sábado, 29 de abril de 2017

MANTER A APAF EM ALERTA MÁXIMA

















FICHA DO JOGO


Nuno E. Santo teve de fazer a inevitável alteração do trinco portista, por lesão de Danilo Pereira, saltando para o seu lugar Rúben Neves. Otávio e Corona foram as outras duas alterações de ordem técnica, em vez de Óliver Torres e André Silva.

Num jogo em que era imperioso vencer, a equipa do FC Porto não fez uma primeira parte bem conseguida, bem pelo contrário. Jogar para ser campeão implica determinação, audácia, ambição, capacidade técnica e de concretização. Faltou tudo isto aos azuis e brancos até ao intervalo.

O treinador portista deve ter sido cáustico nas cabines para os seus jogadores, de tal forma que se assistiu a uma segunda parte bem diferente para melhor, quer em atitude na pressão  como na procura da bola.

Perante esta diferença, o golo não tardou a chegar. Aos 52 minutos André André recuperou a bola junto à área flaviense, rematou e António Filipe defendeu para a frente, permitindo a chegada de Soares para apontar o primeiro golo do jogo.





















Em desvantagem no marcador, a equipa da casa abriu mais espaços na procura do empate, situação explorada pelos jogadores do FC Porto que chegariam ao segundo golo aos 72 minutos por André André, depois de um lance conduzido por Otávio e dum passe a rasgar, muito bem aproveitado.





















Os Dragões mantiveram o pé no acelerador, criaram mais alguns lances perigosos, mas o marcador não se alterou. 

Aos 89 minutos Maxi Pereira viu o cartão vermelho directo, por uma entrada imprudente e ríspida sobre Davidson. 

Maxi, tens de te recordar que não estás na equipa do regime!

quarta-feira, 26 de abril de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 190













LISBOA - Goleador Nº 190

Fez balançar as redes adversárias por seis vezes em 41 participações com a camisola do FC Porto, durante as 3 temporadas ao seu serviço (1967/68 a 1969/70).

Alberto Lisboa Dias nasceu no dia 15 de Março de 1943, em Chaves, tendo começado a jogar futebol no clube da sua terra natal, o G.D. Chaves onde acabaria por fazer quase toda a sua carreira, à excepção das três temporadas em que representou o FC Porto.

Chegou à Antas na temporada de 1967/68, sob a orientação técnica do «mestre» José Maria Pedroto. Médio de formação, Lisboa não conseguiu impor-se como titular indiscutível, mas sempre que era chamado cumpria com grande entrega e determinação.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 18 de Fevereiro de 1968, no Estádio das Antas, frente ao Tirsense, em jogo da 16ª jornada do Campeonato nacional, com vitória azul e branca, por 9-0. Lisboa apontou dois golos dessa goleada.

Nessa primeira temporada teve ainda o ensejo de contribuir para a conquista da Taça de Portugal, pelo facto de ter participado nos dois jogos dos oitavos-de-final, frente ao Covilhã, tendo até aberto o activo, no jogo da 1ª mão, disputado nas Antas, na goleada por 5-0. Na Covilhã, Lisboa voltou a ser titular na vitória por 4-0.

Lisboa ficou para a história do Clube, ao inaugurar a nova regra das substituições, que alargava a possibilidade aos jogadores de campo (antes só era permitido a do guarda-redes, quando lesionado). Foi exactamente no dia 8 de Setembro de 1968, no Estádio das Antas, no jogo da 1ª jornada do Campeonato nacional, frente ao Braga. Lisboa entrou a substituir Jaime (ver aqui).

Em baixo uma das fotos possíveis em que Lisboa foi titular:

































Na temporada 1970/71, Lisboa regressou ao Chaves para representar o clube flaviense por mais cinco épocas, colocando de seguida o ponto final na sua carreira, mais precisamente no final de 1974/75.

Faleceu em Julho de 2004, com 61 anos de idade.

Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):

1 Taça de Portugal (1967/68)

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar.

domingo, 23 de abril de 2017

FALTA DE ESTALECA E ARBITRAGEM PERNICIOSA DETERMINAM ADEUS AO TÍTULO
















FICHA DO JOGO





























O FC Porto disse hoje adeus ao título ao ceder mais um empate, o quarto nos últimos cinco jogos, depois de mais uma exibição confrangedora, onde a ansiedade, a atrapalhação e a falta de lucidez foram mais uma vez os pontos dominantes, a juntar a mais uma desastrosa arbitragem que ajudaram e de que maneira a mais um resultado frustrante.

Sem poder contar com os jogadores mais criativos do plantel, Brahimi castigado e Jesús Corona lesionado, Nuno E. Santo fez alinhar Diogo Jota no lugar do argelino.























A equipa voltou a entrar muito mal, demasiado lenta, sem ideias, muito precipitada e até mesmo algo displicente, permitindo ao adversário controlar o jogo no seu último reduto.

Só aos 14 minutos os azuis e brancos apareceram com algum perigo na área contrária, com um pontapé de bicicleta de Soares, demasiado ao lado.

Depois dos vinte minutos é que a equipa portista acordou, carregou no acelerador, criou algumas jogadas para golo, mas todas elas marcadas por uma ineficácia atroz, deixando o marcador inalterável para o intervalo.

No regresso das cabines surgiu desde logo Otávio no lugar de Óliver Torres e o FC Porto pareceu mais determinado em alterar o rumo dos acontecimentos. Pouco depois o brasileiro entrou na área foi derrubado nas barbas do apitador de serviço que fez vista grossa, não sancionando mais uma grande penalidade clara em prejuízo do FC Porto.

Depois e até final, foi a tentativa desesperada dos jogadores portistas para chegarem à vitória, que lhes daria a redução para um ponto da liderança, mas a precipitação, a falta de discernimento  e o jogar mais com o coração do que com a cabeça, a juntar a novas e constantes falhas clamorosas da equipa de arbitragem, fizeram com que o resultado terminasse mesmo no nulo inicial.

A equipa está claramente a sentir as arbitrariedades da APAF, a ficar descrente e a perder a noção do que deve fazer. É nitidamente uma equipa em quebra anímica e sem estaleca para estes ambientes. Os últimos resultados e exibições são disso a prova mais concludente.

Assim, ainda que o discurso seja de alguma esperança, a verdade é que o título está praticamente entregue de mão beijada.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 189













VALDEMAR - Goleador Nº 189

Apontou 6 golos em 230 jogos com a camisola do FC Porto, ao longo das 9 temporadas ao seu serviço (1965/66 a 1973/74).

Valdemar de Barros Pacheco, nasceu no dia 26 de Outubro de 1943, na freguesia de Lordelo, Paredes. Os seus primeiros contactos com o futebol, aconteceram com a idade de júnior, quando depois de ter passado pelo clube da sua terra natal, o Aliados de Lordelo e nunca ter sido utilizado, decidiu ir treinar ao FC Porto.

Reboredo era à altura o treinador desse escalão etário e logo o convidou para fazer parte do plantel portista, tendo posteriormente sido treinado por José Pedroto, ainda como júnior.

Chegou a ser pré-convocado para a Selecção nacional da categoria, mas não foi além disso.

Em 1961, Valdemar ascendeu à categoria de sénior, tendo passado duas temporadas a ser utilizado na então chamada equipa de reservas, para depois ser emprestado, para rodar, ao União de Lamas (1963/64).

Regressou na temporada seguinte, contudo a intromissão do serviço militar obrigatório obrigou-o a adiar por mais um ano a sua afirmação efectiva na equipa principal do FC Porto.

























A sua estreia oficial na principal equipa do FC Porto aconteceu no dia 19 de Setembro de 1965, no Estádio do Mar, frente ao Leixões, em jogo da 2ª jornada do campeonato nacional, com vitória portista, por 3-2.

