25 novembro 2010

Man Invents Machine To Convert Plastic Into Oil

Man Invents Machine To Convert Plastic Into Oil

09 maio 2008

DIA DA EUROPA-9 DE MAIO 2008



Comemora-se hoje do Dia da Europa, lembrando a data em que em Robert Schuman, Ministro Francês dos Negócios Estrangeiros, em 1950, proferiu uma declaração que levou à criação da União Europeia.
Este é o texto integral da proposição então apresentada.
A paz mundial não poderá ser salvaguardada sem esforços criadores à medida dos perigos que a ameaçam.
A contribuição que uma Europa organizada e viva pode dar à civilização é indispensável para a manutenção de relações pacificas. A França, ao assumir -se desde há mais de 20 anos como defensora de uma Europa unida, teve sempre por objectivo essencial servir a paz. A Europa não foi construída, tivemos a guerra.
A Europa não se fará de um golpe, nem numa construção de conjunto: far-se-à por meio de realizações concretas que criem em primeiro lugar uma solidariedade de facto. A união das nações europeias exige que seja eliminada a secular oposição entre a França e a Alemanha.
Com esse objectivo, o Governo francês propõe actuar imediatamente num plano limitado mas decisivo.
O Governo francês propõe subordinar o conjunto da produção franco-alemã de carvão e de aço a uma Alta Autoridade, numa organização aberta à participação dos outros países da Europa.
A comunitarização das produções de carvão e de aço assegura imediatamente o estabelecimento de bases comuns de desenvolvimento económico, primeira etapa da federação europeia, e mudará o destino das regiões durante muito tempo condenadas ao fabrico de armas de guerra, das quais constituíram as mais constantes vítimas.
A solidariedade de produção assim alcançada revelará que qualquer guerra entre a França e a Alemanha se tornará não apenas impensável como também materialmente impossível. O estabelecimento desta poderosa unidade de produção aberta a todos os países que nela queiram participar, que permitirá o fornecimento a todos os países que a compõem dos elementos fundamentais da produção industrial em idênticas condições, lançará os fundamentos reais da sua unificação económica.
Esta produção será oferecida a todos os países do mundo sem distinção nem exclusão, a fim de participar na melhoria do nível de vida e no desenvolvimento das obras de paz. Com meios acrescidos, a Europa poderá prosseguir a realização de uma das suas funções essenciais: o desenvolvimento do continente africano. Assim se realizará, simples e rapidamente, a fusão de interesses indispensável à criação de uma comunidade económica e introduzirá o fermento de uma comunidade mais vasta e mais profunda entre países durante muito tempo opostos por divisões sangrentas.
Esta proposta, por intermédio da comunitarização de produções de base e da instituição de uma nova Alta Autoridade cujas decisões vincularão a França, a Alemanha e os países aderentes, realizará as primeiras bases concretas de uma federação europeia indispensável à preservação da paz.
O Governo francês, a fim de prosseguir a realização dos objectivos assim definidos, está disposto a iniciar negociações nas seguintes bases.
A missão atribuída à Alta Autoridade comum consistirá em, nos mais breves prazos, assegurar: a modernização da produção e a melhoria da sua qualidade; o fornecimento nos mercados francês, alemão e nos países aderentes de carvão e de aço em condições idênticas; o desenvolvimento da exportação comum para outros países; a harmonização no progresso das condições de vida da mão-de-obra dessas indústrias.
Para atingir estes objectivos a partir das condições muito diversas em que se encontram actualmente as produções dos países aderentes, deverão ser postas em prática, a titulo provisório, determinadas disposições, incluindo a aplicação de um plano de produção e de investimentos, a instituição de mecanismos de perpetuação dos preços e a criação de um fundo de reconversão destinado a facilitar a racionalização da produção. A circulação do carvão e do aço entre países aderentes será imediatamente isenta de qualquer direito aduaneiro e não poderá ser afectada por tarifas de transportes distintas. Criar-se-ão progressivamente as condições para assegurar espontaneamente a repartição mais racional da produção ao nível de produtividade mais elevada.
Ao contrário de um cartel internacional que tende a repartir e a explorar os mercados nacionais com base em práticas restritivas e na manutenção de elevados lucros, a organização projectada assegurará a fusão dos mercados e a expansão da produção.
Os princípios e os compromissos essenciais acima definidos serão objecto de um tratado assinado entre os estados. As negociações indispensáveis a fim de precisar as medidas de aplicação serão realizadas com a assistência de um mediador designado por comum acordo; este terá a missão de velar para que os acordos sejam conformes com os princípios e, em caso de oposição irredutível, fixará a solução a adoptar.
A Alta Autoridade comum, responsável pelo funcionamento de todo o regime, será composta por personalidades independentes e designada numa base paritária pelos governos; será escolhido um presidente por comum acordo entre os governos; as suas decisões serão de execução obrigatória em França, na Alemanha e nos restantes países aderentes. As necessárias vias de recurso contra as decisões da Alta Autoridade serão asseguradas por disposições adequadas.
Será elaborado semestralmente por um representante das Nações Unidas junto da referida Alta Autoridade um relatório público destinado à ONU e dando conta do funcionamento do novo organismo, nomeadamente no que diz respeito à salvaguarda dos seus fins pacíficos.
A instituição de Alta Autoridade em nada prejudica o regime de propriedade das empresas. No exercício da sua função, a Alta Autoridade comum terá em conta os poderes conferidos à autoridade internacional da região do Rur e as obrigações de qualquer natureza impostas à Alemanha, enquanto estas subsistirem.

