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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

INTELIGÊNCIA SURPREENDENTE !!!! INACREDITÁVEL !!!!!

Transcrição de e-mail de amigo que muito admiro:

«ERA DE ILUMINADOS

O irmão Constâncio raiou esta manhã a arengar sobre a horda que invade a Europa. Um frete por dever de obediência que a emissora nacional não resumiu melhor:
O vice-presidente do Banco Central Europeu admite que as taxas de desemprego são elevadas e defende que os imigrantes são vitais para manter a força de trabalho (R.T.P., 16/IX/15).

É vital manter a força de trabalho de 26 milhões e meio de pessoas desempregadas?!... Que raio de iluminação!»

NOTA: 

Nem coloco fotografia do iluminado por ter muitas dúvidas de quem CONSTA sob aquele conhecido apelido. Se PORTUGAL tem uma enorme força de trabalho parada, qual o objectivo de a aumentar com mais uns milhares de arrivistas? Parece que a solução menos estúpida seria uma sugestão que criasse, de repente, emprego para os actuais desempregados, a tal força de trabalho parada. Sem dúvida que os refugiados precisam da solidariedade das pessoas e têm o estrito dever de ser merecedores dela, mas é preciso ser sensato nos argumentos utilizados

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quinta-feira, 9 de julho de 2015

PORTUGAL VENDIDO A ESTRANGEIROS



Transcrição seguida de NOTA:

Portugal é "um país que praticamente foi vendido ao estrangeiro"
Notícias ao minuto 150709 00H16

Bagão Félix analisou o debate do Estado da Nação e a legislatura de Pedro Passos Coelho.

No comentário na SIC Notícias sobre o debate do Estado da Nação, Bagão Félix acredita que um “debate repetido e repetitivo” é cansativo para as pessoas e não traz “um arejamento de ideia de esperança” que os portugueses precisam de ter.

O comentador admite que, em algumas das “grandes questões, retirando a questão da dívida, o país está melhor”. O economista explica que a composição do produto foi alterada, em termos de exportações, contudo, é necessário saber se este é “sustentável”.

Mais ainda, “a questão da redução de défice e do endividamento externo, são aspetos que devem ser tidos como património, como dados adquiridos, independentemente do modelo que se queira construir”, explica Bagão Félix ao enumerar os pontos fortes conseguidos pela legislatura.

Porém, as questões a nível social, como o desemprego, são difíceis “de suportar do ponto de vista humano e do ponto de vista dos sistemas de prestações sociais”. A emigração é também um assunto que fica longe de estar resolvido e que, segundo explica Bagão Félix, prejudica a suposta descida do desemprego, já que a população ativa que abandona o país deixa de contar para os números mas o desemprego mantém-se bastante alto.

O economista aborda também o facto de, no fim da legislatura, haver “um país que praticamente foi vendido ao estrangeiro”, o que faz com que “a nossa soberania esteja muito mitigada”, ao terem sido perdidas grandes referências económicas nacionais.

NOTA:

EM POUCAS PALAVRAS, COM SIMPLICIDADE E CLAREZA, o economista Bagão Félix,político daárea da coligação no Poder, traça um retrato da situação actual que merece a ponderação dos candidatos às próximas legislativas. As pessoas devem ter prioridade nas decisões governativas e as vendas do património em saldo deixam a nossa soberania desprovida das bases que a caracterizavam. Porque será que os governos não contam com gestores competentes para obterem a devida rentabilidade das empresas nacionais? Porque se aliena património que constituía símbolos nacionais?

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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CONSUMO, RECESSÃO, DÉFICE


Deparei, há pouco, com a notícia com o título aumento do consumo ajudou Espanha a deixar a recessão

Veio reforçar o texto publicado em 12 de Junho de 201, a propósito do então ministro das Finanças Gaspar confessar a sua incapacidade de prever a derrapagem do défice orçamental, dizendo que o comportamento das receitas fiscais "não era positivo" e que os valores estavam abaixo do esperado".

Mas antes dessa data, já tinham surgido em público opiniões de que a austeridade, da forma como foi conduzida, resultaria na quebra do poder de compra dos cidadãos, de onde adviria menos consumo, menor negócio da economia, falências, despedimentos, e, portanto, menos impostos a pagar ao fisco. Essa previsão estava correcta como Gaspar reconhecia tardiamente. Foi pena ele não a ter levado em consideração. Ficava-se na dúvida do que viria a seguir. Mas agora vemos o que aconteceu.

Qual o papel do Governo para evitar a derrapagem do défice orçamental? Qual o papel do ministro das Finanças? Porque não foram tomadas medidas mais adequadas à situação real?

