quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Premiar o mérito ???!!!


E em Portugal? Condecoram-se os que mais se distinguem na defesa dos valores nacionais?. No disa 10 de Junho dão-se distinções aos empresários que exportam mais? Aos que dão mais emprego? Aos que pagam médias mais elevadas de salário? Aos que pagam mais impostos? Aos que fazem maiores doações para acções de mecenato ou de apoio social? Aos alunos melhor classificados em exames nacionais? Aos cientistas com trabalhos notáveis a nível internacional?
Este vídeo merece ser tido em consideração pelos mais altos responsáveis pela Nação.

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Relvas tem planos e projectos

Governo começa a levantar o véu das «reformas estruturais históricas». Miguel Relvas fala numa reforma administrativa constituída por quatro eixos de acção:

- “A reforma do sector empresarial local;
- a reorganização do território;
- a adopção de um novo modelo de gestão municipal, intermunicipal e de financiamento dos municípios e das associações intermunicipais
- e a reforma da Lei Autárquica no âmbito da democracia local”.

Tem em vista «uma nova Lei Eleitoral Autárquica, alterando o método de eleição, reduzindo o número de vereadores e reforçando os poderes da fiscalização das assembleias municipais».

Refere que «existem no actual modelo de poder local 2078 eleitos, entre presidentes e vereadores, e quase três mil dirigentes. Repito: três mil dirigentes. Este notório excesso de funcionários para a dimensão do território resulta de uma acumulação de erros ao longo da última década e impõe-se agora corrigi-los com determinação”.

Anuncia também que “serão criados limites legais à criação de novas empresas municipais para travar o crescimento contínuo do sector empresarial local”.

Na preparação destas reformas, foi conduzido à conclusão de que “o actual modelo de poder local esgotou-se” e “precisa de um novo paradigma”.

Oxalá saiam soluções sensatas, adequadas à realidade nacional, por forma a não necessitarem de alterações de curto prazo e serem cumpridas cabalmente, para mais eficácia e racionalidade da vida administrativa de Portugal.


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O essencial na Educação

O ministro Nuno Crato veio confirmar a fama de que está rodeado e alimentar a esperança que vem inspirando, ao afirmar que a avaliação dos professores não é o "problema fundamental" mas, pelo contrário, «o importante é a aprendizagem dos alunos».


Esta posição é um salto para fora do marasmo em que o País tem vegetado. A triste realidade mostra que a miopia dos governantes e dos sindicalistas arrastaram o País para um buraco. Não conseguem distinguir o essencial do acessório, não conseguem perceber as prioridades, não conseguem definir os reais objectivos das actividade e mantê-los como farol em cada momento em que têm que decidir. Ao analisar as hipóteses de solução para escolher a melhor, um dos factores a ter em consideração deve ser o essencial, o objectivo da actividade, o que é realmente importante e decisivo nos resultados, a fim de não se desviarem para o secundário e de não sobreporem isto ao essencial.

A Educação é uma actividade de formação dos futuros cidadãos e portanto tudo nela deve ser orientado para «a aprendizagem dos alunos». Isso é o objectivo, o importante, o essencial

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Prioridade, lugar ao mais importante

O frasco de maionese e café

Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dia não são suficientes...Lembre-se do frasco de maionese e do café.

Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega num frasco de maionese e esvazia-o....tirou a maionese e encheu-o com bolas de golf.

A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes responderam sim.

Então o professor pega numa caixa cheia de pedrinhas e mete-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf.

O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.

Então...o professor pegou noutra caixa...uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o pofessor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime "Sim !".

De seguida o professor acrescentou 2 xícaras de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:

'QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA A VIDA'.

As bolas de golf são as coisas Importantes:
como a FAMÍLIA, a SAÚDE, os AMIGOS, tudo o que você AMA DE VERDADE.
São coisas, que mesmo que se perdessemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias.
As pedrinhas são as outras coisas
que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc.
A areia representa as pequenas coisas.

'Se puséssemos 1º a areia no frasco, não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de golf.
O mesmo acontece com a vida'.
Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.

Preste atenção às coisas que são cruciais para a sua Felicidade.

Brinque ensinando os seus filhos,
Arranje tempo para ir ao medico,
Namore e vá com a sua/seu namorado(a)/marido/mulher jantar fora,
Dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos
Pratique o seu esporte ou hobbie favorito.

Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro...
Ocupe-se sempre das bolas de golf 1º, que representam as coisas que realmente importam na sua vida.

Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia...

Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café.

O professor sorriu e disse:

"...o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo."

Texto recebido por e-mail
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terça-feira, 30 de agosto de 2011

A sociedade está condenada

Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (Judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:

“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.

Texto recebido por e-mail do amigo ARS. Imagem do Google

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sábado, 27 de agosto de 2011

Continuam «boys» com «jobs»

O actual Governo «já fez 492 nomeações para os gabinetes dos ministros e secretários de Estado, com custos salariais superiores a 1,5 milhões de euros», conforme notícia do JN. Diz a notícia que Miguel Relvas «já nomeou 65 pessoas, com custo global de mais de 150 mil euros».

Isto mostra que mudou o partido no Governo mas não mudaram os vícios antigos em que, como agência de emprego, é preciso criar «jobs for the bois» embora se afirme que hão-de (promessas) fazer corte «histórico» nas despesas do Governo.

Seria aceitável se os 492 nomeados, sem concurso público, fossem competentes e agissem no melhor sentido dos interesses nacionais. Mas receio que entre eles haja vários como o(a) anónimo(a) Manuel, a receberem lautas remunerações para executarem actos menos dignos. Este ou esta (na ficha de blogger não indica sexo) deve ter recebido ordem para incomodar o bloguista «Mentiroso» num seu post que não é agradável ao PM, para isso criou ficha no Blogger (vale a pena vero perfil nela constante) a fim de ter mais credibilidade e não ser um simples anónimo. Chamou ao autor cobarde, anónimo, com mau carácter e com um ego mal criado e classificou de calúnia e difamação o escrito, mas acabou por admitir que o PM não seja um Santo. É estranho que não tenha procurado saber mais acerca do autor através da ficha deste bloguista, da quantidade de blogs em que colabora e o seu conhecido estilo, forte mas bem apoiado em factos.

Fez apenas três comentários e no terceiro, mostra o receio de que em breve «os amigos criminosos da esquerda voltarão ao poder» e faz uma alusão ao «Júlio de Matos» que eventualmente conhece por dentro.

Fez-me recordar um «boy» do PS que se identificou também com fichas do mesmo género como Leandro numa e Bernardo noutra, mas que mostrou mais inteligência, coerência e capacidade de argumentação ao longo de 8 comentários. O(a) Manuel não conseguiu ir além de três em que mostrou o nulo valor que tem.

Mas com este estilo ou com outros, para tarefas como esta ou outras, a notícia diz que Portugal gasta dos nossos impostos 1,5 milhões de euros com 492, especialistas ou assessores ou «boys» ou «girls», nomeados sem concurso, por amiguismo, clientelismo ou conivência.

Continuamos à espera do cumprimento das promessas feitas e repetidas. Esperamos medidas inovadoras que venham a ser históricas no melhor significado. Das que já são históricas, não desejamos a repetição por nos terem conduzido à crise.

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pensar antes de comprar carro

Pormenorizando a metodologia «pensar antes de decidir», transcreve-se o seguinte artigo do Diário Económico, com a intenção de ser útil aos leitores deste espaço e aqueles a quem difundirem estas dicas.

Cinco dicas a ter atenção antes de comprar um carro
Económico. 26/08/11 00:05. Sara Piteira Mota

Preço, custos de utilização, emissões de CO2, são alguns dos critérios a considerar.

