legalidade da realização da manifestação das Forças Militares Não me admira que Francisco Louçã tenha uma postura totalmente diferente da minha no que diz respeito ao conceito de democracia. A democracia rege-se por uma constituição democrática, que se baseia em leis democraticamente aprovadas. A democracia permite-nos ter opiniões diferentes das da constituição que a rege, mas uma democracia só existe enquanto nos regermos pela sua Constituição. As Forças Armadas podem não concordar com a lei que dita que é vedado às associações militares o "poder de convocar" iniciativas de "natureza inequivocamente sindical", não podem é não obedecer a essa lei. No dia em que isso acontecer acabou a democracia.
Acordei ao som do Nuno Rogeiro, esta manhã. O Nuno Rogeiro é alguém por quem eu nutro um orgulho enorme. É um orador nato e extremamente claro. Sobre a situação da manifestação das Forças Militares, disse alguma coisa como As Forças Militares em Portugal estão quase na bancarrota, não existem meios ou material suficiente ou eficaz para preparar os militares para qualquer tipo de intervenção para que sejam chamados. Esta sua luta, numa altura em que todo o País está a apertar o cinto... é como eu estar preocupado com o facto das mangas do meu fato estarem curtas quando estou prestes a sofrer um ataque cardíaco.
Já no outro dia (ontem?), António Vitorino comentava, também de uma forma indiscutivelmente clara, que, relativamente ao facto de Francisco Louçã o ter criticado no que diz respeito à sua posição "oficial" quanto à legalidade da realização da manifestação das Forças Militares Não me admira que Francisco Louçã tenha uma postura totalmente diferente da minha no que diz respeito ao conceito de democracia. A democracia rege-se por uma constituição democrática, que se baseia em leis democraticamente aprovadas. A democracia permite-nos ter opiniões diferentes das da constituição que a rege, mas uma democracia só existe enquanto nos regermos pela sua Constituição. As Forças Armadas podem não concordar com a lei que dita que é vedado às associações militares o "poder de convocar" iniciativas de "natureza inequivocamente sindical", não podem é não obedecer a essa lei. No dia em que isso acontecer acabou a democracia.
terça-feira, 13 de setembro de 2005
As pequenas coisas do dia-a-dia
A pior coisa que me podem fazer é convidarem-me para fazer alguma coisa e depois perguntarem onde é que eu quero ir...
Ó deuses... se eu quisesse ir a algum sítio teria telefonado EU a perguntar queres ir ao fim-do-mundo (é que o paraíso é muito longe...)?
Detesto ter de escolher um filme para ver, um restaurante para jantar, um parque para passear... eu não gosto de decidir esses coisas. Não sei porquê, mas não gosto. Naqueles momentos o meu cérebro abranda (parado já ele está...) e nem consigo lembrar-me do número da porta de minha casa, quanto mais de um cafezinho ou esplanada agradável...
Eu quando quero ir a algum sítio, sei muito bem que é lá que quero ir e vou, sozinha ou acompanhada, mas vou! Agora de resto...
Pensem lá, como é que eu vou lembrar-me de um restaurante giro se eu detesto comer?!?!?!
Ó deuses... se eu quisesse ir a algum sítio teria telefonado EU a perguntar queres ir ao fim-do-mundo (é que o paraíso é muito longe...)?
Detesto ter de escolher um filme para ver, um restaurante para jantar, um parque para passear... eu não gosto de decidir esses coisas. Não sei porquê, mas não gosto. Naqueles momentos o meu cérebro abranda (parado já ele está...) e nem consigo lembrar-me do número da porta de minha casa, quanto mais de um cafezinho ou esplanada agradável...
Eu quando quero ir a algum sítio, sei muito bem que é lá que quero ir e vou, sozinha ou acompanhada, mas vou! Agora de resto...
Pensem lá, como é que eu vou lembrar-me de um restaurante giro se eu detesto comer?!?!?!
segunda-feira, 12 de setembro de 2005
O estado da saúde...
Uma mulher telefonou para o Hospital de Santa Maria:
- Bom dia, gostaria de falar com alguem que me desse informações sobre os pacientes. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou...
- Qual o nome do paciente?
- Chama-se Maria Isabel e está no quarto 302.
- Vou passar para o departamento das enfermeiras.
- Bom dia, o que deseja?
- Gostaria de saber a condição da Maria Isabel do quarto 302, por favor!
- Só um momento, vou olhar para os registos... hummm... ok, de facto, ela já está a comer duas refeições, hoje a pressão no sangue está estável e, se continuar neste ritmo, vai ser tirada da máquina que monotoriza o coração dentro de algumas horas. O Dr Jorge deve dar-lhe alta na terça-feira ás 12h00.
- Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguem muito próximo, talvez da familia?
- Nem por isso, sou a Maria Isabel do quarto 302! Ninguém me diz merda nenhuma!
- Bom dia, gostaria de falar com alguem que me desse informações sobre os pacientes. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou...
- Qual o nome do paciente?
- Chama-se Maria Isabel e está no quarto 302.
- Vou passar para o departamento das enfermeiras.
- Bom dia, o que deseja?
- Gostaria de saber a condição da Maria Isabel do quarto 302, por favor!
- Só um momento, vou olhar para os registos... hummm... ok, de facto, ela já está a comer duas refeições, hoje a pressão no sangue está estável e, se continuar neste ritmo, vai ser tirada da máquina que monotoriza o coração dentro de algumas horas. O Dr Jorge deve dar-lhe alta na terça-feira ás 12h00.
- Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguem muito próximo, talvez da familia?
- Nem por isso, sou a Maria Isabel do quarto 302! Ninguém me diz merda nenhuma!
domingo, 11 de setembro de 2005
Ainda és nova...
Lá vou eu debitar (in)conclusões...
Ouço muitas vezes essa expressão, um tanto ou quanto paternal, do "Ainda és nova...", assim como quem diz "Tens todo o tempo do mundo...".
É engraçado que, agora que vou sendo mais velha, ou que vou sendo cada vez menos-nova, dou por mim a pensar no pouco sentido que esta frase faz para mim. Vou descobrindo que quanto menos-nova sou, mais me parece ver crescerem as oportunidades, os caminhos, as escolhas. Quantos mais meses vou somando à minha vida, mais possibilidades vejo. Não é no tempo que eu me apoio, é na capacidade de encontar outros caminhos camuflados pelo véu do ainda-não-conhecimento de quando mais nova.