Não houve perspicácia nem coragem para corrigir a austeridade. Mas, entretanto a Espanha adoptou remédio diferente para combater a crise, como se vê em notícias dessa data: Orçamento espanhol vai cortar 15% nas despesas dos ministérios;e também Governo espanhol prevê fecho de 450 empresas públicas

Agora a Espanha colhe os benefícios de, em relação a Portugal, ter preservado o poder de compra dos seus cidadãos e de, desta forma, aumentar o consumo com os benefícios daí resultantes.

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domingo, 13 de outubro de 2013

GUERRA CIVIL É UM PERIGO A EVITAR


As palavras de Domingos Azevedo não devem ser consideradas uma profecia, mas apenas um alerta que deve ser meditado pelos governantes por forma a analisarem bem a crise recessiva em que continuamos, ao fim de quase dois anos e meio de grandes sacrifícios, directamente para as pessoas e indirectamente através da degradação da economia, de que é prova evidente o OE 2014. Oxalá as palavras citadas no artigo a seguir transcrito não venham a ser uma profecia:

Com o que tem acontecido em Portugal "era para ter uma guerra civil em cima"
Jornal de notícias. 13-10-2013. Publicado às 09.35

O bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas diz que "os portugueses têm sido demasiado cordatos" face aos sacrifícios impostos e espera "mais do mesmo" em relação à proposta de Orçamento do Estado para 2014.

"O que eu espero deste Orçamento do Estado em termos fiscais é um pouco mais do mesmo. Não espero nenhum rasgo capaz de retirar as coisas do curso negativo em que têm estado. Espero que especialmente a classe média vá continuar a ser a grande sacrificada desta crise financeira que Portugal vive", afirmou Domingues Azevedo em declarações à agência Lusa.

Para o bastonário, "os cidadãos portugueses andam calmos de mais", considerando que, "ao que tem acontecido na vida pública portuguesa, era para estar a ferro e fogo, com uma guerra civil em cima"

"Têm pedido tantos sacríficos aos portugueses que eu acho que os portugueses são demasiado cordatos no meio de todo este processo", acrescentou.

Domingues Azevedo diz que "há uma grande vontade" de arrecadar impostos, mas "uma vontade praticamente inexistente" de tributar as mais-valias e os rendimentos de capital, antecipando que "as injustiças vão continuar" e que "as grandes vítimas deste orçamento vão ser os trabalhadores por conta de outrem".

O bastonário da OTOC defende ainda que "seria um ato de inteligência" chamar grandes empresas para que tenham "alguma comparticipação no reequilíbrio das contas públicas", porque se não o fizerem "mais dia, menos dia não vão ter quem lhes compre", destacando os exemplos da PT, da EDP e da Galp Energia. Um setor que Domingues Azevedo entende que devia ser valorizado é o do turismo e atividades relacionadas, como a da restauração, considerando que "estar a sobrecarregar um setor destes é antieconómico".

"Entrámos num ciclo vicioso e temos medo de sair dele. Temos de perguntar o que é que temos feito para conseguir alguma coisa de diferente. E não temos feito nada", disse.

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sábado, 18 de maio de 2013

DESEMPREGO AUMENTOU EM ABRIL


É a espiral, pá! Ninguém pára o seu movimento…

Transcrição de notícia do Expresso:

Mais 72 mil desempregados em Abril
Expresso. 16:40 Sábado, 18 de maio de 2013 Lusa

O número de desempregados no final de abril aumentou 11% em termos homólogos, num total de 728.512 pessoas, com mais 72.614 inscritos nos centros de emprego, segundo dados mensais do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

No final de abril, os centros de emprego do Continente e Ilhas registavam 901.441 pedidos de emprego (mais 14,9% do que em 2012), tendo o número de inscritos diminuído ligeiramente face a março (-0,8%).

Os desempregados há mais de um ano aumentaram 31,4% em termos homólogos, totalizando 319.541 inscritos, enquanto os que tinham um tempo de inscrição inferior a um ano diminuíram 0,9% para 408.971 inscritos.

O número de desempregados à procura de um primeiro emprego apresentou uma variação homóloga de 24,8% (60.631), enquanto o número de pessoas que querem um novo emprego aumentou 10% (667.881).

Ao longo do mês de abril, inscreveram-se nos centros de emprego 57.992 desempregados (mais 5.032 do que no mesmo mês de 2012), destacando-se o aumento nos Açores (20,5%) e no Norte (12,7%).

O "fim de trabalho não permanente" continua a ser o principal motivo para a inscrição (35%), seguindo-se o despedimento (16,6%).

As ofertas de emprego aumentaram 37,6% comparativamente a abril de 2012 e 13.271 estavam por preencher.

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

GASPAR, DÊ ATENÇÃO AO DESEMPREGO


Transcrição de artigo com especial interesse:

O desemprego está a matar Portugal
Económico. 10/05/13 00:31 | Bruno Proença

Não basta garantir a estabilidade financeira numa economia, fazendo desaparecer défice orçamental e externo, para que depois, como que por magia, apareça o investimento privado produtivo, o crescimento económico e o emprego.

