sábado, 4 de fevereiro de 2012

Verás que um filho fiel não foge à luta - Lula, o retrato de uma nação

Samba Enredo dos Gaviões da Fiel para o Carnaval 2012
Verás que um filho fiel não foge à luta – Lula, o retrato de uma nação
Vai meu gavião…
Cantando a saga do menino sonhador
Um filho do sertão, cabra da peste… Irmão
Que Deus pai iluminou!
Trouxe no sangue a coragem, a fé
O poder regendo seu destino!
Na cidade grande a esperança… O futuro promissor!
Traçou seu o caminho
Cresceu foi à luta… Pra vencer
E o sonho se torna real
Luiz Inácio o operário nacional!
Companheiro fiel… Por liberdade
Na corrente do bem… Contra a maldade!
Elo forte da democracia
A luz da nossa estrela guia!
Viu… No coração do Brasil
Tanta desigualdade
O retrato da realidade
A utopia buscando a dignidade!
Solta o grito da garganta e vem comemorar
A soberania popular
Felicidade…
O povo unido venceu
A cidadania resplandeceu
Uma nova era aconteceu!
Sou da nação, sou valente e festeiro
Corinthiano loucamente apaixonado!
Em oração a São Jorge guerreiro
Peço que o brasileiro seja sempre abençoado!"

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Dica de Cinema: "Os Descendentes"

Repasso excelente dica de filme recebida do amigo e cinéfilo Aloisio Camelo.


Fonte: Folha.com - 23/01/2012 - 07h00
O ano do cometa
A família, essa suprema fraude burguesa. A família, o centro de todos os valores sagrados. Como é possível falar da "família" sem cair nos extremos ideológicos e dogmáticos?
Alexander Payne, um dos mais brilhantes diretores do novo cinema americano (lembrar "Sideways - Entre Umas e Outras"), conseguiu-o. O filme chama-se "Os Descendentes" e estreia essa semana no Brasil. Leitor, pela sua saúde, não perca.
É a história de Matt King (George Clooney), um advogado que vive no paraíso do Havaí. Só que o Havaí não é um paraíso para quem lá vive. É apenas como outro lugar qualquer: as mesmas canseiras, as mesmas rotinas, os mesmos problemas do paulistano, do lisboeta ou do londrino.
Divulgação
Cena do filme 'Os Descendentes'
Que o diga Matt: a mulher teve um acidente náutico que a deixou em coma profundo e irreversível; as filhas (duas) não respeitam a "autoridade" do pai. E depois existe um caso de infidelidade a pairar sobre a família e que não pode mais ser confrontado ou resolvido.
A juntar a tudo isso, Matt tem ainda que decidir: vender um pedaço de terra que pertence à família desde tempos imemoriais; ou tentar conservá-lo por mais uns anos e esperar que a descendência o receba com a mesma gratidão com que ele o recebeu.
"Os Descendentes" é um filme sobre heranças. Não apenas sobre as heranças físicas que passam de geração em geração. Payne escolheu as heranças emocionais, invisíveis, por vezes dolorosas, que passamos uns para os outros --da melhor forma que sabemos ou podemos.
E a família, longe das caricaturas ideológicas habituais (de esquerda ou de direita), é essa suprema contradição: a fonte da nossa dor e da nossa alegria, para usar as últimas palavras com que George Clooney, simplesmente soberbo, se despede da mulher.
Sim, o cinema americano já viu dias melhores. Mas "Os Descendentes" é esse dia melhor. Quem diria que 2012 seria o ano de um cometa?
João Pereira Coutinho, escritor português, é doutor em Ciência Política. É colunista do "Correio da Manhã", o maior diário português. Reuniu seus artigos para o Brasil no livro "Avenida Paulista" (Record). Escreve às terças na "Ilustrada" e a cada duas semanas, às segundas, para a Folha.com.



segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Seu banco tem "b.br"? Use e aumente a segurança bancária

Bancos brasileiros já têm à disposição o 'b.br'
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/tecnologia/bancos-brasileiros-ja-tem-disposicao-bbr-3678244#ixzz1jdzqIqQ0
ou na versão impressa: O GLOBO - 16/01/2012 - ECONOMIA - PAG. 15