A compra de um carro novo foi "atirada" para o fim da lista de prioridades. Mas se está a ponderar comprar um automóvel "em conta" saiba que terá que renunciar a alguma sofisticação e a desempenhos considerados "supérfluos".

Antes de comprar deverá ter em atenção o preço do mesmo, sem dúvida. Mas não só. Dentro das variáveis a analisar neste processo deverá considerar ainda os custos menos imediatos, mas que no ciclo de vida do automóvel ganham importância.

1 - Avalie as necessidades no momento e no futuro
Normalmente, o veículo será para utilizar durante alguns anos e, por isso, deve pensar-se também no futuro e nos planos que possa, eventualmente, ter nos próximos anos. Por exemplo, constituir família, ter filhos, o aumento dos combustíveis, combustíveis alternativos, etc. Assim, mais importante do que procurar o que quer, o consumidor deverá ter a noção exacta do que realmente precisa.

2 - Tenha em conta o tipo de utilização
Condução urbana, extra urbana ou mista, ou ainda o número de quilómetros que fará anualmente. Estes são alguns critérios que deve ter em conta. Caso faça muitos quilómetros em cidade a melhor opção será a compra de um veículo com menores consumos e combustíveis mais baratos, ou até alternativos (híbridos, eléctricos). No entanto, se prevê fazer muitos quilómetros diários, as opções a diesel poderão ser uma melhor opção.

3 - Custos de manutenção
Opte por um veículo cujos custos de manutenção estejam dentro do seu orçamento. Dois carros podem ter o mesmo preço de compra, mas custos de manutenção muito díspares. O melhor modelo é sempre o que tem melhor qualidade e a tecnologia mais evoluída. Bons materiais e acabamentos são garantia de uma maior longevidade. E a tecnologia dá os outros valores essenciais da equação: economia e segurança, fundamentalmente.

4 - Quanto tempo quer ter o carro
Pondere sobre o tempo que quer manter o veículo em sua posse. No caso de pensar em vender o automóvel poucos anos após a compra tenha em atenção as marcas que desvalorizam menos. Se, no entanto, pretender ficar com o veículo por muitos anos o factor desvalorização torna-se menos preponderante no acto da compra.

5 - Atenção ao Crédito
As limitações do crédito ao consumo têm aumentado. A maior parte dos concessionários têm vindo a reforçar a oferta de múltiplas soluções. Ao nível das taxas praticadas entre os bancos e um financiamento intermediado por um concessionário existe pouca diferença. Por exemplo, a Renault através da RCI Banque, tem um produto financeiro de crédito dedicado aos particulares intitulado "Cash Back" com o apoio à entrada inicial do cliente (que pode chegar até aos 2.800 euros) o que reduz significativamente o capital financiado. A taxa média deste produto ronda os 7,5%, mas com o apoia à entrada, poderá atingir valores negativos.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Super-ricos franceses querem pagar mais impostos

Tudo tem limites e já há super-ricos a pensar na crise e no escandaloso fosso entre os mais ricos e os mais pobres e que “se os ricos não fizerem nada agora, terão o antagonismo do público nos próximos anos”. Nessa ordem de ideias, Warren E. Buffett pediu “Parem de mimar os super-ricos”. Entretanto também George Soros considera que a Europa está em perigo. Depois 16 super-ricos franceses reúnem-se e concordam declarar que querem pagar mais impostos.

Aproveitando esta maré de vontade de melhorar a «justiça social», o primeiro-ministro da França, François Fillon, vai apresentar hoje um plano de austeridade que não poupará ninguém e deverá afectar sobretudo os mais ricos, na sequência do conhecido um apelo de 16 milionários franceses no sentido de os ricos contribuírem mais para as finanças públicas.

Sem fins publicitários mas apenas como homenagem a estes 16 franceses que quebraram todos os mitos da ambição imparável e deram um passo de inusitada generosidade, reproduz-se a lista destes pioneiros de uma nova era:

- Jean-Paul Agon, presidente executivo da L’Oréal;
- Liliane Bettencourt, accionista da L’Oréal;
- Antoine Frérot, presidente executivo da Veolia Environnement;
- Denis Hennequin, presidente executivo da Accor;
- Marc Ladreit de Lacharrière, presidente da Fimalac;
- Maurice Lévy, presidente executivo da Publicis;
- Christophe de Margerie, presidente executivo da Total;
- Frédéric Oudéa, presidente executivo do banco Société Générale;
- Claude Perdriel, presidente do conselho de supervisão do Nouvel Observateur;
- Jean Peyrelevade, presidente da Leonardo & Co France;
- Franck Riboud, presidente executivo da Danone;
- Stéphane Richard, presidente executivo da Orange;
- Louis Schweitzer, presidente da Volvo e da AstraZeneca;
- Marc Simoncini, presidente da Meetic e fundador da Jaïna Capital;
- Jean-Cyril Spinetta, presidente da Air France-KLM, e do conselho de supervisão da Areva;
- Philippe Varin, presidente da PSA Peugeot Citroën.

E por cá? O último sinal dos ricos foi a notícia Soares dos Santos defende redução do IRS e IRC e aumento do IVA que ainda não foi adaptada à corrente actual atrás referida.

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Cuidado com os «sábios»

Os «sábios», principalmente os que estão limitados ao conteúdo de compêndios didácticos, não podem ser tomados como guias para a vida prática, sem serem avaliados cuidadosamente, passo a passo, pois podem ser nocivos para os países e para o Mundo.

A notícia de ontem Governo espanhol quer limitar défice e dívida na Constituição, mostra que os responsáveis espanhóis alinham com Angela Merkel e Nicolas Sarkozy na proposta de «um “travão constitucional” ao défice e à dívida pública, pretendendo que o limite ao endividamento esteja inscrito nas constituições de todos os países da moeda única até ao fim do Verão de 2012.»

No entanto, há quatro dias, notícia dizia que o Professor Doutor Cavaco Silva considera “teoricamente muito estranho” travão constitucional ao défice, por os poderes políticos não poderem controlar os factores endógenos que originam o défice.

Afinal quem pensava que os líderes da UE são a Alemanha e a França e que possuem técnicos de contas e consultores devidamente capacitados, estava errado, pois Angela Merkel e Nicolas Sarcozy nada sabem ao lado do catedrático Cavaco Silva. Segundo este, o que aqueles dizem «é teoricamente muito estranho». Não diz em que «teorias» se baseia mas devem ser as que conhece, desde os tempos de estudante e da consulta de manuais, e que ensina, mas que acabam por ser aquelas que nos levaram à crise que nos está a massacrar, a coberto da «muito estranha» incompetência dos economistas que confessam o seu fracasso.

Sendo o défice a diferença entre as entradas e saídas de fundos, e sendo estes previstos no orçamento, parece que «é teoricamente muito estranho» que não possa ser controlado, salvaguardando imprevistos excepcionais acima das reservas para casos extraordinários. Cada decisor no âmbito de receitas e despesas deve ser controlado sistematicamente. Por isso, o défice não deve ter «travão», mas simplesmente ser proibido e dar lugar a condenação.

Como é suposto que o Sr PR quer ser compreendido por todos os portugueses, convém explicar com clareza em que baseia a sua estranheza. Como humilde português estou ávido de beber os seus ensinamentos.

Nãp podemos esquecer que os «sábios», normalmente, caem na tentação de dar força aos ricos, mas convém que ouçam o que Warren Buffett disse, ao pedir "Parem de acarinhar os super-ricos". E que se informem das ideias do indiano Anna Hazare. O Mundo é demasiado complexo para ser entregue a especialistas que «conhecem tudo de nada», isto é. prendem-se com minuciosidades esquecendo o universo, que são as pessoas, os habitantes do planeta. É isso de que estão conscientes 16 super-ricos franceses.