Todos temos a certeza que o desemprego é o maior problema económico e social do País. Mas os números são sempre bons para consubstanciar o diagnóstico. Os problemas ganham dimensão, história e tendência. Ontem o INE divulgou as estatísticas de emprego do primeiro trimestre do ano e são uma catástrofe. A doença do desemprego está a alastrar e é, cada vez mais, profunda. Há 952,2 mil pessoas desempregadas que, na verdade, são mais. Os números do INE só apanham quem está à procura de emprego. Porém, há muitas pessoas disponíveis para trabalharem que desistiram de procurar. Por isso, os desempregados passam largamente a barreira de um milhão. Um novo recorde negro.

A tendência de subida mantém-se. O aumento do número de desempregados foi de 16,2% face ao primeiro trimestre de 2012 e a taxa de desemprego fixou-se em 17,7%, mais 2,8 pontos percentuais do que no mesmo período do ano passado. Ninguém consegue estancar a hemorragia. E as previsões apontam para que continue a aumentar. O desemprego vai matar Portugal. Apenas 40% da população total está empregada. São estes 4,4 milhões que têm de aguentar o País. Isto é insustentável. Para mais quando a taxa de desemprego entre os jovens ultrapassa os 40%, o que está a empurrar uma geração para a emigração, diminuindo a parte da população com idade para trabalhar.

Como é que se salva o doente? Esta questão não tem uma resposta única. Porém, há duas certezas. Primeira, a receita financeira da Alemanha, que está a ser imposta pela ‘troika' aos países intervencionados e que virou ‘mainstream' na Europa, não está a resultar. Não basta garantir a estabilidade financeira numa economia, fazendo desaparecer défice orçamental e externo, para que depois, como que por magia, apareça o investimento privado produtivo, o crescimento económico e o emprego. Portugal e a maioria das economias estão em recessão ou sofre de crescimento anémico.

Segunda, é necessário reformar o Estado Social. Como está não é sustentável e é um peso para o resto da economia. O Estado Social é para continuar. É um pilar fundamental das sociedades europeias mas está parametrizado para a demografia do pós segunda guerra mundial. Tem que se adaptar a uma nova realidade em que a população sénior é a grande maioria. Sem estas mudanças, a carga fiscal continuará altíssima, afogando o sector privado, e os incentivos na sociedade estão longe de serem os mais produtivos.

A solução para o desemprego é necessariamente o crescimento económico sustentável. O modelo europeu, que Portugal também seguiu com as suas deformações, está esgotado. E a solução germânica não é expansível para o resto da Europa. O grande desafio europeu é recriar-se. Inventar um novo modelo de desenvolvimento sustentável. E rápido porque a epidemia do desemprego está a alastrar e poderá colocar em causa os pilares da democracia. Esta crise é económica, social mas sobretudo política.

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sábado, 4 de maio de 2013

«OPA HOSTIL» SOBRE PENSÕES


O discurso de Passos Coelho foi fogo em paiol d pólvora, como mostraram as reacções imediatas. Transcrevem-se frases do artigo Bagão Félix: Ministério das Finanças realizou “OPA hostil” sobre pensões por se tratar de um político da área do Governo e ter sido ministro da Segurança Social de Durão Barroso, isto é não é porta-voz da oposição:

«O antigo ministro Bagão Félix afirmou nesta sexta-feira que o anúncio realizado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, revelou uma “OPA hostil e gratuita” do Ministério das Finanças sobre o regime público de pensões. Em reacção às medidas anunciadas por Pedro Passos Coelho, o antigo ministro das Finanças declarou que “quem neste momento trata das pensões é o Ministério das Finanças” e realçou que “praticamente não vale a pena ter mais nenhum ministro neste domínio social”.

“Recordo que na Alemanha as pensões constituem um direito de propriedade. Ou seja, que o Estado apenas vai pagando, mas já é das pessoas, como é lógico. E alguém tem que defender este direito de propriedade, não pode ser expropriado e as Finanças, de algum modo, apropriaram-se deste sistema e vêem isto numa lógica de ‘curto-prazismo’”, lamentou Bagão Félix à Lusa, sublinhando haver uma “perspectiva ideológica” por parte do ministro Vítor Gaspar.

“Creio que, para o ministro das Finanças, esta questão não é apenas uma questão de cortes. Ele pensa assim, há aqui também uma perspectiva ideológica. Repare bem que na intervenção toda do primeiro-ministro não se falou uma vez de desemprego”, salientou.»
(...)

No mesmo artigo refere-se que «A presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!), Maria do Rosário Gama disse estar ainda transtornada com o que tinha acabado de ouvir»

«Por outro lado, o presidente da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (Murpi), Casimiro Menezes, disse que o que o primeiro-ministro anunciou para os pensionistas e reformados “é calamitoso”, porque “vai tirar fatias importantes dos rendimentos dos reformados, que já estão a sofrer com as medidas de austeridade”.»