04 maio 2008

DIA DA MÃE - EUROPA

Imagem TL

Cabe-me neste dia assumir a Europa como um espaço cada vez mais acessível aos jovens e onde a circulação se torna tão simples e tão fácil que quase nos faz ter alguma raiva de não pertencermos a esta geração para quem a deslocação entre capitais europeias é tão natural como uma viagem de barco entre Montijo e Lisboa há 30 anos. É um facto que as viagens dentro do espaço europeu se tornaram uma situação banal e cada vez mais são encaradas pela juventude como um meio de descoberta de outras civilizações, novas vivências, como meio de enriquecimento do conhecimento da vida. O programa Erasmus em muito contribuiu para esta circulação recíproca que permite uma diversidade de culturas e uma aprendizagem individual de diferentes modos de vida.

A nós, pais, cabe-nos a responsabilidade de proporcionar, sempre que possível estas vivências, este "modo de vida" inerente e indispensável à vida dos estudante dos nossos dias.

Como mãe, e no dia em que se festeja esse acontecimento, coube-me de novo uma ida ao aeroporto de Lisboa, desta vez com o orgulho de uma mãe que se sente realizada pelo que proporcionou aos seus filhos e estes quiseram e souberam aproveitar. A ausência custa sempre, mas conforta-nos o contributo na realização dos que agora, sairam do conforto da casa para procurarem a sua própria realização.
Bom dia da mãe a todas as mães.
Programas Comunitários
Educação e Formação
a ver aqui