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Telemóvel usado em exagero

A notícia Factura com telemóvel dos gestores públicos aumentou 20% em 2010 demonstra o espírito dos políticos e seus protegidos, sugadores das energias nacionais com mentalidade de «fartar vilanagem».

Quem paga é o contribuinte mais pobre, como acontece no aumento do IVA e no Imposto extraordinário sobre o 13º mês que não obedecem a escalões.

Será desejável que o Governo raciocine na forma de gerir com lealdade os interesses nacionais, dos portugueses, meditando na posição definida por Warren Buffett e pelos os 16 super-ricos franceses que mostraram visivelmente uma perfeita noção de justiça social razão com racionalidade e moralidade perante a sabujice e ambição pessoal dos políticos e seus protegidos.

Foto de Warren Buffett do Google

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Corrupção como factor da crise

A corrupção é um dos males da sociedade actual em que o dinheiro foi elevado ao lugar de Deus único a adorar com todas as forças e com a exclusão de todos os valores tradicionais, que passaram a ser considerados ídolos de infiéis, lunáticos e utópicos.

Na sequência de tal adoração, desenvolveu-se a ambição, desmedida, descontrolada, insaciável que deitou mão de todos os truques possíveis e nunca antes imaginados, de empresas públicas e autárquicas, de fundações, de criação de instituições inúteis e que apenas servem para transferir dinheiro público para a conta bancária dos protegidos, para pagar votos e favores, de nomeações por amiguismo e compadrio, de aumento da quantidade de assessores ou «especialistas», de consultorias a gabinetes que nada ou pouco mais fazem, etc.

Os grandes investimentos, mesmo que para além da possibilidade de suporte pelo erário, eram lançados, segundo se diz, por efeito das comissões e da promiscuidade entre público e privado. A condizer com essa dúvida, não deixa de ser expressiva a mudança de vida de muitos ex-políticos.

Por isso, cada pessoa sensata deve lutar contra os males que, por esse caminho de corrupção e de má gestão da causa pública, destroem a humanidade e aquilo que nela distingue o Homem dos outros animais. Ninguém deve abster-se dessa luta e de apoiar quem a trava. É preciso apreciar os exemplos referidos em:

Anticorrupção.Todos com Anna Hazare,
Warren Buffett. Justiça Social deve ser o objective principal,
Steve Jobs. Dinheiro não é o essencial,
Karl Rabeder. Dinheiro não dá felicidade,
Mark Boyle. Há um ano sem dinheiro,
Bill Gates e Warren Buffett doam parte da sua fortuna
Moussa Agassarid

E outros exemplos, modelos de luta contra os malefícios sociais do vil metal podem ser encontrados nos links inseridos nos textos atrás referidos.

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Todos os deuses são verdadeiros

Transcrição de artigo de opinião:

Nenhum deus é falso
Jornal de Notícias. 22-08-2011. 01h51m. Por A. Marinho Pinto

Os acontecimentos ocorridos na capital de Espanha a propósito da visita do Papa Bento XVI, com manifestações contra e a favor da realização de um encontro mundial de jovens católicos, recordam-me os fantasmas das velhas lutas entre a Espanha clerical e a anticlerical.

No actual contexto político e económico, recordam-me também (não sei porquê) a divisão entre a Europa da Reforma e a da Contra Reforma; entre a Europa da crise que (só) atinge os países católicos (Irlanda, Portugal, Grécia, Espanha e Itália) e a Europa protestante, endinheirada e do panmercantilismo.

Recordam-me, por fim (ainda sem saber bem porquê), as divisões dentro da própria Igreja Católica, entre uma igreja de proibições, fechada nos seus dogmas milenares e aqueloutra de libertação e aberta ao Homem, à sociedade e à modernidade. Entre a Igreja vaticanista, do poder, da ostentação e da soberba e uma outra de amor ao próximo, voltada para os problemas do ser humano, para as suas angústias e necessidades concretas e solidária com as lutas pela dignidade humana. Recordam-me a igreja herdeira da Inquisição, de perseguidores, dos Bórgias e de patriarcas que degrada a mulher na sua condição humana e a igreja dos perseguidos que desperta e fecunda algumas das aspirações mais elevadas do ser humano, herdeira de António Vieira e Bartolomeu de Las Casas. Há, de facto, uma igreja que degrada e outra que dignifica a pessoa humana; há, em suma, uma igreja que escraviza e outra que liberta.

A Igreja Católica tem, como qualquer confissão religiosa, direito às suas realizações, sejam actos de culto, sejam apenas manifestações que mostrem o seu poder de mobilização social. Todo o crente tem, obviamente, direito de dar testemunho da sua fé, de exprimir livremente aquilo em que acredita, mas, em público, deve fazê-lo com moderação e respeito pelas convicções de outros crentes ou de não crentes.

A Igreja ocupa como nenhuma outra instituição o espaço do debate público com as suas realizações, as suas propostas, os seus dogmas e as suas verdades. E quem ocupa o espaço do debate público tem de aceitar as críticas que essa exposição suscita. Quem se manifesta em público tem de aceitar contramanifestações desde que umas e outras sejam pacíficas.

A hierarquia da Igreja Católica assume posturas rigidamente vinculantes sobre questões controversas da actualidade que dizem respeito a toda a sociedade e não apenas aos católicos. Ela discrimina as mulheres, condena o uso do preservativo, proíbe o aborto, combate a investigação genética, opõe-se ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, tal como outrora fora contra o uso da pílula e até contra a vacinação.

Por outro lado, a aproximação demasiada entre a Igreja e o Estado gera anticlericalismo na sociedade o qual radicaliza o clericalismo. O passado demonstra que ambos se alimentam um do outro numa espiral irracional de fanatismo.

Por mim, há muito que aprendi as virtudes da tolerância e do respeito pelos crentes de todas as religiões. Tenho por um católico o mesmo respeito que por qualquer outro cristão, seja ele qual for, que é, aliás, o mesmo que nutro por um judeu ou por um muçulmano. E o respeito que tenho pelos fiéis de uma religião monoteísta ou revelada é igual ao que sinto por qualquer outro crente de outra qualquer religião desde as mais primitivas às mais sofisticadas da actualidade.

A História demonstra-nos que o homem é capaz dos piores crimes e dos mais elevados actos de generosidade e de solidariedade; e mostra-nos também que, muitas vezes, os melhores homens são capazes das piores atrocidades desde que tenham uma boa causa para isso. E não há melhor causa do que a glorificação de um Deus verdadeiro ou a exaltação de um ideal de libertação. Só as grandes causas podem fanatizar o ser humano. Alguns dos crimes mais hediondos da história da humanidade foram praticados em nome de religiões de amor ao próximo e algumas das piores formas de servidão foram justificadas por ideologias de libertação.

Na humildade do meu ateísmo descobri, há muito, que todos os deuses são verdadeiros.

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domingo, 21 de agosto de 2011

Luta de influências? Indecisão?

Será que o País está mesmo paralizado? As nomeações para órgãos sociais de empresas públicas e de órgãos reguladores estão paradas, algumas desde finais de 2010, a funcionarem com «dirigentes» interinos.

Será que está em estudo a sua eliminação, ou privatização? Ou será difícil resistir e tomar decisão perante todas influências e pressões em defesa de candidatos?

Inclino-me para que se esteja a preparar cuidadosamente a reforma estrutural e funcional e a clarificar as tarefas inerentes. Pelo menos, assim se deduz das palavras do ministro Santos Pereira.