Outras reacções imediatas ao discurso de Passos Coelho:

- Seguro diz que "Portugal vai contra uma parede" e volta a pedir eleições antecipadas
- Oposição critica insistência do Governo na política de cortes
- Centrais sindicais indignadas com medidas “inaceitáveis”

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segunda-feira, 25 de março de 2013

Desemprego e uma nova sociedade


O arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, na Sé de Braga, na homilia da missa de domingo de ramos, disse que o fenómeno do desemprego "deve ser tratado como uma tragédia e não como estatística económica".

Mostrou-se preocupado porque «os números são bastante claros: Portugal atingiu quase um milhão de desempregados e, desses, 40% são jovens»

Aconselhou que "é proibido desistir", pois «custa ver tanta gente nova a desistir de lutar por um futuro melhor».

Lamentou que "nos últimos tempos, parece que a esperança tem dado lugar ao desânimo na agenda de muitos jovens".

E apontou uma saída, "numa sociedade tão cansada de promessas políticas, repleta de palavras gastas e esgotada de teorias utópicas, são gestos alternativos como os que o papa Francisco está a operar que conferem toda a esperança, tornando-se numa referência social".

E deu o alerta da partida para a necessidade de construir uma nova sociedade, "na qual as pessoas passam da periferia para o centro de decisão", uma nova identidade humana, "privilegiando os mais fracos, os mais pobres e os mais pequeninos.

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sábado, 2 de março de 2013

Passos confessa erro mas não corrige


Por vezes, o PM demonstra que vê o nosso problema actual mas não tem coragem de ir ao encontro das soluções mais eficazes, Há dias «apontou a culpa (da crise) aos desequilíbrios do Estado e à “sensação ilusória de riqueza” em que se viveu durante anos», Mas, apesar das suas promessas e de mostrar ter consciência do despesismo da desequilibrada máquina do Estado, não tem cortado as gorduras deste e, durante 20 meses, não tomou medidas eficazes, antes permitiu o aumento de pessoal nos gabinetes, de carros, de mordomias e a criação de inúmeros «observatórios», alguns com finalidades sobrepostas às de outros.

Mas continua a mostrar ideias e intenções, embora pouco definidas: «Precisamos de nos manter fiéis à nossa estratégia, a única que veio com realismo para cima da mesa e se manteve plausível, exequível e credível" (…) "o que está em causa neste grande desafio reformista é o nosso futuro coletivo"».

Defendeu, mais uma vez, que «pagar menos impostos só será possível com uma menor despesa permanente do Estado: "Temos uma escolha a fazer. Ou deixar tudo na mesma e nada fazer, como alguns pedem. Ou então enfrentar os nossos problemas, pensar o que queremos para o futuro e não hesitar na nossa tarefa. Eu proponho que cumpramos o nosso dever"». Mas já deixou passar quase metade do mandato e, segundo o hábito diabólico do regime, surge a tentação de não tomar decisões difíceis para não perder a vitória nas próximas eleições.

Nesse pormenor o grande empresário Soares dos Santos pede aos políticos para pensarem no povo e não nas «eleições que se aproximam». Um conselho celestial que deve ser tomado em alta prioridade, porque a música da «Grândola» pode vir a dar lugar a um som menos agradável e mais doloroso.

Também António José Seguro, alerta para o "drama" do desemprego, afirmando que o Governo está de "braços cruzados" e apenas convida à emigração. «O desemprego leva ao drama de várias famílias». «Pedro Passos Coelho "está a fazer tudo ao contrário do que tinha prometido".»
'Para quê tantos sacrifícios?', é a pergunta que muita gente faz.

Senhor Primeiro-ministro, não despreze estes alertas e procure concretizar as suas «lindas» palavras, ideias e intenções em medidas concretas que aliviem o povo da dura austeridade em que nos meteu. Corte as despesas da máquina do Estado a que se referiu, reduza a burocracia, não queira controlar os pormenores da vida dos cidadãos, simplifique tudo, elimine aquilo que não é absolutamente necessário, para benefício colectivo e, também seu, da sua imagem, do seu futuro político.

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sexta-feira, 1 de março de 2013

Gaspar o irónico


Gaspar tem uma acentuada propensão para brincar com coisas sérias como se estivesse num palco de comédia em que os espectadores estivessem sintonizados com a sua ironia, Mas, actualmente, a sua plateia está cheia de cidadãos descontentes, indignados, a quem têm sido exigidos sacrifícios não previamente calculados e que se tem verificado ser inúteis.

A sua anedota mais recente pode traduzir-se em duas pequenas frases: Aguentem porque somos «um povo de marinheiros capaz de superar as piores tormentas» e agora já estamos a «perspetivar a saída da crise e olhar de frente o futuro».