Novo domínio protege sites bancários contra fraudes, que atingem R$1 bi, mas nem todos usam

Os bancos brasileiros já têm à disposição, para usar na internet, o domínio "b.br", além do "com.br". A iniciativa, concebida em 2008, foi do Comitê Gestor da Internet, órgão que regula a grande rede no Brasil, junto com a Febraban. O novo domínio amplia a segurança das operações bancárias on-line, adicionando mais criptografia e tornando os sites mais fidedignos na identificação. Embora se tenha noticiado que a medida entrava em vigor este mês, ela já estava disponível antes e só não foi divulgada, explica a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

- Há bancos que já adotam o b.br há algum tempo, não existe essa "data" de janeiro de 2012 como chegou a ser noticiado - explica William Salasar, diretor de Comunicação da Febraban. - O domínio só não foi muito divulgado porque, de sua criação para cá, os bancos fizeram investimentos robustos para proteger seus domínios "com.br", cuja segurança hoje é tão boa quanto a do "b.br". Anualmente, são investidos por eles cerca de R$2 bilhões em sistemas e hardware de segurança.

O propósito da medida é evitar as fraudes no uso do internet banking. Essas fraudes ocorrem em sua maioria através do chamado phishing - uso de sites falsos bem parecidos com os originais, que enganam os usuários para que digitem seus dados bancários. Assim, as senhas do banco caem nas mãos dos hackers. No Brasil, em que quase um quarto das operações bancárias já são feitas pela internet (e 40% usando meios eletrônicos em geral), esses golpes causam um prejuízo anual de aproximadamente R$1 bilhão, segundo a ONG de segurança da informação Safernet. Aliás, o setor bancário é um dos campeões de queixas registradas pela seção Defesa do Consumidor do GLOBO: só em 2011, foram 1.639 cartas de correntistas relatando problemas - envolvendo ou não a internet.

No mundo, as fraudes bancárias on-line também são um problema crônico. De acordo com dados do Anti-Phishing Working Group (APWG), até meados do ano passado haviam sido reportados 140,3 mil e-mails contendo phishing e 195,9 mil sites falsos na internet. Destes, a absoluta maioria era de falsas páginas do setor financeiro - 72%, ou 141 mil sites "golpistas" esperando pelo correntista incauto.

Para combater esse problema, e também identificar melhor os sites de bancos na internet, é que nasceu o domínio "b.br". Segundo Demi Getschko, um dos pais da internet no Brasil e presidente do Núcleo de Informação e Comunicação (NIC.br) do Comitê Gestor, a ideia, foi primeiro criar um domínio próprio para os bancos.

- Existem mais de 2,4 milhões de domínios "com.br" registrados, e os bancos estavam no meio deles - explica Getschko. - O "b.br" foi uma maneira de facilitar sua identificação e definir uma comunidade bancária na internet. Para usar o "b.br", você precisa comprovar no Comitê Gestor e ao Registro.br que é um banco. E ele nasce obrigatoriamente com a expansão de segurança DNSSEC, uma assinatura que garante a identidade do site acessado.

E o que faz a expansão? Primeiro é preciso compreender como funciona o sistema de nomes de domínio (DNS) da internet. Ele é como uma lista telefônica, que associa um nome a um número de telefone. No caso, associa o endereço de um site a um número determinado. No entanto, se entrar alguém no meio da "linha", isto é, no DNS, esse intermediário (por exemplo, um hacker com um esquema de phishing) pode associar outro número qualquer ao endereço, levando o internauta a uma página falsa parecida com a original. Com o protocolo DNSSEC, obrigatório no "b.br", assegura-se que o site navegado é o genuíno.

- Pense no phishing como uma ligação telefônica para um número errado. Normalmente, a pessoa do outro lado da linha diz "o senhor ligou errado, é engano". Mas o site falso seria como um destinatário errado dizendo a você "sim, é daqui mesmo" - explica Thiago Tavares, presidente da Safernet. - O DNSSEC obrigatório no b.br evita essa situação.

