As cartas que te escrevi,
Os versos
Que desperdicei
Só porque te vi,
As tardes de domingo
Que foram ao ar,
As saídas com os amigos
Até ao tal bar
Em que eu andava
Constantemente
A faltar,
Isso tu nunca viste
Ou se por acaso sim
Sorriste,
E prosseguiste
Sem por um único segundo
Pensares em mim.
Os beijos,
Os abraços,
As palavras
Na hora de maior aflição
Tu não viste,
Dei-te o meu coração
E desta vez
Nem sorriste.
As fotos,
As conversas
Com amigos
Que acabavam
Sempre em ti,
Tu não viste,
E se viste
Não quiseste saber,
No fundo
Sei que sou tola
Por ainda estar aqui,
A escrever-te,
Porque nem isso
Tu vais ver,
Pois não?
Blogs de Portugal
domingo, 28 de janeiro de 2018
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Depois do amanhecer
Estou aqui sentada
Na areia molhada
Pelos abraços do mar
Á tua espera.
Espero-te porque és como
As andorinhas
Regressas na Primavera.
Morta por rever
Cada traço do teu rosto
Será que ainda
Me amas?
Ou já renovaste
O teu gosto?
Sei que voltas
Pode é não ser para mim
Fico feliz
Pelo teu regresso
Já fico bem assim.
Que passe rápido
O amanhecer,
Para mais rápido ainda
Eu te poder ver.
Na areia molhada
Pelos abraços do mar
Á tua espera.
Espero-te porque és como
As andorinhas
Regressas na Primavera.
Morta por rever
Cada traço do teu rosto
Será que ainda
Me amas?
Ou já renovaste
O teu gosto?
Sei que voltas
Pode é não ser para mim
Fico feliz
Pelo teu regresso
Já fico bem assim.
Que passe rápido
O amanhecer,
Para mais rápido ainda
Eu te poder ver.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
Era só
Era só um pouco mais
De amor e a semente
Virava flor,
Era só um pouco mais
De suor
E irias ganhar um lugar melhor,
Era só mais uma viagem
E como sempre
Estavas de passagem.
Era só...
Era só mais uma carta
E mais uma vez
A ti
Nunca mais te vi,
Era só mais uma lembrança
E mais uma vez
Uma réstia de esperança
De te voltar a ter aqui.
Era só mais uma história
Mas o protagonista fugiu,
Era só mais um mundo distante
Que no fundo
No fundo
Nunca existiu.
Era só isso,
Parecia-me tão pouco
Mas disseram
Os entendidos
Que eu pedi
Como uma louca.
De amor e a semente
Virava flor,
Era só um pouco mais
De suor
E irias ganhar um lugar melhor,
Era só mais uma viagem
E como sempre
Estavas de passagem.
Era só...
Era só mais uma carta
E mais uma vez
A ti
Nunca mais te vi,
Era só mais uma lembrança
E mais uma vez
Uma réstia de esperança
De te voltar a ter aqui.
Era só mais uma história
Mas o protagonista fugiu,
Era só mais um mundo distante
Que no fundo
No fundo
Nunca existiu.
Era só isso,
Parecia-me tão pouco
Mas disseram
Os entendidos
Que eu pedi
Como uma louca.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
Ama-te
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
Porque sim
Vivo,
Sonho,
Sorrio
Porque sim,
Porque não o devo a ninguém
Somente a mim.
Corro,
Viajo,
Sou feliz
E estou bem
Porque sim,
Porque se Deus
Me deu essa virtude
Eu serei assim.
Abraço,
Beijo,
E choro
Se quiser
Sou livre,
Sou uma senhora
E porque sim?
Porque sou mulher.
Porque o porque sim
É assim graças a mim.
Sonho,
Sorrio
Porque sim,
Porque não o devo a ninguém
Somente a mim.
Corro,
Viajo,
Sou feliz
E estou bem
Porque sim,
Porque se Deus
Me deu essa virtude
Eu serei assim.
Abraço,
Beijo,
E choro
Se quiser
Sou livre,
Sou uma senhora
E porque sim?
Porque sou mulher.
Porque o porque sim
É assim graças a mim.
domingo, 7 de janeiro de 2018
No dia em que partir
O silêncio sente-se
União não há,
Era para estarmos juntos
Mas eu sou a única
Que cá está.
Nada posso dizer
O pouco que sinto
A ninguém cai bem
Só queria ver-vos juntos
Mas eu...
