Hoje dia vinte e sete
De abril, por pura ironia
Ainda te escrevo,
Por muito que não mereças
Nem leias metade
Dos poemas que te evoco,
Nem as palavras
Com que te amo as beijas,
E elas não sou eu,
E tu...tu…
Tu nunca serás meu,
Nunca foste de ninguém
Dizes mão te quereres prender,
Mas meu menino,
O amor não é prisão,
És seres fiel
E teres no peito
Uma única paixão,
Mas se essa é a tua decisão,
Nada nem ninguém
Te poderá condenar,
Mas perdoar?
Perdoar sim,
Até porque nunca
Se nega o perdão
A alguém sem qualquer noção.
Hoje, morres-te para mim!
Blogs de Portugal
domingo, 28 de abril de 2019
domingo, 21 de abril de 2019
Atenção!
Boa tarde meu queridos leitores, quero desejar a todos uma excelente Páscoa.
Tenham um ótimo domingo, cheio de paz, amor e muita união, continuem desse lado, coisinhas novas virão por aí muito em breve.Beijinho
Tenham um ótimo domingo, cheio de paz, amor e muita união, continuem desse lado, coisinhas novas virão por aí muito em breve.Beijinho
Diz-me
Diz-me uma coisa meu amor,
Se gostas do meu colo
Porque motivo
Procuras tu
Um lugar melhor?
Não estás contente
De me teres ao teu lado?
Porque me tratas assim
Se só quero o teu bem?
Diz-me!
Tratas assim mais alguém?
Estou a entregar-me
Á escuridão,
Porque cada vez
Que te peço socorro
Cada vez que chamo por ti,
Tu não me deitas a mão.
Diz-me o que tens
Em falta,
Para que talvez
Eu te consiga compensar,
Não sou uma mulher perfeita,
Mas por ti esfolo,
Por ti mato
Por ti me prendo
A todo e qualquer ato
Desde que te tenha,
E ter-te vale tanto a pena…
Preciso que parta
De ti a opinião
Que me faça mudar,
E não quero que te vás embora,
E que me deixes assim…
Sem nada a declarar.
Diz-me!
Se gostas do meu colo
Porque motivo
Procuras tu
Um lugar melhor?
Não estás contente
De me teres ao teu lado?
Porque me tratas assim
Se só quero o teu bem?
Diz-me!
Tratas assim mais alguém?
Estou a entregar-me
Á escuridão,
Porque cada vez
Que te peço socorro
Cada vez que chamo por ti,
Tu não me deitas a mão.
Diz-me o que tens
Em falta,
Para que talvez
Eu te consiga compensar,
Não sou uma mulher perfeita,
Mas por ti esfolo,
Por ti mato
Por ti me prendo
A todo e qualquer ato
Desde que te tenha,
E ter-te vale tanto a pena…
Preciso que parta
De ti a opinião
Que me faça mudar,
E não quero que te vás embora,
E que me deixes assim…
Sem nada a declarar.
Diz-me!
quarta-feira, 17 de abril de 2019
Apenas algo recordado
Não,
Não olhes pra mim,
Para o quente
Castanho flutuante dos meus olhos,
Peço-te igualmente
Que não me toques mais,
Nem pronuncies
A primeira letra
Do meu nome,
A partir de hoje,
Já nada meu,
Nem mesmo eu
Te pertence,
Deixei de ser tua.
Considera
O que quiseres considerar,
Sou apenas
Alguém farta
De esperar por ti.
Nunca,
Nem no teu vasto inconsciente
Encontrarás uma única explicação,
Uma verdadeira resposta,
Para esta suposta situação.
Sei que esta carta,
(Como eu lhe gosto de chamar),
Será a única prova,
A minha sincera despedida.
Esperei tanto por nada…
Agora fiquei só,
Eu e a minha alma despida.
Quero que compreendas
Que não levo esperanças comigo,
Pois talvez um dia
Elas irão partir,
Para um lugar mais longe,
Longínquo,
Mais distante do meu asilo.
As palavras partiram,
Memorias?
Dizem que sorriram!
terça-feira, 16 de abril de 2019
Vivo
Vivo na incerteza
Por escolha própria
E não condeno ninguém
Pela minha opção,
Mas é melhor esperar sentada,
Do que partir o coração.
