Jorge Moreira da Silva teria beneficiado mais PORTUGAL e os portugueses se desse uma recompensa a quem entregasse os sacos de plástico usados para reciclagem do que estar a obrigar os clientes dos supermercados a pagar os sacos em que têm que levar as compras para casa. Deve haver um benefício público para cada pagamento que se exige aos contribuintes. Não é assim?
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
SACOS DE PLÁSTICO - SEU APROVEITAMENTO
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A. João Soares
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Etiquetas: combustível, Energia, reciclagem, sacos de plástico
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Ambiente - 4 RRRR
A defesa do ambiente no tocante a resíduos assenta na regra dos 3 RRR: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Quanto a aparelhos avariados costuma acrescentar um quarto R de Reparar. Com a aplicação destas regras e de outras adicionais, o cuidado com o ambiente deve ser constante, porque a poluição da terra do ar e do mar contribui para as alterações do clima com frequentes catástrofes de que quase todos os dias estamos a ter notícias.
A imagem (de Adriano Miranda) mostra o Centro escolar de Mouriz, em Paredes, inaugurado em 2010 que é um dos aquecidos com desperdícios das fábricas de móveis, na sequência da iniciativa da Câmara de Paredes que está a substituir o gás natural por resíduos de madeira reciclados, em pequenos briquetes cilíndricos, provenientes das mais de 1200 fábricas de mobiliário do concelho.
Assim a Câmara faz face à necessidade de contrariar as dificuldades financeiras que afectam as escolas e autarquias e, por outro lado dá utilidade às toneladas de resíduos das fábricas que deixam de ficar a poluir o ambiente.
Trata-se de medida semelhante ao da biomassa em funcionamento noutros locais do país. Vem pôr em prática o ditado «do aproveitar é que vem o ganho»
Convém que se apliquem, sempre que possível, os quatro RRRR.
Imagem do Público
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A. João Soares
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Etiquetas: ambiente, reciclagem, resíduos
sábado, 27 de dezembro de 2008
Natal e respeito pelo ambiente
No post «No Natal, e sempre, seja amigo do ambiente» aqui publicado em 30 de Novembro, referiam-se alguns conselhos sobre a forma de dar destino aos «lixos» provenientes das prendas. Eram conselhos oportunos e necessários, como agora se vê. Mas não basta repeti-los aqui e acolá, é indispensável uma campanha de esclarecimento sistemática nas famílias, nas escolas, nos rádios, nas televisões, nas empresas, nos clubes, nos cafés, etc..
Perto de minha casa, e não se trata de um bairro degradado, há um conjunto de três contentores para o lixo orgânico e um ecoponto com três contentores para vidro, papel e embalagens. Ontem os contentores para lixo orgânico estavam cheios com a tampa a não poder fechar, com caixas de cartão e papéis de embalagens. Junto ao ecoponto, viam-se sacos com provavelmente embalagens, e caixas de cartão por desfazer e acondicionar para introduzir no contentor. A limpeza passou e recolheu tudo, mas pouco depois o cenário era parecido.
Pelos vistos o mau comportamento das pessoas é demasiado generalizado, como se vê pela notícia «Natal revela que poucos reciclam lixo» É grande a quantidade de população que ainda não compreende o interesse da reciclagem para o ambiente e, portanto, para todos nós. Há muito a ensinar sobre este tema.
Será bom para o futuro dos mais pequenos que, desde já, as pessoas se compenetrem do interesse dos quatro erres como solução para minorar o efeito dos lixos no ambiente:
Reduzir a quantidade de embalagens e de coisas dispensáveis;
Reutilizar aquilo que mesmo avariado pode ter outra utilidade;
Reparar tudo o que merecer reparação, em vez d atirar logo para o lixo, à mínima avaria;
Reciclar, separando os lixos por categorias e colocar nos respectivos recipientes do ecoponto mais próximo.
