Segundo o Deputado Mr Bloom, no Parlamento Europeu em Estrasburgo, em 11 de Maio de 2011, a regra das pessoas e dos países deve ser não gastarem mais dinheiro do que aquele que recebem. Os políticos ficam estupidamente surpreendidos quando os países se endividam, mas as dívidas são contraídas porque os políticos, ridiculamente ignorantes e incompetentes, gastam persistentemente mais dinheiro do que aquele que recebem de impostos, mais dinheiro do que aquele que alguma vez poderão cobrar de impostos. E para maior desgraça, a grande fatia desse dinheiro é simplesmente desperdiçada.
E os políticos em conivência com os bancos centrais usam abusivamente a máquina de imprimis dinheiro. Se um cidadão tivesse uma máquina de fazer dinheiro tratava-se de um crime, mas os políticos e os seus bancos centrais ficam ao lado de tal legalidade. E daqui resulta a imoralidade de serem os cidadãos comuns a arcar com as consequências de tais erros dos políticos, a sofrer o resultado da falência do Estado.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Crise definida claramente por um político
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A. João Soares
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07:22
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Etiquetas: crise, incapacidade, sentido de responsabilidade
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Processos judiciais encontrados no lixo!!!
Parece incrível, pura ficção, coisa imprevisível mesmo num país dos mais atrasados do terceiro mundo.
«Escrituras com nomes e respectivos contactos (moradas e telefones), relações de heranças, notificações para audiências ou peritagens de seguradoras com a identificação das viaturas são alguns exemplos dos documentos confidenciais encontrados pela Agência Lusa dentro de contentores, colocados nas traseiras do Palácio da Justiça, em Lisboa.»
Como é possível??? Quem está responsável pela guarda de tais documentos? Como é controlado o trabalho de tais pessoas? Como foram admitidas, por concurso público ou por confiança política ou cunha de um amigo do partido? Como é feita a avaliação do desempenho nesses serviços? Que regras estão estabelecidas?
Surgem tantas dúvidas acerca de notícias como estas que não sabemos em que instituições e pessoas podemos acreditar. Será que nós, portugueses, nos transformámos em imbecis irresponsáveis, incapazes de executarmos com rigor as mais fáceis tarefas?
Para conhecer mais pormenores clique aqui Processos judiciais nos caixotes do lixo do Palácio da Justiça de Lisboa
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A. João Soares
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10:53
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Etiquetas: desleixo, incapacidade, segurança
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Ciência económica ultrapassada pela realidade
Não resisto à tentação de transcrever para aqui um artigo de opinião do DN que coloca em evidência o facto de os teóricos criarem fantasias irreais, isoladas daquilo que acontece no terreno, ao ponto de não conseguirem vislumbrar o que se passa, os efeitos dos actos reais, de não saberem como evitar crises e, o que é mais espantoso, depois da crise rebentar, serem incapazes de explicar o que ocorreu e concluírem como evitar novos casos. Parece que o mundo está perante excesso de teorias balofas, incompetências, arrogâncias, desleixos, incapacidades, superabundância de palavras vazias. Quem nos poderá salvar do Apocalipse? Em quem podemos acreditar?
A 'salvação' do capitalismo
Pedro Lomba, Jurista - pedro.lomba@eui.eu
Há aquele conto de Tchekhov sobre a mulher que tinha deixado de ter opiniões. Qualquer coisa, podia ser a chuva ou um significado, e ela nada, já não tinha nada. Apática, esquecera tudo. Pois bem. Estava a crise financeira a disparar na América e os astrólogos a anunciarem que a bolha ia chegar à Europa, quando eu fui procurar opiniões. Aquilo que os simples não apreendem, os especialistas ensinam. Baseado neste princípio, atirei-me em busca de informação sobre a crise financeira.