Imagem do DN

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sábado, 20 de agosto de 2011

O SALVADOR promete reformas históricas

Santos Pereira, como um profeta SALVADOR infalível, sem «a mínima dúvida» (!!!), garantiu que o Governo vai implementar «reformas estruturais históricas».

Segundo a sua profecia, as actuais dificuldades serão «ultrapassados se «implementarmos reformas verdadeiramente estruturais e não nos escondermos atrás de estatísticas e manipularmos estatísticas»». «Este Governo está totalmente empenhado em implementar as reformas estruturais que o país precisa». Mas não dá sequer um exemplo delas.

Com demasiada presunção, sublinhou não ter «o mínimo de dúvidas» de que estas mesmas reformas «serão verdadeiramente históricas e marcarão a economia portuguesa durante décadas». Parece que o País não precisa de reformas históricas (do passado) mas de reformas inovadoras (do futuro) e depois, a longo prazo, tais reformas poderão ou não ser classificadas de «históricas»

Disse mais que, para isso, é «absolutamente fundamental» «uma verdadeira consolidação orçamental», sendo necessários «cortes de despesa». «Iremos anunciar e temos vindo a anunciar, e nos próximos dias anunciaremos ainda mais, cortes de despesa, exactamente para conseguirmos alcançar esta consolidação orçamental» e para «aumentar a competitividade da nossa economia».

Enfim, não faltam promessas. Mas gostaríamos de ver realizações, trabalhos em curso, actividades concretas, reais, embora compreendamos que Roma e Pavia não se fizeram num dia. Porém, nada será visto enquanto os governantes se jactarem com anunciar, anunciar, anunciar, promessas vagas sem ponta a que a nossa esperança se possa agarrar. No final, resumindo à procura do essencial, temos que concluir que Santos Pereira nada disse, limitando-se apenas a falar!

Também a promessa já anunciada por Assunção Cristas acerca de intenções de eliminar a Expo-Parque, deixam a dúvidas (coisa que o Salvador Álvaro não sabe o que é!) de que na parte Oriental da Capital possa vir a surgir um novo caso BPN a absorver a maior parte do pouco dinheiro que ainda possa existir, para resolver o pesado passivo existente na empresa pública. Façamos o esforço de procurar ter esperança em melhores dias.

Enfim, não faltam promessas vagas e obscuras. Mas precisamos de factos tranquilizadores.

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Anticorrupção. Todos com o indiano Anna Hazare

O Indiano Anna Hazare (verdadeiro nome Kisab Baburao), de 74 anos, está em greve de fome em defesa de uma lei eficaz contra a corrupção. A Índia, principalmente os jovens, já há muitas décadas que não saía à rua em massa em apoio de uma causa de valores éticos, como agora.

Estudantes, agricultores, funcionários públicos, gente de todos os sectores da vida nacional gritam contra o flagelo que lesa os interesses da maior parte da humanidade.

Anna Hazare já em Abril fez uma greve de fome que levou o Governo a prometer criar uma agência contra a corrupção. O projecto de lei foi apresentado no início do mês e está agora a ser analisado por uma comissão parlamentar. A pressão, agora, é para que a lei seja geral e não fiquem imunes os juízes e os elementos dos gabinetes do Governo.

E por cá? Onde estão as propostas do engenheiro João Cravinho datadas de há meia dúzia de anos??? Quando se retoma, a sério, essa medida adiada?

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Promessa, ameaça e boato

Governo vai acabar com a Parque Expo é ainda apenas uma promessa;

Santana Lopes convidado para provedor da Santa Casa da Misericórdia pode não ter passado de ameaça;

Governo convida Mário Crespo para correspondente da RTP em Washington parece ser um eventual «boato».

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pensadores competentes alertam

A situação do País é grave, como é grave a da UE, a da Zona Euro e a do Mundo Ocidental. Raramente se ouve falar num diagnóstico sincero e muito menos em medidas estruturais para alterar de forma eficaz as causas da instabilidade em que se vem vivendo e que ameaça tornar-se cada vez mais dramática.

Há dias, Francisco Louçã, a propósito de promessas de medidas para reformar a máquina do Estado, referiu que seria bom que o Governo tivesse sensatez, vontade e coragem para decidir o que é necessário ao País. Foram palavras desafiadoras a que muita gente não deu a devida importância, mas que depois vieram a ser expressas por pensadores insuspeitos, de que se citam os seguintes:

- "Parem de acarinhar os super-ricos", pede o milionário Warren Buffett
- Jacques Delors: “A Europa está à beira do abismo”
- Dilma perde mais um ministro, mas mantém a sua decisão de prestigiar os governantes afastando todos os que sejam alvos de suspeitas de corrupção ou outra forma de atitudes menos dignas.
- Anna Hazare. Um Gandhi contra a corrupção, está a colocar em risco a sua saúde e a própria vida com a sua greve da fome contra a corrupção.

-Tambem o Papa, na sua visita a Madrid alertou para a necessidade de os governos darem prioridade ás pessoas e não à acumulação de dinheiro. A economia deve ser orientada para aumentar o bem-estar das pessoas, da sua saúde, formação, emprego, justiça e segurança.

Quantos distúrbios teriam sido evitados se tivesse sido dada mais atenção aos problemas das pessoas se fosse estimulado fundamentadamente o seu sentimento de confiança e esperança? Felizmente, há pensadores que têm sensatez, vontade e coragem de expressar as suas convicções para bem do género humano, da humanidade.

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Justiça Social deve ser o objectivo principal

Depois do post Justiça Social ???, publicado há quase um ano, tem sido aqui referido, várias vezes, defendendo que deve ser dada mais atenção a este tema, como objectivo principal do acto de governar. Se ainda havia a mania doentia e míope de que tal preocupação é característica da esquerda, agora, o multi-milionário americano aparece espectacularmente a defender a mesma ideia.


Transcreve-se, sem comentários , o seguinte artigo do Jornal de Negócios:

"Parem de acarinhar os super-ricos", pede o milionário Warren Buffett
Jornal de Negócios. 15 Agosto 2011. Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt

O norte-americano escreve no "New York Times" um artigo em que indica que é altura de subirem as taxas de impostos sobre os milionários. "Enquanto a maior parte dos americanos luta para fazer face às despesas, nós os mega-ricos continuamos a ter isenções fiscais extraordinárias".
“Os nossos líderes têm pedido ‘sacrifícios partilhados’. Mas quando fazem o pedido, têm misericórdia de mim. Verifiquei com os meus amigos mega-ricos para saber que sacrifícios estavam à espera. Tal como eu, também eles ficaram intactos”.

É assim que Warren Buffett começa um artigo no “New York Times” intitulado “Parem de acarinhar os super-ricos”. No artigo, o conhecido milionário analisa as distintas formas de tratamento fiscal a quem consegue o dinheiro através do capital e a quem consegue através do trabalho.

“Enquanto as classes baixas e médias lutam por nós no Afeganistão, e enquanto a maior parte dos americanos luta para fazer face às despesas, nós os mega-ricos continuamos a ter isenções fiscais extraordinárias”, continua o presidente da Berkshire Hathaway.

No artigo no jornal norte-americano, Buffett escreve vários exemplos de taxas de imposto brandas sobre os que ganham milhões só num dia. “É bom ter amigos em lugares altos”, ironiza o norte-americano.

E dá o seu próprio exemplo. “No último ano, a minha conta fiscal – o imposto sobre rendimento que paguei, tal como os impostos sobre salários pagos por mim e por aqueles sobre o meu cuidado – era de 6.938.744 dólares. Parece muito dinheiro. Mas foi apenas 17,4% dos meus rendimentos tributáveis”, confessa. Além disso, salienta que representa uma diferença face às 20 pessoas que trabalham consigo. “As suas taxas de impostos iam de 33% a 41%”.