Vivo na esperança
De uma chamada tua,
De uma mensagem,
De um olá,
De uma carta,
Sei lá…
Qualquer coisa
Que te ponha em diálogo comigo,
Via-te como algo mais,
Mas tu teimas em reforçar
Que és só um amigo.
Não preciso de nada,
Só que deixes tudo
Nas minhas mãos
E que te deites
Nos meus braços,
O resto deixa
Por minha conta,
Deixa de ser
Quem apronta
E não me deixes
Mais por favor.
domingo, 7 de abril de 2019
Sinceramente
Sinceramente não sei…
Não sei mais que escrever,
Que esbracejar,
Não sei como hei de fazer
Para que consigas entender
Que eu estou aqui,
Que me rendo a ti,
Que deito por Terra
Todo e qualquer meu defeito,
Só para te ter ao meu jeito.
Já te dei as estrelas,
Mas tu disseste
Que gostavas mais de flores,
Já te dei o céu
Mas mais uma vez
Disseste preferir
O mar,
Fiquei tão confusa
E tonta
Que acabei por não ter
Mais nada pra te dar.
Dava-te o meu ser,
Mas alucinado como és,
Querias lá tu saber…
Prossigo assim no meu caminho
A ver passar o tempo.
Não sei mais que escrever,
Que esbracejar,
Não sei como hei de fazer
Para que consigas entender
Que eu estou aqui,
Que me rendo a ti,
Que deito por Terra
Todo e qualquer meu defeito,
Só para te ter ao meu jeito.
Já te dei as estrelas,
Mas tu disseste
Que gostavas mais de flores,
Já te dei o céu
Mas mais uma vez
Disseste preferir
O mar,
Fiquei tão confusa
E tonta
Que acabei por não ter
Mais nada pra te dar.
Dava-te o meu ser,
Mas alucinado como és,
Querias lá tu saber…
Prossigo assim no meu caminho
A ver passar o tempo.
sexta-feira, 5 de abril de 2019
Percorro
Percorro as ruas da cidade
Como se só esta houvesse
Para andar,
Muitos me perguntam
Porque não volto
Para casa,
A resposta é fácil…
Tu não vais lá estar.
Ao menos a rua
Não me manda embora,
Permanece igual
Perante o que eu sou,
Pergunta-me o que quiseres,
Mas nunca para onde vou,
Não gosto de mentir,
E em último recurso
Teria de fazê-lo
Nunca cometi um crime,
Tirando o dia
Em que me entreguei a ti,
Esse foi o momento
Em que assinei
Uma sentença de morte,
Perdi o Norte,
Mas vá lá…
Fiquei aqui.
Como se só esta houvesse
Para andar,
Muitos me perguntam
Porque não volto
Para casa,
A resposta é fácil…
Tu não vais lá estar.
Ao menos a rua
Não me manda embora,
Permanece igual
Perante o que eu sou,
Pergunta-me o que quiseres,
Mas nunca para onde vou,
Não gosto de mentir,
E em último recurso
Teria de fazê-lo
Nunca cometi um crime,
Tirando o dia
Em que me entreguei a ti,
Esse foi o momento
Em que assinei
Uma sentença de morte,
Perdi o Norte,
Mas vá lá…
Fiquei aqui.
terça-feira, 2 de abril de 2019
Incerteza
Desta vez regressei
Com a promessa
A mim mesma
De não me ir embora,
Posso ter de esperar,
Posso até nem ter resposta
Mas há de chegar a minha hora.
O peito ferve,
A ansiedade acresce
Á velocidade da luz,
Os meus pés balançam
Longe do chão,
Estou perante o incerto,
Entre o sim e o não.
Sempre ouvi dizer
Que "o que tiver
De ser, será"
E dos que não vão
À luta, nunca se fez história,
Seja algo bom ou mau
Será sempre algo
Presente na minha memória.
Neste momento
É incerto,
Mas vai dar certo.
Com a promessa
A mim mesma
De não me ir embora,
Posso ter de esperar,
Posso até nem ter resposta
Mas há de chegar a minha hora.
O peito ferve,
A ansiedade acresce
Á velocidade da luz,
Os meus pés balançam
Longe do chão,
Estou perante o incerto,
Entre o sim e o não.
Sempre ouvi dizer
Que "o que tiver
De ser, será"
E dos que não vão
À luta, nunca se fez história,
Seja algo bom ou mau
Será sempre algo
Presente na minha memória.
Neste momento
É incerto,
Mas vai dar certo.
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