01 maio 2008

SEMANA DA EUROPA NA ESCOLA

A ESCOLA COMO ESPAÇO DE UNIDADE NA DIVERSIDADE

Na semana de 5 a 9 de Maio vamos comemorar na Escola a "Semana da Europa". O Clube "Europa na Escola" , com o apoio de vários professores e alunos, tem dedicado toda a atenção aos assuntos que nos devem interessar como cidadãos da UE. Foram privilegiados temas como a construção europeia, o alargamento, a cidadania, a diversidade de culturas, o ambiente. Muito ficou por fazer, mas cremos que foram lançadas as raízes para a continuidade de um projecto que pode trazer à escola um melhor conhecimento e por conseguinte um maior sentimento de partilha e pertença a uma comunidade de países que a pouco e pouco se vai alargando. Pretende-se que a escola seja um espaço de debate e prática de cidadania que se concretiza na conquista de direitos e no cumprimento de deveres, os quais devem ser conhecidos, pois só assim são passíveis de uma concretização séria e consciente por parte de todos os intervenientes.
Como todos os projectos que se desenvolvem numa escola, pretende-sE que os alunos sejam os transmissores para um nível mais alargado, a comunidade, das aprendizagens adquiridas.
No dia 9 de Maio, Dia da Europa, haverá uma diversidade de actividades que contribuirão para a motivação de toda a comunidade escolar. De manhã será içada a Bandeira Verde (Galardão Eco-Escola) ao som do Hino da Alegria tocado por alunos. Serão afixados os Certificados de Desempenho Ambiental, atribuídos pela FEE no âmbito da Associação Bandeira Azul da Europa, um painel com o lema "Juntos na Diversidade". Será o culminar de uma semana em que as ementas do refeitório da escola serão adaptadas a alguns dos países da UE, irá ter lugar uma exposição de trabalhos sobre os estados membros na sala de estudo, outra exposição no salão polivalente e a concretização de uma peça de teatro, cuja iniciativa partiu da Câmara Municipal, a qual terá lugar no dia 8 de Maio, pelas 16h30 - Teatro P´ra Europa - com a companhia Zéphiro coordenada pelo Centro de Informação Europeia Jacques Delors.
Todas estas actividades foram precedidas por algumas visitas de estudo ao CIEJD (Centro de Informação Europeia Jacques Delors) e pela elaboração de um dossier com fichas de trabalho para serem utilizadas nas aulas, para um melhor conhecimento crca da formação da União Europeia, as questões o alargamento, a cidadania, os símbolos, os estados membros e as suas características patrimoniais.
É um princípio não muito ambicioso, mas suficiente para deixar algumas ideias, crendo que se nada fizermos de novo nunca sairemos de onde estamos.
CIDADANIA E AMBIENTE SÃO OS TEMAS DA ACTUALIDADE e a escola tem que acompanhar ao mesmo ritmo a velocidade vertiginosa dos acontecimentos e dos conhecimentos. Se queremos evoluir temos que inovar, experimentar, errar até acertar.
MOTIVAÇÃO E VONTADE são as chaves do sucesso futuro que todos pretendemos.

28 abril 2008

O que não me incomoda


Como diz a Madalena, não responder é falta de educação, especialmente quando essa pessoa nos merece o maior respeito.Estou na onda, era mais fácil dizer o que me incomoda, mas vamos então ao assunto. Não me incomoda ser incómoda se daí vem algo que acho justo, não me incomoda dar o braço a torcer e portanto reconhecer quando não tenho razão, não me incomoda errar (já passei a idade), não me incomoda falar em público (parece pouco razoável, mas para quem se cobria de suor para dizer uma palavra que achava sempre insignificante, foi um passo de gigante), não me icomoda andar sempre de calças, apesar de ser gorda (são práticas para andar no Tarrafal, não me incomoda cruzar os braços e não fazer nada. Tão só isto.
O que me incomoda...fica para outra corrente.

Emoções e Sentimentos


Sempre pensei que havia diferença, mas nunca consegui explicar onde estava. Continuo a ter alguma dificuldade, mas o que sinto devem ser sentimentos e o que exprimo serão certamente emoções. Mas as emoções não se sentem? Acho que sim. Então estou sem definição novamente.
Talvez um exemplo seja elucidativo e retire a dúvida, não a mim, que irei tê-la eternamente, mas a algum interessado(a)que se dedique ao assunto de alma e coração. Se for de alma e coração é com emoção certamente; e sentimento para poder exprimir por palavras a emoção? Acho que me estou a baralhar ou a baralhar quem eventualmente venha a ler este arrazoado de palavras "à solta". Ora, vamos por partes. Se eu quero e anseio firmemente, com todo o meu querer alguma coisa, uso o sentimento de posse,ou de bem estar, ou de bondade ou de inveja ou qualquer outro. Mas, será que cada sentimento pode ser expresso? E não será essa expressão a emoção? Assim,parece-me que emoção e sentimento não podem dissociar-se. Contudo, leio alguns artigos onde a separação é nítida e clara. Eu não consigo. Apenas acho que o sentimento é meu e poderei ou não exprimi-lo, mas quando o exprimo, posso fazê-lo com emoção natural ou encenada. A emoção encenada deixa de exprimir o verdadeiro sentimento, esse é só meu. A emoção será assim a expressão sincera de um sentimento.Mas, há sentimentos que se guardam, não se exprimem. Será que não são sentimentos? Será que todas as emoções são expressões de sentimentos?

