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sexta-feira, 16 de maio de 2014

15 verdades sobre o casamento.

Quando casei a primeira vez (o famoso “me amiguei”) achava que o casamento era o elo mais lindo que duas pessoas poderiam ter, pois envolvia cumplicidade, amor, dedicação, esmero, e uma dose excessiva de amizade. A maior prova que eu não sabia de nada: Me separei. Bem, casei uma segunda vez (dessa vez como manda os conformes) e achei que já sabia de algumas coisas essenciais para um bom casamento, afinal a gente aprende muito mais com os erros do que com os acertos, certo? Errado. Aliás, há um meio termo, o fato é que já ter saído de um casamento e entrado em outro não me fez alguém mais experiente, e ainda me pego me surpreendendo com umas coisinhas.

Coisinha Nº 01: Não adianta, ele não vai mudar. E principalmente, ele não vai mudar porque você quer que ele mude. Pode inventar drama, choro, raiva, acesso de raiva. Não adianta.

Coisinha Nº 02: Pode ser que você nem esteja com vontade, mas ele tá, e a gente tá ali na cama, então tá né, bora lá, ruim é que não é. Agora queira você em um momento que ele não queira. Você lembrará que a duchinha é sua melhor melhor- amiga desde sua adolescência. Amor verdadeiro e eterno. Sério.

Coisinha Nº 03: Lembra quando ele ria porque bipolaridade era engraçada? Quando deixa de ser engraçado pra ele, você virá imediatamente neurastênica de patente maior ao ver dele.

Coisinha Nº 04: O celular dele é seu maior rival e arqui-inimigo.

Coisinha Nº 05: Você vai chorar muito. E por muito e por pouco. Casar não vai te aliviar dos litros e litros de lágrimas.

Coisinha Nº 06: Existem momentos que é insuportável a presença dele, mas você não dirá para não magoa-lo. Existem momentos que é insuportável a sua presença, e ele não hesitará meio segundo par afirmar isso a você.

Coisinha Nº 07: Para o bem ou para o mal, tudo que vem, volta.

Coisinha Nº 08: Ciúme não melhora com o tempo.

Coisinha Nº 09: Os momentos espontâneos são aqueles que você vai guardar mesmo depois do fim.

Coisinha Nº 10: Na cabeça dele se eu já sei, não precisa reafirmar. Na minha cabeça, eu não sei, nunca sei, diz mais uma vez.

Coisinha Nº 11: Ele ama com o cérebro, eu sempre vou amar com o coração.

Coisinha Nº 12: Idealizar é pedir pra se decepcionar.

Coisinha Nº 13: Aquelas 793 fotos de ninfetas nuas que não tem juízo e caiem na net que estão no celular dele ferem o seu ego. Mas o importante é a masculinidade estar intacta.

Coisinha Nº 14: Se queixe para quem pode resolver o seu problema, o coitado da limpeza não tem nada a ver.

Coisinha Nº 15: Aquela coisa linda de “as metades da laranja” é lorota. Precisa ser dois inteiros, duas metades não fazem a coisa funcionar.

Da série: Coisinhas verdadeiras que vez por outra a gente precisa contextualizar.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Re-Amar.

Qual o problema em casar, e porque tudo precisa mudar tanto? ou Por que eu sempre crio tanta expectativa? CERTO, CERTO. No início eu relevava inúmeros defeitinhos, nenhum de caráter, e sim aqueles irritantes. Pra falar bem a verdade, esses defeitos se quer me irritavam. De repente, me pego contando até 10 a cada vez que ele não apanha o prato da mesa, ou não encontra algo dele mesmo que esteja debaixo do seu nariz, ou até mesmo aquele sonoro arroto. Cometo o erro de pôr a culpa na rotina vez por outra, mas se fosse o caso, os casamentos hoje seriam escassos ou até mesmo inexistentes. No fim das contas, começo a crer que a culpa é minha, pois entrar numa relação séria e duradoura é assumir que grandes mudanças irão acontecer e que a rotina não depende só de mim. E 1. Não sei lidar com mudanças. 2. Não gosto de não controlar tudo. Faço concessões e abro mão de tanto, e sempre espero que ele faça o mesmo, mas no final, me desgasto e sofro porque parece tão mecânico, tão obrigatório. Quero tanto enxergar todos os dias aqueles olhos e aquele sorriso tão (ou mais) lindos desde a primeira vez que os vi, mas às vezes só consigo enxergar monotonia, e pra mim, monotonia é sinal de perigo. Os primeiros sinais de cansaço se evidenciam e faço uma retrospectiva desse álbum chamado Amor para perceber que esse ainda é meu disco favorito. Relembrar alguns refrões, sorrisos e olhares, beijos, e declarações e me dar conta que ainda sei todos de cor, e essa é uma coisa boa. Ainda é Amor.