Defesa possante, polivalente e dono de um pontapé canhão, Valdemar haveria de ficar famoso pelo golo que marcou, de livre directo, na final da Taça de Portugal, disputada no Estádio do Jamor, em 16 de Junho de 1968, frente ao Vitória de Setúbal, golo que restabeleceria a igualdade (1-1), aos 15 minutos, num jogo que acabaria com a vitória portista, por 2-1 (Nóbrega marcou o 2º, aos 23 minutos) e a consequente atribuição da Taça de Portugal, título que já fugia há 10 anos, nesta prova.

A imagem que se segue é exactamente dessa final:
























Valdemar foi realmente um esteio da defesa portista e um jogador importante pela sua regularidade.


















No final da carreira e antes de pendurar as botas ainda alinhou uma temporada no Sp. Espinho (1974/75), realizando 28 jogos.

Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):

1 Taça de Portugal (1967/68)

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Site oficial do Aliados FC Lordelo.

sábado, 15 de abril de 2017

NOVA ESCORREGADELA, FAZEM DO TÍTULO UMA MIRAGEM

















FICHA DO JOGO






























O FC Porto deu hoje em Braga mais um passo atrás na luta pelo título, ficando agora a três pontos da liderança. É o terceiro percalço, desde que o primeiro lugar ficou à disposição, primeiro cedendo um desolador empate no Dragão, frente ao Vitória de Setúbal, foi depois na casa do líder, com novo e frustrante  empate, que colocou essa ambição dependentes de terceiros e agora outro em Braga, quando era proibido perder pontos.

Nuno E. Santo fez apenas uma alteração no onze inicial, fazendo regressar Marcano, depois de cumprido o castigo, mantendo todos os outros que haviam sido titulares frente ao Belenenses.























A equipa voltou a entrar mal, acusando ansiedade e pouca lucidez, permitido à equipa da casa tomar conta do jogo e chegar cedo à vantagem no marcador.

A perder num estádio e adversário habitualmente difícil, os Dragões custaram a serenar e só a partir da vintena de minutos conseguiu chegar com algum perigo à área adversária, Soares teve mesmo uma oportunidade flagrante, mas na hora do remate frontal a bola saiu-lhe enrolada para as mãos de Matheus.

Cinco minutos depois o mesmo Soares, numa disputa de bola, dentro da área, quando procurava o remate, sofreu falta para penalty que o árbitro da partida não quis assinalar, ele que esteve sempre bastante mais rigoroso a assinalar as faltas cometidas pelos azuis e brancos e muito benevolente relativamente às faltas dos jogadores do Braga, mas enfim é de resto e infelizmente a prática habitual.

Esteve bem melhor quando já em tempo de compensação na primeira parte assinalou a grande penalidade cometida por Óliver Torres, por braço na bola, não aproveitada por Pedro Santos, atirando ao ferro. Foi por assim dizer a segunda e última oportunidade de golo do Braga em todo o desafio.

Esperava-se uma reacção firme e determinada da equipa portista para a segunda metade, mas só quando Nuno E. Santo decidiu proceder a alterações, a equipa começou a carburar.

Jeus Corona rendeu Óliver Torres, aos 55 minutos e a sua criatividade voltou a fazer-se notar. Dois minutos depois já estava a colocar a bola na cabeça de Brahimi, mas o argelino abordou mal o lance e atirou para fora.

O empate chegaria na sequência de um canto apontado por Alex Telles, com Soares a subir mais alto e a bater Matheus.





















A toada eminentemente ofensiva do FC Porto era cada vez mais intensa e aos 66 minutos Brahimi assistiu de forma magnífica para a entrada de Soares, o brasileiro recebeu, rodou e não resistiu à tentação de rematar à meia volta e à figura do guarda-redes, com Corona a entrar mais à direita, livre de marcação.

À medida que o encontro se aproximava do fim, mais a equipa portista ameaçava marcar o golo da reviravolta.

A perdida mais flagrante pertenceu a Danilo, na sequência de um livre indirecto estudado que deixou o médio portista isolado na cara de Matheus, mas a meter deficientemente a cabeça à bola, falhando um golo cantado.

