Perante a tua implacável prepotência
Respondo, com irredutível intransigência.
Semblante vestido de arrogância
Reduzo-te à insignificância.
A tua raiva feroz moldada à Insolência
É aniquilada pela minha astuta Inteligência.
Irradias absoluta opulência
Traço-te o caminho para exequência.
Jogas com dados viciados sem transparência
Não me dou por vencido retribuo com irreverência.
Do alto do teu pedestal, cintila toda a tua petulância
Eu respondo com toda a minha relutância.
Personagem de fachada podre de ignorância
Despertas em mim um sentimento de Decadência.
Altivez déspota de eloquência
Ofusco-te com a humildade da minha essência.
Esperavas de mim mordaça e obediência
Erraste, o meu carater e personalidade não tem essa
apetência.
Não vergo à tua manigância
Sou fiel à minha referência.
Afronto a tua acutilância
Mostro-te o caminho da razão e jurisprudência.
Viveste uma vida de Mentira à mesa da ganância
Agora na tua curva descendente fica com a minha tolerância.
Mesmo moribundo, imanas uma loucura flamejante, num hino à exuberância.
Agora só e abandonado, jogado na sarjeta, chega o último
suspiro, cumpre-se a cartilha da condolência.
Querias suplantar-me ao jugo da subserviência
Apliquei-te a estocada final a Sapiência
Percurso vertical que tracei desde a infância
Espelha a arte maior da minha existência.
DIOGO_MAR