Em...Almada, o Metro Sul do Tejo, a circular em dispendiosos 4 Km entre Corroios e a Cova da Piedade , custou 95.000.000 € (noventa e cinco milhões de euros).
O número de passageiros que transporta é reduzido. Anda frequentemente vazio, a média continua a ser de 3 a 4 passageiros por composição.
O triste espectáculos está em exibição diariamente desde o dia 1 de Maio de 2007.
Ontem 30 de Novembro de 2007, completaram-se mais 30 dias em que o Estado, todos nós, vamos ter de pagar à concessionária mais 30 X 15.000€ = 450.000€ por um transporte público (?) que circula vazio.
São mais 450.000 € "para a corda do sino", que vão sair do bolso dos contribuintes por força do contrato ruinoso feito pelo Estado, através do Governo de então, com a concessionária, em que esta tem de ser ressarcida dos prejuízos, sempre que não obtenha as receitas convencionadas em transporte de passageiros.
Na actual data, o prejuízo já soma desde 1 de Maio de 2007 a quantia de 3.210.000 € (três milhões duzentos e dez mil euros), para um meio de transporte que não se serve a população e que resultou de uma imposição da Câmara Municipal de Almada, à revelia dos almadenses que não foram consultados sobre esta escolha da Câmara Municipal de Almada.
Sempre que os almadenses se pronunciaram criticando a decisão autoritária dos arrogantes e despóticos autarcas, a CMA desvalorizava as críticas, quando não eram mesmo insultados verbalmente, aqueles que se erguiam a criticar e apresentar argumentos contra esta opção ruinosa para a cidade e economicamente.
Porquê fazer os contribuintes sustentarem um negócio decidido por autarcas e governantes que não fizeram uma avaliação correcta das necessidades de Almada em planeamento e organização de uma rede de transportes públicos?
Todo este gasto poderia ser destinado a finalidades mais úteis à comunidade como a construção de escolas, hospitais, centros de apoio social e comunitário, apoio à terceira idade e deficientes, equipamento social, apoio a populações mais carenciadas, desenvolvimento regional do interior do país para fixar as populações, melhorar os existentes serviços de saúde, laboratórios de pesquisa, em serviços desenvolvimento alimentar, serviços de limpeza e higiene urbana, etc.
Esta não é a Almada dos Almadenses!