Bancos não são obrigados a migrar

O protocolo extra de segurança também pode ser usado em outros domínios com terminação ".br", e, segundo Demi Getschko, já é usado por aqui em mais de 200 mil deles.

- Somos pioneiros no uso desse recurso, ao lado da Suécia - diz Getschko.

Entretanto, ressalta Thiago Tavares, navegar pelo "b.br" é garantia de que o DNSSEC estará presente. Para o internauta, nada muda, basta digitar o novo endereço no navegador se o seu banco o tiver adotado. Os principais bancos do país (veja quadro) já usam o domínio "b.br". Mas ainda há muitos que, se registraram seus endereços com a nova terminação no Registro.br (a lista está em www.nic.br/atividades/dom-bbr.htm), não a puseram para funcionar. Nesses casos, o internauta chega ao site Open DNS Guide, indicando que o domínio ainda não foi instalado.

A Febraban, em nota, afirmou que não existe obrigação de os bancos adotarem o novo domínio: "A Febraban esclarece que a substituição do endereço eletrônico das instituições financeiras - "www. banco.com.br" - pela utilização do domínio "www.banco.b.br"; é facultativa, podendo cada instituição adotá-la quando entender conveniente, não necessariamente a partir de janeiro de 2012", diz o comunicado. "Ressalte-se, entretanto, que desde 2008, quando o novo domínio foi concebido, as instituições financeiras fizeram expressivos investimentos em segurança da informação, o que elevou o grau de segurança do domínio atual "nomedobanco.com.br" a patamares próximos, se não equivalentes, ao do domínio "nomedobanco.b.br"".

-BRADESCO : www.bradesco.b.br
-BANCO ITAU: www.itau.b.br
-BANCO DO BRASIL: www.bancodobrasil.b.br
-CAIXA ECONOMICA FEDERAL: www.caixaeconomica.b.br
-CITIBANK: www.citibank.b.br
-BANCO SANTANDER: www.santander.b.br
-BANPARÁ: www.banparanet.b.br
-BANRISUL: www.banrisul.b.br
-BANCO SAFRA: www.safra.b.br
-BANCO FINASA BMC : www.bancofinasabmc.b.br (pertence ao Bradesco)
-BANCO ALFA: http://www.bancoalfa.b.br/
-BANCO BONSUCESSO : www.bancobonsucesso.b.br
-BANCO GERADOR: www.banco.gerador.b.br
-BANCO DO NORDESTE :www.bnb.b.br
-BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL: www.bicbanco.b.br
-BANCO PROSPER: www.bancoprosper.b.br
-BANCO TRIANGULO: www.bancotriangulo.b.br
-PARANA BANCO: www.paranabanco.b.br             

sábado, 7 de janeiro de 2012

A verdade sobre os recursos do Ministério da Integração Nacional

Repasso informações recebidas do Ministério da Integração Nacional, sobre a celeuma envolvendo a liberação de recursos do ministério, que supostamente estaria privilegiando o Estado de Pernambuco.
Fico me perguntando até onde todo este barulho não é causado por puro preconceito contra o Nordeste e o fato de que nossa região nunca cresceu tanto, enquanto o Sul/Sudeste não vem conseguindo o mesmo desempenho.
Outro esclarecimento que não está dito no trecho abaixo é que Pernambuco recebeu um volume grande de recursos em relação a outros Estados simplesmente porque apresentou mais projetos, além do fato de que realmente foi vítima de uma das maiores climáticas de todos os tempos no Brasil. Alegam que Alagoas também foi vítima das mesmas catástrofes, até com maior intensidade. Mas eu pergunto: as autoridades alagoanas apresentaram os projetos necessários para liberação das verbas? Pernambuco não pode ser criticado pelo fato de sua classe política e administrativa estar atuando com maior competência, embora ainda longe do ideal.
Saudações.
Edilson.