terça-feira, 23 de abril de 2013

#ProjetoDeniMenosDezQuilos

Antes de mais nada, olhemos todos para essa foto.
18 anos. 1,76cm de altura. 54kg. A vida era boa. Os finais de semana eram regados de excessos alcoolicos, eu não fazia conta nenhuma antes de comer um prato de lasanha com farofa e catchup. Bons tempos.
(*suspiros*)
(*lágrimas*)
(*desespero*)
20 anos. Mesma altura. 9kgs a mais por causa da gravidez, ou seja, 63kg. Eu comia de tudo, literalmente, por dois. Dificuldade zero pra perder o peso depois da gravidez.
(*mais desespero, dor, lágrimas.*)
 
As vespéras de completar 25 anos, peso atual:
 
 
Minhagente, me abraça, como foi que eu deixei isso acontecer? Porque meu amado metabolismo me abandonou, porque as mesmas coisas que eu comia antes agora me incham absurdamente? Que mundo crueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeel. Que mundo imuuuuuuuuuuuuuuuuuuundo. Que mundo creeeeeeeeeeetino. E agora, me mudei de mala, cuia, força e fé (que eu vou perder 10kg, né) pro mundo das contagens de calorias por refeição, pro mundo dos integrais, pro mundo daqueles que precisam suar muito pra ficar cocotinha num vestido tubinho. 
Ai gente.
Me abraça. 
Tô sofrendo. 
 
Oremos todos. 

 

sábado, 13 de abril de 2013

Da Série: Diálogos.

Diálogo entre Marido e Eu;

 - Quando você tem terapia?
[Pausa para explicação: Brasil, eu faço terapia, acho necessário]

- Só quarta que vem. Por que?

- Diga pra sua terapeuta que eu descobri a raiz de todo seu problema.

- Hãããã, foii?

- Tudo começa porque você não sabe abrir e fechar uma gaveta depois. Por conta disso você não consegue concluir nada, e as coisas inacabas se acumulam no seu eu-interior fazendo um grande amotoado de coisas inacabas e isso termina por confundir você.

 - Errr, faz sentido, Marido.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ih, casei! ❤



Como o marido gosta de dizer, nós dois demos sucessivos tapas na cara da sociedade desde o início do nosso relacionamento que resumidamente foi o seguinte: Ele de Parnaíba, eu de Teresina, o vi no facebook de um amigo em comum, achei ele bonitinho, cutuquei ele na esperança de conhecê-lo pessoalmente porque eu iria passar o final de semana seguinte na cidade dele. Cutuquei, ele cutucou de volta, eu tornei a cutucar, ele me adicionou, amor à primeira conversa pelo bate papo do facebook, ou pela primeira conversa ao celular, ou a primeira vista. Não sei, só sei que foi Amor. Primeiro beijo logo após um “prazer em te conhecer pessoalmente” e logo após o primeiro beijo, um “quer namorar comigo?” com um sorriso que até hoje tira meu fôlego. Um mês depois, um pedido de casamento. Três meses depois, passamos a morar juntos, me mudei pra cidade dele. Seis meses depois, nosso “sim”. E esse, com certeza, é só o início de nós dois.

 
Pois bem, demos entrada ao processo de casamento sem sabermos o dia que ele seria realizado, o que dificultaria um pouco a organização de alguma comemoração. Fui empurrando com a barriga sem saber bem o que fazer, até que nos ligaram do cartório na terça dizendo que o casamento seria (pasmem) na quarta. Ok, ok. Sem desespero. A gente casa e depois resolve o que faz. Casamos no fórum, onde foram somente nossos padrinhos e o pai do Artur, e decidimos que no dia 26 faremos a comemoração do casamento junto com meu aniversário que é dia 25. Daí né, que todo mundo sabe que eu sou perfeccionista. Daí né, que todo mundo sabe que eu mesmo sendo uma coisinha, eu sempre tenho que dá meu toque. Daí né, que lá se vai eu pirar numa coisa pequena porque eu quero do meu jeito. Daí né, que vou fazer 25 anos. Ok. Parei. Vou contando da organização nos próximos posts.

Look do Casamento: 
Vestido com Sobreposição da Marisa
Sandália Via Mia

Fiz uma make BAPHO, mas esqueci de fotografar. fuén :(

domingo, 17 de março de 2013

Da Série: Deni de Casa.

Me defendo da ausência por vários motivos, mas a maior culpada foi a Velox que frescou tanto da cara do marido que o mesmo andou “por isso aqui” de cancelar. Mas ok, próximo tópico.
Bem, daí que agora nessa minha vida casamentística eu descobri paixão por cozinhar. Só que admite-se que cozinhando bem (modéstia a parte) você come bem, e acaba engordando bem. Ou seja, tive que aprender na raça a cozinhar comida light, porque não estou nem um pouco afim de ouvir a cada vez que for a Teresina “nossa, como você tá mais forte depois do casamento.”. Eis que surge o Projeto (e tag do blog, e hashtag pro instagram) “Eu não vou virar uma gorda casada”. Mentira, gente, o Projeto foi gentilmente nomeado de “Emagrecendo Juntos” já que o marido também embarcou nessa (com menos empolgação e foco, mas ainda sim, dando aquela forcinha).
Palmas para nossa perseverança. Obrigada.
Então, voltemos aos meus dotes culinarísticos. Essa semana fiz um Franguinho Crocante Light pro almoço. Ficou uma delícia e recebeu nota máxima de satisfação do marido.