“Se fazem dinheiro com dinheiro, como muitos dos meus amigos super-ricos, a vossa percentagem pode ser ainda mais baixa do que a minha. Mas se fazem dinheiro através do emprego, a vossa taxa vai certamente superar a minha – muito provavelmente por muito”, avisa o milionário.

"Eu e os meus amigos temos sido acarinhados durante muito tempo"

Buffett insurge-se contra a teoria que indica que elevados impostos afastam os investidores. “As pessoas investem para ganhar dinheiro, e os possíveis impostos não os assustam”. “E para aqueles que defendem que as taxas mais altas impedem a criação de empregos, eu digo apenas que foram criados 40 milhões de postos entre 1980 e 2000. Sabem o que tem acontecido desde aí: impostos muito mais baixos e muito menor criação de emprego”, acrescenta num artigo bastante crítico à política fiscal de Washington.

Por essa razão, um dos homens mais ricos do mundo conhecido também por participar em várias acções de caridade, salienta que é altura de subir impostos aos milionários, ou seja, a quem tem um rendimento tributável acima de um milhão de dólares, incluindo “é claro”, dividendos e mais-valias.

E conclui: “Eu e os meus amigos temos sido acarinhados durante muito tempo pelos amigos dos milionários no Congresso. Já é tempo de o nosso Governo assumir seriedade no que diz respeito à partilha de sacrifícios”.

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Complexidade do Mundo actual



Este vídeo mostra a complexidade das relações políticas internacionais e da sociedade subjugada pelo dinheiro e seus tentáculos. Os decisores políticos estão dominados por «conselheiros» demasiado rígidos e seguidores de teorias e regras inflexíveis. Num mundo em veloz evolução é indispensável muita perspicácia e flexibilidade para compreender as forças menos claras que movem os lemes e agir da forma mais eficaz.

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Armas são apetecidas

O roubo de armas não pode ser encarado com a simplicidade de um roubo de pão para enganar a fome. Não constituem uma primeira necessidade de pessoas vulgares. Pela sua perigosidade, são normalmente guardadas a sete chaves sob a responsabilidade de pessoal de garantida confiança. Por isso, é indispensável analisar todo o fenómeno desde a sua génese, desde as causas sociais que se entrosaram e desenvolveram até chegar ao roubo e, depois deste, até às prováveis consequências finais.

Agora é a notícia de seis armas roubadas da base da Marinha no Alfeite, em condições e data não divulgadas. Há pouco mais de sete meses foram roubadas dez armas de guerra nos Comandos na Carregueira. Concelho de Sintra. Quantas terão entretanto desaparecido em outros locais? Quem as roubou? Para quê?

Dada a tensão social, o Governo, mais do que a obsessão pelos euros, deve meditar sobre a população, o seu descontentamento, os seus sacrifícios que só esmagam os mais carenciados, porque o exemplo da Noruega, do Reino Unido e de outros locais do mundo, aconselham muita prudência e apontam que as prioridades devem ser dadas às pessoas e não ao dinheiro acumulado por ricos e desbaratado pelo Poder. Alem dos economistas e contabilistas, os governantes devem aconselhar-se junto de sociólogos e psicólogos, para evitar graves situações de descontentamento e para tomar medidas oportunas e eficazes perante tensões sociais, antes que se tornem dramáticas.

Por exemplo, é urgente que se tomem medidas visíveis e convincentes para a redução das despesas públicas e que se evite asfixiar os mais pobres com excesso de impostos crescentes, alguns sem escalões. Não basta deixar de usar gravata !!!

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domingo, 14 de agosto de 2011

Economistas confessam o seu fracasso

Transcrição de artigo seguida de NOTA:

Economia mundial entrou numa "fase nova e perigosa"
Jornal de Notícias. 13-08-11.

A economia mundial entrou numa "fase nova e perigosa" e os países da zona do euro têm de reagir rapidamente, alertou, este sábado, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.

"Estamos no início de uma tempestade nova e diferente, esta não é a mesma crise de 2008 (...) Nas últimas duas semanas, passamos de uma recuperação difícil - com um bom crescimento nos países emergentes e em alguns países como a Austrália, mas muito mais hesitante em países mais desenvolvidos - para uma fase nova e mais perigosa", disse Robert Zoellick, numa entrevista publicada pela revista semanal "The Weekend Australian".

Segundo o responsável, a crise na zona euro "pode ser o maior desafio" para a economia global, que exorta os países europeus a tomarem medidas o mais rapidamente possível. "A lição de 2008 é que quanto mais esperarmos, mais rigorosas são as medidas", considerou.

Apesar de a maioria dos países desenvolvidos já ter usado todas as políticas fiscais e monetárias de modo "tão flexível quanto possível", tal revelou-se insuficiente, pelo que Robert Zoellick sugere que deveria ser adoptado um regime mais rigoroso.

O presidente do Banco Mundial incentivou o primeiro-ministro britânico, David Cameron, a manter, apesar dos motins, as medidas de austeridade anunciadas nos últimos meses, já que são "realmente necessárias".

Este responsável sublinhou ainda que estão em andamento as mudanças no equilíbrio do mundo. O poder e influência estão a mudar "muito rapidamente" para as economias emergentes, num movimento liderado pela China.

NOTA: Nisto tudo, qual tem sido o papel dos «sábios» economistas ocidenatsis? Qual a razão de não terem evitado as sucessivas crise? Quem os impediu de contribuir para uma melhor gestão económica?
Porque não tem sido ensinada nas universidades ocidentais a metodologia que está a levar os Estados emergentes a progredirem de forma tão rápida?

Algo merece ser submetido a profundas reformas. É altura de os gestores não se submeterem de forma tão servil aos políticos e grandes capitalistas que apenas pensam no seu lucro e nada se interessam pela pessoa humana.


Vivemos numa época de servilismo, de corrupção de ambição descontrolada por dinheiro. Os políticos submetem-se aos donos do dinheiro e procuram não lhes desagradar, os jornalistas seguem na mesma peugada, os economistas criam as teorias de que eles gostam.

Isto parece levar a crer que os economistas se comportam como cegos guiados pelo cão dono do dinheiro, criam teorias favoráveis ao patrão, sem verem os perigos para onde levam a humanidade, não conseguem evitar as crises e, agora, gritam em desespero ao verem que estão a surgir outros patrões que não os vão aceitar como lacaios, porque têm sido apoiados por técnicos competentes e eficazes.

São incapazes de pensar no bem das pessoas, pois estas só lhes servem como consumidores, mão de obra explorada e pagadores de impostos.

Os sinais de esperança que nos trazem são meras fantasias que só existem na cabeça de lunáticos e utópicos. Mudam as moscas mas o cheiro é cada vez pior. A humanidade terá em breve o fim que tiveram os dinossauros, embora por causas diferentes.
Terá também interesse em ver o artigo Os reis vão nus

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Gravata é culpada da crise !!!

Há decisões brilhantes pela sua originalidade e pela surpresa. A lenda do «ovo de Colombo» continua a ter reedições impressionantes. Estando o País em crise por os governantes terem ignorado que o défice é resultado de as despesas serem superiores às receitas, por luxos ostentatórios, por esbanjamentos irresponsáveis do dinheiro público, por instituições fictícias só destinadas a emprego de amigalhaços, etc., a ministra da Agricultura teve o ideia «inteligentíssima», mais brilhante do que o sol, de dispensar o uso de gravata para poupar no ar condicionado (notícia de 14 de Julho).