Enfim, mais frases bonitas sem conteúdo, sem nada de concreto, que evidenciam ironia de mau gosto por pessoa sem respeito pelo povo que sofre e precisa de factos geradores de confiança e de esperança. Como pode falar de futuro, se o presente não foi por ele devidamente previsto e preparado. Se o futuro estiver para o presente na mesma proporção como este está para o passado, ele será um abismo ou um inferno inimaginável.

E ele teve vários alertas, várias situações em que reconheceu os seus erros de previsão e se surpreendeu com os resultados das decisões imponderadas que tomou. Por exemplo, uma corrida rápida aos arquivos mostra em 17-02-2012 a notícia Há 885 novos desempregados por dia. Poucos dias depois, em 04-03-2012, disse com a sua notória criatividade que A história garante que venceremos a crise, mas hoje, passado um ano, verifica-se que essa fada milagrosa não merece mais confiança do que os nossos governantes. E a via dolorosa do nosso ministro continuou e, menos de dois meses depois, em 27-04-2012, mostrou-se preocupado com desemprego que ele não conseguiu prever nem evitar. E entretanto, a austeridade cumpriu o seu dever que muitos técnicos e pensadores perspicazes tinham previsto que era a redução do poder de compra com a paragem da economia, encerramento de empresas, desemprego, e menor volume da colheita fiscal o que levou a que em 20-06-2012 surgisse a notícia Défice orçamental ficou acima do de 2011 no primeiro trimestre

Depois houve o corte do subsídio de férias e de Natal, contra o que surgiram atitudes populares de indignação e em 10-07-2012 veio a notícia de que Governo procura alternativas ao corte dos subsídios que gerem “consenso”. As incapacidades geram confusão com os menores problemas e estes não eram muito simples. Da teimosia em insistir na austeridade, cada vez mais agravada, no estilo custe o que custar, doa a quem doer, ou quero posso e mando, o desemprego tem sido o aspecto mais preocupante pelas consequências que acarreta, e em 10-08-2012 surgiu a notícia Desemprego de licenciados sobe 49,5%.

E o percurso tem prosseguido a caminho de um buraco sem hipóteses de regresso, com as palavras «animadoras» citadas no início soframos tudo com cara alegre pois temos a tradição de marinheiros que aguentavam todas as tormentas até ao naufrágio definitivo.

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Gaspar ouviu a «Grândola»


Gaspar tomou ontem parte nas «segundas jornadas da consolidação, crescimento e coesão», num hotel de Lisboa onde, depois de uma intervenção inicial, respondeu a perguntas de militantes do PSD, que continham azedas críticas. À porta do hotel estiveram concentrados manifestantes que entoaram «Grândola, vila morena» e exibiram uma faixa em que se lia «Fora, Passos» e «Fora, Portas».

O ministro abandonou a conferência sem prestar declarações aos jornalistas e saiu do hotel de carro através da garagem, enquanto manifestantes que ainda se concentravam junto à unidade hoteleira gritaram, à passagem do carro do governante, os impropérios vulgarizados nos últimos dias.

Para ler mais sobre este assunto, sugerem-se alguns artigos da Comunicação Social:

- Gaspar ouviu críticas e foi apupado
- Gaspar admite em evento do PSD que vai antecipar medidas de reserva
- "Zigue-zague" de Gaspar "retira confiança à política", Por Luís Marques Mendes
- "Não há ventos favoráveis se o marinheiro não conhece o rumo", Por Henrique Monteiro
- Vítor Gaspar bateu com a cabeça na parede, Por Bruno Proença
- Gaspar estatelou-se, Por Pedro Silva Pereira

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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Desemprego irá aumenta 1,9% neste ano

O Banco de Portugal estima que a economia portuguesa destrua cerca de 88 mil empregos durante este ano, prevendo uma queda no nível de emprego de 1,9%, segundo as estimativas divulgadas esta terça-feira pela instituição.

 Para quem estiver atento aos sinais da nossa economia e dos resultados da austeridade excessiva, esta notícia não surpreende.

Quem poderia ficar surpreendido seria o PM se prezasse a coerência das suas palavras referidas nas notícias
Passos anuncia o fim da recessão em 2013
e
Passos Coelho: "Queremos crescer nos próximos anos acima da média dos últimos 12"

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Direito a não emigrar

O artigo de opinião Pactos de regime cita a frase da mensagem do Papa que diz "antes do direito a emigrar há que reafirmar o direito a não emigrar, isto é, a ter condições para permanecer na própria terra".

Refere que «as estatísticas escondem as inúmeras famílias desfeitas, filhos que crescem longe dos pais» engenheiros e professores sem emprego demasiado novos para ir para a reforma e demasiado idosos para ser contratados, restando-lhes a emigração, como única forna de sobreviver.

