terça-feira, março 29

NA HORA DA BRINCADEIRA


Mãe faz mesmo de um tudo. Corre  vinte quatro horas  (fazendo malabarismo para otimizar esse pouquíssimo tempo e colocar ali dentro todas  suas responsabilidades), desde que abre os olhos junto dos  primeiros raios de sol, até os últimos minutos do dia. É tudo e mais um pouco esperando para ser resolvido e, para tanto, haja criatividade.
Por aqui, quando ouço a buzina do transporte escolar dos meus filhos e a tia Fabi dizendo tchau crianças (certamente aliviada) sempre penso: A partir de agora meu ritmo vai acelerar.
Difícil controlá-los e conseguir com que sigam as regrinhas que estabeleço? Muuuito! Mesmo assim não desisto;  Nos dias em que fico mais tempo com eles, procuro enfatizar a importância dos horários e de tais regrinhas, assim como eles cumprem no colégio, junto dos coleguinhas.
No horário que separamos para um brinquedo ou brincadeira  - aqui entram preferencialmente jogos, quebra-cabeças, leituras e desenhos - vale de um tudo, inclusive cantar juntos uma música escolhida por eles e coreografá-la (se cansa?) (...).
Acontece que após um certo tempo, o repertório fica desgastado. Sim, nem os joguinhos, nem musiquinhas ou mimicas e enigmas distraem os dois. Para agravar, o Theo aprendeu com os Imaginadores (programa do Play House) a perguntar: Qual é a grande ideia? Hein mamãe?
Eis que algumas publicações e revistas especializadas sempre trazem dicas (são boas aliadas), e do todo,  da pra garimpar uma ou outra  novidade; algo que, para eles, seja divertido e que tenha cara nova.
Desta vez achei boa a dica dos Castelos de Cartas (Li na Pais e Filhos). Particularmente sempre os olhei de longe, sem muito entusiasmo (nunca brinquei  com eles na minha infância), mas foram capazes de ocupar o Theo e a Sô  por longos períodos, exercitar a coordenação e especialmente a paciência e a concentração.
Achei um exercício bem legal.
Obviamente os primeiros castelinhos serão simples (os meus foram de um andarzinho) ou nem existirão, mas eles aproveitarão muito os benefícios das tentativas. Adianto que os meus pequenos ficaram super empolgados, brincaram comigo um tempão e mais um pouco, sozinhos.

Dica:
Para incrementar e entreter os pimpolhos um pouco mais, valem os baralhos infantis,  são mais coloridos e a brincadeira fica mais a carinha deles.
Cartas muito novas, lisinhas, são mais difíceis de equilibrar. O ideal é que sejam usadas, porém conservadas.


Curiosidades das minhas experiências:
Theo ficou muito animado com a ideia, principalmente porque para nós foi novidade.  Mesmo sendo uma criança super agitada, ficou ao meu lado o tempo todo olhando as  cartinhas e tentando apoiá-las umas nas outras.

A Sofia, de início ficou brava. Não entendia a ideia de um castelo com cartas que "não grudam".

Depois, lendo um pouquinho e vendo alguns blogs sobre o assunto, vi que muitas crianças dos anos 80 e 90 (nós rs), usavam as cartas para brincar de diferentes formas.
Os meninos preferiam fazer  dos castelos, garagens para seus carrinhos. As meninas também brincavam assim, fazendo os castelinhos de cartas... Românticas toda vida!

E para os que quiserem ler mais sobre o assunto: Acesse aqui.

E vocês brincavam disso? Curtem construir diferentes castelos com os pimpolhos?
Eu fico por aqui, tentando equilibrar umas poucas cartinhas.