Quando "Ainda era nova e tinha a vida toda pela frente" via muito menos do que vejo agora. Sabia ainda menos do que sei agora. A quantidade da minha vida não se mede na dimensão do tempo. Para mim, a quantidade da minha vida, mede-se em voltagem. Não contam os mais-minutos, mas a mais-energia. E é uma energia que não nasce na força dos músculos vigorosos de um adolescente, é uma energia que nasce da força da alma. E a alma, ao contrário do corpo, quanto mais tempo e uso lhe passam em cima, mais energia tem.
A vida vivida alimenta as oportunidades da vida a viver. A vida por viver limita-nos na ânsia do querer.
Ouço muitas vezes essa expressão, um tanto ou quanto paternal, do "Ainda és nova...", assim como quem diz "Tens todo o tempo do mundo...".
É engraçado que, agora que vou sendo mais velha, ou que vou sendo cada vez menos-nova, dou por mim a pensar no pouco sentido que esta frase faz para mim. Vou descobrindo que quanto menos-nova sou, mais me parece ver crescerem as oportunidades, os caminhos, as escolhas. Quantos mais meses vou somando à minha vida, mais possibilidades vejo. Não é no tempo que eu me apoio, é na capacidade de encontar outros caminhos camuflados pelo véu do ainda-não-conhecimento de quando mais nova.
Quando "Ainda era nova e tinha a vida toda pela frente" via muito menos do que vejo agora. Sabia ainda menos do que sei agora. A quantidade da minha vida não se mede na dimensão do tempo. Para mim, a quantidade da minha vida, mede-se em voltagem. Não contam os mais-minutos, mas a mais-energia. E é uma energia que não nasce na força dos músculos vigorosos de um adolescente, é uma energia que nasce da força da alma. E a alma, ao contrário do corpo, quanto mais tempo e uso lhe passam em cima, mais energia tem.
A vida vivida alimenta as oportunidades da vida a viver. A vida por viver limita-nos na ânsia do querer.
sábado, 10 de setembro de 2005
Stress
Ontem andava tudo doido na estrada! A chuva e mais a chuva, o trânsito, os nervos, "a fúria de chegar", um stress...
Eu não sofro nada desse stress. No carro arranjo sempre forma de me entreter. Pintar as unhas, escrever no meu bloco do Dacosta (Venho do Marvenho dos montessê amiga do meus repouso), beber água e lamber chupas, cantar com o Palma ou para ele, essas coisas divertidas e repousantes.
Mas eu vou contar-vos o que realmente me "tira do sério". Para mim stressssss não é estar ali parada, stress é ter alguém ao meu lado, stressado com a situação e que ainda por cima stressa por eu não stressar... irra! Isso sim, é stress!
Eu não sofro nada desse stress. No carro arranjo sempre forma de me entreter. Pintar as unhas, escrever no meu bloco do Dacosta (Venho do Marvenho dos montessê amiga do meus repouso), beber água e lamber chupas, cantar com o Palma ou para ele, essas coisas divertidas e repousantes.
Mas eu vou contar-vos o que realmente me "tira do sério". Para mim stressssss não é estar ali parada, stress é ter alguém ao meu lado, stressado com a situação e que ainda por cima stressa por eu não stressar... irra! Isso sim, é stress!
Às tuas palavras, António
São coisas que não se explicam... São coisas que sentimos quando vemos pelo nosso lado. Aquele semba não é de agora nem é de antes ou depois, para mim, é um retrato intemporal.
Com as tuas palavras acontece a mesma coisa que com todas as palavras de toda a gente, são de quando e o que quem as lê sente. O que está aqui em causa não é a frase que tu escreves, é o que a frase desperta em mim. Aquela ideia do bom samaritano que esconde interesses por baixo da capa.
Tu poderias estar a falar de uma obra literária dos tempos em que os Jesuítas andavam a ensinar os povos a serem civilizados. Podias citar a Bíblia e eu responder-te com um rap de um bairro negro de NY...
Não é de todo um julgamento que faço à tua história ou ao que possa estar por trás ou pela frente de quem a disse. São gatilhos, nada mais. Quando era criança, fazia a Nacional 1 centenas de vezes por ano. Os meus Pais, numa tentativa de nos manter quietos, sossegados e se possível não-enjoados, faziam muitos jogos. Os das matrículas, os do reconhecimento dos monumentos ou das terras. Um deles consistia em responder o mais rápido possível a uma palavra dita por eles com a primeira coisa que associássemos à mesma. Podia ser casa - telhado, cão - Avó Estela, verde - Benfica. Não, não me enganei, verde - Benfica era das associações que fazíamos de forma tortuosa. Ao fim de umas quantas viagens, já não nos dávamos por contentes com a associação directa, arranjávamos formas de confundir a ideia normal da palavra. Deve ter sido daí que se desenvolveu em mim esta capacidade não-controlada de associar o não-associável à primeira vista. Tento jogar isto com os meus filhotes. Gostava que eles crescecem com saberes que vão além das teclas da consola de jogos...
Eu não julgo o que leio, porque eu só leio, não sei. Mas quando leio, sinto. Desperto. E se desperto é bom, não interessa se me sinto bem ou mal com o que se desperta em mim. Interessa é saber que desperto, que as tuas palavras são vivas e que eu ainda ando acordada.
Acho que não sou uma pessoa de fácil entendimento, sou muito simples. Sou tão simples que na maior parte das vezes o outro sente necessidade de me complicar numa tentativa de me conseguir entender. Eu própria me complico, me questiono numa tentativa de me encaixar no mundo.
Não é de um dia para o outro que se descobre a minha simplicidade. Não costumo dar explicações sobre as entendidas como ofensas que eu digo. E isto não é uma explicação, é só e apenas um diálogo em jetlag...
ps: existem as fontes, mas tu és inspiração... não é de todo a mesma coisa!
Com as tuas palavras acontece a mesma coisa que com todas as palavras de toda a gente, são de quando e o que quem as lê sente. O que está aqui em causa não é a frase que tu escreves, é o que a frase desperta em mim. Aquela ideia do bom samaritano que esconde interesses por baixo da capa.
Tu poderias estar a falar de uma obra literária dos tempos em que os Jesuítas andavam a ensinar os povos a serem civilizados. Podias citar a Bíblia e eu responder-te com um rap de um bairro negro de NY...