23 abril 2008

DIA DA TERRA


1 - Estabelecer princípios ambientalistas

É necessário estabelecer compromissos, padrões ambientais que incluam metas possíveis de serem alcançadas.

2 - Fazer uma investigação de recursos e processos

Cada um de nós deve verificar os recursos que utiliza e o resíduo que os mesmos geram. É importante que se confira se há desperdício de matéria-prima e até mesmo de esforço humano. O objectivo é encontrar meios para reduzir a utilização de determinados recursos e o desperdício.

3 - Estabelecer uma política ecológica de compras

Até numa simples ida ao supermercado é necessário pensar no ambiente. Existem certos produtos que não são biodegradáveis e, por isso, devem ser dispensados. A preferência na escolha deve recair em produtos que sejam mais duráveis, de melhor qualidade, recicláveis ou que possam ser reutilizáveis. Devem evitar-se os produtos descartáveis não reciclados como canetas, utensílios para consumo de alimentos, copos de papel, etc.

4 - Incentivar os outros

Falar com o maior número de pessoas sobre a importância de agirem de forma ambientalmente correcta é muito importante na luta pela defesa ambiental. A mensagem passada por via directa é sempre muito mais eficiente...

5 – Evitar o desperdício

Fazer a selecção e reciclagem do lixo doméstico, fechar bem as torneiras, apagar luzes e desligar electrodomésticos quando não estiverem a ser utilizados, manter os filtros do sistema de ar condicionado e ventilação sempre limpos para evitar desperdício de energia eléctrica, usar os dois lados do papel ou tentar utilizar transportes não motorizados, como a bicicleta, são pequenos gestos que podem contribuir de uma forma abismal para a defesa do ambiente.

6 - Evitar poluir o meio ambiente

Para a conservação do meio ambiente, é muito importante que todos tomem consciência de que é preciso diminuir a utilização de produtos tóxicos. No caso das empresas, urge encontrar alternativas para a substituição de solventes, tintas e outros produtos tóxicos. Em casa, até os pequenos gestos como a separação de pilhas e tinteiros de impressora para posterior reciclagem podem ter um grande significado na defesa do ambiente. Os automóveis também são uma enorme fonte de poluição. Para reduzir o efeito poluente dos carros, é necessário regular o motor do veículo e manter a pressão dos pneus nos níveis recomendáveis.

7 - Evitar riscos

Para que se possam evitar riscos de ataques ambientais, é necessário que se esteja informado. Nos tempos que correm, a Ecologia está na ordem do dia e as informações sobre o que se deve ou não fazer estão ao alcance de todos.

8 - Registar os resultados

Uma boa forma de manter as metas ambientais sempre presentes é registar os seus objectivos ambientais e os resultados que conseguiu alcançar. Com este método, vai manter-se estimulado a continuar e vai conseguir avaliar as vantagens das medidas ambientais que adoptou.

9 – Comunicar

No caso de problemas que possam prejudicar os seus vizinhos ou outras pessoas, tome a iniciativa de informá-los para que possam minimizar prejuízos. O diálogo é sempre a melhor via de chegar a um consenso.

10 – Dedicar tempo ao trabalho voluntário

Se tiver tempo para actividades de trabalho voluntário, não hesite em associar-se às inúmeras actividades que se fazem em defesa do ambiente. A prática e a acção conferem ainda mais consciência ecológica.

O QUE PODEMOS FAZER

A sociedade de consumo em que vivemos por vezes prejudica as nossas ambições ecológicas. De qualquer forma, ainda há muita coisa que se pode fazer para provocar menos impacto ambiental e promover a nossa consciência ecológica.

