Adoro falar sobre meus filhos, registrar suas experiências, seu crescimento e descobertas. Mostrar a eles coisas bonitas, passear, ensinar. Muito. É gostoso e imagino que vida de mãe tenha bastante disso... Babação, corujice. Mas hoje a conversa é mais sobre mim... ou sobre nós: Mães. Como crescemos depois da maternidade; E boa parte de tudo, aprendemos com os próprios filhos. São mestres e dos bons. Mas talvez o vital nessa jornada, seja exercitar o quanto doamos a eles para que essa relação seja saudável e equilibrada.
Quando observamos nossos "bebês", queremos proteger e cuidar.... e proteger. No meu caso, sinto que tanto ou mais do que qualquer coisa que citei no começo desse papo. Segurem as mamas desgovernadas...
Eis que dia desses, recebi um comentário da Betty (amiga querida), num post onde relatava algumas novidades (e desmandos) dos senhores meus filhos. Ela dizia:
"Ser mãe é a arte de se tornar desnecessária."
Me lembro que quando li a frase, achei genial. Dura, mas perfeita, por resumir de modo simples, como, durante a vida e aprendizado deles, vamos tendo que nos adaptar, readaptar e entender que, a partir de um determinado ponto, alguns daqueles nossos cuidados serão dispensáveis, e depois mais alguns... e adiante alguns outros também serão completamente desnecessários.
Sim, mãe só tem uma, somos preciosas( assim como nossas queridas genitoras também o são), e poderemos contar sempre com esse pensamento, com essa verdade. Contudo nossas crianças crescem, não querem mais ajuda para comer, querem brincar na internet, trocar telefones com os amiguinhos; enquato para quem cria, resta amá-los, aproveitar muito a riqueza de cada fase e, acima de tudo, compreender seu processo de desenvolvimento, tão rápido e tão bonito.
Os meus pequenos estão grandões. Cheios de energia, de curiosidade. Já me ensinam sobre games (eu morro), sobre alguns ítens em meu próprio celular. Ainda me beijam em público (porque depois isso acaba, não é? rsrs), dão a mãozinha nos passeios, dormem comigo às vezes (eu gosto). (São meus babies...)
Fico feliz, pensando que o melhor da vida é o carinho meladinho deles, ver os dentões nascendo, passar merthiolate no dodói, beijar, beijar... e prepará-los para prosseguir, dando-lhes desde já, mais autonomia; Sei que de todas as tarefas que abracei, esta é, de longe, a mais gratificante.
Que venham as novidades. Por hora vou tentando me entender com o desafio de soltá-los. Bem de pouquinho.
Ser mãe, é a arte de se tornar desnecessária! Frase luva da Betty Gaeta.
Você concorda? Trabalha essa ideia em seu coração?
Que venham as novidades. Por hora vou tentando me entender com o desafio de soltá-los. Bem de pouquinho.
Ser mãe, é a arte de se tornar desnecessária! Frase luva da Betty Gaeta.
Você concorda? Trabalha essa ideia em seu coração?