Não é de todo um julgamento que faço à tua história ou ao que possa estar por trás ou pela frente de quem a disse. São gatilhos, nada mais. Quando era criança, fazia a Nacional 1 centenas de vezes por ano. Os meus Pais, numa tentativa de nos manter quietos, sossegados e se possível não-enjoados, faziam muitos jogos. Os das matrículas, os do reconhecimento dos monumentos ou das terras. Um deles consistia em responder o mais rápido possível a uma palavra dita por eles com a primeira coisa que associássemos à mesma. Podia ser casa - telhado, cão - Avó Estela, verde - Benfica. Não, não me enganei, verde - Benfica era das associações que fazíamos de forma tortuosa. Ao fim de umas quantas viagens, já não nos dávamos por contentes com a associação directa, arranjávamos formas de confundir a ideia normal da palavra. Deve ter sido daí que se desenvolveu em mim esta capacidade não-controlada de associar o não-associável à primeira vista. Tento jogar isto com os meus filhotes. Gostava que eles crescecem com saberes que vão além das teclas da consola de jogos...
Eu não julgo o que leio, porque eu só leio, não sei. Mas quando leio, sinto. Desperto. E se desperto é bom, não interessa se me sinto bem ou mal com o que se desperta em mim. Interessa é saber que desperto, que as tuas palavras são vivas e que eu ainda ando acordada.
Acho que não sou uma pessoa de fácil entendimento, sou muito simples. Sou tão simples que na maior parte das vezes o outro sente necessidade de me complicar numa tentativa de me conseguir entender. Eu própria me complico, me questiono numa tentativa de me encaixar no mundo.
Não é de um dia para o outro que se descobre a minha simplicidade. Não costumo dar explicações sobre as entendidas como ofensas que eu digo. E isto não é uma explicação, é só e apenas um diálogo em jetlag...
ps: existem as fontes, mas tu és inspiração... não é de todo a mesma coisa!
sexta-feira, 9 de setembro de 2005
1 casamento, 1 campeonato e 1 funeral
Eu diria coincidências...
Em 1981
- o Príncipe Carlos casou
- o Liverpool foi Campeão Europeu
- o Papa morreu.
Em 2005
- o Príncipe Carlos casou (outra vez...)
- o Liverpool foi Campeão Europeu (outra vez...)
- o Papa morreu.
Já sabem... Se o Príncipe Carlos quiser casar outra vez e o Liverpool estiver na Final da Liga dos Campeões... AVISEM O PAPA!!
Em 1981
- o Príncipe Carlos casou
- o Liverpool foi Campeão Europeu
- o Papa morreu.
Em 2005
- o Príncipe Carlos casou (outra vez...)
- o Liverpool foi Campeão Europeu (outra vez...)
- o Papa morreu.
Já sabem... Se o Príncipe Carlos quiser casar outra vez e o Liverpool estiver na Final da Liga dos Campeões... AVISEM O PAPA!!
Jesus vs Diabo
Certa vez, o Diabo fez um desafio a Jesus: Aposto que digito muito mais rápido do que você...
O desafio foi aceite.
No dia marcado, Jesus apareceu com um XT 4.77 Mhz e o diabo com um Pentium IV / 2Ghz, rodando Windows XP, 512 Mb de memória cache. Todos a postos. O diabo estala os dedos enquanto Jesus olha calmamente para o seu oponente. Inicia-se a competição. Aquele que digitasse mais texto em 30 minutos seria o vencedor. O Diabo digita de maneira feroz, a uma base de 900 toques por minuto. Do outro lado da sala, Jesus digita usando apenas os dois dedos indicadores, no melhor estilo "Catador de milho de Jerusalém". A platéia fica, obviamente, nervosa com a performance do Messias, e rói as unhas... Quinze minutos se passam. O diabo já digitou cerca de 10 Mb de texto, sem erros, enquanto Jesus ainda está na casa dos 5 Kb. Os olhares se tornam mais nervosos. Vinte e cinco minutos passados, o diabo já anda pela casa dos 20 Mb de texto. Jesus anda pelos 8 Kb. Vinte e nove minutos passados.
De repente, PLUM... Cai a energia! Desespero geral, pânico, gritaria. Os juizes decidem terminar a competição pelo tamanho final do arquivo...
Tamanho final do arquivo de Jesus: 10 Kb
Tamanho final do arquivo do diabo: 0 Kb
Mas... não pode ser! grita o diabo Isso é um roubo! Um roubo!
Então os juizes respondem: Você esqueceu-se de uma coisa muito importante: SÓ JESUS SALVA!
ps: não sei se era preciso, mas isto é uma piada brasileira, daahhhhhh
O desafio foi aceite.
No dia marcado, Jesus apareceu com um XT 4.77 Mhz e o diabo com um Pentium IV / 2Ghz, rodando Windows XP, 512 Mb de memória cache. Todos a postos. O diabo estala os dedos enquanto Jesus olha calmamente para o seu oponente. Inicia-se a competição. Aquele que digitasse mais texto em 30 minutos seria o vencedor. O Diabo digita de maneira feroz, a uma base de 900 toques por minuto. Do outro lado da sala, Jesus digita usando apenas os dois dedos indicadores, no melhor estilo "Catador de milho de Jerusalém". A platéia fica, obviamente, nervosa com a performance do Messias, e rói as unhas... Quinze minutos se passam. O diabo já digitou cerca de 10 Mb de texto, sem erros, enquanto Jesus ainda está na casa dos 5 Kb. Os olhares se tornam mais nervosos. Vinte e cinco minutos passados, o diabo já anda pela casa dos 20 Mb de texto. Jesus anda pelos 8 Kb. Vinte e nove minutos passados.
De repente, PLUM... Cai a energia! Desespero geral, pânico, gritaria. Os juizes decidem terminar a competição pelo tamanho final do arquivo...
Tamanho final do arquivo de Jesus: 10 Kb
Tamanho final do arquivo do diabo: 0 Kb
Mas... não pode ser! grita o diabo Isso é um roubo! Um roubo!
Então os juizes respondem: Você esqueceu-se de uma coisa muito importante: SÓ JESUS SALVA!
ps: não sei se era preciso, mas isto é uma piada brasileira, daahhhhhh
O tempo passa
Hoje faz 10 anos e nove meses que entrei para a MS. É verdade que entrei e desentrei algumas vezes, mas tudo junto... Foi no dia 9 de Janeiro de 1995. Entrei verdinha para aqui, 23 aninhos, já tinha feito algumas coisas mas foi o meu primeiro emprego.
