Da fama de corruptos parece que não nos livramos, isto a avaliar pelas alienadas e instrumentalizadas palavras dos opinadores lampiões e lagartos que proliferam nos fóruns da Comunicação Social. Contudo, a realidade é bem diferente.
Não há jogo em que o FC Porto não se veja confrontado com a incompetência dos «artistas» do apito. Muitas vezes, a superioridade portista é de tal forma evidente que a consegue relegar para segundo plano, derrotando os adversários mesmo contra essa adversidade instituída. Porém, há jogos em que tal não é possível. Foi precisamente o caso deste jogo em Alvalade.
No tempo da «outra senhora», eram mais recatados... vestiam-se de preto!
Hoje em dia, perderam o pudor e exibem a cor que lhes dá todas as garantias
de sucesso, o vermelho, pois claro!
Jorge Sousa, árbitro da A.F. Porto, cujas más línguas dizem ter pertencido aos Super Dragões (!?), pautou a sua exibição por uma incrível e escandalosa dualidade de critérios, principalmente nos aspectos disciplinares.
Poupou uma série de cartões amarelos aos jogadores leoninos, que em alguns casos, seriam reincidentes e, como se ainda não bastasse, esteve directamente ligado ao resultado final que ditou a perda de dois pontos ao FC Porto:
38' Golo do Sporting apontado por Valdés, numa jogada ferida de irregularidade. Aquando da reposição da bola efectuada pelo guarda-redes Rui Patrício, o avançado leonino encontrava-se na posição de fora-de-jogo, tirando proveito dessa situação para discutir, em vantagem, a bola com Maicon;
60' Maniche tem uma entrada violenta por trás, sobre João Moutinho, merecedora do cartão vermelho directo. Jorge Souza nada assinalou;
67' Maicon é acossado por Liedson, disputa-lhe a bola e ganha o lance, o defesa portista procura contornar o avançado leonino para recuperar a posição. Neste movimento Maicon encosta ligeiramente em Liedson que aproveita para teatralizar, simulando um derrube. O árbitro mostrou o vermelho directo, sem qualquer fundamento, pois o lance não o justificou. A distância da baliza era ainda muito longa, não havia enquadramento com a baliza e estava outro defensor portista perto da ocorrência.