Eu não sou ninguém!
Ela chegou e disse,
Vocês ouviram e executaram
Preferiram ouvir quem vos sabe levar
E nem para mim olharam,
Eu!
Que só pedia união!
Sei que se vão unir
No dia em que me virem
Deitada,
Pálida e apagada
No meu sobejo caixão.
Nesse dia serei feliz,
Até lá permaneço
No meu canto.
Roubaram-me a família!
Tiraram-me o encanto.
No dia em que partir.
União não há,
Era para estarmos juntos
Mas eu sou a única
Que cá está.
Nada posso dizer
O pouco que sinto
A ninguém cai bem
Só queria ver-vos juntos
Mas eu...
Eu não sou ninguém!
Ela chegou e disse,
Vocês ouviram e executaram
Preferiram ouvir quem vos sabe levar
E nem para mim olharam,
Eu!
Que só pedia união!
Sei que se vão unir
No dia em que me virem
Deitada,
Pálida e apagada
No meu sobejo caixão.
Nesse dia serei feliz,
Até lá permaneço
No meu canto.
Roubaram-me a família!
Tiraram-me o encanto.
No dia em que partir.
terça-feira, 2 de janeiro de 2018
Depois do teu adeus
Ontem depois do jantar
Vieste com a notícia
Que me ias deixar,
Logo a mim,
Que sempre te dei tudo
Nunca te pedi nada
E agora vejo a minha família
Desmembrada.
Sempre te fui fiel
Em troca só te pedia amor
Mas agora que te vais
Para ti,
Guardarei todo o meu ódio
E rancor.
Sempre tive olhos para ti
Dava o meu mundo
Ás almas
Para salvaguardar o teu
O amor que tinhas por mim
Pode ter morrido
Mas o meu sobreviveu
Apesar da tua frieza.
Depois do teu adeus
Ainda vivo
Por muito que me tenhas
Tentado matar,
Guardo-te uma raiva
Imensa
E um lugar
Bem lá no fundo
De onde ninguém
Te há de tirar.
Vieste com a notícia
Que me ias deixar,
Logo a mim,
Que sempre te dei tudo
Nunca te pedi nada
E agora vejo a minha família
Desmembrada.
Sempre te fui fiel
Em troca só te pedia amor
Mas agora que te vais
Para ti,
Guardarei todo o meu ódio
E rancor.
Sempre tive olhos para ti
Dava o meu mundo
Ás almas
Para salvaguardar o teu
O amor que tinhas por mim
Pode ter morrido
Mas o meu sobreviveu
Apesar da tua frieza.
Depois do teu adeus
Ainda vivo
Por muito que me tenhas
Tentado matar,
Guardo-te uma raiva
Imensa
E um lugar
Bem lá no fundo
De onde ninguém
Te há de tirar.
segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
É Natal
Dizem por aí que é Natal,
Luzes de cores bonitas,
Bolas, estrelas e anjinhos
Que estilo angelical,
É uma pena não ser
Natal todos os dias,
Pois se fosse não morriam crianças,
Havia amor, união
E mil esperanças.
O mundo viveria em paz
Mas por enquanto não vive
Apenas sobrevive
Aos atentados às últimas
Réstias de esperança.
Nós esperar
Já não esperamos nada
Porque não há mudança.
É Natal,
É teatro,
Palmas que há alegria,
Coitados que não veem
Que é ilusão
E a duração é só um dia.
Mas na fotografia
Tudo fica bem
Até parece que nos amamos
Que não há atentados
Nem nenhum refém,
Vamos lá!
Todos para Belém.
É Natal!
Luzes de cores bonitas,
Bolas, estrelas e anjinhos
Que estilo angelical,
É uma pena não ser
Natal todos os dias,
Pois se fosse não morriam crianças,
Havia amor, união
E mil esperanças.
O mundo viveria em paz
Mas por enquanto não vive
Apenas sobrevive
Aos atentados às últimas
Réstias de esperança.
Nós esperar
Já não esperamos nada
Porque não há mudança.
É Natal,
É teatro,
Palmas que há alegria,
Coitados que não veem
Que é ilusão
E a duração é só um dia.
Mas na fotografia
Tudo fica bem
Até parece que nos amamos
Que não há atentados
Nem nenhum refém,
Vamos lá!
Todos para Belém.
É Natal!
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