Nota de Esclarecimento - Recursos Integração Nacional

Diante das informações veiculadas na imprensa nesta quinta-feira (05/1), o Ministério da Integração Nacional esclarece:

Recursos para 2012

Não é correto afirmar que o Estado de Pernambuco será privilegiado no orçamento de 2012 com a maior verba contra enchentes. É um duplo equívoco:

1) O poder executivo encaminha anualmente, no mês de agosto, ao Congresso Nacional a proposta de lei orçamentária ao ano seguinte. Cabe ao Congresso, por disposição constitucional, apreciar, propor emendas e votar a lei orçamentária para encaminhá-la à sanção presidencial.
Em 2011, a proposta encaminhada pelo Executivo para o orçamento de 2012 destinou R$ 67,6 mi para o programa de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres. O Congresso, no uso de suas prerrogativas constitucionais, emendou o orçamento do programa em mais de R$ 634 milhões, por meio de emendas individuais e coletivas (de bancada e comissões).
A bancada de Pernambuco destinou R$ 70,6 milhões para ações do programa no Estado. Outras bancadas também promoveram iniciativas semelhantes, algumas com dotações ainda maiores do que de Pernambuco, como a de Goiás, com R$ 78,5 milhões, e Rio de Janeiro, com R$ 72,7 milhões. Além de, por exemplo, Espírito Santo, com R$ 33,9 milhões; Santa Catarina, com R$ 30,5 milhões; Minas Gerais, com R$ 27,7 milhões, e São Paulo, com R$ 20,4 milhões.

2) O outro equívoco reside no fato de que os recursos não são específicos para o controle de enchentes, mas também para diversas outras ações preventivas de desastres, como erosão marinha e contenção de encostas.

MP 522 não se restringe ao Sul e Sudeste

Diferente do que foi noticiado, a MP 522, de 12 de janeiro de 2011, apesar de motivada pelos eventos ocorridos nas regiões Sul e Sudeste, não limita a aplicação dos recursos a estas, tendo abrangência nacional.
Além disso, as ações que podem ser financiadas pela programação orçamentária da referida MP são definidas pela descrição constante no cadastro de ações da Secretaria de Orçamento Federal, que, para ação de Apoio a Obras Preventivas de Desastres, não especifica restrições quanto à distribuição geográfica da aplicação dos recursos.
Assim, a partir da autorização orçamentária, neste caso a MP 522, a utilização dos recursos passa a ser pautada pela apresentação de projetos pelos estados e municípios e análise técnica feita pela equipe da Secretaria Nacional de Defesa Civil, que, entre outros itens, analisa a adequação do projeto à descrição da ação, qual seja:
"Apoiar a realização de ações de caráter preventivo destinados a reduzir a ocorrência e a intensidade dos desastres com ações estruturais e não estruturais. Essas medidas referem-se ao planejamento da ocupação do espaço geográfico e à execução de obras e serviços, principalmente relacionados com intervenções em áreas de risco, tais como, aquisição e instalação de equipamentos, infraestrutura urbana e rural; estabilização de encostas, contenção de erosões, relocação de famílias de áreas de risco, prestação de serviços essenciais, proteção do patrimônio público e demais ações que visem diminuir a vulnerabilidade da população aos desastres, em complementação à atuação municipal e estadual".

Eficiência na utilização de recursos em prevenção

É errado dizer que houve desperdício de recursos em prevenção disponibilizados ao Ministério da Integração Nacional. Matéria publicada nesta quinta-feira (05/1) comete equívoco na matemática ao incluir os valores da Medida Provisória 553 entre aqueles destinados à pasta em 2011. Soma ainda os recursos destinados ao Ministério das Cidades, totalizando R$ 2,75 bilhões.
Cabe ressaltar que os recursos da MP 553 não podem ser considerados no orçamento de 2011, pois a mesma foi publicada em 22 de dezembro de 2011, para ser executada em 2012, conforme atesta a publicação do decreto de reabertura de créditos da mencionada MP nesta quinta-feira (05 de janeiro de 2012).
Em relação aos demais recursos do Ministério da Integração Nacional na área de prevenção, ressalta-se que:
• Praticamente a totalidade dos recursos consignados nas MPs 522 e 537 (97%) foram empenhados durante o exercício de 2011.
• Em relação aos recursos consignados na LOA 2011, deve-se distinguir aqueles provenientes de emendas parlamentares dos previstos no PLOA encaminhado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional. No primeiro caso, a liberação dos recursos depende de negociação de parlamentares com a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. No segundo caso, os recursos previstos no projeto de lei, a execução foi de 83%.