Gosto muito de aqui estar. Houve alturas em que detestava, sentia raiva só de pensar em entrar pela porta de manhã e ter de lidar com situações que nada têm a ver com a minha forma de estar. Devia ser ainda uma pura de mim.
Na altura em que decidi rumar a outras paragens, só os meus Pais não comentaram decisão. Havia um certo quê de incompreensão à minha volta. Não se percebia porque, ao fim de mais de 5 anos, ia sair de uma empresa como esta e entrar numa aproximação de mini-empresa de seis pessoas. Nunca foi o dinheiro ou a fama que me fizeram escolher o caminho a seguir. Lembro-me que a única questão que analisei bem foi, se correr mal, posso ir trabalhar para a Zara?
Havia um cansaço generalizado, uma vontade de me soltar de certas teias, não sei bem definir em palavras.
Depois de algumas cambalhotas por aí, voltei à casa-Mãe! No ano passado, quando me chamaram aceitei sem hesitar. Ia voltar atrás no tempo, a carreira que já ia lançada em termos hierárquicos, voltou à estaca... talvez 2. Lembro-me que nem sabia bem ao que vinha, sabia que nada tinha a ver com o que tinha sido o meu percurso profissional ao longo dos anos.
Disse que sim e fui para casa. Só dois dias depois me lembrei que não tinha perguntado quanto é que ia ganhar... Mas vim na mesma e perguntei depois.
Gosto muito de aqui estar. Houve alturas em que detestava, sentia raiva só de pensar em entrar pela porta de manhã e ter de lidar com situações que nada têm a ver com a minha forma de estar. Devia ser ainda uma pura de mim.
Na altura em que decidi rumar a outras paragens, só os meus Pais não comentaram decisão. Havia um certo quê de incompreensão à minha volta. Não se percebia porque, ao fim de mais de 5 anos, ia sair de uma empresa como esta e entrar numa aproximação de mini-empresa de seis pessoas. Nunca foi o dinheiro ou a fama que me fizeram escolher o caminho a seguir. Lembro-me que a única questão que analisei bem foi, se correr mal, posso ir trabalhar para a Zara?
Havia um cansaço generalizado, uma vontade de me soltar de certas teias, não sei bem definir em palavras.
Depois de algumas cambalhotas por aí, voltei à casa-Mãe! No ano passado, quando me chamaram aceitei sem hesitar. Ia voltar atrás no tempo, a carreira que já ia lançada em termos hierárquicos, voltou à estaca... talvez 2. Lembro-me que nem sabia bem ao que vinha, sabia que nada tinha a ver com o que tinha sido o meu percurso profissional ao longo dos anos.
Disse que sim e fui para casa. Só dois dias depois me lembrei que não tinha perguntado quanto é que ia ganhar... Mas vim na mesma e perguntei depois.
Humor médico
OBSTETRÍCIA
- Doutor, quando eu era solteira tive que abortar 6 vezes. Agora que casei, não consigo engravidar. Qual é a razão?
- É muito comum. O problema é que você não reproduz em cativeiro.
PSICO-PATOLOGIA
- Dr., tenho tendências suicidas. O que faço?
- Em primeiro lugar, e antes que seja tarde, pague a consulta.
CUIDADOS INTENSIVOS
A senhora chega ao hospital e pergunta:
- Doutor, sou a mulher do Zé que sofreu um acidente; como é que ele está?
- Bem, da cintura para baixo ele não teve nem um arranhão.
- Ai que alegria! E da cintura para cima?
- Não sei, ainda não trouxeram essa parte...
CIRURGIA
Após a cirurgia:
- Doutor, sei que os médicos se vestem de branco. Mas porquê essa luz tão forte?
- Meu filho, eu sou São Pedro.
ANÁLISES CLÍNICAS
- Doutor, o que tenho eu?
- Não sei, mas fique tranquilo, em caso de dúvida vamos descobrir na autópsia.
- Doutor, quando eu era solteira tive que abortar 6 vezes. Agora que casei, não consigo engravidar. Qual é a razão?
- É muito comum. O problema é que você não reproduz em cativeiro.
PSICO-PATOLOGIA
- Dr., tenho tendências suicidas. O que faço?
- Em primeiro lugar, e antes que seja tarde, pague a consulta.
CUIDADOS INTENSIVOS
A senhora chega ao hospital e pergunta:
- Doutor, sou a mulher do Zé que sofreu um acidente; como é que ele está?
- Bem, da cintura para baixo ele não teve nem um arranhão.
- Ai que alegria! E da cintura para cima?
- Não sei, ainda não trouxeram essa parte...
CIRURGIA
Após a cirurgia:
- Doutor, sei que os médicos se vestem de branco. Mas porquê essa luz tão forte?
- Meu filho, eu sou São Pedro.
ANÁLISES CLÍNICAS
- Doutor, o que tenho eu?
- Não sei, mas fique tranquilo, em caso de dúvida vamos descobrir na autópsia.
Socorrismo para crianças
Estou tão babada, até me vieram as lágrimas aos olhos, foi uma surpresa daquelas, espertinhos não me contaram nada!!! O R. também aparecia, mas não falou... é mais tímido!
- é verdade ontem vi no telejornal a ... hum....a tua filhota a aprender socorrismo no telejornal, estava demais, fala pelos cotovelos devia era ser jornalista, dei por mim a acreditar que apesar das vidas difíceis eles vão todos vencer.
E claro que vão vencer... com amigas desta Mãe com esta categoria!!!
ps: ela ainda não sabe, mas o que vai ser na realidade é marinheira como esta Mãe... ih ih ih
(in)fidelidade
Faz-me confusão a compreensão generalizada que se faz da palavra fidelidade numa relação. Acho muito mais preocupante que alguém procure outro para conversar ou partilhar o brilho da areia, para espiar as estrelas ou fotografar as ondas, do que tenha sexo com uma pessoa qualquer. Sexo faz-se por aí, partilha faz-se com alguém especial, ou não?
Ah, já sei, vão debitar histórias sobre a diferença entre Amor e sexo. Mas para mim, sexo é sexo, Amor é que pode ser partilha... Lembrei-me disto por causa do preto, claro, só podia...
Ah, já sei, vão debitar histórias sobre a diferença entre Amor e sexo. Mas para mim, sexo é sexo, Amor é que pode ser partilha... Lembrei-me disto por causa do preto, claro, só podia...
quinta-feira, 8 de setembro de 2005
O amor é o amor
O amor é o amor - e depois?!
