quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O INFERNO DA LUZ!!




Não foi só a mim, nem a ti, que a Velha Catedral da Luz, marcou.
Estar presente naquele maravilhoso estádio mudou a vida a muita gente e alterou os hábitos de cada um. A outros influenciou de tal forma que a sua actuação enquanto Grupo Ultra, mudou dai para a frente de forma radical.
Eles são uma referência no panorama Ultra mundial, um dos melhores Grupos na Europa.
Estas imagens são retiradas do livro do COMMANDO ULTRA 84. Quem tiver tempo e paciência, alem dos conhecimentos em francês, passe os olhos por isto.
Deixo-vos uma passagem marcante:

Quantos são eles? É difícil enumerar os “supporters” portugueses naquele dia 4 de Abril.
Existe vermelho um pouco espalhado por todo o estádio. Desde a tribuna até á central e até mesmo na Virage Sud.
Os Ultras não tiveram nenhuma animosidade contra eles: Um erro de calculo que se pagou caro na segunda mão em Lisboa.
Assim quando Bernard Tapie se sai com a frase celebre “ Agora já sei como ganhar” o C.U. 84 dai retirou os seus ensinamentos: A PARTIR DESSE DIA, NENHUM ADEPTO ADVERSÁRIO, MESMO QUE PACIFICO, SERA TOLERADO NA TRIBUNA SUL DO VELEDROME.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Futebol De Semana Ás 17 Horas?!!



É certo que a taxa de desemprego em Portugal já ronda os 10% mas isso não é o suficiente para encher o Estádio.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Ele Há MOMENTOS dos DIABOS


Excelente foto que os CUMS "postaram" no seu blog. Não pela beleza, não pela grandeza, mas sim pelo seu significado.
Jogo contra o Farense na época 1996/97 que o Benfica venceu por 2-1, e em que os Diabos celebraram 14 anos.
Mais abaixo deixo a foto da coreografia que foi feita.
Nada de especial, era o que se conseguia na altura, poucos e bons.
Ampliando a foto de cima dá para identificar cada cara, lembrar cada momento. Foi com algumas dessas caras e dessas pessoas que os Diabos alcançaram o topo. O topo a nivel coreografico, a nivel de apoio, a nivel de mentalidade e especialmente a nivel de coesão e de união em torno de um ideal, dentro e fora dos estadios.
Não tens que encher o sector de gente, tens que o encher de gente certa.
O que falta actualmente é respeito pelo passado e por pessoas que construiram cada pagina desse passado, e não me refiro só a mim, o restante vai-se conseguindo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Derbys Passados Em Casa Rival!











O dia de ontem fez-me recordar outras épocas, outros derbys, outros cortejos.
Tenho outras fotos bem melhores, algumas com bem mais historia, mas estão em papel e não as tenho em formato digital.
Um dia que tenha tempo passarei algumas para o pc e partilho convosco.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Um Treino Antes do Derby 2003/2004

Quando, devido ás obras da Nova Luz, o Benfica treinava em Odivelas.
Deu para matar as saudades das tochas e dos potes de fumo.
SIM, é apenas um treino! NÃO, não é um jogo!













sábado, 6 de fevereiro de 2010

De Tudo Um Pouco!