Mas, curiosamente, ficou por aí na sua exemplar dedicação à causa de reduzir o défice e, passado precisamente um mês, ainda não surgiu um gesto para extinguir ou fundir algum dos institutos referidos por Marques Mendes no seu estuado publicado no PÚBLICO em 07-10-2010, que fazem parte da seguinte lista:

Ministério da Agricultura - 3

1. No âmbito do PRODER (QREN da Agricultura) há 2 serviços:

a) Gabinete do Planeamento (Concebe Projectos e Gere o Programa); e o
b) IFAP (antigo IFADAP) – Paga e fiscaliza os apoios concedidos.

CONCLUSÃO: O Gabinete de Planeamento pode ser extinto e as suas competências passarem para o IFAP.É mais coerente, evitam-se sobreposições de competências e poupa-se dinheiro público.

2. Fundação Alter Real

a) Competências sem relevância para serem autonomizadas numa fundação pública;
b) Tem cinco administradores – presidente é o presidente da Companhia das Lezírias.
CONCLUSÃO: A fundação pode ser extinta e as suas competências integradas na Companhia das Lezírias (hoje até já o presidente é o mesmo).

3. No âmbito da Barragem do Alqueva há duas entidades:

a) a EDIA (190/200 funcionários) que tratou da construção da barragem do Alqueva; e a
b) GESTALQUEVA (trata do fomento do turismo na zona do grande lago)
c) Não há razão nenhuma para esta duplicação de organismos:

Primeiro: EXTINGUIR A GESTALQUEVA, colocar as competências na EDIA ou concessionar a privados (fomento do turismo);
Segundo: EMAGRECER A EDIA (já acabou a construção da barragem).


Mas a Senhora ministra, se mostrou muito zelo ao atirar-se à gravata (objecto machista!), pode estar descansada porque no restante, ao não reduzir os «jobs» para os «especialistas», assessores ou «boys» ( conforma o gosto pelos termos do dicionário), está em sintonia com o seu colega ministro das Finanças que declarou que, para reduzir a dívida, a solução é aumentar impostos, sejam extraordinários ou não, e teve a ousadia de aumentar o IVA da electricidade e do gás para 2,83 vezes mais. Quem pagava 10, passa a pagar 28,3. E não esqueçamos que este é um imposto sem escalões, com factor de multiplicação igual para pequenos e grandes consumidores, isto é, tanto para o que gasta nestes serviços grande parte do que ganha como aqueles para quem essa despesa é um «cagagésimo» dos seus proventos, o que levou um dos grandes ricaços a propor tal solução (notícia do Público de 01-09-2010).

Para o muito esclarecido ministro, a redução das despesas, ao contrário da tese de Marques Mendes, teria uma influência mínima na diminuição da dívida !!!

Apesar das atitudes de muitos brasileiros, temos que reconhecer que Dilma Rousseff respeita valores éticos e tem coragem para demitir ministros que, por atitudes menos éticas ou patrióticas, não se sintonizam com os grandes objectivos que ela se propôs para bem do seu País.

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sábado, 13 de agosto de 2011

Poder soberano do Governo???

Esperava-se que Vítor Gaspar avançasse, ontem, com o prometido plano de cortes da despesa pública. Havia expectativa de que iniciasse actuação sugerida em 7 de Outubro passado, por Marques Mendes.

Mas a esperança foi gorada, tendo sido o Ministro obrigado a adiar corte na despesa para 2012, e ficou a dúvida de a miopia referida num post anterior não ser natural, mas sim forçada. Por quem? Será pelos grandes empresários?

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

IVA na electricidade e no gás

IVA aumenta escandalosamente, em produtos de primeira necessidade – electricidade e gás - o que afecta principalmente os menos favorecidos pelos meios de fortuna. Esses produtos pesam em grande percentagem na sua lista de despesas, no seu «rendimento» mensal, ao contrário dos ricaços em que essas despesas são uma migalha depois de retirarem para investimentos, poupanças luxos ostensivos etc, etc, como já foi referido nos posts Justiça Social ??? e IVA poderá subir dois pontos percentuais.

Por outro lado convinha que os governantes não se esquecessem de que, para reduzir o défice, pode actuar-se em duas quantidades: a das despesas e a das receitas. Mas, infelizmente, eles só estão a ver de um olho e apenas vêm a possibilidade de nos esmifrarem mais impostos. Não olham a sério para as despesas. Não se preocupam com a sugestão dada em 07-10-2010 pelo Conselheiro de Estado citado na notícia Marques Mendes apresenta lista com dezenas de institutos públicos que podem ser extintos.

Todos gostaríamos de ter esperança no futuro, mas por mais que procuremos, não encontramos esteios válidos e credíveis para alimentar um pouco de ânimo para esperar dias melhores. Oxalá surjam estímulos a pensamentos menos pessimistas.

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Líbia. Solução não é militar

Transcrição de artigo seguida de NOTA:

LÍBIA. Ban Ki-Moon não vê solução militar para o conflito
Diário de Notícias. por Lusa. 12-08-2011

Não pode haver uma solução militar para a crise líbia, afirma o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, numa declaração divulgada hoje.

Sem mencionar nenhum dos protagonistas no conflito, o secretário-geral da ONU apela a todas as partes "para terem todo o cuidado nas suas ações de forma a minimizar possíveis perdas de vidas civis", refere a declaração divulgada pelas Nações Unidas.

"Um cessar-fogo que esteja ligado ao processo político que vá ao encontro das aspirações do povo líbio é a única forma de se atingir a paz e a segurança na Líbia", refere Ban Ki-moon.

A revolta popular contra o regime de Muammar Kadhafi começou na Líbia em Fevereiro e desde então morreram milhares de civis e centenas de milhar de pessoas tiveram de abandonar o país.

A operação militar para proteger civis na Líbia teve início a 19 de Março na sequência de uma resolução das Nações Unidas e foi prolongada até setembro.

NOTA: Embora possa parecer imodéstia, não deixo de aqui lembrar que estes conceitos foram aqui defendidos nos seguintes posts. Será que Ban Ki-Moon terá lido este blog ???

ONU sem estratégia de acção, em 26-05-2011
ONU perde credibilidade..., em 01-05-2011
ONU criou na Líbia um precedente grave, em 23-04-2011

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Potencialidades da boa semente

Uma cereja contém uma semente. Uma semente pode conter milhões e milhões de cerejas, se for devidamente utilizada. Também é costume dizer que a corrida da maratona é iniciada por um passo.

Como escreveu João César das Neves, vivemos momentos de «alarmes, medos e acusações e ouve-se dizer que a sociedade está perdida, que bandidos infames roubam e corrompem o sistema e a nossa vida e felicidade estão gravemente ameaçadas». Mas merecem ser referidas duas sementes, dois primeiros passos tendentes a iniciar a recuperação da sociedade - em Londres e em Guimarães - regressando ao significado original de DEMOCRACIA, como poder do povo.

Em ambos os casos, perante a insuficiência da autoridade legalmente instituída para garantis a boa ética e a segurança social, surgiram populares voluntários que se propõem suprir a incapacidade, incompetência ou falta de vontade para manter a ordem.

Em Londres, depois de manifestações de violência, de vandalismo, de saque vitimizando inocentes trabalhadores e proprietários de pequenos estabelecimentos, há muitos voluntários a limpar as ruas, os cidadãos mobilizam-se para garantir a segurança e, para armar as milícias, recorrem a tacos de basebol cuja venda dispara 5000%. O povo sente que não pode esperar mais do poder constituído.

Quanto a Guimarães, as circunstâncias e os alvos são de natureza diferente mas, na essência, o problema é semelhante. Para gerir as comemorações da Capital Europeia da Cultura, em 2012, foi nomeada Cristina Azevedo que, vendo uma oportunidade para enriquecer em curto prazo, juntamente com um grupo de amigos, criou a FUNDAÇÃO CIDADE DE GUIMARÃES, para funcionar entre 2010 e 2015, provavelmente esperando ser prorrogável.