Vamos ficar os dois
a imaginar, a imaginar?...
O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar.
Num leito
há todo o espaço para amar!
Na nossa carne estamos
sem destino, sem medo, sem pudor,
e trocamos - somos um? somos dois?
espírito e calor!
O amor é o amor - e depois?!
Alexandre O´Neil
Vamos ficar os dois
a imaginar, a imaginar?...
O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar.
Num leito
há todo o espaço para amar!
Na nossa carne estamos
sem destino, sem medo, sem pudor,
e trocamos - somos um? somos dois?
espírito e calor!
O amor é o amor - e depois?!
Alexandre O´Neil
A Caminho de Casa
Ainda não sei como vou fazer
Para não esquecer o que sinto agora
Amanhã quando acordar
Vou estar totalmente fora
Melhor talvez fosse nem dormir
Candidatar-me a uma linha recta
Atar um lenço aos sentidos
Fazer de mim uma seta
Sonhei que estava a caminho
A caminho de casa
Sonhei que estava a caminho
A caminho de casa
Ainda não sei como vou fazer
Para alimentar este fogo terno
Vou transpor o rio do ouro
Vou exilar-me no inferno
Neste momento há gente a acordar
Para mais um dia a riscar do mapa
Vou dar um chuto no espelho
Dar cabo da minha capa
jpalma
Tróia
Hoje é o dia da implosão das torres de Tróia.
Tróia, será desta?
Esta coisa das implosões junto ao Mar assusta-me. Eu sei que, pelo menos teoricamente, tudo está previsto e estudado. Mas não deixa de me assustar. O Mar ainda é, e acredito que sempre será, um bicho desconhecido e indomável.
Não percebi muito bem foi o que disse o Presidente da Câmara de Grândola. Porque raio "a força do nosso Zeca Afonso é mais um factor para o sucesso da coisa"? Coitado do Zeca, se a coisa corre mal vai dar mil voltas na cova!!
Quem esteve bem foi a Alexandra qualquer-coisa, na crónica de análise de mercados esta manhã: Tal como as torres de Tróia, a bolsa portuguesa abriu em implosão, ou seja, continua em queda... Gosto muito deste tipo de jogos de palavra. Destas ideias encadeadas.
Mas, para além da implosão em Tróia, hoje é também o dia da demolição desse emblemático Pavilhão Dramático de Cascais. Boas recordações guardo daquele sítio, desde os campeonatos de ginástica desportiva, aos concertos dos Iron Maiden ou do Lloyd Cole. E de ir para lá patinar ainda os patins em linha eram uma miragem. Vou sentir a falta dele. Não do edifício em si, que é feio e já deu tudo o que tinha a dar, mas da sua mística.
Mudam-se os tempos...
Tróia, será desta?
Esta coisa das implosões junto ao Mar assusta-me. Eu sei que, pelo menos teoricamente, tudo está previsto e estudado. Mas não deixa de me assustar. O Mar ainda é, e acredito que sempre será, um bicho desconhecido e indomável.
Não percebi muito bem foi o que disse o Presidente da Câmara de Grândola. Porque raio "a força do nosso Zeca Afonso é mais um factor para o sucesso da coisa"? Coitado do Zeca, se a coisa corre mal vai dar mil voltas na cova!!
Quem esteve bem foi a Alexandra qualquer-coisa, na crónica de análise de mercados esta manhã: Tal como as torres de Tróia, a bolsa portuguesa abriu em implosão, ou seja, continua em queda... Gosto muito deste tipo de jogos de palavra. Destas ideias encadeadas.
Mas, para além da implosão em Tróia, hoje é também o dia da demolição desse emblemático Pavilhão Dramático de Cascais. Boas recordações guardo daquele sítio, desde os campeonatos de ginástica desportiva, aos concertos dos Iron Maiden ou do Lloyd Cole. E de ir para lá patinar ainda os patins em linha eram uma miragem. Vou sentir a falta dele. Não do edifício em si, que é feio e já deu tudo o que tinha a dar, mas da sua mística.
Mudam-se os tempos...
Advogados
Um advogado ia distraido a conduzir quando, num sinal STOP, passa sem parar, mesmo em frente a uma brigada da GNR. É imediatamente mandado parar e numa atitude perfeita de chico-esperto pensa logo numa forma de se safar.
Agente - Boa tarde. Documentos se faz favor.
Advogado - Mas porquê, Sr Agente?
Agente - Não parou no sinal de STOP ali atrás.
Advogado - Eu abrandei, e como não vinha ninguém...
Agente - Exacto. Documentos se faz favor.
Advogado - Mas qual é a diferença entre abrandar e ter de parar?
Agente - A diferença é que a lei diz que num sinal de STOP deve parar completamente a viatura. Documentos se faz favor.
Advogado - Ouça proponho-lhe o seguinte: se conseguir me explicar a diferença legal entre abrandar e parar eu dou-lhe os documentos e pode multar-me. Senão deixa-me ir sem multa.
Agente - Muito bem, aceito. Pode fazer o favor de sair da viatura?
O Advogado acede e é então que o Agente retira o seu cacetete e desata a desancá-lo violentamente como mandam as regras. E vai dizendo:
Agente - Quer que eu PARE ou que ABRANDE?
Agente - Boa tarde. Documentos se faz favor.
Advogado - Mas porquê, Sr Agente?
Agente - Não parou no sinal de STOP ali atrás.
Advogado - Eu abrandei, e como não vinha ninguém...
Agente - Exacto. Documentos se faz favor.
Advogado - Mas qual é a diferença entre abrandar e ter de parar?
Agente - A diferença é que a lei diz que num sinal de STOP deve parar completamente a viatura. Documentos se faz favor.
Advogado - Ouça proponho-lhe o seguinte: se conseguir me explicar a diferença legal entre abrandar e parar eu dou-lhe os documentos e pode multar-me. Senão deixa-me ir sem multa.
Agente - Muito bem, aceito. Pode fazer o favor de sair da viatura?
O Advogado acede e é então que o Agente retira o seu cacetete e desata a desancá-lo violentamente como mandam as regras. E vai dizendo:
Agente - Quer que eu PARE ou que ABRANDE?
O Medo
Entrei num ciclo terrível de onde não posso fugir e em que não vale a pena pensar... Quanto mais pensar, mais assustada ficarei e de nada vai adiantar.