No post acima referido constava:
Depois do Natal, guarde o papel de embrulho para reutilizar noutras ocasiões. Muitas embalagens, caixas e papéis dos presentes podem ser usados pelas crianças para fazerem máscaras, porta-lápis, capas, etc. Não os deite fora. Mas, se não precisar mesmo deles, separe as embalagens - papel, plástico e metal - e coloque-as no ecoponto. Para as limpezas depois da festa, use produtos biodegradáveis ou então recargas.
Não é difícil, sendo apenas necessário esclarecimento, civismo e boa vontade. Não colaborar é sinal de estupidez, ignorância ou maldade intencional.
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A. João Soares
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Etiquetas: ambiente, ecologia, lixo, reciclagem
domingo, 29 de julho de 2007
Jovem contra exploração económica
Há muita gente a queixar-se da exploração das empresas que, na ambição do lucro, criam dificuldades às famílias mais carentes de meios financeiros e que têm de apertar o cinto para fazer face a necessidades dos filhos estudantes e outras. As tentações e os assédios económicos são irresistíveis para a maioria das pessoas.
Mas, como não devemos ficar pelas palavras, é de toda a justiça elogiar a iniciativa hoje vinda a público no Jornal de Notícias com o título Jovem "recicla" manuais pela escrita de Salomão Rodrigues.
Patric Figueiredo demonstra e põe em prática que é possível comprar livros escolares 75% mais baratos. Não se trata aqui de nenhuma iniciativa governamental, e muito menos de um acto promocional das editoras. Este jovem, inteligente e de acção, cansado de gastar dinheiro e de ver a mãe desembolsar centenas de euros na compra dos manuais escolares, decidiu recolher livros usados para posterior revenda.
Garante que o projecto pode ser implementado à escala nacional se as pessoas ousarem resistir aos "fortes lóbis das editoras". Quem disponibiliza os manuais usados tem a mais valia de ser ressarcido de parte do seu valor.
Habituado a usar os livros do irmão mais velho, Patric lembrou-se de pôr em prática o princípio usado em casa, "mas à escala nacional". Arrancou este verão com uma ideia amadurecida durante dois anos, mergulhou nos compêndios da informática e trocou saberes com os amigos da escola, e criou um sítio na Internet (www.exacto.com.pt) que é a "montra" da iniciativa.
O projecto Exacto.com.pt consiste na recolha de manuais usados junto de escolas, evitando que acabem esquecidos numa qualquer arrecadação ou mesmo no lixo. Os livros são depois colocados à venda na Internet, com preço 75% inferior ao original. Se a venda for efectuada, quem ofereceu o manual recebe parte da quantia cobrada. Quanto a livros oferecidos que não são adoptados pelas escolas, seguem para instituições de solidariedade, que os encaminharão para a África de língua portuguesa.
"O uso dos livros por seis anos dá mais consistência à iniciativa e a oferta aos mais carenciados vai permitir expandir a ideia a outros escalões de alunos". Patric só lamenta que os estudantes não sejam "incentivados a deixarem por livre vontade os seus manuais na escola, no final do ano".
O adolescente vai agora pedir ajuda à autarquia para ter espaço para acomodar os livros e promete continuar com as recolhas, em cada primeira sexta-feira do mês, junto às escolas.
Esta iniciativa merece todo o apoio – e é isso que aqui estamos a fazer agora – de autarquias, escolas, famílias, estudantes e todos aqueles que não estejam acorrentados aos lucros das editoras.
Este tema que versa a importância da gestão da economia doméstica e da defesa dos interesses do consumidor está relacionado com a notícia do Diário de Notícias «Alunos vão aprender a lidar com a publicidade» em que é anunciado que, a partir de Setembro, os estudantes do 1.º e 2.º ciclo, dos sete aos onze anos, terão um novo currículo nas salas de aula: vão aprender a entender a publicidade e a defender-se dos seus abusos. É indispensável que, desde tenra idade se aprenda que a publicidade raramente traz vantagens para o consumidor e este deve estar preparado para resistir às tentações dos seus apelos.
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A. João Soares
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Etiquetas: economia, exploração, publicidade, reciclagem