Mostrar mensagens com a etiqueta fumaça. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta fumaça. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 26 de junho de 2013

JOGOS DE PALAVRAS


Há jogos que servem de passa-tempo, ou para passar o tempo, há os culturais e há os infantis, há os de azar e sorte e há os de interesse, para ganhar uma taça, um título, um negócio, etc. E há outros que são difíceis de classificar e, com inocência e credulidade poderemos crer que servem apenas para passar o tempo, à espera que haja um milagre.

Por exemplo, Gaspar admite reduzir impostos assim que possível, o que nem parece ser jogo de palavras, pois Monsieur de La Palisse não ousaria dizer coisa de maior ciência ou intelectualidade. Isto nem sequer pode ser considerado promessa, mas apenas um punhado de areia lançado aos olhos dos inocentes e incautos. Não diz quando nem quanto nem como, enfim, não diz nada. E, por tal razão, seria preferível estar calado.

Mas não está sozinho, pois o seu chefe de Governo, talvez para não perder a cartada no referido jogo, sugere algo parecido, com efeito semelhante, quando diz que Governo trabalha para baixar IRS mas não faz "promessa".

Que brilhantismo, que genialidade, o destas tiradas de grande efeito, que mereceriam elogios dos nossos escritores consagrados como Eça de Queiroz ou outros da grande família lusíada!

Como a minha modesta condição não me permite sondar tão altos desígnios, sinto-me forçado a partilhar a «ignorância» de Constança Cunha e Sá pois não percebo do que o Governo fala.

Imagem de arquivo

Ler mais...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Verdade e sinceridade? Onde? Quem?



Mas, como escreveu o poeta, temos:
UM POVO IMBECILIZADO E RESIGNADO...

"Um povo imbecilizado e resignado,
humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo,
burro de carga,
besta de nora,
aguentando pauladas,
sacos de vergonhas,
feixes de misérias,
sem uma rebelião,
um mostrar de dentes,
a energia dum coice,
pois que nem já com as orelhas
é capaz de sacudir as moscas;
um povo em catalepsia ambulante,
não se lembrando nem donde vem,
nem onde está,
nem para onde vai;
...........................................
Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896

Ler mais...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Ministro mal informado?

Precisamos de estar precavidos contra os efeitos perversos das palavras dos políticos. Quando lhes faltam argumentos arremessam-nos a palavra «estatísticas», sem saberem bem do que se trata, e como se fosse uma arma atómica definitivamente decisiva.

Quando a Comunicação Social falou muito dos homicídios na noite do Porto e traduziu o mal-estar do povo que sentia o aumento da insegurança, o MAI, ao ser interrogado, disse que as estatísticas, demonstram que a criminalidade diminuiu. Repetiu esta afirmação, por vezes em tom irado, quase apopléctico.

No entanto, agora aparecem as estatísticas a dizer que:
- O número de crimes registados pelas autoridades aumentou 10,2% entre 2002 e 2006, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas.
- Por tipo, os crimes que mais dispararam foram os concretizados contra o património, que quase duplicaram (89,9%),
- seguidos dos previstos em legislação penal avulsa (44,6%),
- contra a vida em sociedade (21,9%) e
- contra as pessoas (16,2%).

Neste período aumentaram
- os crimes contra as pessoas (de 22,9 para 24,1%),
- contra a vida em sociedade (de 9,4 para 10,4%),
- previstos em legislação avulsa (8,1 para 10,6%), enquanto
- contra o património houve uma descida (58,8 para 53,4%)

Sobre a condução sob efeito de álcool com taxa igual ou superior a 1,2 gramas, houve um agravamento de 1,7%.

O número de condenados aumentou 25% entre 2000 e 2005, enquanto o número de detidos preventivos baixou, de 30% da população prisional em 2000, para 23% em 2006.

Este panorama confrontado com as palavras de S. Ex.ª o ministro parecem, confirmar que os políticos quando falam pretendem lançar fumaça e poeira aos olhos dos cidadãos para evitar que possam observar as realidades que lhes afectam a vida. E quando elevam a voz e ficam arroxeados é sinal de que não dispõem de argumentos capazes de convencer nem os mais crentes.

NOTA: os números foram obtidos em artigo do jornal gratuito «GLOBAL» de 13.02.2008

Ler mais...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

E as promessas de emprego? Uma solução!!!

Autorizados 6752 contratos a prazo

O Governo calculou em 6752 os contratos a prazo por um ano a realizar para cobrir as necessidade do Serviço Nacional de Saúde para este ano. A contabilidade surge na sequência do levantamento das necessidades feito por cada administração regional de saúde, depois de uma nova lei aprovada em Agosto ter acabado com os contratos a prazo por três meses renováveis......


NOTA: Estes contratos, podem não traduzir mais empregos, mas sim o mascaramento de uma lei que ainda não passou do papel. As tais promessas piedosas que não são concretizadas! Não costumo ver televisão, pelo que perco pérolas da inteligência dos governantes que temos. Segundo os jornais, o Sr. ministro Vieira da Silva, brilhante na sua argumentação, referindo-se ao aumento do desemprego afirmou que “os balanços são feitos no final do ano”. Esta «lata» com que nos é atirada poeira para os olhos é uma falta de respeito imperdoável pela nossa inteligência, a qual não diminui apesar dos sucessivos apertos de cinto a que nos obrigam.
Se o resultado da comparação entre períodos homólogos deste ano e do anterior mostram aumento do desemprego, só por grande milagre, este aparecerá diminuído no fim do ano!
Mas, como as críticas devem apontar pistas para soluções, sugiro uma para que esse milagre aconteça, para que se cumpra a promessa dos 150.000 empregos, e que não está fora do alcance destes descarados políticos. Consiste simplesmente em dar a cada assessor dois ou três assessores, à semelhança dos assistentes que deram aos deputados!!!
Se fizerem isso, darão emprego a todos os filiados no partido e granjearão muitos mais filiados, principalmente se tornarem esta solução extensiva às empresas públicas, institutos, autarquias, forças de segurança, forças armadas, etc.
Não faltará dinheiro para isso, bastando aumentar os impostos, fazer empréstimos, aumentar a venda de certificados de aforro, obrigações do tesouro, ou contas poupança, vender património e privatizar serviços públicos. A propósito, repare-se no afã de captar mais dinheiro dos incautos, para contas tipo PPR geridas pelo Estado? O povo em geral, anda de olhos fechados, resignado, amedrontado, sem coragem para usar o direito a manifestar a indignação e deixar-se-á induzir nessas manobras.
A propósito desse PPR do Estado, pergunta-se aos Governantes em que condições está o fundo de pensões dos militares. Se estes, em vez de terem descontado para ele, tivessem colocado o dinheiro a prazo ou em fundos de investimento num banco, teriam hoje mais proventos.
Estas habilidades não têm limites, o mal é começar!!!

Ler mais...