Mãe faz mesmo de um tudo. Corre vinte quatro horas (fazendo malabarismo para otimizar esse pouquíssimo tempo e colocar ali dentro todas suas responsabilidades), desde que abre os olhos junto dos primeiros raios de sol, até os últimos minutos do dia. É tudo e mais um pouco esperando para ser resolvido e, para tanto, haja criatividade.
Por aqui, quando ouço a buzina do transporte escolar dos meus filhos e a tia Fabi dizendo tchau crianças (certamente aliviada) sempre penso: A partir de agora meu ritmo vai acelerar.
Difícil controlá-los e conseguir com que sigam as regrinhas que estabeleço? Muuuito! Mesmo assim não desisto; Nos dias em que fico mais tempo com eles, procuro enfatizar a importância dos horários e de tais regrinhas, assim como eles cumprem no colégio, junto dos coleguinhas.
No horário que separamos para um brinquedo ou brincadeira - aqui entram preferencialmente jogos, quebra-cabeças, leituras e desenhos - vale de um tudo, inclusive cantar juntos uma música escolhida por eles e coreografá-la (se cansa?) (...).
Acontece que após um certo tempo, o repertório fica desgastado. Sim, nem os joguinhos, nem musiquinhas ou mimicas e enigmas distraem os dois. Para agravar, o Theo aprendeu com os Imaginadores (programa do Play House) a perguntar: Qual é a grande ideia? Hein mamãe?
Eis que algumas publicações e revistas especializadas sempre trazem dicas (são boas aliadas), e do todo, da pra garimpar uma ou outra novidade; algo que, para eles, seja divertido e que tenha cara nova.
Desta vez achei boa a dica dos Castelos de Cartas (Li na Pais e Filhos). Particularmente sempre os olhei de longe, sem muito entusiasmo (nunca brinquei com eles na minha infância), mas foram capazes de ocupar o Theo e a Sô por longos períodos, exercitar a coordenação e especialmente a paciência e a concentração.
Achei um exercício bem legal.
Obviamente os primeiros castelinhos serão simples (os meus foram de um andarzinho) ou nem existirão, mas eles aproveitarão muito os benefícios das tentativas. Adianto que os meus pequenos ficaram super empolgados, brincaram comigo um tempão e mais um pouco, sozinhos.
Dica:
Para incrementar e entreter os pimpolhos um pouco mais, valem os baralhos infantis, são mais coloridos e a brincadeira fica mais a carinha deles.
Cartas muito novas, lisinhas, são mais difíceis de equilibrar. O ideal é que sejam usadas, porém conservadas.
Curiosidades das minhas experiências:
Theo ficou muito animado com a ideia, principalmente porque para nós foi novidade. Mesmo sendo uma criança super agitada, ficou ao meu lado o tempo todo olhando as cartinhas e tentando apoiá-las umas nas outras.
A Sofia, de início ficou brava. Não entendia a ideia de um castelo com cartas que "não grudam".
Depois, lendo um pouquinho e vendo alguns blogs sobre o assunto, vi que muitas crianças dos anos 80 e 90 (nós rs), usavam as cartas para brincar de diferentes formas.
Os meninos preferiam fazer dos castelos, garagens para seus carrinhos. As meninas também brincavam assim, fazendo os castelinhos de cartas... Românticas toda vida!
E para os que quiserem ler mais sobre o assunto: Acesse aqui.
E para os que quiserem ler mais sobre o assunto: Acesse aqui.
E vocês brincavam disso? Curtem construir diferentes castelos com os pimpolhos?
Eu fico por aqui, tentando equilibrar umas poucas cartinhas.
Beijos e excelente tarde!