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quarta-feira, 7 de março de 2012

Errar é humano mas é nocivo

Não é para estranhar, por não ser o primeiro recuo de decisões governamentais, que o Governo abre excepção para a TAP e autoriza empresa a manter salários.

É positivo ver que os governantes se consideram humanos e, como tal, sujeitos a erros, e se prontificam a corrigi-los. Mas, por outro lado, cada recuo demonstra que erram em coisas que deviam ter sido bem pensadas e dialogadas antes de serem concretizadas. É que os recuos e as manifestações que a eles conduziram têm custos sociais, financeiros, materiais e de eficiência dos serviços. É, por isso, imprescindível proceder a uma perfeita preparação da decisão.

Esperemos que se retirem as devidas lições dos erros de percurso.

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ajustamentos são indispensáveis


Na gestão da vida diária não devemos esquecer conhecimentos que todos sabemos e aceitamos mas que, por vezes, mesmo em situações críticas e essenciais, desprezamos.

Quando iniciamos uma viagem, temos por finalidade chegar ao destino em boas condições e com os menores custos (de todos os géneros), estudando os itinerários possíveis, escolhendo o melhor e depois conduzindo o veículo de forma permanentemente controlada, com pequenos toques no volante, uso da caixa de velocidades, do acelerador, do travão e da embraiagem, contornando as dificuldades. Em caso de obstáculo não contornável, há que recorrer a itinerário alternativo, sempre com a preocupação de não perder de vista a FINALIDADE pretendida.

Vem isto a propósito da notícia Troika diz que a execução do memorando “vai no bom caminho”, porque surgem dúvidas sobre qual o objectivo que se pretende atingir com esse «bom caminho» ou se ele foi escolhido por tecnocratas com olhos postos apenas nas contas do deve/haver, ou se se dignaram pensar que governar é procurar as melhores condições de vida para as pessoas no momento presente e no futuro.

E tais dúvidas são pertinentes porque o veículo está sendo avisado por sensores credíveis (este 1º e este 2º) de que há necessidade de correcções do rumo. A conduta é essencial tendo em conta as realidades de cada momento e não pode ficar presa obsessivamente à decisão inicial, «custe o que custar». As curvas da estrada devem ser geridas de forma correcta para não haver despistes e, se num cruzamento, se saiu pelo lado errado não deve ser adiado o recuo para voltar e adoptar o melhor sentido para enfrentar o objectivo pretendido. A única coisa que não pode ser alterada é o OBJECTIVO, partindo da hipótese de que foi bem estabelecido e definido, para a consecução da FINALIDADE .

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sábado, 1 de janeiro de 2011

Aprender com a crise

Transcrição de artigo didáctico, que reitera um conselho seguido pelos desportistas. É preciso suar para fazer músculo, é preciso fazer sacrifício para aprender, as dificuldades dão ensinamentos, experiência.

Aproveitar a crise
RR.pt. 31-12-2010 08:30. Por Aura Miguel

Sabem qual é o nosso problema? É que não gostamos de sacrifícios. Achamos que a vida só é boa quando não há contrariedades, quando nos distraímos, quando rimos com os amigos ou fazemos aquilo que nos apetece. Mas que grande ilusão!...

Bem sabemos que não é assim, que não existe esperança, nem beleza, nem bondade, nem justiça, nem amor, nem relações verdadeiras sem sacrifício.

Assim, a terminar este ano, desejo, a todos, um óptimo 2011 sem ilusões. Um ano cheio de vida verdadeira, leal, fecunda, sincera. E, portanto, com sacrifícios. Por isso, provavelmente, a crise vai fazer-nos bem, porque terá o mérito de nos reconduzir às coisas verdadeiramente importantes da vida.

Se assim for, podemos vir a ser melhores pessoas e, até mesmo, finalmente, vir a mudar Portugal.

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