Beneficio para Pernambuco

É equivocado afirmar que o Ministério da Integração Nacional privilegia o Estado de Pernambuco no repasse de recursos da Secretaria Nacional de Defesa Civil. Os números da execução orçamentária e financeira da pasta em 2011 mostram que o maior volume de recursos foi para o Rio de Janeiro, que teve empenhados R$ 180 milhões e pagos R$ 148 milhões. Pernambuco, que segundo reportagens publicadas na imprensa estaria sendo beneficiado com 90%, recebeu na verdade R$ 66 milhões (13,7%).

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Ministério da Integração Nacional
Assessoria de Comunicação Social
Tel.: (61) 3414-5721/5836
Mais notícias: http://www.mi.gov.br/

domingo, 18 de dezembro de 2011

Fecha o cerco contra o cigarro

Fecha o cerco contra o cigarro
Durante o processo de negociação existia a possibilidade de permitir que as marcas de cigarro pudessem patrocinar eventos, mas a Presidente vetou a autorização. Em contrapartida, a indústria será isenta da taxa anual de R$ 100 mil por marca de cigarro, para produtos exportados, que eram pagos à Anvisa. Também incluso na medida, a partir de 2016, as embalagens terão 30% da frente ocupada com advertências de riscos à saúde.
Mas essa luta contra o cigarro não vem de hoje. Recentemente a Câmara já havia definido o aumento na tributação do cigarro, através de medida provisória. Com as novas alíquotas, a Receita espera praticamente dobrar a arrecadação do IPI sobre cigarros. A previsão é passar dos atuais R$ 3,7 bilhões anuais para R$ 7,7 bilhões anuais a partir de 2015 (quando o cigarro vai estar 55% mais caro). A carga tributária sobre o produto, atualmente entre 58% e 60% em média, passará para 81%.
Outra notícia que também causou discórdia foi a audiência pública para debater o fim dos cigarros aromatizados. Um dos argumentos é que o cigarro aromatizado induz o consumo do produto por adolescentes. Segundo a Anvisa, nos últimos três anos a quantidade de marcas com aroma teria quase duplicado.
Receita espera praticamente dobrar a arrecadação do IPI sobre cigarros
A polêmica dessa nova postura governamental em todo o mundo tem chamado a atenção do autor David Harsanyi, que diz acreditar que a sociedade convive hoje com o “Estado babá”. Com a expressão, Harsanyi se refere a decisões governamentais de colocar práticas políticas de comportamento e ética individual, enquanto o autor afirma que a decisão deve partir de cada um. (Veja entrevista)
O pneumologista Emmanuel Campelo acredita que todos os projetos que vêm sendo discutidos fazem uma diferença real para os que pensam em fumar. “Antigamente os jovens começavam a fumar para aparecer, para fazer parte de um grupo social. Com o fim dos fumódromos, por exemplo, fumar vai excluir a pessoa daquele ambiente, saindo do ambiente sociável, vai ser uma forma de exclusão social, e não de inclusão”, afirma.
Na opinião do estudante Rodrigo Lima (21), fumante há três anos, o governo está sendo radical. “Acredito que não pode existir o estímulo para o cigarro, e não há. Mas e a liberdade pessoal? Isso prejudica a economia e cria uma lógica separatista, o que do meu ponto de vista é muito perigoso, as pessoas estão criando uma espécie de aversão aos fumantes”, disse.
Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Valter Jaroki, o número de fumantes em lugares públicos já diminuiu muito. “O cigarro é uma droga lícita, as pessoas têm o direito de fumar se elas quiserem, acredito que deva existir a convivência em harmonia”, disse. “As pessoas já não fumam em lugares fechados, e acredito que o número de fumantes já tenha diminuído bastante. A postura da Abrasel é imparcial, pois acreditamos que os diretos tanto dos não fumantes quanto dos fumantes devem ser respeitados”, completou.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Tibet: O apelo por ajuda


Há alguns dias, Palden Choetso ateou fogo em si mesma e morreu. Desde o mês passado, nove monges e freiras budistas se auto-imolaram para protestar contra uma crescente repressão chinesa sobre o Tibet. Estes atos trágicos são um apelo desesperado por ajuda -- e podemos responder a seu chamado. A China restringe o acesso à região do Tibet, mas se conseguirmos persuadir seis governos que têm laços próximos com a China a enviarem diplomatas para essa área, vamos expor uma repressão esse ascendência, e salvar vidas. Assine a petição urgente agora!