Beijos e excelente tarde!

domingo, março 27

A DESCONHECIDA


Ana, sob um longo suspiro, apoiava suas  malas no chão.
Eram 18h30 pelo relógio da estação.
Olhando tudo em volta, como quem busca algo  familiar, sentou-se.
Havia feito uma longa viagem, passado dias e noites de expectativa, imaginando o que a aguardaria na chegada.
Que cansaço, quanto barulho! -  pensava ela. Quanto tempo a olhar tudo pela janela. Mas, agora, os tempos hão de ser outros.
E depois de muitas horas de espera, um sorriso largo, muito expressivo, embora nada familiar, mostrava-se diante de seus olhos.
- Olá! - adiantou-se Ana.
- Oi! - respondeu  receptivamente a senhora a quem se dirigia.
Há muito aguarda por aqui?
- Sim...
- Aproveitastes para apreciar o jardim? - continuou a figura grisalha, curiosamente.
- Na verdade, não. Estou muito ansiosa.  Acho que as novidades, no geral,  mais assustam-me do que qualquer outra coisa...
E fitando-a com ares de quem já havia tido como íntimos todos aqueles medos, a estranha senhora continuou:
- Não habituara-se ainda a apreciar as belezas do novo? Digo, tudo que é novo inspira-nos relativa insegurança, mas que pode ser contornada se colocarmos nosso coração no vasto horizonte que se abre. É a possibilidade de um outro futuro. Diferente. Cheio de boas novas, dizia animadamente.
Ana, mais uma vez, suspirava... e sorria-lhe meio desentendida.
- Desculpe não ter me apresentado, disse a cinquentona, ajeitando os cabelos acinzentados. Chamo-me Cora. E você?
- Ana. - respondera sorrindo. Sinto-me mais tranquila. Muito agradável conversar contigo,  D.Cora. E a senhora, está chegando... ou partindo?
E, rindo sem graça, Cora respondeu:
- Na verdade nem indo, nem vindo.  Foi que viciei-me na pipoca do Sr. Armando. Se passo por aqui em meu retorno para casa, não resisto, falava ainda entre risos. E hoje, vendo-te com ares aflitos, arrisquei dirigir-me a ti.
- Ah que fizestes muito bem, D.Cora. Penso que nada nesta vida é acaso e, certamente, o severo atraso de quem aguardo, fora providencial, possibilitando nosso encontro tão proveitoso.
Sorriam as duas.
Ana, agora entre suspiros mais leves, arriscava provar o doce da pipoca que lhe era oferecida.

quinta-feira, março 24

ÁGUA E LUZ


A vida é mesmo pra valer, como cantam os Titãs em Marvin. 
Ela nos impõe, nos cobra e às vezes mostra uma outra face; escurecida, não muito amigável. E nestes momentos haja fé, ousadia, bom humor - e mais um montão de coisas - para  nos mantermos firmes, em combate.
É, ninguém falou que seria fácil, eu sei.
São inúmeros os desafios. Encarnados em pessoas difíceis, em situações avessas, em contrariedades; que mesmo as mais banais, acabam por nos pegar de jeito se os pés não estiverem sempre no chão... e os olhos sempre  no foco.
Mas a vida também é boa... e cheia de nuances. Cada dia pode ser  mensageiro de uma nova chance, muitas oportunidades e deliciosas surpresas. Se sorrirmos para estas possibilidades, tudo pode acontecer... Assim, como aquela plantinha que se apruma quando ganha um pouco de água ou de luz.

Hoje não quero falar muito. Somente partilhar com todos,  algumas coisas delicadamente simples e inexplicavelmente mágicas quando o assunto é alegrar e falar de amor aos nossos corações.

Extraordinárias? Sim e Não...

1- Um sorrisão (é, tem que ser ÃO)
2- Um elogio (franco, desinteressado)
3- Colo (de mãe)
4- Uma prece  (para todos)
5- Um abraço (bem apertado)
6- Caminhar (depois da chuva)
7- Strudel de Maçã (com bastante creme)
8- Suco de Limão Siciliano e Cenoura (com muito gelo)
9- Uma Phalaenopsis Sanderiana (bem cheia de flores)

10- e por último,  aquele pedaço de torta, deste post!