1. Prefira sempre embalagens de vidro pois estas permitem infinitas reciclagens e não se decompõem na natureza. De todas as embalagens que as indústrias utilizam, as de vidro são consideradas das mais ecológicas, desde que não sejam desperdiçadas no lixo.

2. Procure produtos com a inscrição "Not tested on animals", pois são aqueles cujos testes não foram efectuados em animais. Tente saber quais são as empresas que não efectuam este tipo de testes e dê preferência às marcas que elas representam.

3.Dê preferência a pilhas recarregáveis. As pilhas, depois de usadas, libertam metais no ambiente, como o zinco, o mercúrio, o cádmio, etc., que produzem efeitos nocivos ao ecossistema e à saúde.

4. Prefira produtos biodegradáveis e recicláveis. Não utilize aerossóis com clorofluorcarbonetos (CFC), pois estes contribuem para a destruição da camada de ozono.

5. Troque regularmente o óleo do seu carro e utilize um filtro anti-poluente no escape.

6. Faça a separação de papéis, vidros, latas e plásticos, para posterior reciclagem. Desta forma, vai ajudar a diminuir o lixo acumulado e vai permitir a obtenção de matéria-prima sem prejudicar o meio ambiente.

7. Diminua os gastos de electricidade. Dessa forma fará baixar o nível de dióxido de carbono produzido pelas centrais eléctricas e contribuir para a despoluição do ar.

8. Tente adquirir electrodomésticos com o mínimo de CFCs possível. Esta é uma das formas de proteger a camada de ozono.

9. No supermercado, tente utilizar sacos biodegradáveis (por exemplo, de papel ou de pano) em vez dos usuais sacos de plástico que demoram uma eternidade a degradarem-se naturalmente.

21 abril 2008

Continuamos longe das metas estabelecidas quanto a emissões de GEE


As emissões de gases com efeito de estufa (GEE) emitidos por Portugal em 2006 «ultrapassaram em 13 por cento o limite fixado» pelo Protocolo de Quioto, avançou este domingo à Lusa um responsável da organização ambientalista Quercus.

«Apesar de Portugal ter reduzido as suas emissões entre 2005 e 2006, sobretudo devido a uma maior utilização de energias renováveis ao nível da produção de electricidade, os dados de 2006 demonstram que o país continua muito acima da meta estabelecida», explicou à Lusa o vice-presidente da Quercus, Francisco Ferreira.

O responsável lembrou que a meta estabelecida para Portugal pelo Protocolo de Quioto (para o período 2008-2012) é de um aumento de 27 por cento das emissões em relação a 1990, que é considerado o ano de referência.

A organização ambientalista analisou os dados relativos às emissões de gases com efeito de estufa (GEE) de Portugal no ano de 2006, disponibilizados na semana passada no portal da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.

«Os dados de 2006 agora conhecidos apontam para 40 por cento de emissões de GEE acima de 1990 e para 13 por cento acima do limite fixado pelo Protocolo de Quioto», avançou o responsável.

Segundo Francisco Ferreira, se ao nível da produção de electricidade Portugal «está a conseguir investir mais em energias renováveis, na parte dos transportes não tem conseguido reduzir as emissões».

A Quercus destaca que o aumento do preço dos combustíveis «curiosamente» não teve impacto na totalidade das emissões do sector dos transportes, que se mantêm aproximadamente «iguais entre 2005 e 2006, 96 por cento acima do valor registado em 1990».

As emissões de GEE atingiram em 2006, segundo as contas da Quercus, cerca de «82,7 milhões de toneladas» - sem se considerar o uso do solo, alteração de uso do solo e floresta -, o que equivale «a uma emissão per capita de aproximadamente 8,27 toneladas por ano».

O responsável explicou que a situação de seca durante o ano de 2005 «tinha agravado as emissões de Portugal em 3,9 por cento entre 2004 e 2005, em relação ao ano de referência de 1990».

«Em 2006, a ocorrência de precipitação levou a uma forte redução das emissões no sector da produção de electricidade, uma vez que entre 2005 e 2006 se verificou um aumento de produção hídrica, que quase duplicou», explicou.