Sign the petition


649,572 assinaram a petição. Ajude-de nos a chegar em 1,000,000

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Movimento Gota D'Água - Uma Outra Visão

Amigos,

Para quem está procurando mais informações para se posicionar mais conscientemente sobre a polêmica Belo Monte x Movimento Gota D'Água, repasso análise recebida de Sergio Augusto Mota Caracas (não sei se foi ele mesmo quem escreveu), com informações mais aprofundadas sobre a polêmica.
Olha quem está por trás da musa do Gota Dágua

"O vídeo do Movimento Gota D'Água de fato possui uma qualidade inquestionável e um roteiro muito bem elaborado. Porém gostaria de compartilhar outra visão.
Algumas informações estão parcialmente equivocadas, para não dizer erradas:
1. A Usina não será paga com impostos, pois é um empreendimento privado (Eletrobrás ,SEM, e empreiteiras). Será financiada com recursos públicos, é verdade, mas será pago com a tarifa da energia elétrica, que, aliás, tem preço definido de R$ 77,97/ MWh. Só para efeito de comparação o preço de Itaipu é R$86,90/MWh. O governo se compromete a comprar a energia, o que garantirá o pagamento do financiamento. O tempo de concessão será tão maior quanto o tempo de retorno do investimento. Mas daí a dizer que será paga diretamente pelos impostos há uma distância muito grande.
2. A área inundada para formação do lago será de 516km2, enquanto em Itapu foram inundados 1.350km2. Hoje as hidrelétricas, ou hidroelétricas, não necessitam de grandes reservatórios, pois funcionam com fio d´água.
Representação virtual da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
3. Atualmente são incontestáveis os benefícios de Itaipu para a sociedade, não só no que se refere a energia, como para o meio ambiente. Graças a governança da Itaipu sobre o lago, foi formada em toda sua extensão uma reserva de mata legal entre 50m e 100m de largura, evitando o açoreamento do lago, pelo menos na Bacia 3 do Paraná. Emprendimentos como estes ajudarão a preservar a mata, não por ideologia “ecorradical”, mas por interesses econômicos (“ecopragmatismo”).
4. Somente em 2008 11.968 km2 da floresta Amazônica foram queimadas, servindo para pastos, que provocam a desertificação. Não temos fiscalização suficiente para proteger a Amazônia dos desmatadores, e dos interesses agropecuários. É necessário outro modelo. Usinas hidrelétricas podem ser uma solução inteligente, pois sua matéria prima é a água e proteger este bem passa a ser questão de grantir a continuidade do negócio. Assim como Itaipu, que possui diversos projetos para proteger o lago, e possui um parque tecnológico que desenvolve projetos sócio-ambientais, Tucurui vai pelo mesmo caminho. A Chesf também estuda a recomposição das matas do São Francisco, despredadas pelos agricultores e não por eles!
5. Alguns projetos da Itaipu, e do Parque Tecnológico Itaipu, que contribuem para a conservação do meio ambiente: a. Cultivando Água Boa: entre outras coisas, estimula os agricultores a utilizarem agricultura orgânica, evitando toxidade para o lago. b. Projeto Ñandeva - projeto de capacitação do artesão, envolvendo índios e outras comunidades, com o apoio do Sebrae, que de fato traz melhoria de vida para esta comunidade ( e não o lenga-lenga do "pobrizinho coitado" defendido por Sting, Cameron, e outros). c. Plataforma Itapu de Energias Renováveis - projeto que estimula a geração de energia elétrica a partir de biodigestores. d. A lista seria interminável.
6. Nenhuma fonte de energia é viável se utilizada isoladamente. É preciso contruir uma matriz diversificada. Um parque eólico pode ser útil para atender pequenas cidades e evitar grandes linhas de transmissão; energia solar pode ser interessante para suprir parte das necessidades de uma residência ou condomínio, mas sem esquecer que o seu processo de fabricação é altamente poluidor; a usina hidrelétrica é energia renovável e limpa, mas tem a questão da mudança da geografia pluviométrica. O segredo é a combinação inteligente das soluções e não a “demonização” de uma única, tornando “santa” as demais – que não são!