Peguei duas coxas e uma sobrecoxa de frango, e deixei de um dia pro outro “apurando” no tempero que nada mais era sal a gosto, pimentinha do reino, e vinho tinto. No dia seguinte, tirei o frango do tempero e besuntei de requeijão light, tipo passando um hidratante nas pernocas, saca? Pois é. Aí vem a parte que você pensa: “Que isso valha a pena, por que olha, que meladeira.” Peguei dez bolachas cream creak amassei bem até virar uma farofinha, e pedaço por pedaço fui passando o frango embriagado e besuntado na farofinha. Ah, nesse meio tempo já tinha deixado o forno aquecendo. Coloquei o frango num refratário de vidro com um fio de azeite de oliva pra não pregar, e coloquei para assar por uns 50 minutos em temperatura média. Ele ficou douradinho, crocante, sem um sinalzinho de gosto das bolachas. Acompanhamento: Cenoura e Batata no vapor com maionese light e orégano, e duas fatias de abacaxi. (acompanhamento do marido: Arroz, salada, farofa...)


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Da Série: Retirante.

Das coisas que vêm me fazendo muita falta desde que me mudei para Parnaíba, têm algumas que me desconsertam. 
(Vamos lá exercitar minha mania de listas)

1. Aqui não tem C&A, Marisa, Riachuelo. Como viver? Eu não podia ter uma sobrazinha no cartão de crédito ou de dinheiro na carteira que lá estava eu na fila do provedor com pelo menos umas 10 peças pra provar. Eram NO MÍNIMO uma meia dúzia de peças das fast fashions por mês no guarda roupa. Sofro muito com essa distância tão abrupta. Até porque as preferidas eram a C&A e Riachuelo, e só a Marisa e a Renner têm lojas virtuais. Por falar nisso, esperando ainda meu pedido da Renner chegar.

2. Segundo o marido, aqui não tem UM SUSHI BAR que preste. Tem noção que moro aqui há um mês e até essa data eu não comi sushi? Abstinência, gente. Maldade isso aí.

3. Não conheço uma revendedora Avon e nem Natura. Outra coisinha que eu sinto muita falta. Muito triste isso de fazer UM MÊS que eu não folheio uma revista. 

4. Meu "direito" de ir e vir. Os amigos do twinto vão rir, mas ô saudade de dirigir (ou conduzir perigosamente um carro, como preferirem). Meu marido é ótimo, nunca botou banca de me levar em lugar nenhum, mas eu tinha autonomia pra ir em qualquer lugar com meu carro desde os 18 anos, e agora dependo dele até pra ir tirar a sobrancelha porque não conheço absolutamente nada aqui.CURIOSIDADE: Sabia que eu aprendi a ir pra casa um dia desses?

5. Meu filho. Auto-explicativo, né?

6. As Tyffanys. Sofro sem os almoços no intervalo do trabalho.


Mimimi.





sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Feliz Dois Mil e Sempre.

DoisMileDoze foi um ano "eu", extremo. Saí de um emprego que seria o sonho de nove entre dez meninas. Perdi, por assim dizer, uma amizade valorosa pra mim, mas fortifiquei outra que hoje é o alicerce da minha sanidade. Adquiri cicatrizes interiores e exteriores. Tive inúmeros desamores e encontrei um grande Amor. Tive três empregos, simultaneamente, porque eu tinha planos, muitos planos. Mas doismiledoze me jogou na cara que eu preciso aprender a fazer planos a curto prazo, e realizar esses planos a curto prazo antes de planejar a longo prazo. A duras penas descobri isso. Mas eu já chego nesse ponto. Em doismiledoze eu casei uma grande amiga, aquela ali que citei no começo. E em doismiledoze eu fui pedida em casamento. Quando eu enfim achei que o terreno era plano, o meu sorriso e sonhos, e desejos, e todos meus quereres eram estáveis, veio doismiledoze e todo o sua extremidade de ser mudar tudo. Nos quarentaecinco do segundo tempo, com o jogo ganho, houve uma virada, e que virada. Eu tive que aprender a respirar de novo, e dessa vez, com mais paciência. Eu tive que aprender a não ter o meu filho, meu pedaço de céu, o meu amor maior do mundo todos os dias da minha vida porque agora nós estamos separados por trezentosesessentaecinco dolorosos quilômetros. Eu tive que deixar emprego, me distanciar de amigos queridos, reformular minhas rotinas, sonhar tudo de novo, e novamente, e outra vez. DoisMileDoze me levou ao amargo e ao doce e de volta ao amargo, e mais uma vez ao doce inúmeras vezes. Mas eu fui feliz, e espero que em Dois Mil e Sempre, e todos os dias, eu possa ser ainda mais.
Eu voltei, e espero que de forma mais assídua.