À minha volta, amigos, amigas ou simples conhecidos, começaram a perder os Pais e as Mães, assim de repente e sem razão aparente. As doenças mistério, como os cancros ou os ataques fulminantes de alguma coisa.
Assusta-me saber que somos todos das duas mesmas gerações.
À minha volta, amigos, amigas ou simples conhecidos, começaram a perder os Pais e as Mães, assim de repente e sem razão aparente. As doenças mistério, como os cancros ou os ataques fulminantes de alguma coisa.
Assusta-me saber que somos todos das duas mesmas gerações.
Socorrismo
Hoje é Dia Mundial dos Primeiros Socorros... e logo (também) é o meu dia enquanto socorrista. A vela deixou-me um legado enorme de capacidades, encontro sempre uma utilidade para tudo o que fiz, aprendi ou me foi ensinado naqueles anos de empenho no Mar.
Acho que toda a gente deveria tentar fazer formações dentro deste âmbito. Nunca sabemos quando vamos significar a diferença entre a vida e a morte de alguém. Às vezes a nossa própria. Acho positivo que nos empenhemos em ter capacidade para ajudar.
No outro dia alguém me disse que tinha feito um curso sobre "Condução defensiva" e esta é só mais uma das enormes possibilidades de aprendermos a estar no mundo. Não chega saber defender os outros, também temos de aprender a defendermo-nos a nós. É um ciclo, como outros.
Parabéns a todos os Socorristas! Espero que nunca tenham de utilizar realmente esses vossos conhecimentos mas, em meu nome e em nome de todos os que andam aí... valeu!
Acho que toda a gente deveria tentar fazer formações dentro deste âmbito. Nunca sabemos quando vamos significar a diferença entre a vida e a morte de alguém. Às vezes a nossa própria. Acho positivo que nos empenhemos em ter capacidade para ajudar.
No outro dia alguém me disse que tinha feito um curso sobre "Condução defensiva" e esta é só mais uma das enormes possibilidades de aprendermos a estar no mundo. Não chega saber defender os outros, também temos de aprender a defendermo-nos a nós. É um ciclo, como outros.
Parabéns a todos os Socorristas! Espero que nunca tenham de utilizar realmente esses vossos conhecimentos mas, em meu nome e em nome de todos os que andam aí... valeu!
quarta-feira, 7 de setembro de 2005
Uma noite em b.leza...
O regresso à dança após as férias foi feito de surpresas!
Tu, porque estás assim distante?
Tu, porque estás ainda mais simpático?
E tu, onde foi que tu perdeste o rabinho jeitoso?!
E tu, muito tu como sempre, gostei de te ver!
E eu, descalça por aí, lançada pela pista!
Tu, porque estás assim distante?
Tu, porque estás ainda mais simpático?
E tu, onde foi que tu perdeste o rabinho jeitoso?!
E tu, muito tu como sempre, gostei de te ver!
E eu, descalça por aí, lançada pela pista!
segunda-feira, 5 de setembro de 2005
e os preços a subirem...
tudo faz aumentar o preço da gasolina, ele é o petróleo, ele é o furacão, ele é a guerra e ele é a paz, é sempre a aumentar...... só a mim ninguém me aumenta as octanas!
125 Azul
Se é sede de viver, se é sede de acabar... é neste limbo que vivemos a loucura do dia-a-dia.
Os piscas
Fico lixada com estes gajos que se esquecem de desligar o pisca, vão por ali e a malta nem sabe se passam ou se ficam... ok, eu às vezes também me devo esquecer, mas porra, com o meu mal posso eu bem!!
voltei
Mas estou longe... não muito, mas longe o suficiente para não ver a tua descontracção.
Convidei-te, vem ter comigo, disse eu
Não quiseste por não poderes.
Estou longe mas sinto a tua inquietude, algo te atormenta. Desabafa, grita, geme mas não escondas.
Sabes onde estou, procura-me.
muitas sajieb
Convidei-te, vem ter comigo, disse eu
Não quiseste por não poderes.
Estou longe mas sinto a tua inquietude, algo te atormenta. Desabafa, grita, geme mas não escondas.
Sabes onde estou, procura-me.
muitas sajieb
Acho lindo...
Acho lindo... que uma gaja pergunte a um gay como se faz um ganda dum broche! E acho lindo porque acho linda a justificação para lhe perguntar a ele. Pois se o gajo é gay, já o fez e já lho fizeram, certo?! Logo, conhece os dois lados da questão!!
Esquadrão da barafunda
Vou cometer a estupidez de arriscar dizer estupidez, mas.... sinceramente, estou a marimbar-me. Aindei aí a bisbilhotar uns textos sobre um programa que aí vem, o "Esquadrão G" (certo?).
Pois cá vou eu dizer o que penso, mesmo pensando que isso não interessa a ninguém! A primeira coisa de que me lembrei quando percebi o que era o programa foi, tal como outros que brincam com o ser humano, a questão que se deve colocar é o programa tem qualidade ou não?. E vamos ver uma coisa, existem uma série de programas por aí que ridicularizam a condição humana. Coisas como os Big Brother, as Quintas das Celebridades e, um que para mim ultrapassa qualquer limite de dignidade, o Fiel ou Infiel. A meu ver, são uns programas de merda! MERDA, mesmo. Independentemente dos assuntos que abordam, são de um nível de qualidade televisiva do pior.
O que me admira aqui é que, em relação ao dito do Esquadrão, ainda não ouvi quase ninguém criticar a qualidade do programa em si. Se calhar porque ainda não começou. Lembram-se do Barco do Amor? Lembram-se do Archie Bunker? Lembram-se da Murphy? Lembram-se de alguns dos filmes do Fellini? Já viram o Jay Leno? Conhecem a Dharma esotérica?
Poderia enumerar uma série de séries e filmes que satirizam a condição humana. No Barco do Amor riamos a bandeiras despregadas das caricaturas feitas em torno da relação entre passageiros. O sentimento que nos confunde eternamente, a dificuldade de entendimento entre os homens e as mulheres, era motivo de chacota. O Archie Bunker e a Edith colocavam mesmo ali ao alcance dos nossos olhos e sensibilidade um dos males do mundo, o da condição do conservador mentecapto e da mulher ridicularizada. Não esquecendo o imigrante polaco. Eu ri muito à conta disso. Porque nunca fez mal a ninguém "gozar" com as situações normais desta sociedade.