7. Alguns números para comparar Belo Monte com um Parque Eólico: a. A capacidade instalada de Belo Monte será de 11.233MW; o Parque Eólico da Prainha (na frente do Beach Park) tem capacidade de 10MW. b. O fornecimento líquido de energia de Balo Monte será de 4.570MW; o da Prainha é 3MW. c. O custo de Belo Monte será de R$20 bilhões + custos indenizações e benfeitorias que totalizarão R$28bilhões; para substituir Belo Monte seriam necessários mais de MIL parques eólicos como os da Prainha!!!! Já imaginaram este monto de cataventos gigantes no litoral do Ceará? Seria necessário ocupar 500km do litoral cearense para termos a energia equivalente! Isso não é impacto ambiental???  d. O custo de geração da energia de Belo Monte será de R$77,97/MWh; o custo de geração da energia eólica varia muito, entre R$148/MWh e R$200/MWh. Se toda a energia fosse hoje produzida por parques eólicos teríamos um aumento de quase 100% da tarifa de energia elétrica. Quem paga a conta?? Todos nós! Mas a energia eólica tem suas vantagens: indicada para pequenas localidades e evitar grandes linhas de transmissão. Assim é bom termos uma na Prainha, em Morro Branco e assim por diante. Cada tipo de energia com suas características. A propósito, Belo Monte funcionará por fio d´agua, com isso seu reservatório será de 546km2, somente 23kmx23km, ou o equivalente a 15 dias de desmatamento.
8. De fato Belo Monte funcionária a plena carga 4 meses por ano, meia carga durante 8 meses, e baixa carga no período de seca. Mas foi projetada para isso, e justamente para diminuir o impacto ambiental! Nós temos uma malha de hidrelétricas, que aproveita o regime de chuvas diferenciado em cada região. Assim, quando chove muito no norte, temos seca no sul, e vice-versa. Aliás esta parte do argumento deles achei má-fé.
9. É muito lindo colocar atores globais defendendo um ponto de vista, mas ao mesmo tempo fico em pânico com este tipo de coisa. O poder de influência deles é açgo incrível, podendo – voluntariamente ou não – mobilizar multidões para ações equivocadas. A suas imagens se confundem como araultos da ética e da dignidade, quando na verdade são pessoas como nós, sujeitos a equívocos.
10. A propósito, a reserva do Xingu fica a juzante da usina (abaixo) e não acima. Ou seja, após a usina estar em pleno funcionamento o rio terá o seu fluxo “quase” normal. Do jeito que é colocado, parece que o parque será inundado!
Resumo da ópera: Não defendo o desmatamento e nem a irresponsabildiade ambiental. Defendo a argumentação, o bom senso e a não-manipulação da informação. Defendo a exigência das contrapartidas ambientais e o cumprimento dos compromissos assumidos. A verdadeira luta não é impedir este tipo de empreendimento, mas exigir de quem for explorá-lo, contrapartidas sociais e ambientais sustentáveis; apoio a projetos e parques tecnológicos; conservação de mata ciliar; criação e fiscalização de reservas ecológicas com recursos da propria usina; e por aí vai."

Imagens:
desmatamento
custo energia

Fontes:

"Chega de só criticar e apresentar problemas, está na hora de mostrar alternativas!!!!
Se você concorda com os meus argumentos, divulgue estas informações.  Concorrer com a Maitê Proença tirando o sutiã é impossível!"

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Prefeito do PSDB é indiciado por assassinato de blogueiro petista

      

O prefeito tucano de Serra do Mel (RN), Josivan Bibiano, foi indiciado como mandante do assassinato de Ednaldo Filgueira, blogueiro e presidente do PT no município, localizado a 240 Km de Natal. O crime ocorreu na noite do dia 15 de junho e o indiciamento do prefeito foi divulgado na semana passada.