Umas horas de leitura mostraram-me a incerteza dramática que rodeava os especialistas. Eles não sabiam muito bem. Eles não sabiam reconhecer sequer todas as zonas dos mercados de capitais que os afectavam. "Liquidity puts" - quem é que já ouviu falar nisto? Eu não. Um executivo do Citigroup entrevistado para a New Yorker, também não, embora o banco estivesse exposto aos efeitos. E economistas de topo do Lehman Brothers, o mítico banco de investimento que faliu há dias, também confessavam que muitos contratos financeiros que estavam a fazer estragos no mercado, eram-lhes desconhecidos. De súbito, as instituições financeiras passaram a defrontar-se com um mercado complexo que não conheciam integralmente e cujos riscos não sabiam avaliar. Por isso, não tinham opiniões seguras.
Os ideólogos de serviço, que sempre aparecem nas crises só para poderem dizer - vêem como eu tinha razão - aproveitam para aquilo de que gostam mais: a distribuição de culpas. Mas também hesitam: o problema é do capitalismo financeiro global que mostrou aqui a sua face, obrigando a Reserva Federal Americana a duas intervenções drásticas: o resgate do Bear Sterns e, ontem, o controlo da seguradora AIG; dos bancos centrais que baixaram os juros para estimular o mercado imobiliário; dos bancos e instituições financeiras que, operando por sua conta e risco, apostaram na expansão do mercado imobiliário para facilitar o crédito; dos compradores que se entusiasmaram perigosamente e se endividaram para além do que podiam pagar.
Teorias da crise há para todos os gostos, umas contra os mercados, outras contra os consumidores, os bancos ou as autoridades reguladoras. Mas aqui surge, no entanto, uma dúvida: a actual crise financeira não é uma crise em que intervieram todos estes agentes, uns por acção, outros por omissão? Não é uma crise em que todos decidiram erradamente na mesma direcção, criando uma espiral de confiança fictícia?
Se é como de facto é, perceber esta crise implica perceber porque é que esta avalanche aconteceu e o que é que no futuro a pode evitar. Só não culpemos o capitalismo. O capitalismo sempre foi uma extraordinária máquina inventiva. Cresce, corrige-se e adapta-se. O pior agora é querermos salvar o capitalismo do capitalismo.
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A. João Soares
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Etiquetas: arrogância, crise, desleixo, incapacidade, incompetência
sábado, 3 de novembro de 2007
Os fogos florestais continuam
As notícias trouxeram imagens de fogos de vários pontos do País, desde a Peneda-Gerês até Santarém. Os fogos florestais andam por aí, apesar de um secretário de Estado ter dito muito ufano e arrogante que nos meses de Verão deste ano houve menos fogos do que em igual período do ano anterior, devido, segundo ele, a três factores:
- um aumento da área intervencionada,
- uma melhor articulação dos sapadores florestais e a
- uma melhor vigilância da GNR.
Intencionalmente, para que esta explicação fosse politicamente correcta, não se referiu à diferença das condições atmosféricas com temperaturas mais baixas e humidades mais altas e mais chuvas do que no ano passado.
Mas, apesar dessas medidas tão eficazes do governo os fogos aí estão com toda a sua espectacularidade, o que leva a perguntar: qual a razão de estarmos a enfrentar mais fogos do que no mesmo período do ano passado? Será que agora o mesmo governante vem a atribuir as culpas exclusivamente às condições meteorológicas? Então, porque estas só são referidas quando são agravantes da situação?
E, para evitar que o secretário de Estado fosse exposto a perguntas de jornalistas mais perspicazes e informados, apareceu o ministro e disse que os meios de combate aos fogos estão, em qualquer época do ano, prontos a reunirem-se e avançarem para o combate aos fogos. Então, como explica os fogos mais recentes? Há explicações incoerentes carentes de lógica em que só o próprio poderá nelas acreditar, se é que acredita.
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A. João Soares
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Etiquetas: arrogância, Fogos, incapacidade, ineficácia