Auto-atribuíram-se elevadas remunerações e mordomias, durante 5 anos (2010-2015) à administração e ao Conselho Geral, Guimarães 2012 gasta 1,3 milhões de euros por ano em salários.

O verdadeiro objectivo parece ter ficado por aí, pois estando a poucos meses a entrada do ano 2012, o Presidente da Câmara Municipal, pressionado pela Assembleia Municipal, não vendo nada preparado, retirou a confiança à administração da Guimarães 2012.

O Conselho Geral que também não tinha mostrado qualquer interesse na sua função, viu-se, perante a posição do autarca, na necessidade de reunir e decidir exonerar a Presidente da Administração, Cristina Azevedo e substituí-la por João Serra que era o segundo na hierarquia da Administração. João Serra assume presidência da Guimarães 2012. Mas o Poder não teve a ousadia de extinguir a fundação e substituí-la por um grupo de trabalho menos oneroso para o dinheiro público e mais motivado para as tarefas a realizar

Perante isto,um grupo de cidadãos patriotas achou que, estando tanto dinheiro em jogo e havendo necessidade de fazer um bom trabalho de propaganda da cidade de Guimarães em favor do Turismo e, principalmente, da Cultura, decidiram observar de perto tudo o que a Fundação faz, avaliando o seu desempenho, e tornar público, com o máximo de transparência. Prometem, a partir do próximo mês, organizar sessões públicas de discussão do evento. Será um meio de pressão para que os nababos bem pagos se tornem um pouco merecedores de algum do muito dinheiro que recebem.

Deste grupo são conhecidos os nomes de Francisco Teixeira que foi vereador da Cultura na Câmara de Guimarães e é presidente da Associação Artística Vimaranense, uma das mais antigas instituições culturais da cidade, o arquitecto Nuno Silva Leal e Rui Dias, jovem que trabalha na área da produção audiovisual. Trata-se de um grupo multidisciplinar, juntando elementos de vários quadrantes políticos, artistas, membros do tecido associativo, incluindo pessoas que nem residem em Guimarães mas vêm acompanhando com expectativa a preparação da Capital Europeia da Cultura de 2012.

Esta atitude é exemplar, muito positiva e vai obrigar a gerir melhor o dinheiro público, à semelhança das iniciativas britânicas acima referidas e em campo oposto às manifestações violentas e selvagens usadas em vários pontos do mundo, inclusive na Grã-Bretanha.

Oxalá estas duas sementes aqui realçadas sejam os primeiros passos para um mundo em que impere o civismo, o respeito pelo interesse colectivo e um sentido ético da DEMOCRACIA e do sentido da responsabilidade.

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Brasil está no bom caminho

Brasil é um dos países emergentes, candidatos a grande potência mundial, pertence aos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e South Africa). A Presidente Dilma Rousseff, está a conduzir o Estado para objectivos dignificantes segundo os melhores conceitos éticos.

Desde Maio já se libertou de três responsáveis governamentais em resultado de alegações de corrupção. Acha que ninguém deve ter responsabilidades de Governo sob suspeita. E, por isso, foi determinada quanto aos «casos de alegada corrupção no Ministério dos Transportes (corrupção e sobrefacturação de obras), Agricultura (gastos irregulares; suspeita de favorecimento de empresas que contribuíram para o partido do ministro, o Partido Progressista), Minas e Energia (pagamentos por contrapartidas), e Cidades (gastos irregulares).

Agora, foram detidos 35 por corrupção, incluindo o «número dois» do Turismo. O mais alto responsável detido no âmbito da “operação Voucher” é Frederico Silva da Costa, o “número dois” do ministério. Estão ainda em prisão preventiva o antigo titular do cargo, Mário Moysés, o secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, o antigo presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Mário Moysés, e vários funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), organismo responsável pela formação em turismo.

O Brasil está a dar um bom exemplo que o dignifica como Estado emergente, com justa ambição de Poder Internacional. Se todos os governantes do Mundo se preocupassem com a ética e com as pessoas, não estaríamos a viver uma época de grandes conflitos internos em muitos Estados.

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Gestão descuidada do dinheiro público

Embora a crise tenha ramificações internacionais, é diferente conforme o cuidado e a competência com que o dinheiro público é gerido em cada país. A vida em cada momento é, em grande parte, consequência da boa ou má gestão pública. E, por isso, ela não pode ser curada se não se atacarem as causas mais profundas e se não forem analisados os diversos sintomas para, através deles, se chegar à raiz do problema com a precocidade conveniente.

São diversos os indícios de continuados descuidos, incompetências e irresponsabilidades na gestão o dinheiro público. A seguir referem-se alguns vindos a público nos dias mais recentes.

- Verbas destinadas a reconstruir a Madeira foram gastas em despesa de funcionamento

- Fundos destinados para o Norte, Centro e Alentejo foram gastos em Lisboa

- A quantidade de funcionários das Câmaras aumentou 7% em três anos, o que contraria as promessas de simplificação do sistema administrativo, e da burocracia (geradora de tráfico de influências, corrupção e enriquecimento ilícito) que empata a actividade económica e a vida dos cidadãos.

- Por outro lado, ou talvez por serem em quantidade superior ao estritamente necessário, Mais de seis mil acumulam funções no público e no privado o que mostra haver «uma ausência de fiscalização efectiva, por parte da entidade empregadora autárquica», que faz com que «situações de acumulações de funções públicas e privadas coexistam com o pagamento de trabalho extraordinário». É referido que há falta de «um controlo fiável de assiduidade e de cumprimento do tempo de trabalho», que faz com que as câmaras saiam a perder

- A tendência para a acumulação de funções tem sido agravada pela crise, criando uma salada de interesses, em que o funcionário, em cada momento, se vê dividido e confuso entre os interesses a que deve dar prioridade e se veja conivente com negociatas de que o interesse público sai sempre prejudicado.

Perante esta incúria e descontrolo do dinheiro público, este acaba por faltar para o essencial e surge a dívida de que tanto se fala. Assim, não se estranha a notícia de que a Loja do Cidadão no Seixal custou meio milhão e está fechada há dois anos. Também em Cascais a Loja do cidadão está a pagar renda há vários meses, já tem mobília mas ainda não se sabe quando abrirá.

Mas o caso mais estranho ocorreu na freguesia da Salvada, concelho de Beja, em que, pelo facto de a Câmara de Beja não ter saldado as suas dívidas, o subempreiteiro levantou a calçada. Em vez de completar a colocação desta na Avenida 25 de Abril voltou ao local para levantar a pedra a fim de a devolver ao fornecedor, ele próprio à espera de ser pago pelo fornecimento de material

Algo de muito insólito está a passar-se neste País que fez os descobrimentos e a comunicação entre o Ocidente e o Oriente, iniciando aquilo que viria a denominar-se a globalização.

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

IVA poderá subir dois pontos percentuais

Notícia de hoje diz que Estudo sobre a TSU admite subida do IVA em dois pontos percentuais, o que não surpreende, desde que o segundo ou terceiro mais rico do País a «propôs», segundo a notícia de 01 de Setembro passado Soares dos Santos defende redução do IRS e IRC e aumento do IVA, o que foi referido no post da mesma data Justiça Social ???

Fica-se na dúvida se há real fundamento para a afirmação, que se nos depara com frequência, de que o poder político se submete ao poder económico e fnanceiro.

Alerta-se mais uma vez para os perigos de deixar crescer o descontentamento popular, como está a acontecer em países amigos.