O autor diz que: «Está na hora de os nossos políticos olharem para as taxas de desemprego e de emigração e lerem nelas o sofrimento que as políticas levianas da austeridade, "do custe o que custar", estão a provocar. A questão não é ideológica, muito menos partidária: a austeridade é válida se, no final, ajudar a diminuir o défice e a dívida – mas não é isso que está a acontecer. Está na hora dos partidos se entenderem em pactos de regime que – respeitando os compromissos assumidos – tornem de novo possível a fixação de recursos e a criação de riqueza.»

NOTA: Este texto tem muito interesse para «vermos» o País real, sentindo os sofrimentos das pessoas e compararmos com a superficialidade, sem medidas concretas nem agenda da afirmação do PM "Queremos crescer nos próximos anos acima da média dos últimos 12". Provavelmente, o PM seria convincente se tivesse dito «queremos reduzir o défice nos próximos meses para ficar abaixo da média dos últimos 17 meses». Tanta emigração forçada poderá fazer com que o Governo queira os reformados a trabalhar, para compensar a população activa que sai e a economia possa subsistir.

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Situação imprópria para cardíacos

Transcreve-se artigo com retrato da situação trágica em que Portugal vem sendo enterrado, devido a governações erradas:

Distribuição corta mais de 12 500 empregos desde a chegada da troika
Ionline. Por Sandra Almeida Simões, publicado em 20 Dez 2012 - 03:10

Sector encerrou 24 lojas até Setembro deste ano. Volume de vendas caiu 97 milhões no terceiro trimestre.

O sector da distribuição está a ser fortemente afectado pela crise económica. A perda de poder de compra das famílias reflecte-se em quebra nas vendas, encerramento de lojas e cortes nos postos de trabalho.

Este ano o sector está a dispensar em média 16 colaboradores por dia. No total, a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) estima uma destruição de 6 mil empregos. A confirmar-se esta previsão, o sector perderá 12 600 postos de trabalho em dois anos, já que em 2011 os operadores dispensaram 6593 colaboradores. A perda de emprego na distribuição nestes dois anos em que Portugal está sob o programa de assistência económica e financeira internacional inverteu a tendência dos últimos anos, em que o sector assumia um papel importante na criação de emprego. De acordo com relatórios da APED, entre 2005 e 2010 chegaram a ser criados mais de 38 mil postos de trabalho.

O sector da distribuição moderna encerrou 24 lojas entre Janeiro e Setembro deste ano. Dessas, 18 fecharam portas no segmento não alimentar e seis na área alimentar. Para 2013 prevê-se um agravamento da crise do consumo em Portugal, com uma quebra mais acentuada na perda de rendimento dos portugueses. “Em 2013 teremos mais encerramentos que aberturas”, avançou Ana Isabel Trigo Morais, directora-geral da APED, ontem durante a apresentação do ranking e do barómetro de vendas do sector. Este inevitável encerramento de lojas arrastará ainda mais funcionários para o desemprego. “Vemos com receio o ano de 2013”, desabafa a directora-geral da APED.

De Julho a Setembro deste ano, o volume de vendas fixou-se em 6269 milhões de euros, uma quebra de 1,5% ou 97 milhões face aos mesmos meses do ano passado. Esta redução só não foi maior porque a área alimentar registou um crescimento de 1,1%, enquanto em sentido inverso as vendas no segmento não alimentar caíram 5,8%.

De acordo com os dados da APED, os portugueses estão a cortar sobretudo em artigos de entretenimento e papelaria (-12,2%), vestuário (-8,3%) e bens de equipamento (-4%). Só em vestuário, as associadas da APED venderam menos 44 milhões de euros face ao período homólogo. Nos bens de equipamento, os produtos de marca branca registaram um decréscimo de 12,4%, ao mesmo tempo que a venda de pequenos electrodomésticos caiu 9,8%. Do outro lado do barómetro estão os bens em telecomunicações, em que os portugueses gastaram 55 milhões de euros entre Julho e Setembro, mais 4 milhões de euros que em igual período do ano anterior.

A APED destaca ainda a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM), que decresceu 0,9% no terceiro trimestre, para 107 milhões de euros. Para o quarto trimestre deste ano, a associação prevê um recuo de 2% no total de vendas no sector. “As perspectivas para o Natal são de quebra de vendas”, referiu Ana Isabel Trigo Morais.

Para contrariar o cenário de crise a partir de Janeiro, a APED pensa que os operadores vão continuar “a desenvolver uma forte política de promoções e a apostar nos descontos para ajustar as propostas de valor ao bolso das famílias”. O factor mais importante na decisão de compra são as promoções, os descontos, os cupões e os talões.

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

«Rigor» das «previsões» do Governo

Em situação de crise e de instabilidade, não é fácil acertar em previsões. Em vez de previsões será preferível falar de «resultados esperados» das medidas tomadas com base em estudos e planos estratégicos. Se as medidas forem cuidadosamente preparadas, certamente, será relativamente fácil esperar resultados adequados.