Beijos e uma excelente sexta-feira!

segunda-feira, março 21

OUTROS TEMPOS


Sim, os tempos são outros.
A frase tem jeitão de clichê, mas algumas situações realmente ainda nos surpreendem. 
São hábitos, ideias e conceitos diferentes daqueles que aprendemos como únicos e corretos, em nossa formação como indivíduos.
Na última reunião escolar do Theo e da Sofia, ouvimos da diretora que a partir deste ano não mais veríamos no cronograma anual, datas distintas para a comemoração do dia dos pais e dia das mães. Passaríamos a comemorar o Dia da Família, em uma data ainda não definida. Isso porque muitas crianças não vivem mais naquele meio familiar convencional - pai, mãe e filho -, muitas são filhos ou filhas de dois pais ou duas mães.
Naquele momento, mesmo me achando uma mãe descolada, uma pessoa tranquila para abordar ou ouvir sobre quaisquer assuntos, me vi surpresa com o então Dia da Família.
Preconceito? Talvez. Porém, mais por nunca ter pensado muito a respeito, do que por inflexibilidade ou outros sentimentos puramente intolerantes. Nada grave, nada imutável.
Fiquei ali sentada, quietinha... pensando. E um misto de sensações dos mais enigmáticos, mais complicados de se compreender ficou por ali me cercando, rondando sorrateiro. Era um tanto de alegria, por perceber o posicionamento da escola dos meus filhos, e entender que a diretriz que estavam tomando era bastante firme e sensata  e mais um tanto de confusão, por me ver ainda tão surpresa com tais questões (estava ali a pessoa mais quadrada do mundo). Mas confesso aqui que foi divertido; ri muito de mim mesma, dos conceitos que trazia comigo, julgando-me moderninha (rs). Foi gostoso permitir e entender como positivas, todas aquelas decisões e todas as "novidades" que fazem e farão cada vez mais parte de nosso universo, especialmente o de nossos filhos.
Coincidentemente (ou não), a Pais e Filhos de março deu  espaço para o tema, e a matéria Duas Mães ganhou destaque na edição.
Polêmico? Suuuper!
Há muito sendo discutido acerca do assunto.
A ideia central na revista, é que crianças criadas por duas mães, tendem a ser mais equilibradas, mais preparadas e mais confiantes, do que as criadas por pai e mãe. Segundo pesquisas, mães são mais envolvidas e mais informadas sobre a rotina escolar dos filhos, por exemplo, são mais comunicativas e participativas, o que é fundamental para que uma criança se desenvolva de modo saudável. Além disso, pelo próprio contexto, mães lésbicas (e que fique bem claro que isto não é privilégio somente delas),  mostram-se mais tranquilas para abordar temas como sexualidade e outras coisas complicadas, com mais abertura e prontidão. 
Os pais divergem totalmente e defendem sua posição e a importância de seu papel, firmemente.
Difícil, não é? 
O tema traz, sem dúvidas, muitos pontos a serem discutidos. É denso e delicadíssimo sob meu ponto de vista aprendiz, de mãe e de mulher.

Uma criança precisa fundamentalmente de pai e mãe? Estas presenças são decisivas para a garantia de uma boa formação?
Aquelas criadas por duas mães, como tratou a materia, serão mesmo adultos mais equilibrados e auto-confiantes (o que é ser equilibrado neste sentido? Ser manipulável, menos ousado?)?
E o pai onde fica?
É certo dizer que nossa conduta ou a de nossos filhos seria outra (melhor e mais preparada) se não tivesse havido a presença masculina tão marcante para todos,  de uma ou de outra forma?

Prefiro dizer por mim. Que minha casa não é apenas o cantinho onde vivo com meus filhos e o (super) pai deles. É um  lar, um círculo de amor que nos envolve e aos nossos pequenos. E o amor, este sim, garante adultos felizes e prontos para pescar quando não tiverem o peixe pronto na mesa.

Aproveito para deixar também umas dicas bacaninhas sobre o assunto:

 O filme:
 Minhas mães e meu pai ,com Julianne Moore e Annette Bening.