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«Cônjuges» gay desavindos

Jorge Nuno Sá que foi presidente da JSD entre 2002 e 2005, deputado e, mais tarde, chefe de gabinete do então vereador de Lisboa, Sérgio Lipari, «casou-se» em 30 de Janeiro, com Carlos Yanez, na conservatória de registo civil de Lisboa.

Segundo notícia de hoje, no dia 12 de Julho, por volta das sete da manhã, a PSP recebeu um pedido de ajuda. do «marido», venezuelano de 25 anos, por ter sido alegadamente agredido pelo ex-deputado PSD.

Enfim, mais um acto de violência conjugal entre dois «noivos» apaixonados, apenas 162 dias após terem jurado dedicação até que a morte os separasse!!!.

A notícia refere que o presumido agressor é actualmente coordenador para a educação na Junta de Freguesia de Alcântara, em Lisboa.

Imagem do Correio da Manhã

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Portugal lançado aos bichos ???

É significativa a notícia Loja do Cidadão no Seixal custou meio milhão e está fechada há dois anos.

Extraio apenas este parágrafo:

«A Câmara do Seixal e o anterior Governo assinaram, em Julho de 2009, um protocolo para a instalação de uma Loja do Cidadão, que deveria ter sido aberta no segundo semestre de 2010. A autarquia encontrou o espaço, investiu nele 500 mil euros e cedeu-o à Agência para a Modernização Administrativa (AMA), responsável pela rede de lojas. Dois anos depois, o edifício continua fechado.»

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«Sábios» nocivos aos países e ao Mundo

Ontem na TV, que é muito raro ver, dei com um economista que, perante a recessão previsivelmente prolongada, com as piores consequências para as gerações mais jovens, referiu como solução desejável o desenvolvimento da economia, para o que é preciso investimento, injectar dinheiro e, para isso, incrementar a dívida. Tal solução assente na obsessão do desenvolvimento a todo o custo, poderia ser boa solução numa situação normal, sem os actuais graves problemas de dívida, que foi gerada pela mania do desenvolvimento acima das possibilidades e a ostentação de luxos insuportáveis, com base em empréstimos descontrolados.

Mas numa recessão mundial, como está em perspectiva, em que a dívida exagerada torna impraticável obter empréstimos para investimento rentável, a solução correcta não pode ser essa. Parece que é mais aconselhável, moderar as ambições e os luxos, descer de escalão e estruturar a vida de forma mais modesta, sem ostentação e apertar o cinto fortemente em volta das vértebras lombares, por jáo ter desaparecido a barriga.

Curiosamente, no mesmo programa, apareceu um autarca prudente e realista a dizer que, para pagar salários, muitas câmaras deixaram de pagar a água à empresa Águas de Portugal. Claro que, em tal situação, têm de parar de fazer rotundas e de nelas colocarem «obras de arte» de pedra tosca que enriqueceram «artistas» amigos, o que não tem passado de uma forma de ostentar riqueza inexistente. E, quanto a salários, terão de reduzir o pessoal e as mordomias a dirigentes, bem como a quantidade de empresas municipais, etc. etc.

Os senhores políticos devem, desde já, assumir visivelmente que têm de deixar de ostentar riqueza que não existe e que só tem tido o efeito de aumentar a dívida, de forma criminosa, que terá de ser paga pelos vindouros os quais se referirão aos governantes de hoje e das décadas mais recentes, usando os piores nomes e adjectivos.

É preciso eliminar as instituições inúteis, como as referidas por Marques Mendes, reduzir a quantidade de assessores, «especialistas» e «boys» dispensáveis, de automóveis, de telemóveis, de outras mordomias, controlar as despesas, simplificar a burocracia, eliminar a corrupção e o enriquecimento ilícito, etc. etc.

Senhores economistas, parem de pensar na economia do desenvolvimento e redescubram regras para uma economia de sobrevivência, em condições de alguma dignidade. O desenvolvimento deve ser aceite apenas em nichos do mercado, por empresas com meios de subsistência e independência que lhes permitam aumentar a produção, em boas condições éticas, em relação ao capital, trabalhadores, fornecedores e clientes.

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Não há fumo sem fogo

No seu artigo no DN, a pólvora e a faúlha, João César das Neves apresenta uma sensata reflexão acerca dos «terríveis crimes de Anders Behring Breivik a 22 de Julho na pacata Noruega» que chocaram o mundo. Considera que este caso não deve ser avaliado redutoramente como se fosse um acto tresloucado de um homem perturbado, em desequilíbrio psíquico e emocional.

Não foi um caso pontual, fruto de uma irritação casual; foi resultado de uma ideia, alimentada e desenvolvida durante anos, que acabou por ser materializada «de forma atroz» demasiado traumatizante.

Como ideia, não pode ser considerada única, personalizada e neutralizada, mas como o autor diz, é pólvora à mercê de uma faúlha ou, como dizia Mao Tse Tung, uma seara madura que pode ser destruída por um fósforo ou um raio.

Na sua reflexão, o autor, refere que «a cada passo na Internet, conversas ou artigos de jornal ouvem-se alarmes, medos e acusações semelhantes (às de Breivik). Os actos do norueguês são insólitos, mas a sua retórica é comum… a sociedade está perdida, … bandidos infames roubam e corrompem o sistema e a nossa vida e felicidade estão gravemente ameaçadas. Os acusados variam muito, dos banqueiros aos muçulmanos, passando por jornalistas, multinacionais, comunistas, corruptos, nazis, maçons, judeus, americanos e outros ódios de estimação».

No entanto, o autor não vai ao ponto de identificar a causa real das circunstâncias que conduzem à acumulação da pólvora. Os lamentos desgostosos da população, dos jornalistas e dos bloguistas são motivados e levados a estado de desespero porque são vítimas exploradas por aqueles que têm, por missão e julgamento solene, de actuar, em cada momento, com o objectivo de os servir, de lhes garantir a melhor qualidade de vida nos vários aspectos.

Os cidadãos estão cada vez mais conscientes dos seus direitos e dos deveres dos responsáveis públicos de respeitar os direitos das pessoas, coisa de que raramente se lembram.

A Administração Pública, as Autarquias e os responsáveis pelos órgãos de Soberania não devem pensar e agir apenas em função dos números mas, essencialmente, tendo em vista o interesse colectivo dos cidadãos e actuando no sentido de garantir uma educação, um ensino, útil, boas condições de serviço de saúde, de apoio a crianças e idosos, de fornecer segurança a pessoas e bens, de Justiça, de justiça social que reduza o fosso entre os mais ricos e os mais pobres.

Sem tal cuidadosa governação para as pessoas, a pólvora aumenta e pode proporcionar situações de grande traumatismo pessoal e patrimonial, como tem sido visto em vários países geograficamente próximos e nos parceiros de Noruega, Reino Unido, Espanha, Itália, Grécia e, com frequência, França.

Os governantes e outros servidores públicos devem ter sempre em mente a necessidade de decidir a pensar nas pessoas para evitarem o aumento da pólvora. Sem esta, as faúlhas terão apenas um reduzido efeito local e pouco significativo. O que é perigoso não é a faúlha mas sim o ambiente explosivo que, por incúria, desmazelo ou incompetência, for sendo criado e aumentado..

Quando se desprezam os interesses dos cidadãos, pouco efeito se obtém com apelos ao ânimo e esperança e de pouco valem os avisos de que os sacrifícios pedidos aos portugueses não vão ser suaves, mesmo que estes avisos sejam devidamente explicados com verdade e lealdade. O que interessa é decidir com seriedade e respeito pelos interesses dos cidadãos o que exige recta intenção e esclarecimento cabal aos eleitores que devem ser sempre considerados detentores da Soberania Nacional (da Nação, dos cidadãos).

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