Antes do jogo acabar, Brahimi que já estava no banco por ter sido substituído aos 83 minutos, viu o cartão vermelho por ter reclamado por um cartão amarelo mostrado a Soares, por falta inexistente.

Com esta terceira escorregadela, o título fica mais longe e quiçá hipotecado, principalmente em função desta mafiosa conjuntura, apostada em o oferecer de mão beijada à equipa do Regime, do Colinho, da Passadeira vermelha, do Andor e dos Vouchers.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS)













SUK - INTERNACIONAL ESTRANGEIRO Nº 74

Representou a selecção principal da República da Coreia (Coreia do Sul), até ao momento, por 11 vezes (1 como atleta do Ajax, 5 ao serviço do V. Setúbal, 4 enquanto atleta do FC Porto e 1 pelo actual clube, o Debreceni). Leva 4 golos apontados.

A sua estreia aconteceu no dia 7 de Setembro de 2010, em Seul, num jogo amigável frente ao Irão, com derrota por 1-0.

Voltaria a envergar a camisola da selecção, enquanto atleta do FC Porto, no dia 24 de Março de 2016, em Seogwipo, frente ao Líbano, em jogo de qualificação para o Mundial/2018, com vitória por 1-0, concretizando a sua 7ª internacionalização.

























Depois de ter passado pelos Sub17 e Sub19 da Coreia do Sul, em 2010 chegou finalmente à selecção principal, onde apenas foi utilizado num jogo. Voltaria a envergar a camisola da Coreia do Sul em 2015, quando jogava no V. de Setúbal, realizando 5 jogos de qualificação para o Mundial/2018.

Já de Dragão ao peito, esteve em 4 jogos, 1 de qualificação para o Mundial e os restantes de carácter amigável.

Em Agosto de 2016 foi também escolhido para representar a selecção Olímpica da Coreia do Sul, tendo sido utilizado nos três encontros do Grupo C, frente à congénere da Fiji, da Alemanha  e do México, com 3 golos da sua lavra, bem como nos Quartos-de-final, frente às Honduras, com derrota que terminou com o sonho da Coreia do Sul.

A imagem que se segue é referente a um dos jogos de qualificação para o Mundial/2018, disputado Hwaseong, frente ao Laos, com goleada coreana, por 8-0. Suk foi autor de um golo:





































Suk Hyung-Jun, nasceu no dia 29 de Junho de 1991, em Chungju, Coreia do Sul, tendo concluído a sua formação nas escolas do clube holandês do Ajax. Estreou-se por este clube na Liga holandesa na temporada de 2010/11.

Na época seguinte transferiu-se para o Groningen, também da Holanda, chegando ao futebol português em 2012/13, temporada em que apontou 4 golos em 14 jogos com a camisola do Marítimo. Em 2013/14 mudou-se para o Al-Ahli Jeddah, da Arábia Saudita, regressando ao futebol português já em 2014/15, para representar o Nacional da Madeira (19 jogos e 5 golos) e posteriormente, o Vitória de Setúbal (21 jogos e 5 golos). Em 2015/16 marcou 11 golos em 20 jogos, com a camisola do Setúbal, antes de se transferir para o FC Porto.

Classe, potência, apetência para fazer golos de belo efeito, força invulgar, velocidade, capacidade de desmarcação e envergadura física que lhe permite discutir com determinação cada lance, foram as principais características que impressionaram Julen Lopetegui (então treinador do FC Porto) a ponto de pedir à Administração da Sad portista a sua contratação no mercado de Inverno da temporada passada.

Foi utilizado em 14 jogos, deu algumas boas indicações, marcou 2 golos, mas não confirmou algumas das qualidades com que vinha referenciado.

Nuno E. Santo prescindiu dos seus serviços e acabou por sair, por empréstimo, para a Turquia, para defender a camisola do Trabzonspor, disputando 16 jogos sem marcar qualquer golo.

Em Fevereiro de 2017 a equipa turca dispensou-o e Suk assinou pelos húngaros do Debreceni, por empréstimo do FC Porto, clube com o qual mantém o vínculo até  2020.

