Viver é pensar, sofrer, rir, etc. Cada um só pode ser feliz à sua maneira. Não há outra forma de o ser. Ou é ou não é, mas isso apenas depende da sua postura perante a sua pessoa e as circunstâncias. Estas são variáveis e o segredo é saber escolher a melhor forma de as enfrentar com o mínimo de sofrimento e com o prazer de as ultrapassar. A vida é luta, é mudança, é avançar mesmo que devagarinho. A morte é a paragem definitiva. E, já que se chorou quando se nasceu, será bom que haja quem, na partida, chore com pena de ficar sem uma pessoa boa, solidária, amiga.
O homem dispõe de livre arbítrio para decidir como agir e, depois, suporta o mal ou o bem resultante das suas acções. Não se pode esperar que uma divindade apague os maus efeitos de um acto errado e dê uma «compensação» como se tivesse havido prática de virtudes. Não seria uma verdadeira divindade justa e estimuladora do bem. Não se devem esperar tais milagres.
Assim, a felicidade virá, para cada um, na configuração ajustada ao seu comportamento, quer em pensamentos quer em acções ou omissões.
Imagem de arquivo
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
A FELICIDADE RESULTA DO LIVRE ARBÍTRIO
Publicada por A. João Soares à(s) 06:47 2 comentários
Etiquetas: acção, felicidade, livre-arbítrio, pensamento
domingo, 15 de abril de 2012
Autoritarismo abomina liberdade e livre-arbítrio
Transcrição de artigo seguida de NOTA:
Saúde "manu militari"
Publicado por Manuel António Pina, no Jornal de Notícias, em 2012-04-12,
Quatro anos depois, o dr. Francisco George, eterno director-geral de Saúde, está a convocar as tropas higieno-fascistas para a 2ª Cruzada Antitabagista, desta vez mobilizando também as brigadas anti-álcool (as próximas cruzadas já contarão com as brigadas anti-sal, anti-açúcar, anti-gorduras polinsaturadas, anticafeína, etc.), tudo sob o comando de um até aqui anónimo secretário de Estado da Saúde.
Parece que um estudo encomendado pela Direcção-Geral terá concluído que um em cada quatro portugueses morre prematuramente, "em parte devido ao tabaco" (a parte de mortes devidas à miséria, ao desemprego ou à fome não vem nas estatísticas do dr. George). Era do que secretário de Estado e director-geral precisavam para se sentirem no direito de se intrometer nas decisões pessoais, na vida, na casa, e até nos automóveis alheios.
Restaurantes e bares dirão adeus aos investimentos feitos e deixarão de poder ter espaços reservados a fumadores; até à porta será proibido fumar (e quem for a passar?, terá que mudar de rua?); serão proibidas máquinas de venda automática de tabaco (não há máquinas de venda de "cavalo" ou de "branca" e nem por isso é difícil obtê-los...); proibir-se-á fumar dentro de carros com crianças (haverá um inspector da ASAE dentro de cada carro?); quanto ao álcool, nem uma "mini" poderá ser vendida em bombas de gasolina ou após a meia-noite.
A estrela amarela ao peito ficará para mais tarde.
NOTA: As atitudes ditatoriais surgem sempre de cabeças incapazes de liderar um povo, com respeito pelas liberdades e pelo livre-arbítrio de cada um, recorrem ao policiamento por não saberem usar um bom sistema de ensino e de difusão de informação positiva. O convencimento exige saber e capacidade de utilizar os melhores argumentos para suscitar os comportamentos mais benéficos a cada um e à colectividade. Na ausência de tais competências surge a mão de ferro, o «quero, posso e mando» e são vomitadas «leis» sem viabilidade. Se ninguém os travar criarão a brigada anti-suicídio, com a finalidade de evitar que os mais decididos resolvam acabar com a vida, rapidamente, antes que a miséria fruto da austeridade e da má condução da sociedade, os elimine lentamente com sofrimento continuado. Mas tal sadismo não será de estranhar.
Imagem do Google
Publicada por A. João Soares à(s) 12:23 0 comentários
Etiquetas: comportamento, Educação, informação, liberdade, livre-arbítrio