Eu namorei com o C. numa altura em que o casal united colors of benetton ainda não era muito comum. É que o gajo não era simplesmente preto, era motumbo, bumbo, quase azul caneco! Tive de ouvir muitas bocas, fomos ofendidos várias vezes e não-aceites em certos locais. Fui apontada como a pula burra que seria traída pelo garanhão preto de pila ganda-mangueira. Mas as pessoas esqueciam-se duma coisa, a normalidade da nossa relação vinha do facto de eu, além de ser eu, branca e descontraída, era e sou marinheira. E tal como os marinheiros têm um amor em cada porto, o C. talvez tivesse uma mulher em cada porta. Nunca fodemos no meio da rua, nunca impusémos a nossa relação a ninguém, não enveredamos por nenhuma luta pela aceitação na sociedade. Que se fodam os outros. Para nós o Amor era simplesmente uma coisa normal, feita de entendimentos normais e regras normais.
Agora digam-me uma coisa, não podemos gozar com os... como é que se diz, politicamente correcto são os... pah, porra, são os paneleiros, os gay, os maricas, as lésbicas, as fufas, os arranca de marcha atrás... como o são os machos latinos, os yuppies, as workaholics, os esotéricos, os burguêses, os filhos da puta, as putas! As putas é um bom exemplo. Se eu te pergunto o que faz aquela gaja na vida? Respondes-me que trabalha no negócio do amor?? Ou dizes-me é puta, é vaca, é desavergonhada, é uma desgraçada... Nem pensas no que dizes, não é? Naturalmente dizes a primeira coisa que te vem à cabeça.
A meu ver, tudo o que é "tradicionalmente" aceite como "normal" é passível de ser satirizado. Tem de ser satirizado. É uma das condições para ser aceite. A sátira é a nossa capacidade de aceitar a normalidade. Não consigo deixar de pensar no que me disse há uns tempos o Frei Bento, homem de uma clarividência sem igual. Comentava entre um sorriso malandro e um ar sério, que não compreendia porque razão os larilas queriam tanto casar. Dizia ele, Eu já tenho tanta dificuldade em arranjar casais homem-mulher que se queiram casar, que não entendo esta questão dos homosexuais fazerem tanta força na oficialização da coisa. Agora os miúdos da vossa geração, querem mais é viver juntos e em pecado... Afinal, os tipos querem ser naturalmente aceites ou querem mesmo é continuar a ser diferentes? Esta aproximação à coisa vai ser mal lida por muita gente. Mas dentro de um contexto faz todo o sentido. Brincava-se ali com mais uma situação de vida como as outras.
Nós passamos a vida a rir sobre o macho latino de origem italiana que vive nos Estados Unidos e não tem o mínimo de respeito pela mulher (qualquer mulher). Lembram-se do Cheers? Aquilo era um pagode pegado à custa de uma série de personagens estereotipadas e que, na vida real, existem e abrem a porta a uma série de injustiças humanas.
No outro dia fui passear ao Bairro Alto com um amigo. Depois de várias voltas pelas capelinhas comentei porra, ou eu sou muita feia ou tu és lindo de morte, reparaste que os gajos só olharam para ti?! E ri a bandeiras despregadas. Não ofendi ninguém. Embora, confesse, houve um momento em que me apeteceu ofender. Não sei o que me conteve de distraidamente dar um pontapé a dois bichos estendidos no chão. Numa das ruas a abarrotar de gente, estavam dois gajos, homens, deitados no passeio e aos melos. Mão aqui, mão ali, apalpão por todo o lado e muita língua enrolada. Pila tesa e incendeados. Ora bem, há coisas que se fazem em "casa". Eu não vou foder um gajo, ou ser fodida por ele, no meio da rua. Muito menos em frente a um bar cheio de gente. Na rua... Se o fizer é porque quero ser vista e chocar a sensibilidade alheia. É porque quero ser reparada e diferente. Porra, há uma coisa em que eu acredito muito, que é o respeito por um mínimo de decência. Sexo faz-se ali?! Fossem dois gajos, duas gajas, ou um gajo e uma gaja, a coisa é deles! Eu não tenho que ver aquilo. Se eu quiser ver, vou a um sítio onde o possa especificamente ver. Vejo filmes porno, vou a um bar de sexo ao vivo ou o raio que o parta. Agora, acho que não tenho de tropeçar em dois seres que se comem no meio da rua. É que nem sequer era uma rua escura e sem gente. Eu não estava a passar, distraidamente, pela mata de Monsanto. Não! Era uma rua movimentada e um bar da moda e quem ali estava assim, estava para ser visto. Ora mais uma vez as putas, as putas vendem-se nas ruas, certo? Mas não é encostadas ao poste que prestam o seu serviço, pois não?!
Se procuramos ser aceites e normais também temos de ser minimamente normais, ou não?! Ou é através da imposição de caminhos que vamos ser naturalmente englobados na esfera humana? E se queremos ser normais temos de aceitar o facto de normalmente sermos satirizados, ou não?!
Nem todos os homens são machos latinos conservadores como tem todos os gay são histéricos e tontos. Mas ambos existem e ambos merecem e devem aceitar ser satirizados.
Ontem vi um bocado de um filme que se passava num cruzeiro gay. Aquilo era um fartote. Desde os mais expressivos aos mais normais, havia de tudo. Mas era para rir e, no entanto, tirei mais uma grande lição de vida. Contava uma bicha histérica a um hete eu pensava que o mau pai era uma besta, por não me aceitar. Mas não, tal como tu, ele não era uma besta, só tinha de aprender.
Enfim, tenho dito!
Pois cá vou eu dizer o que penso, mesmo pensando que isso não interessa a ninguém! A primeira coisa de que me lembrei quando percebi o que era o programa foi, tal como outros que brincam com o ser humano, a questão que se deve colocar é o programa tem qualidade ou não?. E vamos ver uma coisa, existem uma série de programas por aí que ridicularizam a condição humana. Coisas como os Big Brother, as Quintas das Celebridades e, um que para mim ultrapassa qualquer limite de dignidade, o Fiel ou Infiel. A meu ver, são uns programas de merda! MERDA, mesmo. Independentemente dos assuntos que abordam, são de um nível de qualidade televisiva do pior.
O que me admira aqui é que, em relação ao dito do Esquadrão, ainda não ouvi quase ninguém criticar a qualidade do programa em si. Se calhar porque ainda não começou. Lembram-se do Barco do Amor? Lembram-se do Archie Bunker? Lembram-se da Murphy? Lembram-se de alguns dos filmes do Fellini? Já viram o Jay Leno? Conhecem a Dharma esotérica?