Fontes: Zerozero.pt e Site oficial do FC Porto

quarta-feira, 12 de abril de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 188













ROLANDO - Goleador Nº 188

Apontou 6 golos em 313 jogos, com a camisola do FC Porto ao longo das doze temporadas ao seu serviço (1963/64 a 1974/75).

José Rolando Andrade Gonçalves, nasceu no dia 11 de Junho de 1944, na cidade do Porto. Entrou aos 16 anos no FC Porto onde concluiu a sua formação,  e só saiu durante uma época, por empréstimo ao Salgueiros, no seu primeiro ano como sénior.

Regressou na seguinte para se tornar um exemplo de dedicação a uma causa, num período de verdadeira seca de títulos. Tinha uma personalidade vincada e defendia o Clube com determinação.

























Médio e defesa central de grande categoria, fez a sua estreia na equipa principal do FC Porto no dia 16 de Fevereiro de 1964, no estádio Padinha, em Olhão, frente ao Olhanense, em jogo da 18ª jornada do Campeonato nacional, com empate a um golo. Era então treinado pelo brasileiro Otto Glória.

A imagem que se segue é da temporada de 1966/67, uma das várias possíveis em que Rolando foi titular:

























Rolando, ao longo das doze temporadas de azul e branco, conheceu vários treinadores. Otto Glória (1963/64 e 1964/65), Flávio Costa (1965/66), José Maria Pedroto (1966/67 a 1968/69), Elek Schwartz (1969/70), Tommy Docherty (1969/70), António Teixeira (1970/71), Paulo Amaral (1971/72), Fernando Riera (1972/73), Bela Guttmann (1973/74) e Aimoré Moreira (1974/75).

Médio de formação, Rolando foi adaptado a defesa central pelo treinador José Maria Pedroto, usando a antecipação e a boa leitura de jogo como principais armas. Foi durante muitos anos capitão da equipa, ao serviço da qual conquistou a Taça de Portugal em 1968.





















Foi 8 vezes internacional A por Portugal (ver aqui), numa altura em que seleccionar um atleta do FC Porto era considerado na capital do Império, uma verdadeira provocação.

José Rolando abandonou o FC Porto no final da temporada de 1974/75, já quase em final de carreira, passando a alinhar pelo Paços de Ferreira por mais uma época. Depois terá pendurado as chuteiras.

Foi treinador dos juvenis do FC Porto e hoje ocupa um lugar no departamento de scouting.

Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):

1 Taça de Portugal (1967/68)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Site Oficial do FC Porto.

sábado, 8 de abril de 2017

A LUTA CONTINUA
















FICHA DO JOGO






























Depois dos decepcionantes empates frente ao V. Setúbal e contra a equipa dos vouchers, era com alguma expectativa que se aguardava este jogo frente ao Belenenses, equipa que esta temporada tinha imposto dois empates, uma para o Campeonato outra para a Taça da Liga, ambos sem golos.

Com Marcano a cumprir castigo por acumulação de cartões amarelos, Nuno E. Santo fez alinhar o habitual suplente Boly e apresentou André Silva em vez de Jesús Corona, as duas únicas alterações, em relação ao jogo no «chiqueiro» da Luz.























O FC Porto tomou conta das operações como se esperava, enquanto a equipa visitante se limitava a tapar todos os espaços para a sua baliza.

Os Dragões sentiram grandes dificuldades para carrilar o seu futebol, pecando pela lentidão, pouca intensidade e sobretudo falta de imaginação, resultando pouco perigo na área dos lisboetas.

Só à passagem do minuto 24, os azuis e brancos conseguiram construir uma boa ocasião para marcar, mas Soares falhou o remate fazendo um passe ao guarda-redes contrário.

O ambicionado golo chegaria em lance do bola parada, a castigar um derrube sobre Brahimi, o jogador mais esclarecido dos Dragões. O argelino cobrou o livre, Filipe de cabeça assistiu Danilo e este, depois de receber com o peito, deixou cair o corpo e desferiu o remate fatal.





















Até ao intervalo a equipa da casa continuou a tentar ser mais objectiva, mas sem sucesso.