Infelizmente, não tem sido esse o caso no governo actual nem nos anteriores, devido a «qualquer incapacidade» que não tem sido admitida pelos próprios.

Já em 27-04-2012, o Ministro das Finanças confessou erro de previsão admitiu que a taxa de desemprego estava em níveis mais elevados do que o estimado. Isso levou a estranhar a falta de realismo do ministro, pois não podia ser esperado resultado diferente da austeridade que os mais sérios pensadores no sector não se cansavam de criticar e dizer que esse caminho não levaria á solução da crise, antes a agravaria. Era isso que estava a confirmar-se.

Não havia razão para surpresa. Com efeito, a exagerada austeridade retirou o pouco poder de compra daqueles que não podem deixar de gastar em consumo tudo o que ganham (não têm margem para poupar e muito menos para investir em especulação financeira), e que, por isso, agora têm que consumir menos, donde resulta menor facturação nas empresas de comércio, obrigando muitas a fechar. Depois, a redução das vendas provoca a redução da produção e muitas indústrias, à falta de procura, fecham. De tudo isto resulta despedimentos e desemprego. Não havia, realmente, motivo para o espanto do MF. O espanto é dos cidadãos que vêm os governantes a viver completamente alheios às realidades dos portugueses e, portanto, sem inspirarem esperança e confiança num futuro melhor.

Depois, em Agosto, veio a notícia Passos anuncia o fim da recessão em 2013 desmentida poucos dias depois pelas notícias acerca das dificuldades temidas para os meses que se aproximavam e para o OE de 2013.

Agora, surge a notícia Primeiro-ministro diz que desemprego está "em linha com as previsões" que é incompreensível, pois nada consta que fosse previsto para esta data uma taxa de desemprego que bate novo recorde e chega a 15,8%.

Mais uma vez ficamos perplexos sem saber se podemos confiar nas afirmações e garantias de governantes. Para onde nos estão a levar? Quais são as suas «previsões» para os próximos seis meses? E para o próximo Natal, que está à porta?

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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Juventude sem ocupação e sem futuro

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Custos vs Lucros

Transcrição de artigo, com realce de algumas frases:

Gaspar, o finório cínico
Jornal de Notícias. 25-10-2012. às 00.01. Por Fernando Santos

Quem não teve disponibilidade de tempo ou suficiente abertura de espírito para seguir os trabalhos da comissão parlamentar do Orçamento, ontem de manhã, não sabe o que perdeu. Só por si, a presença do ministro das Finanças é toda uma atracção...

O ar catedrático de Vítor Gaspar aplica-se a muitos cidadãos; já o misto de um estilo entre o pausado e o cínico andará perto de ser exclusivo, o bastante para ser apreciado pelos seus apoiantes - em número cada vez mais reduzido - e exasperar o mais pachorrento dos membros da legião de críticos em crescimento todos os dias.

As projecções orçamentais do ministro das Finanças são um fiasco mês a mês? A decisão de tentar corrigir défices através de novas doses de austeridade pela via da receita tem todos os condimentos para fazer afundar ainda mais o país? Sim, a factualidade negativa não leva o ministro a tergiversar e, por isso, a caracterização do seu perfil passa em muito pela crendice de vão de escada, a obediência cega a interesses terceiros ou, na melhor das hipóteses, a uma inconfessada agenda ideológica para a qual lhe têm dado rédea solta.

Se as decisões de Vítor Gaspar legitimam ângulos de análise mais ou menos benignos, difícil é não qualificar alguns dos seus raciocínios de absolutamente cínicos ou despojados de sentido.

O ministro das Finanças será um poço de defeitos, mas, até agora, não se lhe conhecem "lapsus linguae". Diz, de modo metódico, o que quer que se saiba ou decifre. E ontem repetiu a graça ao considerar existir "um enorme desvio entre o que os portugueses acham que devem ter como funções do Estado e os impostos que estão dispostos a pagar". Ou seja: em tradução livre Vítor Gaspar considerará terem os portugueses a predilecção de viver sempre na dependência de um Estado tutor, mas torcendo o nariz à necessidade de sustentar pela via fiscal as despesas de um esquema tão monstruoso. Numa visão desapaixonada, Vítor Gaspar até tem razão atendendo à estafada tendência nacional apologista da socialização dos custos e privatização dos lucros.

O que seria a verificação de um comportamento nacional defeituoso peca, porém, pela contradição do ministro. Por um lado, os portugueses (também) rezingam ao excesso de impostos pela ineficácia de muitos serviços do Estado por si pagos e, por outro, é Vítor Gaspar a colocar o dedo na ferida quando admite que "a verdadeira carga fiscal é a despesa pública" e a sua redução "exige repensar funções do Estado e alterar profundamente a estrutura do Estado".