E dois livrinhos bem legais (Fonte: Revista Pais e Filhos):
 Olívia tem dois papais, da Márcia Leite, Ed. Cia das Letrinhas



  O Livro da Família, de Todd Parr, Ed. Panda Books


P.S.: Março é o mês do Theo, que completou 5 aninhos no dia 19.
Deixo aqui registrado, filho, todo o amor e carinho que tenho por ti.
És sagrado, uma benção na vida da mamãe, assim como a Sofia. Beijinho!


Beijos a todos e boa semana!

terça-feira, março 15

TERÇA FEIRA É DIA DE FALAR EM ÓCIO? SIM...


Apesar da rotina acelerada, do tudo ao mesmo tempo (agora) e do meu perfeccionismo quase irritante, procuro aproveitar da melhor forma, os curtos momentos dolce far niente. É verdade que são raros, especialmente depois que assumi  a "profissão mãe"; porém, tenho pra mim, que quanto mais raros, mais aprendemos a curtí-los e a valorizá-los, mais doces e prazeros  se tornam (ou podem se tornar, se nos lembrarmos sempre que também merecemos e precisamos de tempo e descanso).
Depois de um certo tempo, percebi  que estes momentos podem ser mais deliciosos  ainda, se os saborearmos sem culpa, sem aquela sensação de que estamos comentendo o maior dos pecados. 
Pode parecer bobagem, mas muitas de nós se tornam reféns da culpa se não estiver cuidando de tudo, ou produzindo alguma coisa, ou tudo junto. Aí depois de alguns muitos trancos, entendemos que relaxar é preciso; para que possamos (re)harmonizar nosso corpo e refazer nossas forças, físicas e emocionais... e maternas. 
Do lado de cá, estou aprendendo a aperfeiçoar ( e aqui é aquela velha história da prática que leva à perfeição) os métodos que são capazes de tornar algumas poucas horinhas do dia, mais docinhas, mais agradáveis.
Não, não precisa ser nada especial ou sofisticado. Somente parar. Fazer, como costumo dizer, um tiquinho daquilo que gostamos. Às vezes isso se resume a abrir um livro de poesias e ler uns versos do seu poeta predileto... ou comer um pedacinho de chocolate, ou dar algumas gargalhadas diante de uma comédia, destas muitas que a Jennifer Aniston, faz.
Eu, como disse, ainda estou aprimorando tais práticas, mas mesmo assim, arrisco (e aceito) algumas dicas de companhia para aquela paradinha... obrigatória:

Um bom brigadeiro de colher (caseiro ou não). Para as amigas blogueiras que não sabem, o Maria Brigadeiro atende os paladares mais exigentes. Falei um pouquinho sobre ele, aqui.

Um DVD. Eu, nestas horas, curto filmes mais leves, pra rir ou se inspirar.
Os últimos que vi da Jennifer Aniston foram: O amor acontece e Coincidências do amor. 

Cafezinho adoro, principalmente se for com os amigos.
Os meus prediletos: Franz, Cristallo e Zena. Este último é fofo. 
O problema é que nestas ocasiões, tudo fica mais agradável se o café vier acompanhado de outras guloseimas mais calóricas, não é? Mas com moderação, podemos.

Para as leituras, ando dedicando mais tempo aos livros e revistas especializados em flores e paisagismo em geral.
Mas deixo duas diquinhas de autores que todos costumam gostar:  Clarice na Cabeceira, Clarice Lispector - livro de contos com textos selecionados por artistas. Bem bacana.

Cem  Melhores Crônicas, do Mário Prata. Divertidíssimo.

E vocês, têm o hábito de parar em algum momento do dia? Alguns dias nem vejo passar, de tão corridos.
Como costumam aproveitar?
E os finais de semana, dedicam àquilo que curtem?

Beijos e boa semana!


...todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito tempo... temos todo o tempo do mundo... Legião Urbana

sexta-feira, março 11

POLLOCK


Quem acompanha meu blog, já deve ter observado que os assuntos aqui são mesmo diversos. Vou  pegando carona no vai e vem de inspirações...
Os que como eu  são blogueiros incorrigíveis, também sabem que somos feitos de fases; em algumas, uma profusão de pensamentos e textos praticamente prontos nos invade, em outras nos sentimos quase que num deserto de ideias.

Desta forma, talvez ainda em clima de Oscar, o assunto de hoje é cinema; para trazer como dica, Pollock.
O filme já é antiguinho (ano 2000), mas sempre surpreendente, seja por um pequeno detalhe de figurino ou expressão, seja pela  interpretação e atuação dos atores como um todo.

Dirigido e protagonizado por Ed Harris, a história é um resumo envolvente sobre a vida e carreria de Jackson Pollock - pintor expressionista, que viveu no começo do séc. XX. -, relatando desde os primeiros ensaios de sua arte, até o seu auge com o aprimoramento de algumas técnicas de pintura, passando por todos os seus dramas e conflitos (especialmente o alcoolismo), até sua morte em 1956.

De tudo, merecem destaque: As atuações emocionantes de Ed Harris e Marcia Gay Harden (que levou o Oscar como atriz coadjuvante), a produção e, particularmente, as excentricidades de Peggy Guggenhein, reproduzidas com primor em cada gesto, por Amy Madigan.

Peggy Guggenhein



Peggy, interpretada por Amy Madigan, em Pollock



Excelente fim de semana a todos!

segunda-feira, março 7

NOSSOS HERÓIS E NOSSAS PRINCESAS


Porque nossos filhos são e serão sempre nossos pequeninos grandes heróis e nossas mocinhas, as eternas princesas.

Em casa, tenho minhas amostrinhas encrenqueiras dos dois.  Theo e Sofia, entre uma pirraça e outra, me encantam e ensinam todos os dias. Falo sempre deles aqui no blog, pra contar seus feitos, descobertas e claro, as bagunças que são muitas.

 Já falei também sobre pais e irmãos... sobre meu pai e sobre meu irmão. De diversas formas, entre outras coisas e pessoas imensamente  especiais, sobre estes que são, também, homens marcantes, heróis, em minha vida.

Hoje, dedico o espaço e alguns doces pensamentos ao mais novo homenzinho da família: Raul. Meu primeiro sobrinho, filho do meu único irmão.
Ansiosamente aguardado, o pequenino nasce em agosto, mas antes mesmo disto, já roubou nossos corações (exceto o do Theo, meu pequeno ciumento, que teme perder o lugar de netinho caçula, dos avós maternos).

Raul, deste lado a correria e o ritmo são intensos... o tempo escasso. Há muita preocupação e às vezes tristeza. Porém, há também muita coisa bonita pra você descobrir e se emocionar. Muitas balas e pirulitos pra você se lambuzar. 
A vida amadurece e se renova a todo tempo, e você é prova viva disso!

Todos nós já o amamos e abençoamos!


PS.: Marido, o post sobre ti será mais que especial. Ainda não saiu... acho que inconscientemente tento resguardar nosso  amor; mas posso adiantar uma coisa e vou logo dizendo: Você é herói eterno!

quinta-feira, março 3

UM PEDAÇO DE TORTA



E amizade é mesmo coisa séria.

Amigos de verdade, aqueles de atitudes desprendidas, que te seguram pelas mãos simplesmente por amor, carinho e outros sentimentos destes nobres,  nos momentos mais difíceis da escalada, ou caminham com você seu caminho de pedras, podem com certeza transformar todas as fases desta jornada em algo mais simples e cheio de momentos ternos e marcantes. E isso tudo, carregaremos para sempre dentro daquela maleta pequenina, que levaremos conosco ao atravessarmos a porta para o momento que vem adiante; aquele que alguns chamam de Outro Lado, ou Outra Vida...