Não sou daquele género de pessoas que sente necessidade de ver o Benfica a ganhar para me sentir mais orgulhoso da história e da grandeza das camisolas berrantes. Respeito quem sente essa necessidade e se empolga com as vitórias, como é óbvio eu não lhes fico indiferente, mas para andar de cabeça erguida enquanto Benfiquista basta-me a sensação de dever cumprido e ver aquela camisola suada e honrada.
Poderá parecer demasiado fácil falar sobre este assunto quando estamos em primeiro lugar da liga, quando temos mais gente no estádio frente ao Leiria a um dia de semana, do que num jogo entre o fêcêpê e o sportem a decidir um possível vencedor antecipado da Taça.
Poderá parecer fácil dizer isto quando temos um ataque avassalador e uma defesa segura. Quando se joga o melhor futebol da liga e por ai adiante.
Mas não é apenas isso, é que eu sou daqueles que fez a “travessia do deserto” naquelas épocas em que o Benfica nada ganhou, pouco jogou e tinha o estádio (quase) vazio. E mesmo nessa altura, mais que a necessidade de resultados, o que me preocupava era a defesa do bom-nome e da honra da instituição.
Esta introdução é feita numa altura, em que num Portugal há muito perdido entre desgovernos da esquerda á direita, em que escutas onde tudo se ouve de nada valem, onde ministros e seus comparsas definem estratégias para roubar o povo e para controlar a comunicação social sem que nada lhes aconteça. Temos é que nos preocupar com os túneis e com o que neles se passa.
As manifestações na Baixa de Lisboa que agora tenho a possibilidade de ver constantemente, não passam de festivais da canção de rua.
O “mexilhão” é despedido, roubado e fica sem comer, mas em vez de rabear e esbracejar, vem para a rua cantar e fazer uma espécie de concurso do sindicato ou da escola mais afinada. Atrás dos vidros duplos dos gabinetes da Praça do Comércio nada se ouve, as gargantas afinadas não chegam lá. É necessária outra estratégia.
Entretanto há que entreter o povo, nada melhor para isso que o futebol, nesse contexto nada melhor que o maior clube do Mundo: O BENFICA.
Falando então do BENFICA e só do BENFICA e tendo como objectivo a vitoria do campeonato deste ano é deveras importante ter atenção á destabilização que nos tentam lançar a toda a hora com a conivência das autoridades, instituições desportivas, ministérios etc.
Ver jogadores do fêcêpê a pontapear as laterais do túnel da Luz é um mal menor, quando poucos minutos depois se vê um frenesim daqueles, com a maior tranquilidade das autoridades presentes, a assistirem a pontapés e murros sem que uma única detenção seja efectuada. Aposto que as biqueiradas que o “stward” da Luz levou devem ter feito maior mossa que o “aperto de gasganete” que aquele adepto do Benfica de Gaia, se não estou em erro, deu no fiscal de linha na época passada. Mas a justiça apressa-se mais nuns casos que noutros, dependendo dos intervenientes e do seu estatuto.
O presidente do Braga está em brasa. Não por estar preocupado sobre a hipotética tentativa de “incentivo” á equipa do Leixões com o pagamento de 50 mil euros. Sim, porque sobre esse assunto ele não sabe nada. Terão que perguntar por isso ao tal empresário bracarense, que a troco de nada e apenas e só pela sua estrema devoção ao emblema minhoto decidiu abrir cordões a bolsa, mais uma vez, a troco de nada. Sim porque ele nada tem a ver com o dirigismo do clube.
O que preocupa realmente é o facto do Benfica ter pedido a antecipação do jogo com o Leiria, para ficar á frente do campeonato e com um jogo a mais. Mas o número de jornadas não é o mesmo para todas as equipas inscritas?!!! Onde esta o problema? Pontuar mais cedo dá mais pontos? Aliás, olhando para as tabelas classificativas de outros campeonatos europeus pode ver-se que, pelo menos, Inglaterra, Itália, França e Alemanha tem campeonatos onde algumas equipas já tem mais jogos disputados que outras.
Já dali do outro lado da segunda circular, voltamos ao dito por não dito e afinal não foram prometidos assim tantos bilhetes para os adeptos Benfiquistas em “troca” da antecipação do jogo. Aos intervenientes do acordo só tenho a dizer: “Mentir é feio” e alguém esta de certeza a mentir.
Voltando 2 semanas atrás, foi com muita saudade que vi o jogo de solidariedade que se disputou na Luz. Só um clube com a grandeza do Benfica poderia conseguir o que ali se passou.
Tal como disse o Mister Toni no final do jogo “Esta Noite Puxei o Filme Para Trás”, também eu o fiz.
A cada substituição, uma exclamação da minha parte “Xii, Olha quem ele é!!”. A cada exclamação uma pergunta do Benfiquista mais novo, “Quem é, Pai?”. Excelente exercício que me foi proposto. Como eu costumava dizer “Bola? Não percebo muito. Eu é mais bancada!!” E foi nesse espírito que revivi cada momento passado com cada um daqueles jogadores que vestiram a camisola da Luz.
Não precisei de explicar quem era o Rui Costa nem o Quim ou o Luisão, mas tive que exercitar a memória para explicar que aquele que caiu cada vez que tocou na bola foi um excelente jogador no Benfica, e que chegou a marcar 33 golos em 33 jogos, mas para mim a recordação que com mais carinho guardei, foi a sua entrada na antiga sede, na Rampa 4 da velha Luz, a dizer a alto e bom som “OLHA A MINHA CLAQUE”.
Ver o Valdo no relvado, fez-me lembrar a Roma e com isso uma das primeiras vezes que vi um Grupo Ultra na sua mais pura essência. Foi a 3 de Outubro de 1990.
Recordações a magote que guardo com orgulho e felicidade, e que possivelmente desenvolverei neste blog em textos futuros.
Haja tempo e saúde.