Aí está o pecadilho principal: o Governo de que às vezes Vítor Gaspar parece ser primeiro-ministro está em funções há bem mais de um ano e foi até agora incapaz de emagrecer a estrutura de um Estado clientelar. O ministro das Finanças é um dos que tiveram até agora coragem para castigar os bolsos dos portugueses, mas foi incapaz de afrontar os interesses instalados.

Imagem do JN

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Desemprego e recessão

Dados do fim de Julho mostram o agravamento do desemprego desde igual mês do ano anterior, em que o actual Governo já estava em funções. Segundo a notícia Desemprego de licenciados sobe 49,5%, os centros de emprego apresentaram os seguintes números:

- desempregados inscritos: 655 342, aumento de 131 224 (25%),
- jovens licenciados: 74 416, aumento de 24635 (49,5%),
- os inscritos há menos de um ano aumentaram o tempo de permanência 35,4% ,
- o número de desempregados de longa duração subiu 11,2%,
- as ofertas de emprego por satisfazer nos centros de emprego eram 11 417, menos 19%,
- as colocações realizadas ao longo de Julho fixaram-se em 5422, mais 0,4% do que em Julho de 2011

Interessa também ver a notícia Número de professores nos centros de emprego duplica

No entanto, apesar desta situação aterrorizadora, Passos anuncia o fim da recessão em 2013, o que só poderá verificar-se por milagre de medidas altamente inspiradas e adequadas ao problema dramático que se vive. Como não podia deixar de ser, surgiram logo comentários acerados e alguns a camuflar a frase como uma intenção, visando acalmar os espíritos. A crítica com mais crédito por vir de dentro do Governo foi a do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, não está tão seguro como o primeiro-ministro quanto à recuperação económica já em 2013 que justificou o seu pouco entusiasmo, dizendo que “temos de estar atentos à evolução da economia internacional, nomeadamente da economia europeia.” “Há sempre imponderáveis, sempre uma incerteza bastante grande, especialmente quando estamos a viver a maior crise mundial das últimas décadas”. E acrescentou: “De qualquer maneira estamos convictos de que as reformas que já estão no terreno, que as políticas que estão a ser implementadas e que a continuação do ímpeto reformista (…) irão dar os seus frutos”.

São medidas já decididas e experimentadas que o povo precisa de ouvir para ficar informado e poder aderir conscientemente à acção do Governo. Mas, concretamente, os números atrás referidos são demasiado eloquentes para poder permitir ilusões.

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sábado, 21 de julho de 2012

D. Januário não disse tanto !!!

… a demissão do Governo, considerada ser uma questão de "salvação do país” e uma “exigência sanitária”.

“É preciso correr com este Governo e criar um governo democrático, patriótico”.

… todas as medidas tomadas pelo Governo … “obedecem a uma lógica que é a do empobrecimento drástico da população portuguesa”.

“Um país que não tem nenhuma produção instalada é um país que não pode criar emprego. Tudo o que não seja mudar radicalmente e profundamente a lógica da política económica do país é semear ilusões”,

… criticou as privatizações, os aumentos de impostos e “os abaixamentos dos salários”, considerando que o desemprego é atualmente “o maior problema do país”.

“um Governo cuja política é esta naturalmente servirá para aqueles cuja riqueza não cessa de aumentar”.

“É preciso dizer que a crise não é para todos e que Portugal é o país da União Europeia com maior índice de desigualdades sociais, e é também dos países que aplicaram medidas de austeridade aquele em que o maior peso do suporte das consequências da crise recaiu sobre as costas dos mais pobres.

Se está com curiosidade em ler toda a notícia e saber quem é o autor das ideias aqui transcritas, faça clic aqui

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domingo, 27 de maio de 2012

Como reagiram ao desemprego

Sem dúvida que «a necessidade aguça o engenho», isto é, numa situação desconfortável, como o desemprego, é preciso procurar soluções, aproveitar oportunidades. Eis um caso exemplar que merece ser divulgado e seguido.

«Isabel Moreira e Tânia Dias decidiram montar, durante três meses, um projecto de voluntariado em que oferecem à comunidade os seus serviços, como a medição de tensão arterial, diabetes, acompanhamento a consultas, apoio na medicação ou na execução de pensos, por exemplo. Findo o prazo, esperam um contrato.
Os sonhos de trabalhar num hospital ou centro de saúde, foram-se desvanecendo à medida que os dias em casa se iam transformando em desespero. Isabel Moreira, de 39 anos, natural da Mêda, na Guarda, trocou uma carreira como gerente hoteleira pelo sonho de tratar dos outros. Um dia, desafiou a colega de curso Tânia Dias, de 22 anos, de Seia, também no distrito da Guarda, e com o mesmo sonho, a embrenharem-se no Planalto Mirandês e darem a conhecer o Laços, um projecto de apoio à comunidade em regime de voluntariado, para já, com a esperança de lançar a semente que no Verão lhes possa trazer o ordenado.»


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Há duas enfermeiras que trabalham a troco de casa, comida e roupa lavada

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