Esperava-se uma segunda parte mais aberta e com mais golos. Foi exactamente isso que sucedeu, apesar da entrada um tanto desgarrada dos jogadores do FC Porto, algo precipitados e demasiadamente previsíveis.

Soares, na conclusão de um canto apontado por Alex Telles falhou por pouco o segundo golo e o Belenenses, embora mais solto não conseguia abeirar-se com perigo da baliza de Casillas.

Depois de superados os piores momentos da equipa portista, os Dragões voltaram a comandar o jogo e a criar boas ocasiões. Aos 61 minutos, Brahimi assistido por Óliver Torres disparou forte, obrigando Cristiano a defesa aparatosa; Aos 62 foi Soares com um pontapé de bicicleta, fez o público saltar da cadeira, mas a bola passou rente à barra; Aos 66, Óliver Torres desfeiteou o guarda-redes contrário, rodeando-o, mas o remate foi interceptado na linha de golo por Domingos Duarte e aos 67, Felipe na cara de Cristiano mandou um «balázio», mas para as nuvens. Oportunidades mais que suficientes para transformar o resultado numa goleada.

Foi necessário Nuno mexer para novos golos aparecessem. A entrada do inspirado Jesús Corona foi decisiva. Entrou aos 69 minutos para o lugar de André Silva e no minuto seguinte já estava a fazer estragos na defensiva contrária, primeiro trocando os olhos ao seu adversário, para depois efectuar o cruzamento, com peso, conta e medida para a cabeça de Soares que não se fez rogado.





















O FC Porto conhecia então a sua melhor fase no jogo e o terceiro golo apareceria pouco depois com toda a naturalidade. Brahimi conduziu a bola pelo lado esquerdo, entrou na área e quando preparava o remate foi tocado, acabando por cair. Fábio Veríssimo, bem colocado, não hesitou em sancionar. O argelino apontou e dilatou o marcador para os números finais, estavam decorridos 74 minutos.






















Até final Nuno ainda deu oportunidade a Herrera e Diogo Jota, mas sem alterações quer na forma de jogar como no resultado.

Com esta vitória o FC Porto mantém acesa a luta pelo título.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS)













JESÚS CORONA -  INTERNACIONAL ESTRANGEIRO Nº 73

Conta até ao momento com 26 internacionalizações pela principal selecção do México (14 ao serviço do FC Twente e 12 pelo FC Porto) e leva 6 golos apontados.

A sua estreia aconteceu no dia 12 de Novembro de 2014, em Amesterdão, em jogo amigável contra a Holanda, cujo resultado terminou com a vitória mexicana, por 3-2.

Enquanto atleta do FC Porto, voltaria a envergar a camisola da sua selecção, para concretizar a sua 15ª internacionalização, no dia 10 de Outubro de 2015, em Pasadena nos Estados Unidos, em jogo de qualificação para a Taça das Confederações, com derrota por 3-2, após prolongamento.

























Jesús Manuel Corona Ruíz, nasceu no dia 6 de Janeiro de 1993, em Hermosilho, México.

As principais incidências da sua carreira foram já dissecadas neste blogue, na rubrica «GOLEADORES PORTISTAS», editada em 31 de Agosto de 2016 e que poderão relembrar, clicando aqui.

Vou por isso limitar-me à sua actividade na selecção nacional do seu país. 

Jesús Corona, depois de dar nas vistas na selecção de Sub20, foi chamado à principal selecção pelo então responsável técnico Miguel Herrera, com o qual se estreou no jogo já referido, saindo do banco aos 61 minutos para fazer a assistência a Carlos Vela, para os 2-1. 

Desde então participou já em 3 fases finais de grandes certames, nomeadamente nas Copa América de 2015 e 2016 e na Golden Cup de 2015, para além dos jogos de qualificação para o Mundial de 2018.

A foto abaixo ilustra a sua presença na Copa América/2016, disputada nos Estados Unidos:















































Fontes: Federação Mexicana de Futebol e ZeroZero.pt