Ednaldo Filgueira tinha 36 anos e era colaborador do Jornal Serrano, que circulava em Serra do Mel e localidades próximas, e era um dos responsáveis pelo blog do periódico. O blogueiro era um dos principais opositores à gestão do PSDB na cidade, situada numa região com forte incidência do crime organizado.

Na véspera do crime, Ednaldo havia publicado no blog uma enquete perguntando à população se era possível acreditar na prestação de contas da prefeitura. No dia seguinte, o blogueiro recebeu ligações anônimas com ameaças e cobranças de retirada da enquete do site, o que ocorreu em seguida. Poucas horas depois, enquanto fechava o seu local de trabalho, dois homens o abordaram e dispararam seis tiros.

A direção estadual do PT acompanha o caso, que já teve oito suspeitos presos. A parlamentar Fátima Bezerra (PT-RN) considera o crime um atentado à liberdade de expressão e de atuação política. “A Polícia Civil e o Ministério Público trabalharam com agilidade. O inquérito está muito bem instruído e indica que o assassinato teve motivação política, o que é um absurdo. O crime foi uma covardia contra Ednaldo e os seus executores e mandantes precisam ser punidos exemplarmente, inclusive para que episódios como esse não se repitam. A liberdade de expressão e a liberdade de atuação política foram violadas e esperamos que este crime não fique impune”, afirmou Fátima.

Em junho, durante o II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, realizado em Brasília (DF), Ednaldo Filgueira foi homenageado pelos mais de 300 participantes do evento. A ong francesa Repórteres sem Fronteiras publicou nota sobre o caso dizendo ser fundamental “que o conjunto da classe política local se mobilize pela averiguação da verdade, em nome da defesa das liberdades e do debate democrático”.
Josivan Bibiano, que também teve o irmão indiciado como autor intelectual do crime, se diz vítima de perseguição política.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Lula, o câncer e as quatro revistas


Repasso comentário de um amigo, retratando a diferença de tratamento dado pelas quatro revistas semanais. Vejam e tiram suas conclusões sobre quem faz jornalismo sério (ou não) neste País.
 

Lula, o câncer e as quatro revistas
Na banca, as quatro revistas estavam uma ao lado da outra.
As três primeiras puseram Lula olhando para cima. A última foi a única que pôs Lula olhando para baixo.

Acoelhof  Fortaleza 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Nova York - Relato dos dias 10 e 11/11 (final da viagem)

Na 5ª feira, dia 10, resolvemos ir às compras novamente. Pegamos o ônibus para o Woodbury Common Premium Outlet, que sai da esquina da Rua 47 com a 8ª Avenida.

Marinês adorou as compras, pois havia muitas promoções interessantes.

Retornamos às 18h e chegamos ao hotel por volta das 20h.
Depois de arrumarmos as malas, fomos curtir nossa última noite em Nova York no Bourbon Street Bar.

Apesar do nome, não é um bar de jazz/blues, como eu pensava, mas um típico bar americano, com dezenas de TVs transmitindo jogos de futebol americano e tocando músicas pop/rock.

Entretanto, o bar é muito frequentado por gente descolada.

Tomamos um bom vinho californiano e experimentamos um combo de tira-gostos bem interessante.

Na manhã do dia 11 aproveitamos nossos últimos momentos em Nova York para andar um pouco mais por Nova York e conhecermos as lojas da Apple e da Sony, entre outras.

Para finalizar, gastamos o resto da manhã curtindo um pouco mais do Central Park.



De volta ao hotel, ficamos aguardando nosso transporte para o aeroporto (contratamos a empresa Go Air Link, que cobrou apenas 20 dólares por pessoa para levar-nos ao aeroporto em uma Van compartilhada).

Esta era nossa rotineira "mesa do café", na recepção do hotel
No aeroporto do Rio, nos despedimos dos amigos corredores que conhecemos na viagem de volta.
Já em casa, finalmente pude relaxar curtindo a lua na nossa varanda, depois de 10 dias de viagem, cansativos mas muito bem aproveitados.



Vejam mais fotos da viagem em meu álbum online: https://picasaweb.google.com/edilson.queiroz.