Recentemente a Super Interessante trouxe uma matéria bacanérrima sobre a importância dos amigos, do quanto eles são vitais para nossa saúde e nosso bem-estar como um todo. Segundo algumas pesquisas, eles são capazes de equilibrar nosso eu e nos erguer, de acordo com o que praticam em sua própria vida.
Independentemente de revistas ou estudos, basta pararmos um tiquinho que é fácil concluir o quanto é gostoso um bom encontro entre amigos, cheio de abraços calorosos e sorrisos largos.
É bom. E como!

E se a vida é cheia de fases, infortúnios e conquistas, os bons amigos estão sempre conosco, como anjos encarregados de nos sustentar, de uma forma ou de outra. Ouso dizer que aquele com quem escolhemos dividir a vida, ter filhos e compartilhar nossa existência, deve ser antes de tudo um grande amigo, destes que emocionam, que acalantam o coração...

Das minhas fases, poderia aqui desfiar o rosário, mas em resumo, elas sempre foram meio surpreendentes (ao menos para os meus olhos, para o meu prisma); destas que a vida te joga dentro, chacoalha e quando você está quase achando o segredo para sair, a roda viva gira novamente e se encarrega de redesenhar tudo. Fica tudo diferente de novo... ( ou sou eu, quem fica?)

Desta vez tentei fazer  de outra forma. Pensei em ficar espiando quietinha e pegar a vida de surpresa quando os acontecimentos já estivessem ali, prontos... Queria falar menos, manter-me mais equilibrada. Como?
Daquele jeitinho que diz a música: Andar com fé!

Se deu certo?
 Não posso afirmar com segurança. Porém, outra fase, cheia de desafios mostra seu rosto. Assim sem meias palavras, sem maquiagem, apesar das tonalidades diversas...

E os amigos?
Certamente fizeram e farão parte de tudo. Sempre.

Amigos são parte integrante do bom da vida.
São aquelas pessoas com as quais dividimos um pedaço de torta, e  o dia fica mais colorido, mais doce de verdade.

Beijo doce!

quarta-feira, março 2

ORQUIDÁRIO DA MATA


Final de semana passado, tive a oportunidade de conhecer um espaço lindo, que eu já namorava de longe há um certo tempo: o Orquidário da Mata.
 Hoje, posso dizer, seguramente, que troquei a propaganda (para os leitores e amigos que não sabem, é esta minha formação), pelas orquídeas. Sim, são elas minha verdadeira paixão; e o Orquidário da Mata fala destas espécies fascinantes com muito amor e propriedade de quem realmente entende do assunto.
Dizer de minhas impressões sobre o todo do ambiente, não é tarefa fácil. São inúmeras formas, cores, perfumes, curiosidades... a diversidade, um fascínio. Atrai e cativa desde simples amantes até os olhares mais entendidos e exigentes.
Quem cuida de tudo é a Creuza, uma pessoa incrível, a qual tive o privilégio de conhecer e conversar por algumas horas; e ali, com certeza já estão impressas sua  energia e dedicação, que transformam cada cantinho, num ambiente mais que agradável não apenas para visitas, mas para o aprendizado e troca de informações sobre tudo o que se refere a este universo apaixonante.
Os que como eu, curtem plantas ou têm um sentimento especial por orquídeas, devem conhecer.
Os que gostam, porém ainda não cultivam - por medo (infelizmente existem muitos mitos sobre o cultivo destas espécies), falta de tempo ou quaisquer outros motivos, eis a oportunidade de se encantar e dar início a uma coleção, certamente.
O orquidário conta ainda, entre outras coisas muitíssimo especiais, com lançamentos, híbridos diversos e pronto-socorro para nossas plantinhas debilitadas, além de todo material necessário para  cultivá-las.

Fica a dica para os que quiserem conhecer e ver tudo de pertinho. E aqui, um pouco mais sobre todo o trabalho do Orquidário da Mata.

Beijo a todos e uma excelente semana!

PS.: Amigos, estou com um probleminha de conexão, eis o motivo do meu sumiço. Estou tentando visitar a todos aos pouquinhos... Muita saudade.
 Imagino que essa semana resolvo esse contratempo.

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