Poderia enumerar uma série de séries e filmes que satirizam a condição humana. No Barco do Amor riamos a bandeiras despregadas das caricaturas feitas em torno da relação entre passageiros. O sentimento que nos confunde eternamente, a dificuldade de entendimento entre os homens e as mulheres, era motivo de chacota. O Archie Bunker e a Edith colocavam mesmo ali ao alcance dos nossos olhos e sensibilidade um dos males do mundo, o da condição do conservador mentecapto e da mulher ridicularizada. Não esquecendo o imigrante polaco. Eu ri muito à conta disso. Porque nunca fez mal a ninguém "gozar" com as situações normais desta sociedade.
Eu namorei com o C. numa altura em que o casal united colors of benetton ainda não era muito comum. É que o gajo não era simplesmente preto, era motumbo, bumbo, quase azul caneco! Tive de ouvir muitas bocas, fomos ofendidos várias vezes e não-aceites em certos locais. Fui apontada como a pula burra que seria traída pelo garanhão preto de pila ganda-mangueira. Mas as pessoas esqueciam-se duma coisa, a normalidade da nossa relação vinha do facto de eu, além de ser eu, branca e descontraída, era e sou marinheira. E tal como os marinheiros têm um amor em cada porto, o C. talvez tivesse uma mulher em cada porta. Nunca fodemos no meio da rua, nunca impusémos a nossa relação a ninguém, não enveredamos por nenhuma luta pela aceitação na sociedade. Que se fodam os outros. Para nós o Amor era simplesmente uma coisa normal, feita de entendimentos normais e regras normais.
Agora digam-me uma coisa, não podemos gozar com os... como é que se diz, politicamente correcto são os... pah, porra, são os paneleiros, os gay, os maricas, as lésbicas, as fufas, os arranca de marcha atrás... como o são os machos latinos, os yuppies, as workaholics, os esotéricos, os burguêses, os filhos da puta, as putas! As putas é um bom exemplo. Se eu te pergunto o que faz aquela gaja na vida? Respondes-me que trabalha no negócio do amor?? Ou dizes-me é puta, é vaca, é desavergonhada, é uma desgraçada... Nem pensas no que dizes, não é? Naturalmente dizes a primeira coisa que te vem à cabeça.
A meu ver, tudo o que é "tradicionalmente" aceite como "normal" é passível de ser satirizado. Tem de ser satirizado. É uma das condições para ser aceite. A sátira é a nossa capacidade de aceitar a normalidade. Não consigo deixar de pensar no que me disse há uns tempos o Frei Bento, homem de uma clarividência sem igual. Comentava entre um sorriso malandro e um ar sério, que não compreendia porque razão os larilas queriam tanto casar. Dizia ele, Eu já tenho tanta dificuldade em arranjar casais homem-mulher que se queiram casar, que não entendo esta questão dos homosexuais fazerem tanta força na oficialização da coisa. Agora os miúdos da vossa geração, querem mais é viver juntos e em pecado... Afinal, os tipos querem ser naturalmente aceites ou querem mesmo é continuar a ser diferentes? Esta aproximação à coisa vai ser mal lida por muita gente. Mas dentro de um contexto faz todo o sentido. Brincava-se ali com mais uma situação de vida como as outras.
Nós passamos a vida a rir sobre o macho latino de origem italiana que vive nos Estados Unidos e não tem o mínimo de respeito pela mulher (qualquer mulher). Lembram-se do Cheers? Aquilo era um pagode pegado à custa de uma série de personagens estereotipadas e que, na vida real, existem e abrem a porta a uma série de injustiças humanas.
No outro dia fui passear ao Bairro Alto com um amigo. Depois de várias voltas pelas capelinhas comentei porra, ou eu sou muita feia ou tu és lindo de morte, reparaste que os gajos só olharam para ti?! E ri a bandeiras despregadas. Não ofendi ninguém. Embora, confesse, houve um momento em que me apeteceu ofender. Não sei o que me conteve de distraidamente dar um pontapé a dois bichos estendidos no chão. Numa das ruas a abarrotar de gente, estavam dois gajos, homens, deitados no passeio e aos melos. Mão aqui, mão ali, apalpão por todo o lado e muita língua enrolada. Pila tesa e incendeados. Ora bem, há coisas que se fazem em "casa". Eu não vou foder um gajo, ou ser fodida por ele, no meio da rua. Muito menos em frente a um bar cheio de gente. Na rua... Se o fizer é porque quero ser vista e chocar a sensibilidade alheia. É porque quero ser reparada e diferente. Porra, há uma coisa em que eu acredito muito, que é o respeito por um mínimo de decência. Sexo faz-se ali?! Fossem dois gajos, duas gajas, ou um gajo e uma gaja, a coisa é deles! Eu não tenho que ver aquilo. Se eu quiser ver, vou a um sítio onde o possa especificamente ver. Vejo filmes porno, vou a um bar de sexo ao vivo ou o raio que o parta. Agora, acho que não tenho de tropeçar em dois seres que se comem no meio da rua. É que nem sequer era uma rua escura e sem gente. Eu não estava a passar, distraidamente, pela mata de Monsanto. Não! Era uma rua movimentada e um bar da moda e quem ali estava assim, estava para ser visto. Ora mais uma vez as putas, as putas vendem-se nas ruas, certo? Mas não é encostadas ao poste que prestam o seu serviço, pois não?!
Se procuramos ser aceites e normais também temos de ser minimamente normais, ou não?! Ou é através da imposição de caminhos que vamos ser naturalmente englobados na esfera humana? E se queremos ser normais temos de aceitar o facto de normalmente sermos satirizados, ou não?!
Nem todos os homens são machos latinos conservadores como tem todos os gay são histéricos e tontos. Mas ambos existem e ambos merecem e devem aceitar ser satirizados.
Ontem vi um bocado de um filme que se passava num cruzeiro gay. Aquilo era um fartote. Desde os mais expressivos aos mais normais, havia de tudo. Mas era para rir e, no entanto, tirei mais uma grande lição de vida. Contava uma bicha histérica a um hete eu pensava que o mau pai era uma besta, por não me aceitar. Mas não, tal como tu, ele não era uma besta, só tinha de aprender.
Enfim, tenho dito!
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