Dia desses lendo Mário Prata, peguei uma crônica com o título: Criança diz cada uma...
Nem preciso dizer porque parei pra ler...
Só não sei se dei mais risadas dos "causos" ali narrados (vocês certamente já imaginam o teor das histórias, especialmente quem tem filhos, sobrinhos e afins), ou do próprio autor, se divertindo com as frases inusitadas dos pirralhinhos.
E nessa levada sobre filhos, pais e suas peripécias, imaginei alguns possíveis trechos daquelas crônicas (impublicáveis), que seriam inspiradas nos exageros daquele que, com muito amor, me criou.
Claro que sucumbi à tentação de dividí-los com todos, visto também que, pelos comentários do meu último post sobre o assunto ( Super Pais e Super Mães), entendi que outros pais fazem companhia ao meu, no quesito babação deslavada (em tempo, confesso que na qualidade de mãe, faço parte desse time rs).
Assim, baseados na essência do ser paterno, aqui estão trechinhos do que, tenho certeza, dariam boas crônicas:
- Vou dizer aos policiais parados em frente a sua casa, que a carteira que você perdeu já foi encontrada...
- O quê???
- Ah, coloquei polícia nisso, sim!
***
E olhando a expressão confusa da filha, ele arriscou:
- Bem, eu seguia o ônibus que te levava pra faculdade, mas p... era preocupação!
***
...Então, explica pro meu genro (aí me pergunto se era ao Sandro que eu deveria explicar alguma coisa), que hoje é dia dos paaais, não dos mariidos e vem passar o dia com o pai...
O que pensar de tudo isso?
Fazendo todas aquelas continhas de novo, o saldo deu... positivo.
Acho é fofo demais!
(...) O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Vou na estrada há muitos anos (...)
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Vou na estrada há muitos anos (...)
PARA TODOS
Chico Buarque
P.S: Mamis, você também faz parte de tudo de bom que me cerca!