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CM, 1.ª página, 28-2-2012
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Sócrates procura colegas de curso - CM, 28-2-2012, p. 8
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Sócrates procura colegas de curso (cont.) - CM, 28-2-2012, p. 9
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O Correio da Manhã, de 28-2-2012 (linque parcial), por Sónia Trigueirão, traz novo capítulo sobre as escutas telefónicas a Luís Arouca, incluídas no processo sobre a gestão da Universidade Independente (UnI), com relevo para o caso da polémica licenciatura que obteve naquele estabelecimento o ex-primeiro-ministro José Sócrates: «Sócrates procura colegas de curso». Transcrevem-se duas conversas telefónicas, uma ainda em 17 de março de 2007 e outra em 19 de março de 2007. Sócrates e Arouca parecem cientes de que o telefone de Arouca é escutado, contudo, aqui e ali, lá se distrai no guião. Pelo interesse público e patriótico, reproduzo as notícias acima com as transcrições dessas conversas telefónicas que existirão no processo (em julgamento) sobre a gestão da Universidade Independente, que o CM, na edição de 25-2-2012, avisou já não estarem em segredo de justiça. E comento.
Comentário à última conversa de José Sócrates com Luís Arouca, de 17-3-2007, que ocorre depois de Sócrates falar com o Prof. António José Morais:
Comentário à conversa de José Sócrates com Luís Arouca, de 19 de março de 2007:
Limitação de responsabilidade (disclaimer): José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa não é, nem chegou a ser, arguido no inquérito para averiguação de eventual falsificação de documento autêntico, no seu diploma de licenciatura em Engenharia Civil da Universidade Independente (Processo n.º 25/07.5.TE.LSB do DCIAP) e o inquérito foi arquivado, em 31 de Julho de 2007, pela procuradora-geral adjunta Dra. Maria Cândida Almeida e pela procuradora adjunta Dra. Carla Dias.
Luís Arouca, António José Morais e demais entidades referidades neste poste, referidos nas notícias dos media, que comento, não são arguidos por cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade neste caso da licenciatura do ex-primeiro-ministro José Sócrates.
Comentário à última conversa de José Sócrates com Luís Arouca, de 17-3-2007, que ocorre depois de Sócrates falar com o Prof. António José Morais:
- Sócrates fala várias vezes do Prof. António José Morais, como «o António». António José Morais era o seu velho amigo da Cova da Beira e fora seu colega do I Governo Guterres, enquanto adjunto de Armando Vara no Ministério da Administração Interna.
- O primeiro-ministro põe Morais em campo, com urgência, para que este, como diretor do curso de Engenharia Civil da UnI e seu professor, confirme ao jornalista do Público (Ricardo Dias Felner) a normalidade da sua licenciatura. Morais passa de um personagem que Sócrates quer esconder, por motivo óbvio, a alguém que, por necessidade, é apresentado ao jornalista como diretor e professor do curso, na tal turma especial de corrida.
- Sócrates insiste que as aulas «decorriam normalmente». Tem um lapso: «foram ministradas quatro ou cinco aulas» - quereria dizer cadeiras, provavelmente. Mas o despacho de arquivamento do inquérito à licenciatura do primeiro-ministro é bastante elucidativo sobre o regime irregular de aulas e testes dessas cadeiras do Prof. António José Morais.
Comentário à conversa de José Sócrates com Luís Arouca, de 19 de março de 2007:
- José Sócrates pretende que Arouca confirme ao jornalista (Ricardo Felner) a normalidade das equivalências, que havia aulas (!), que no ano em que obteve a sua licenciatura também se graduaram outros.
- Está preocupado com uma fonte da Universidade (Eurico Calado, possivelmente) que disse ao jornalista Ricardo Felner, segundo o que este lhe transmitiu, que as ditas cadeiras, que pertenciam ao 3.º ano e ao 5.º ano, não funcionaram em 1995/96. E justifica isso com lutas na universidade: «Eles o que querem dizer é que a universidade vendia diplomas».
- Sócrates, aflito, quer descobrir os nomes de alunos da Uni em Engenharia Civil, dessa turma especial de corrida, que possamdepois testemunhar aos media que foram colegas dele.
- Sócrates diz que andou na Universidade todo o ano. E escorrega: «Eu lembro-me bem de passar por aí» (sic). E mais: «há-de haver aí pessoas que se lembram de mim»...
- E agora, Sócrates, que num telefonema anterior nesse dia 17 de março de 2007, publicada pelo CM, de 27-2-2012, dizia: «Eu não tive nenhum projeto de dissertação»; ´«Mas eu não me lembro de fazer isto»; «é que eu não me lembro de ter feito isto.» Nem sequer que fez projeto, muito menos qual o tema. Agora, diz sobre Morais «ele orientou-me no projecto de dissertação»...
- Arouca também designa o Prof. Morais por «o António», apesar de que dificilmente desconheceria a amizade Sócrates-Morais, que este não tinha interesse em omitir.
- Depois, o primeiro-ministro instrui Arouca sobre o que este há de dizer ao jornalista. E mostra sempre grande preocupação em que havia aulas e que mais pessoas se formaram ali, em Engenharia Civil, no mesmo ano. Mas fornece ao próprio reitor (!) uma fundamentação atabalhoada para apresentar ao jornalista: «tínhamos aqui um grupo, aliás pequeno, não muito grande».
Limitação de responsabilidade (disclaimer): José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa não é, nem chegou a ser, arguido no inquérito para averiguação de eventual falsificação de documento autêntico, no seu diploma de licenciatura em Engenharia Civil da Universidade Independente (Processo n.º 25/07.5.TE.LSB do DCIAP) e o inquérito foi arquivado, em 31 de Julho de 2007, pela procuradora-geral adjunta Dra. Maria Cândida Almeida e pela procuradora adjunta Dra. Carla Dias.
Luís Arouca, António José Morais e demais entidades referidades neste poste, referidos nas notícias dos media, que comento, não são arguidos por cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade neste caso da licenciatura do ex-primeiro-ministro José Sócrates.