E se tentarmos?

domingo, 27 de dezembro de 2009

Vidas Enguiçadas


"Senhor, tu me sondas, e me conheces" (Salmos 139:1)


No início da era do automóvel, um carro, modelo TFord, enguiçou no meio da estrada. Por mais que o motorista se esforçasse, o motor não funcionava. Ele rodava a manivela sem sucesso, deitava por baixo do carro, mexia no motor, mas era inútil. Só via as faíscas mas o carro não andava. De repente, uma limusine estacionou atrás do carro e um homem elegante desceu do banco traseiro e ofereceu-lhe ajuda. Após mexer por alguns instantes no motor do carro enguiçado, o estranho falou: "Tente ligar novamente". Imediatamente o motor voltou a funcionar. O homem bem vestido, então, identificou-se: "Meu nome é Henry Ford. Eu projetei e construí estes carros. Por isso eu sei identificar qualquer problema que eles tenham.


Muitas vezes perdemos as bênçãos almejadas porque tentamos resolver, por nós mesmos, todos os problemas de nossas vidas. Sempre achamos que não precisamos de ninguém, que somos capazes de fazer qualquer coisa e que ninguém tem nada com isso.


Mas será isso verdade? Podemos resolver todas as coisas? Muitas vezes nos esforçamos, tentamos de tudo, mas o fracasso permanece. Giramos a manivela da felicidade mas o motor espiritual não pega. Modificamos nossas atitudes aqui e ali, e nada acontece. Buscamos vários lugares onde nos afirmam haver uma boa graxa espiritual, mas, logo constatamos que era tudo ilusão. Percebemos, depois de muitas lutas, que tudo foi em vão. As nossas vidas continuam "enguiçadas".


Quem poderia consertar, e para sempre, o que está errado? Apenas Aquele que criou e projetou, para todos, uma vida abundante e eterna. Somente Jesus Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, que nos conhece plenamente, pode transformar nossas vidas e fazê-las andar perfeitamente.


Se a sua vida está "enguiçada" pelo pecado, deixe que o Senhor a conserte.


in Escuro Iluminado

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O Que É Um "Feliz Natal"?


"O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo: É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lucas 2:10, 11).


Um entrevistador de televisão estava caminhando nas ruas de Tóquio na semana do Natal. Como em quase todo o mundo, as compras de Natal são um grande sucesso comercial no Japão. O entrevistador parou uma jovem senhora na calçada e perguntou: "O que quer dizer o Natal?" Rindo, ela respondeu: "eu não sei. Seria o dia em que Jesus morreu?" existia alguma verdade em sua resposta.


Nos dias atuais, mesmo nos países cristãos, o Natal parece uma festa de muitos presentes. O único que não está presente é o Senhor Jesus, razão da comemoração do Natal. As casas estão enfeitadas de bolas coloridas, as mesas estão repletas de pratos saborosos, por toda parte são encontradas garrafas de bebidas, todos se abraçam, cantam e dançam, tudo é alegria. Mas onde está o dono da festa? Onde está o Salvador? Onde está o Senhor que nasceu para nos dar vida e vida com abundância?


Parece que Cristo continua relegado à manjedoura de Belém, longe de nossos olhos, de nossa casa, de nossas vidas. Mas não deveria ser assim. Ele é a única coisa importante do Natal, o motivo real de nossa alegria.


O Natal deve ser comemorado com Jesus na manjedoura de nossos corações, nas cores de nossa felicidade, na fartura de nossa adoração e obediência. A festa é Jesus, a alegria é Jesus, os louvores são para Jesus, os abraços são dados por causa de Jesus.


O que significa ter um "Feliz Natal"? Ganhar muitos presentes? Comprar roupas novas? Reformar a casa? Tudo isso é apenas consequência de um "Feliz Natal".


Um "Feliz Natal" existe quando Jesus é o Senhor e Salvador de nossas vidas, o iluminador de nossos lares, o guia de todas as nossas decisões. Isso é ter um "Feliz Natal"!


in Escuro Iluminado

domingo, 13 de dezembro de 2009

A solidão primal


"Nascemos incapazes. Logo que somos plenamente conscientes descobrimos a solidão", escreveu C. S. Lewis. Nascidos solitários, tentamos nos encaixar, ser o tipo de gente que faça outras pessoas gostarem de nós. Devido a essa carência e extrema necessidade de afirmação dos outros, acabamos nos comprometendo - usando qualquer máscara, ou muitas máscaras; fazemos até coisas que não gostamos buscando sermos aceitos. Entortamo-nos (usando outra imagem de Lewis), contorcemo-nos, em direcção à criatura, tentando encontrar nossa identidade nela. Devagar e compulsivamente, o "falso eu" fecha a sua concha dura e quebradiça ao nosso redor, e o que resta é a nossa solidão.
(...) A cura do homem - e a sua solidão - tem a ver com o reconhecimento de si mesmo como criatura, como alguém criado, e olhar para cima e para longe de si mesmo, da auto-adoração para a adoração de Elohim (palavra hebraica que indica a relação de Deus para com o homem como Criador), o Criador de tudo que existe: tempo, espaço, matéria, e de minha pessoa. É nessa adoração que nossa face única e verdadeira aprarece, afastando as outras velhas e falsas máscaras. É nesse relacionamento aberto de conversar (falar e ouvir) com Deus que nosso ser verdadeiro rompe a casca do "falso eu" e as nossas velhas amarras e compulsões se quebram.
Leanne Payne

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Onde está o meu coração

Hearst Castle

William Randolph Hearst viveu em Hearst Castle, uma enorme mansão. A certa altura ele possuía cerca de 80 kms da linha costeira da Califórnia e coleccionou objectos durante 88 anos. Ele tinha estátuas egípcias com 3500 anos, tapeçarias flamengas medievais, tectos seculares trabalhados à mão e alguns dos maiores trabalhos de arte de todos os tempos. Depois de oito décadas de colecções, William Hearst morreu. Actualmente, pessoas aos milhares vão à sua casa e todos dizem o mesmo: "Eia, realmente ele tinha muitas coisas!".

Passamos pela vida, arranjamos coisas, depois morremos, deixando todas as nossas coisas para trás. E o que lhes acontece? Os nossos filhos discutem por elas. Os nossos filhos, que não morreram ainda, percorrem as nossas coisas. Como predadores, decidem o que querem levar para as suas casas. Dizem a eles próprios "Agora isto é meu"; depois, quando morrem, novos abutres vêm buscá-las. Nações vão para a guerra por causa de «coisas», famílias separam-se por causa de «coisas». Os maridos e as esposas discutem mais por causa de «coisas» do que por causa de qualquer outro assunto. As prisões estão cheias de criminosos de rua e grandes senhores que cometeram crimes para conseguir ter «coisas». Porquê, se são apenas coisas? Era a isto que Jesus se referia quando disse "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (Mateus 6: 19-21). Agora, depois de ter lido estas palavras, pergunte-se: Onde está o meu coração?

em «A Palavra para hoje»


Tudo o que é terreno é temporal, sejam objectos, empregos, cargos, posições sociais... tão efémeros quanto um desenho na areia molhada...